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Azar

Chifuyu suspirou quando começou a chover buscando a sombrinha em sua mochila, xingando ao perceber que a mesma estava rasgada e todos os seus cadernos molhariam.

Ótimo jeito de terminar o dia! Ele sabia que não devia ter saído da cama naquele dia, mas bem, ele não saiu, ele caiu, Matsuno Chifuyu acordou extremamente atrasado após cair de cara no chão, seu despertador não tocou porque a porcaria do seu celular não tocou já que não carregou!

Pra completar ele teve teste surpresa de física e recebeu as notas de história, como ele podia ser tão ruim em humanas e exatas ao mesmo tempo?!

Foi no intervalo que percebeu que tinha esquecido seu bento e, ainda por cima, seu melhor amigo matou aula porque o namorado foi o buscar na escola, maldita hora que Takemichi conheceu Mikey!

E agora, enquanto saía da escola, começou a chover!

Chateado, buscou seu guarda chuva o abrindo apenas para ele sair voando de sua mão, cara, como ele odiava sexta-feira 13!

Todo ano erra isso, ele não tinha nem um segundo de paz!

Suspirando e apertando as alças da mochila, começou seu caminho para casa, ele só queria chegar em casa logo, deitar na cama e encerrar o dia.

Escorregou na calçada molhada caindo com tudo no chão, um resmungo saiu de sua garganta quando ouviu um alarmado 'cuidado garoto!', mas já era tarde demais, um balde de água o acertou com tudo o levando a inconsciência.

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Chifuyu acordou com uma dor de cabeça do caralho, olhou em volta desconfortável notando estar em seu quarto e decidiu não se perguntar como chegou lá, agradecido por não ter sofrido mais danos em sua caminhada de volta.

Seus dedos roçaram algo macio e o Matsuno piscou antes de se virar vendo um lindo gato preto dormindo ao seu lado na cama, sorriu com carinho acariciando os pelos macios.

- Você deve ter sofrido mais do que eu hoje, não? Sexta Feira 13 não foi feita para nenhum de nós dois - Chifuyu riu - Bem, vou ver se acho leite pra quando você acordar, aqui é seguro, eu garanto.

O garoto loiro levantou escorregando na coberta e só não caindo porque conseguiu escorar na parede a tempo, suspirando chateado com a sua sorte, fez seu caminho para a cozinha não notando os olhos dourados do gato sobre si.

Logo depois, com o som oco do garoto batendo a cabeça no armário, ele estava de volta com uma tigela de leite e uma compressa de gelo para a cabeça.

- Aqui, pra você - Chifuyu sorriu para o gato, a janela do quarto abrindo e batendo com tudo - Eu preciso concentrar essa merda - Resmungou enquanto levantava para ir fechar - Cara... o tempo tá feio...

Chifuyu encarou o céu escuro e chuvoso antes de ser puxado pra trás com tudo, um raio caindo próximo fazendo o prédio balançar.

- Você realmente não tem sorte - A voz aveludada enviou arrepios para sua pele e o fez levantar assustado, tropeçando no cobertor e só não indo ao chão por ser segurado novamente.

Um garoto de longos cabelos negros e olhos dourados estava a sua frente, o sorriso revelando caninos afiados.

- Q-quem é você? C-como entrou aqui?!

- E eu pensando que você tinha gostado da minha companhia... até me trouxe leite!

- E-espera - Chifuyu olhou para a cama - V-você era aquele gatinho fofo?!

- Fofo não é um dos apelidos que eu gosto, mas sim, sou eu - O cara se sentou na cama - Eu sou um Espírito do Azar, um espírito da natureza que protege aqueles que não têm sorte em dias como hoje e você tem tanta sorte quanto gatos pretos perto de preconceituosos, sinceramente, você literalmente atraiu um raio!

- Bem, bem vindo a minha vida - Chifuyu sentou no chão, ele já tinha passado por tanta coisa que um espírito de gato em seu quarto não era a coisa mais surpreendente em uma Sexta Feira 13 - Então, o que faz aqui?

- Você não me escutou, idiota?! Eu protejo aqueles sem sorte e você não tem nenhuma, então vou cuidar de você, mas apenas durante o dia de hoje, eu só apareço em dias como esse.

Chifuyu assentiu.

- Bem, seu trabalho vai ser fácil então, eu vou banhar e dormir - Chifuyu levantou buscando sua toalha - Aliás, como você se chama?

O espírito se adiantou segurando uma caixa que ficava bem em cima do guarda roupa e quase caiu em cima de Chifuyu.

- Baji, Baji Keisuke, e a honra é toda sua, Matsuno Chifuyu.

