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015


Mais uma perda. Tivemos que deixar mais um de nós para trás, depois de entregar uma pistola carregada com menos de três balas e com sua própria companhia por escolha do próprio Winston, para que ele possa dar um fim ao seu sofrimento.

Estamos no meio do deserto após caminhar por longas horas, essas que foram cansativas e de temperatura quente. Parece que quanto mais andamos, mais caminho tem pela frente.

Pisquei algumas vezes sentindo minha visão um pouco embaçada, minha boca está seca e minhas mãos soando frio, não estava raciocinando muito bem enquanto continuava forçando o meu corpo a permanecer em pé seguindo o grupo, eles estavam pouca coisa depois de mim, mas nos minutos seguintes quando percebi já estava para trás até demais.

── Kenzie. - Ouço a voz de Minho e ergui meu olhar vendo o mesmo parando para me esperar, assim que o alcancei, ele me olhou curioso e estendeu sua garrafa na minha frente ── Toma. Sobrou um pouco.

── Eu to bem. - Menti

── Qual é! Toma logo. - Insistiu e eu suspirei pegando a garrafa de suas mãos, abri ela tomando o último gole que tinha e pelo menos isso me aliviou um pouco por segundos.

── Acho que deveríamos parar pra descansar um pouco. - Teresa parou também e me olhou, fazendo os outros parar ── Kenzie, tudo bem?

── Sim. Estou me sentindo bem. - Tentei convencer os outros. Não estava me sentindo cansada, bom, pelo menos não era só isso.

── Você tá pálida. - Newt franziu as sobrancelhas voltando para trás ── Tem certeza de que não está sentindo nada?

── Tenho. É só cansaço. - Assenti, mas eu sentia tudo girar.

── Vamos ficar ali um pouco. - Thomas apontou em direção às rochas grandes próximas de onde estamos

── Sobe ai. - Minho ficou de costas insinuando que eu subisse em suas costas, eu hesitei por ele estar cansado também, mas era uma boa pois eu sentia minhas pernas fracas e mal conseguia me manter em pé.

Assim que me acomodei nas costas do asiático, ele começou a andar atrás do grupo segurando firmemente em minhas coxas ao redor de sua cintura e eu encostei meu rosto fechando os meus olhos, apertando mais um pouco o meu aperto em torno dos ombros dele.

Abri outra vez quando ele parou, o que não demorou muito, desci de suas costas e me sentei no chão puxando ar para os meus pulmões com necessidade.

── O que você tem?! - Minho questionou tirando a minha jaqueta e levantando as mangas da minha camiseta

── Eu não fui mordida. - Falei vendo o motivo de sua preocupação excessiva

── Só estou tendo certeza mesmo. - Olhou direto nos meus olhos como se procurasse algo bem no fundo deles

── Vou dar uma olhada ao redor. - Thomas avisou antes de se afastar do grupo, os outros garotos tentaram acender um fogo com coisas que trouxemos e gravetos de galhos secos

── Vou ver se acho algum prédio ou esconderijo por perto. - Minho levantou e eu assenti observando o garoto se afastar até onde Thomas estava

── Ainda tenho isso. - Teresa se sentiu ao meu lado me oferecendo uma garrafa de água

── O Minho já me deu a dele. - Virei meu olhar

── Você precisa mais do que eu. - A garota deixou a garrafa no meu colo me fazendo olha-la outra vez ── Não quero ser sua inimiga.

── Nem eu pretendo ser a sua, estamos no mesmo grupo e não temos tempo pra isso. - Peguei a água, suspiro encarando a mesma e em seguida desvio para Teresa

── Juro que quero ajudar.

── Sabe, eu me lembro de você. - Falei, virando a água de uma vez na minha boca ── Foi a primeira criança que conversei quando chegamos na cruel, você se lembra disso?

── Lembro. - Teresa sorriu fechado ── Você era muito fechada e não falava com ninguém, eu insisti muito para finalmente..

── Daí acabei batendo em você com uma bandeja de metal por tanto insistir. - Acrescentei e nós duas rimos

── Mas depois disso viramos amigos, na verdade quase inseparáveis. - Seu sorriso continuou enquanto o meu desmanchou

── Mas separaram. - Falei sincera

── Estamos aqui de novo. - A garota pousou sua não em cima da minha ── Juntas.

── Você deixou eles me levarem quando eu pedi para fugirmos. - Puxei minha mão

── Porque você me pediu uma loucura! Não iríamos conseguir fugir sozinhas. - Sua voz se exaltou um pouco e eu encarei

── Me diz a verdade! Você disse que eu estava planejando fugir, por isso eles me mandaram pro labirinto?

── Não! - Respondeu como se minha pergunta fosse uma ofensa, mas seu olhar desviou, sem conseguir manter em mim.

Soltei um riso sem graça, passando a língua pela parte de dentro da bochecha enquanto desviava o meu olhar da garota. Confirmando minha pergunta sem precisar que ela mesma faça.

