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7. "Separação familiar"

- Não deveria ter dado um teto pra imprestáveis ingratos como vocês, não é? Estariam melhor na rua. Você já adora ficar fora dessa casa como uma prostituta, né? - Ele me sacode enquanto grita comigo.

Precisava manter sua atenção em mim. Se ele direcionasse sua raiva na direção de mais alguém além de mim, só teríamos mais pessoas machucadas. Meus irmãos, que eram só crianças, e a minha mãe, que já aguentou o suficiente. Eu jurei a mim mesma que não deixaria ele tocar nela mais. E ele não vai. Nem que eu tenha que aguentar sozinha.

Só que não vai ficar por isso apenas.

- Richard, por favor! Você está machucando ela! É sua filha! - Minha mãe diz, com a voz instável. Ela está chorando. Mas não vai continuar por muito tempo.

- Ela sabe muito bem o que ela provocou, Huan! Já mandei calar a boca. Não educou sua filha pra me respeitar, e agora as duas vão lidar com isso! - Ele vira o rosto por uns segundos pra respondê-la, e uso a oportunidade. Jogo a cabeça pra trás, e quando ele volta a prestar atenção em mim, jogo a cabeça pra frente na direção do seu rosto, dando a cabeçada mais forte que consigo. Ele me solta automaticamente e de forma brusca, me fazendo cair no chão. Vejo que ele também tinha perdido um pouco seu equilíbrio, e aproveito pra levantar do chão o mais rápido que posso e o empurro pra cima do fogão, tirando ele do meu caminho. Corro até a minha mãe e a puxo pelo braço, indo com ela até as escadas e subindo. - ALICE!! - Ele me grita.

Aos tropeços, eu e minha mãe chegamos no segundo andar da casa. Abro as portas buscando pelos meus irmãozinhos, desesperada para sabe em qual quarto eles estavam. Descubro que estavam no meu quarto. Então entro com a minha mãe e fecho a porta, trancando nós quatro lá dentro. Segundos se passam e logo ouvimos passos pesados nas escadas no fim do corredor e poucos segundos depois alguém esmurrando a porta do quarto onde estávamos.

- Alice... - Feng diz, se encolhendo debaixo dos braços da minha mãe junto com Olívia.

- Sshh...vai ficar tudo bem. - Dou meu celular na mão da minha mãe. - Deixa o 190 discado. Se ele entrar, chama a polícia. Apesar de achar que já deveríamos ligar. Mas ele não vai entrar.

Ou ao menos era o que eu esperava.

- ABRE A PORRA DESSA PORTA, SUA VADIA! OU EU VOU DERRUBAR! - Ele diz e continua a socar a porta. Ouço minha mãe e meus irmãos chorando atrás de mim.

Vou até o meu gaveteiro e pego uma faca que eu escondia debaixo das roupas íntimas.

- Filha...? - Minha mãe me olha com a faca na mão, parecendo preocupada e assustada.

Com certeza ver sua filha chegar a esse ponto de empunhar uma faca contra seu próprio pai era uma das últimas coisas que gostaria de ver.

- Se ele entrar, eu vou precisar disso. - Me abaixo na frente dela. - Mas ele não vai entrar, mamãe. Não se preocupe. Ele pode ser forte, mas não o suficiente pra derrubar essa porta. Mas caso eu esteja errada...

E fico sentada numa cadeira perto da porta. Ele insiste em esmurrar a porta e gritar por mais alguns minutos, fazendo tamanho escândalo que me faz questionar se nós precisaríamos chamar a polícia ou se os vizinhos não fariam isso eles mesmos. Mas acho que não. Algo dentro de mim me diz com propriedade que eles não ligam.

Algum tempo depois, ouço meu pai parar de tentar derrubar a porta e xingar uma vez antes de começar a dar passos para longe de nós. Ao menos um pouco. Provavelmente para o outro quarto. 

Ainda com a faca firme na mão, me viro na direção da minha mãe, que abraçava meus dois irmãos, tentando acalmar eles. Ela ainda estava chorando. Levanto da cadeira e deixo a faca no assento. Me abaixo na frente dela.

- Mãe, tudo bem? - Pergunto, fazendo ela me olhar. - Ele te machucou enquanto eu estava fora?

- Não. Estou bem. Ele me empurrou uma vez, mas eu caí no sofá. Não me machuquei. - Respiro fundo, aliviada e frustrada ao mesmo tempo. - Filha...?

Olho pra ela, que apontava pra minha testa. Ponho a mão nela e olho depois. Estava com um pouco de sangue. Ótimo. Abri a testa no nariz do meu pai. Espero que ele tenha ao menos quebrado o nariz.

