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013

Minhas pernas estão cansadas e quase perdendo as forças, estava tudo escuro e um vento enorme que dificultava cada vez mais a nossa visão sobre o caminho em que estamos tentando seguir enquanto ouvimos os carrinhos, e até os guardas correndo pelo deserto logo bem atrás do nosso grupo.

Ouço a voz de Thomas chamando Teresa, que pelo que entendi, se distancia do grupo. Ela entrou em um prédio por uma janela quebrada, então nós a seguimos fazendo o mesmo.

O barulho do vento evaporou dos meus ouvidos assim que pisei para dentro do local escuro, e tudo ficou em completo silêncio me trazendo uma paz.

── Tudo bem com você? - Minho parou na minha frente me perguntando, ele segurou o meu rosto passando o dedo polegar na minha bochecha para tirar algo

── Estou bem. - Suspirei cansada

── Aqui tinha gente. - Teresa comentou e olhamos em sua direção, abaixada em uma mochila presta, ela tirou coisas de dentro como lanterna, mapa e até comidas enlatadas.

── Precisamos guardar isso para quando realmente sentirmos fome. - Thomas comentou indo até a garota vasculhando com cuidado a mochila velha, e nos olhou e estendeu uma das lanternas que foram achadas ── Vamos dar uma volta pelo lugar e ver o que achamos.

── Pode ser. - Murmurei pegando a mesma oferecida e me virando antes de tudo, deixando os outros decidindo para onde ir, eu adentrei uma sala escura que foi sendo vagamente clareando pela fonte de luz em minhas mãos

Começo a procurar por coisas úteis ou que me interessem, mas com o escuro fica um pouco difícil conseguir visualizar as coisas naquela sala. Havia manequins velhos, vitrines e prateleiras reviradas lá dentro, com coisas inúteis a mostras, mas tendo a esperança de algo que possa ser usado permaneço procurando.

Me assusto ao ouvir um barulho atrás de mim e me viro depressa, dei mais um passo para a frente e acabei esbarrando em um dos manequins que caiu emitindo um barulho alto.

── Ai garota! Que susto! - Reclamei baixo vendo Teresa entrar na sala

── Desculpa, não sabia que tinha alguém aqui. - Ela começou a se aproximar

── O que aconteceu? - Minho parou na porta curioso com o barulho ── Alguma coisa caiu. Você se machucou ?

── Não. - Afirmei, surpresa com sua preocupação exagerada comigo ── Relaxa, Eu não sou de porcelana, Minho.

── Ah. - Acho que ele mesmo notou sua própria ação e me olhou sem jeito ── Não que eu esteja preocupado por ser você, só fiquei curioso..

── Uhum. - Concordei curvando meus lábios

Observei ele se distanciando até que sua silhueta suma pelo escuro, e suspirei voltando a vasculhar a sala agora com a companhia daquela garota que eu não confio nenhum pouco, depois de tudo ainda consigo levar ela a sério.

── Então.. - Começou, puxando assunto comigo e eu me preparei para o que viria ── Você e o Minho estão tendo alguma coisa? Namoram?

── Porque quer saber disso? - A olhei

── Ah, por nada. Só queria conversar mesmo. - Sorriu fraco mas permaneci em silêncio e sem mostrar um sorriso de volta

Quando pensei que poderia voltar a ter minha paz e o meu silêncio, a garota puxou mais assunto e eu só queria rodear a boca dela com fita isolante.

── Eu sei que não confia em mim e nem gosta. - Disse e que bom que ela sabe, apenas ergui minhas sobrancelhas rápido me virando para pegar uma mochila do chão

Com certeza seria útil, entrelaço a alça da mesma em meu braço para poder colocar o que eu iria achar mais tarde - se eu achar algo -

── Mas estou com o grupo agora, e queria que você pudesse me aceitar pelo menos. - Teresa finalizou vindo em minha direção

── Como eu falei, não somos amigas e eu não me interesso em me tornar. - Falei, me abaixando até uma prateleira e tirando a minha atenção da garota ── Isso não vai mudar porque estamos no mesmo grupo.

Por alguns minutos, toda a sala ficou em silêncio enquanto eu vejo os itens na minha frente, achei uma latinha com álcool em gel e guardei pois talvez fosse útil para fazer fogo, também peguei um caderno que não iria servir de nada mas achei a capa muito bonitinha para deixar lá.