── Quando comecei a trabalhar no laboratório.. - Teresa começou, respirando fundo ── Descobri que eles queriam te mandar, por um momento achei que se te entregasse talvez desistiriam ou te prenderiam lá por um tempo. Eu te amo, Kenzie, juro que nunca faria nada pra te machucar! Nunca!

── Ah, sério? - Ironizei

── Eu só queria te manter perto de mim. - Revirei os olhos ao ouvir suas palavras

── Pessoal, vamos dormir aqui mesmo. - Thomas voltou com Minho, nos fazendo acabar com aquela pequena discussão

Teresa levantou e eu abaixei o meu olhar repensando sobre as palavras que a garota me disse, duvidando que seria a verdade.

── O que estavam conversando? - Perguntou Minho que se sentou na minha frente

── Nada. - Ergui o meu olhar sorrindo fechado e sinto suas mãos segurando as minhas

── Kenzie, não mente pra mim.. - Sua voz saiu baixa mas suas mãos não se afastaram, ele me olhava como se estivesse exausto.

Eu respirei fundo e olhei para o lado vendo o resto do grupo um pouco distante, Minho e eu estamos juntos debaixo da enorme rocha e eles aproveitando a fogueira.

Então assenti, concordando e começando a contar sobre o que eu me lembrava dessa discussão, desse momento entre nós duas. Basicamente tudo que eu e ela falamos, não lembro de mais nada. Só de quando estava planejando fugir da cruel quando descobri que tinha uma mãe por aí, me lembro de ter pedido ajuda a Teresa e ela me dizendo que seria loucura tentar fugir de um lugar como esse, então logo ela recusou tentar fazer isso. Um dia fui acordada de madrugada pelos guardas, eles me doparam e me levaram para uma sala de exames, fizeram alguma coisa que me fez esquecer de tudo que eu vivi até então e me disseram que eu iria ser mandada para um labirinto e o que eu deveria fazer lá para sair o mais rápido.

Contei tudo para o garoto, que escutava em silêncio. Nessa hora estamos deitados, ele de busto para cima, eu tinha minha cabeça em seu peitoral enquanto ele acaricia minhas costas.

── Por isso nunca fui com a cara de monga dela. - Apontou em direção da garota que sorria despreocupada com os garotos

── Eu também fui infiel com o grupo. - Confessei me lembrando do começo

── Mas você é diferente.

── Porque? - Franzi as sobrancelhas soltando um riso fraco

── Você é da família. Faz parte desse grupo e é importante pra gente, principalmente para mim. - Explicou e suspirou ── E quando o Alby disse aquilo quando ele acordou, sabe? Eu fiquei chateado, mas mesmo assim ele tentou me convencer de que não foi culpa e nem escolhia sua ter trabalhado pra cruel.

Permaneci em silêncio enquanto ouvia as palavras do asiático, sentindo seus dedos fazendo movimentos tranquilos em minhas costas por cima do tecido.

── Não era como se você mesma tivesse escolhido ir para o labirinto espionar a gente, então não era culpa sua. - Completou ── Foi isso que o Alby me disse, eu fiquei pensando e pensando sobre isso durante o tempo que você estava presa. Bom, e na verdade faz todo sentido, foi por isso que ..

── Me perdoou. - Completei erguendo o meu rosto para olha-lo ── Foi por isso? Então aquele lance de ser por gostar de mim não era real?!

── Era sim! É! - Disse de imediato, assim que terminei minha acusação ── Não iria conseguir ficar chateado com você.

── Ia sim. Você é rancoroso. - Me sentei e o garoto fez o mesmo em seguida

── Verdade, eu sou bem rancoroso. - Confessou

── Sabe.. Eu fico pensando no Alby, não consegui me despedir dele. - Comentei pensativa e reformulei minha frase ─ Nenhum de nós conseguimos, foi tão de repente que nem ao menos tivemos a chance de tentar.. - Parei suspirando

── É. - Desviou o olhar e soltou um riso lembrando ── A última coisa que ele falou pra mim era pra não deixar você e o chuck nunca. - seu sorriso foi desmanchado quando pronunciou o último nome ── Fui péssimo em cumprir.

── Não foi culpa sua. - Me inclinei para a frente pousando minha mão na dele

Minho abriu a boca para dizer algo, mas foi interrompido pelo barulho de um raio que foi emitido no céu. Todos olharam curiosos e de início achamos que não era nada demais.

── Uou! Que porra de raio forte. - Minho comentou levantando do chão para subir em uma pedra e olhar melhor

── Espero que não venha nos incomodar. - Ouço Newt reclamar

── Pois acho que ele tá vindo. - O asiático avisou e fez com que Thomas se aproxime para poder ver também

── Pessoal, acho melhor sairmos daqui! - Thomas comentou com o tom de voz um pouco mais elevado ── Esse troço parece estar vindo mesmo em nossa direção.