- Ah, tudo bem. Amanhã na enfermaria da escola eu cuido disso. Falo que caí no caminho pra lá ou algo assim. Não se preocupe. Dói, mas estou bem. - Digo, com um sorriso leve que não a convence.

- E a sua costela? - Ela fala e toca a região.

- Também dói, mas acho que não quebrei nada. Ele é superou dessa vez. Achei que ia perder algumas costelas. O fogão é bem duro, né? - Tento falar alguma coisa pra amenizar a situação, mas ela parecia muito mal pra rir de qualquer coisa. - Mãe, não se preocupe. Eu vou ficar bem. De verdade. Ele não me surpreende mais. E isso daqui sara. - Digo, levantando a blusa e tocando a região roxa da minha costela que sofreu o impacto.

- Mas ele não deveria fazer nada dessas coisas mesmo assim, Alice. Ele deveria ser seu pai. Seu guardião. Seu amigo. Dos seus irmãos também. Meu parceiro. Eu sinto muito por ter te dado um pai assim...perdão. - Ela começa a chorar mais enquanto fala, e me parte o coração vê-la assim.

Meus irmãos estavam em silêncio, apenas assustados e sem saber o que dizer.

- Mãe, escuta. - Seguro seu rosto e seco suas lágrimas. - Não peça desculpas. Você nunca quis que ele fosse assim. Você não escolheu ele por ser agressivo. A babaquice dele estava nele e explodiria com qualquer uma. E continuaria não sendo culpa de nenhuma delas. Entenda isso só, por favor. Não nos deve desculpas. Ele deve. E mesmo que me desse, eu não aceitaria. E se fosse você, não aceitaria também. - Um breve silêncio se faz entre nós, ela tentando parar suas lágrimas e eu pensando em algo logo à frente que precisaria ser feito. - Nós não vamos ficar.

- O que? - Ela diz.

- Vamos embora. Nós duas. Dessa casa. Não estamos mais seguras aqui dentro. Nem minimamente. Então vamos sair. Você pode ficar na casa da sua irmã, não pode? Ela te receberia. - Sugiro. Minha mãe demora um pouco pra raciocinar e responder, mas responde.

- Eu acho que sim...

- Então vamos fazer assim. Ficamos essa noite nesse quarto. Assim que ele for embora amanhã de manhã pra trabalhar, nós saímos. E você vai pra casa da minha tia. - Explico o plano.

- E você, filha? Precisa vir conosco.

- Não posso mãe. Minha tia não gosta muito de mim. Nem ela e nem o marido. Talvez eles até nos aceitassem por conta da situação, mas eu prefiro evitar o desconforto. Eles amam você e vão cuidar de você e dos meus irmãos. Eu vou encontrar outro lugar pra ficar. Não se preocupe comigo. Me comunico com você pelo celular. Tudo bem?

- Filha...não gosto de ideia de você longe de mim. Logo agora. Precisamos ficar juntas. Pra onde você vai? - Ela insiste, claramente preocupada.

- Posso ficar na casa do Hyun, ou de uma amiga. Te aviso quando conseguir um lugar. Quando você for pra casa da minha tia, eu vou pra escola. Então saiba que estarei lá até arrumar um lugar pra ficar. Não se preocupe, de verdade. - Alguns segundos dela ainda desconcertada com a ideia de passam. Mas então ela respira fundo e assente. Eu então sorrio. - Vai ficar tudo bem mãe. Eu prometo que as coisas vão começar a dar certo.

Não queria deixar ela e meus irmãos pra trás, mas vou dar um jeito de vê-los depois. Agora a prioridade é arrumar um lugar seguro onde possamos ficar. O marido irmã dela é policial. Se ela precisar, ele arruma uma escolta pra ela. E quando ele estiver em casa, é melhor ainda. O importante agora é protegê-la. Proteger os mais novos. Eu me viro.

O restante da noite foi difícil. Queria para tentar aparecer relativamente bem na escola amanhã, mas tive medo dele voltar para tentar derrubar a porta durante a noite. Ou aparecer com outra chave que não sabia da origem. No geral, apenas estava preocupada em me manter acordada. Desperta o suficiente para lutar se eu precisasse. Porque precisaríamos sobreviver ali até de manhã. Só esse pouco tempo. E vamos sair daqui.

Consegui passar a noite em claro. Minha mãe e meus irmãos dormiram. Não senti muito sono. Estava com uma adrenalina no corpo continua que não me deixava descansar. Precisava manter a faca firme na mão. Precisava ficar acordada e proteger os três.

E assim virei a noite trancada no meu quarto com minha mãe e meus dois irmãos.

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