── Lembrei de você quando estavam fazendo sei lá o que em mim. - A voz de Teresa outra vez me toma a atenção

── O que? - Olhei-a curiosa, a garota está passando suas mãos suavemente pela vitrine de vidro cheia de poeira

── Quando chegamos na cruel, você e eu viramos amigas bem próximas. - Disse agora com sua atenção em mim ── E você não me xingava igual faz agora.

── Eles devolveram sua memória? - Aproximo cautelosamente da garota que assentiu ── Do que mais se lembra?

── Não de muita coisa. - Responde me arrancando o pingo de esperança que tinha

── Só de coisas inúteis como sermos amigas? Isso não vai nos ajudar muito agora. - Comentei

── Pode ser que o resto da memória volte. - Ela falou esperançosa ── Mas estarmos pelo menos um pouco unidas talvez ajude em algo.

── Como o que? - Duvidei

── Kenzie.. - Ela abriu a boca para dizer algo, mas ouvi um barulho na porta e me virei depressa assim como ela, era o Newt que parou ali e vendo que havia gente voltou para trás

── Vou procurar em outras salas. - Murmurei me direcionando a saída da sala

Segui o loiro até o próximo cômodo e fui até uma pilha de roupas para ver se poderia haver algo que fosse do meu agrado, me abaixo começando a procurar por algo enquanto Newt continua a passear pelo local tranquilamente.

── O que a Teresa estava falando? - Perguntou como quem não está tão interessado no assunto e não me olhou também

── Me dizer que devolveram memórias inúteis para ela. - Respondi estendendo um casaco vermelho escuro na minha frente

── Ela recuperou as memórias? - Agora sim ele me olhou e surpreso

── Só as inúteis igual as minhas. - Joguei o casaco e peguei uma jaqueta que parecia preta, mas ao apontar a lanterna posso ver ser um verde bem escuro que engana no escuro.

── Parece que eles têm o controle do que vocês se lembram. - Comentou voltando a procurar por algo

── Você deveria se trocar. - Joguei uma camiseta grande e marrom escuro para o garoto que pegou para checar

Continuamos em silêncio pelos próximos minutos, ainda estava parada remexendo nas roupas, haviam pensamentos que insistem em incomodar minha mente e eu não consigo afastar eles por mais que tente muito. Era inevitável e toda vez me pego pensando sobre o mesmo asiático carrancudo, isso me fazia sentir-se boba por preocupar com isso em momentos como estes.

── O que você tem? - Uma voz me tirou dos meus pensamentos e eu olhei para a fonte, era o Newt me examinando enquanto dobrava uma camiseta

── Não é nada. - Vesti a jaqueta, mesmo que não estivesse no clima, lhe mostrei um sorriso

── Qual é! Acho que posso dizer que te conheço bem porque sei qual cara você faz quando tem algo de incomodando. - Newt insistiu em me interrogar ── E estava fazendo ela a segundos atrás.

── É só um assunto bobo. - Suspirei levantando e ajeitando a mochila nas minhas costas ── Nada que vá nos ajudar agora, então é melhor não se preocupar com isso.

── Eu me preocupo com você. - Disse sem desistir do assunto ── E se tem alguma coisa te incomodando, pode me dizer e eu posso te ajudar quem sabe.

── Estamos vivendo na merda. - Comecei parando para respirar bem fundo.

── Disso eu sei. - Ele olhou ao redor mas logo voltou sua atenção para mim

── E eu não queria desviar do nosso foco com problemas fúteis ou não tão importantes, é como se eu fosse idiota por fazer isso.

── É sobre gostar do Minho? - Perguntou. Parece que esse garoto lê a minha mente..

── Mas eu não disse que não gostava?! - Indago com uma expressão confusa, me lembro muito bem de ter dito que não gostava do Minho.

── E você acha que eu acreditei? - Soltou um riso fraco se aproximando de mim

── Mesmo que esteja começando a sentir algo, acho que o momento é sério e eu deveria me concentrar no bem estar do nosso grupo, talvez seja egoísta pensar em bobagem. - Tentei explicar o que se passava em minha cabeça

── Não é bobagem se apaixonar por alguém. - Newt disse ── Bom, isso se ele também sentir o mesmo e aposto que sente. - Sorriu me fazendo rir de sua expressão engraçada

── Seria impossível não sentir. - Disse convencida

── Seria mesmo. - O garoto concordou ── E olha, é melhor ser egoísta com os outros do que com si próprio.