── E lá vamos nós. - Newt bufou cansado

Eu me levantei também, dessa vez me sinto muito melhor e então presumi que tudo aquilo fosse apenas cansaço mesmo.

── Você está bem? Tipo a tontura já passou ?- Newt se aproximou

── Não disse que estava tonta. - Falei confusa

── Mas tinha uma cara de tonta. - O garoto disse enquanto me seguia

── Era só cansaço, estou me sentindo nova em folha. - Afirmei

E lá estamos nós outra vez caminhando naquele deserto que começou a ventar forte, um segundo raio emitiu um barulho ensurdecedor e nossos passos começaram a aumentar, o terceiro também não tardou e nem o quarto, assim começou a vir com mais frequência.

── É melhor começar a correr! - Thomas exclamou vendo a situação cada vez pior, os raios vinham com mais frequência e pareciam estar cada vez mais perto de nós. Começamos a correr como se estivéssemos sendo seguidos pelo raio e talvez estejamos mesmo.

── Estão vendo aquilo? - Apontei para algum tipo de fábrica abandonada e todos olharam em direção da mesma

── Vamos para lá! - Gritou Thomas e agora tínhamos um destino a ser alcançado

Minho voltou para trás rapidamente apenas para poder segurar a minha mão e continuar correndo, isso me fez ter que ir ainda mais rápido. Não sentia nada, minhas pernas não doem ou estão cansadas pela adrenalina.

Corremos até chegar pelo menos perto da fábrica e diminuir a nossa velocidade, foi ai que senti o meu corpo começando a esquentar e pingos de suor descer pela minha testa, começo a ficar ofegante mesmo correndo um pouco até estarmos mesmo ás portas do local.

Parecia que estávamos livres, não vi quando o raio atingiu a gente, só senti o meu corpo ser arremessado para longe dos dois garotos e um barulho ensurdecedor em meus ouvidos. Senti uma dor enorme na minha perna, mas mesmo assim levantei para ver se Minho e Thomas estavam bem ou melhor que eu.

── Minho.. - Meus olhos arregalaram ao ver o mesmo sem consciência no chão, Thomas correu até ele balançando seu corpo mas o garoto não teve reação.

Meu coração batia fortemente contra o meu peito e um nó se formava em minha garganta, respirei fundo sentindo que meu fôlego iria deixar os meus pulmões e meus olhos estavam esquentando. Rastejo em direção do asiático por estar com a perna dolorida demais e pousei minhas mãos trêmulas em seu rosto, balançando e tentando faze-lo acordar.

── Acorda, por favor. - Murmurei baixo ao sentir que minha voz iria falar

── Vamos levar ele pra dentro. - Thomas gritou para os outros e então Caçarola e Aris se aproximam para carregar o garoto antes que o próxima raio nos atinja

── Kenzie, vem! - Teresa gritou e eu tentei levantar, mas minha perna não conseguiu firmar no chão e me fez cair

── Calma! - Thomas agarrou a minha cintura me puxando para cima e checando minha perna, nem eu mesma sabia o que tinha nela. ── Merda, sua perna..

── Vem logo Thomas. - Teresa continuou nos apressando para entrar

── Ta doendo muito. - Reclamei a elevando no ar, tocar no chão trazia uma dor mais intensa.

── Eu levo você. - O garoto levantou o meu corpo colocando no colo dele e eu envolvi minhas mãos em seus ombros

Enquanto passávamos pela garota na porta, notei que ela não parecia muito satisfeita em ver aquela cena e então tive certeza mesmo de que talvez esteja gostando do Thomas.

── O Minho acordou. - Newt avisou e eu suspirei aliviada com suas palavras

── O que aconteceu com ela? - O asiático saiu do chão como se não estivesse desmaiado a segundos atrás, ele parou ao meu lado ── Você foi atingido também?

── Não, acho que bati a perna em algum lugar e provavelmente arranjou. - Murmurei

── Foi bem mais do que isso. - Thomas comentou me fazendo olhar para ele confusa, do que ele está falando? ── Acho melhor procurar um lugar pra ela descansar a perna.

── Eu carrego ela, já pode soltar. - Minho apontou para o fedelho

── Mas. - Thomas abriu a boca para falar algo, mas ouvimos grunhidos e em seguida Teresa correr em nossa direção

── Tem cranks aqui. - Ela apontou para a entrada da única porta que tinha no lugar e todos nós olhamos em direção

── É uma barreira, então tem gente se escondendo aqui. - Afirmei vendo a forma como os mortos vivos estavam amarrados

── Olha só, você é esperta. - Ouvimos uma voz feminina, mas não vimos nada.

Em seguida, uma garota saiu pela porta e ligou a luz mostrando seu rosto, ela é baixa e tem o cabelo ainda mais curto que o meu, totalmente cortado e sorriu fechado.

── Eai, vão ficar ai parados ou entrar ? - Perguntou parando entre aquelas coisas

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