- Uh, você tem a personalidade de um gato! - Chifuyu riu antes de seguir para o banheiro, notando ser seguido o que o fez corar - B-bem... e-eu vou banhar...

- E vai morrer eletrocutado com a sorte que tem, eu vou continuar aqui - Keisuke se tornou um gato subindo no box e deitando ali preguiçosamente.

Extremamente envergonhado, Chifuyu decidiu ir banhar, essa seria uma longa noite, era o que ambos pensavam quando Chifuyu escorregou no sabonete.

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- Aquele garoto está fazendo aquilo de novo - Kazutora comentou fazendo Keisuke resmungar antes de abrir um olho em sua forma animal.

Faziam cinco meses desde aquele dia, mas Matsuno Chifuyu não tinha aceitado que Keisuke só voltaria no próximo ano e vivia se colocando em perigo só para Keisuke aparecer.

O espírito não o fez, geralmente vinha em sua forma animal e impedia o desastre antes de sumir, sempre sem ser notado, mas isso já estava ficando persistente.

- O que ele tá fazendo dessa vez? - Keisuke voltou a forma humanoide encarando o espírito do dia das bruxas.

- Entrando em uma caverna escura em plena noite de dia das bruxas.

- Filho da... - Keisuke se cortou, xingando em pensamento.

- Keisuke, ele não vai parar, você sabe né? - Kazutora encarou o amigo de séculos.

- Eu sei.

- Então, o que vai fazer? Se ele morrer ficará preso entre esse e o próximo mundo, assim como nós.

- Eu sei, eu sei, Tora, mas o que quer que eu faça?! Não posso ir contra as regras!

- Bem, eu posso dar um jeito - Kazutora buscou seu caldeirão sendo encarado pelo amigo - Esse feitiço só durará em noites de lua, então em noites de lua nova vocês estarão separados e só tem efeito à noite, de dia ele estará a própria sorte.

- Que sorte?

- Já parou pra pensar que ele tem uma sorte do caralho só de terminar o dia vivo? Semana passada ele foi nadar com tubarões e a gaiola quebrou!

- Ele não morreu porque eu ajudei - Keisuke resmungou.

- Mesmo? - Kazutora ergueu uma sobrancelha enquanto preparava o feitiço - Certo, está pronto! Beba isso e vai atrás do seu garoto!

- Tora, você tem certeza?

- Claro! Agora vai!

Keisuke sorriu antes de o puxar para um beijo, Kazutora riu antes de ver o moreno sair, ele não tinha ciúmes, levou séculos para aprender a lidar com isso, Chifuyu era só um garoto humano, no dia que morresse, ou se juntaria a eles e Kazutora iria se divertir junto, ou iria para o outro plano e seriam só ele e Keisuke por mais alguns séculos.

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- Chifuyu, sabe que não precisa fazer isso, não sabe? - Takemichi encarou o amigo.

- O que foi, Matsuno, está com medo?

- Inupi! - Takemichi choramingou, por que seus amigos eram assim?!

- Eu vou provar que não tenho medo, Inui, diferente de você - Chifuyu bufou - E vou provar que Takemichy é meu melhor amigo.

- Ele não faz amigos com mortos - Inui revirou os olhos.

Chifuyu se virou para a caverna engolindo em seco e, ignorando a fala do outro loiro, deu um passo pra dentro.

- Cara, você realmente ia fazer isso?

A voz assustou os dois loiros que ficaram pra trás, mas fez Chifuyu abrir um largo sorriso.

- Baji-san!

Olhou dourados espreitaram de dentro da caverna.

- Idiota, mais um passo e você ia cair por cinquenta metros - Keisuke saiu de dentro da caverna - Ela não tem fundo, vocês são três suicidas sabiam?

- Q-quem é você? - Takemichi encarou Keisuke puxando os amigos pra si, estupidamente corajoso, Keisuke admirava esse amigo do pequeno humano.

- Sou Baji Keisuke, o Espírito do Azar - Para comprovar sua fala, Keisuke se tornou um gato pulando para o colo de Chifuyu que o agarrou animado - E pelo visto vou ter que bancar a babá de seu amigo aqui em tempo integral.

- Isso é sério?! - Chifuyu alargou o sorriso, animação atingindo e Keisuke suspirou.

- Mas eu quero leite!

Chifuyu riu, claro que ele queria, era um gato afinal, o seu gatinho.

No outro plano, Kazutora sorriu ao ver, sim, Chifuyu seria deles no fim de tudo, o Espírito do Outono, que havia desaparecido de entre os seus a tantos séculos em breve estaria de volta.

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