Newt parou na minha frente e segurou a minha mão acariciando-a suavemente ── Mas mesmo assim, não, você não está sendo egoísta e não deveria tentar abafar esse sentimento, até porque não sabemos o que vai acontecer amanhã ou depois..

Eu sei que ele está certo, essa conversa me fez sentir um pouco melhor sobre o assunto, eu precisava ouvir isso ou o loiro é muito bom em confortar as pessoas. Sorri fechado assentindo e ele apertou levemente a minha mão.

Franzi as sobrancelhas sentindo alguém nos observando e no mesmo instante nos viramos para a porta vendo Minho parado ali, o garoto estava encarando a cena e eu não sabia distinguir sua expressão direito, mas mesmo assim não parecia nada boa.

── Ah, Oi Minho. - Newt olhou para sua mão na minha e a puxou depressa ── Nós estamos procurando roupas, quer alguma?

── E vocês procuram roupas assim de mãos dadas? Que estranho. - Murmurou entrando por completo na sala ainda sem tirar seus olhos de nós dois

── Estávamos tendo uma conversa sobre. - Newt parou quando viu os meus olhos apreensivos dizendo " Não diga mais nada ou eu te esgano aqui e agora " acho que ele entendeu, pois parou ── Vou procurar o Thomas e deixar vocês dois conversarem sozinhos.

Então ele saiu nos deixando a sós, meus olhos foram lentamente até o asiático que estava encostado em um balcão de braços cruzados olhando sério em minha direção.

── Não gosto muito de ver você assim tão próxima de outros caras, isso me deixa um pouco nervoso. - Comentou respirando fundo sem desviar o olhar

"Um pouco"? Eu diria que ele fica em ponto de briga, de pular no pescoço do próximo e enforcar até desgrudar, mas se ele diz que isso é pouco..

── O Newt é meu melhor amigo. - Falei

── Continua sendo um cara.

── Mas é meu melhor amigo, como se fosse meu.. - Pausei brevemente ── irmão. - Abaixo o meu olhar, me lembrando de que apenas Newt, Chuck e eu nos chamamos assim na clareira.

── Foi mal. - Sua voz trouxe meus olhos outra vez para seu rosto, agora carregado de culpa.

── Esta se desculpando por sentir ciúmes? - Perguntei soltando um riso e vejo sua expressão mudar agora para um leve desespero

── O que? Não é ciúmes!

── Não? - Implico

── N-não, eu só.. - Gaguejou

── Só está com ciúmes. - Sorri, saindo de onde estou para ir vagarosamente até o asiático que me encara atentamente ── Mesmo que não precise, pelo menos não com os nossos amigos.

── Não quero parecer possessivo demais. - Ele se inclinou puxando a minha cintura para grudar nossos corpos, e repetiu minha última frase com um sorriso no canto dos lábios ── Pelo menos não com os nossos amigos.

Se alguém nos ver assim, pensaria que somos namorados, mas nem eu mesma sei o que somos. Bom, a única coisa que sei agora, é que agora mais que nunca não consigo mais me afastar de Minho nem que eu me esforce muito.

Seus olhos estavam prestando atenção em meu rosto enquanto sentia seus dedos da mão esquerda acariciando minha bochecha, ele parecia ter brilho no olhar, seus lábios se curvam em um sorriso e eu não escondia o meu. Nos minutos seguintes permanecemos dessa forma, perdidos em nosso próprio mundo que acabamos de inventar e por míseros minutos esquecemos onde realmente estamos.

── Atrapalhei alguma coisa? - Teresa indagou, e nós nem sequer notamos que ela acabou de adentrar a sala por estarmos focados demais um no outro e apenas nisso.

O mundo poderia estar caindo lá fora e tudo que eu encarava era o homem na minha frente, que não fazia diferente.

── Claro que sim. - Minho murmurou enquanto eu me afasto dele

── Não tem outras salas? Não vamos achar muita coisa se você entrar em todas que já está sendo vasculhada. - Comentei

── Não estou vendo ninguém vascular aqui. - A garota rebateu

── Qual é a sua garota? - O asiático franziu as sobrancelhas aparentemente incomodado com o tom irônico da mesma

── Desculpa. - Teresa disse ── Não disse isso por mal, mas não temos tempo pra ficar assim.

Isso certamente também me incomodou, eu não queria ser injusta e pular no pescoço dela por um comentário bobo. Então respirei fundo e dei um toque na mão do asiático, indicando para sairmos daquela sala.

── Foi mal. - A garota pediu de novo, sua expressão agora mais tensa, porém apenas saí desviando o meu olhar dela sem dizer nada.

── Esse tamanduá me enche a paciência. - Minho comentou ainda irritado com ela, caminhando na minha frente enquanto apontava sua lanterna para dentro das salas

── Pois é, dividimos a mesma falta de paciência com ela. - Comentei seguindo-o

Entramos em outra sala, parecia mais limpa que as outras e havia quatro colchões no chão do local juntamente de algumas coisas, fui rápido até as mochilas para abrir e ver o que poderia achar dentro delas.

── Olha, que fofinha. - Mostrei a Minho uma foto de uma garotinha fofinha e sorridente, o que me fez sorrir também

── Onde ela deve estar agora?.. - Minho cessou seu sorriso agora pensativo

Abaixei a foto pensando nisso também, isso me fez pensar que ela era uma das pessoas refugiadas daqui e provavelmente não tiveram um final bom pelo fato de estar tudo revirado e as coisas ainda aqui.

O asiático se sentou do meu lado no colchão e segurou a minha mão e pegou a minha mão me fazendo olha-lo curiosa, ele entrelaçou nossas mãos e eu senti algo entre elas cutucando a palma da minha mão, eu sorri como se fosse uma adolescente apaixonada e boba, como se estivesse vivendo um romance juvenil.

── O que estão fazendo nesse escuro? - Ouvimos a voz de Newt

── Sempre aparece alguém atrapalhando, mas que porra. - Minho reclamou impaciente

── Ta! Foi mal! Já estou indo. - O loiro deu meia volta saindo da sala como se estivesse sendo ameaçado de morte, e pelo nervoso do asiático, talvez esteja mesmo

Não me segurei. Comecei a rir da situação e do nervoso de Minho, deitei minha cabeça em seu ombro ainda rindo e ele me acompanhou.

Assim que meus olhos encontraram nossas mãos ainda unidas, fiquei ali prestando atenção enquanto meu sorriso ia se desmanchando aos poucos e então o silêncio volta para entre nós.

── Você quer o meu namorado? - Perguntei levantando minha cabeça para encarar seu rosto

── Não. - Disse frustrado

── Não? - Repeti confusa

── Não! Sim! Não é não, é sim. - O olhei confusa e franzi minhas sobrancelhas

── Se não quiser, tudo bem.. - Desviei o meu olhar puxando a minha mão, mas o garoto a puxou de volta para ele

── Eu ia pedir. - Disse e então o encarei de volta, mais animada agora. ── Porque você pediu e me atrapalhou?

── Você é lerdo. - Fui direta

── Não. Não sou lerdo! - Protestou ── Mas eu queria pedir.

── Então pede. - Brinquei, implicando com ele e aproximei meu rosto deixando um beijo em sua bochecha vendo-o sorrir

── Não tem mais clima. - Resmungou. Ouvimos um barulho atrás, era Teresa passando pela porta da sala onde estamos ── Aquela assombração voltou.

Meus olhos voltaram para ele e os dele lentamente, encontrando os meus, estamos cara a cara, não sei quem foi o primeiro, mas agora estamos nos aproximando mais encarando a boca um do outro com ansiedade pelo toque. E assim que nossos narizes se tocam, meus olhos semi cerram automaticamente.

── Você quer ser minha? - Minho indagou com sua voz num sussurro e segurou o meu rosto com a mão que não estava junta da minha

── Eu já sou. - Sorri. Meu olhar abriu e encarou seus olhos antes de voltar a ansiar por sua boca.

Quando ele pensou em se aproximar mais, nossa atenção foi para a saída ao ser emitido um barulho estranho no lado de fora.

Franzi o cenho me afastando mais do garoto, para ouvir melhor os barulhos que mais pareciam ser grunhidos, Minho levantou do colchão com curiosidade e foi até a porta.

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