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Capítulo 2

— Tá sem fome, Sam? — a melhor amiga de Samara, Nora, perguntou, após ver que a cacheada mal havia tocado em seu prato de comida.

— Um pouco — a garota admitiu, com a cabeça baixa, olhando para o prato à sua frente.

— É porque você está ansiosa para o encontro com um certo sonserino? — Nora balançou as sobrancelhas, com um sorrisinho cúmplice ao tom de voz que usou.

— É, você sabe como foi duro fazer ele aceitar sair comigo — comentou, forçando um gole de suco descer por sua garganta.

— Sinceramente, não entendo porque você insistiu em sair com ele — Sam abriu a boca para responder, mas sua amiga não deixou. — Eu sei, tem aquele lance da aula lá, mas, jura Sam? O Snape? Ele é sempre desagradável com todos.

— Ele vive no modo defensivo, Nora, se der uma chance para conhecê-lo, vai ver que Severus é um bom rapaz.

— É bom que ele seja mesmo, para receber tanto amor de minha amiga — a morena respondeu, bebendo de seu copo de suco, dando uma rápida encarada no tópico do assunto, sentado na mesa ao lado delas, porém um pouco distante devido a quantidade de alunos da Sonserina sentados ali.

— Você irá entender quando se apaixonar — Nora fez uma cara assustada quando ouviu as palavras da amiga.

— Que Deus me poupe desse sofrimento. Me apaixonar? Sim, mas sofrer por homem? Não.

— Não tem como ter um sem ter o outro, Nora.

— Então eu prefiro ficar solteira — Sam riu pelo comentário da amiga. — Mas agora é sério, é só por conta do encontro com Snape que você está assim, quietinha, sem comer? — Samara encarou os olhos escuros da amiga, Nora sempre sabe quando ela não está bem.

— Não, mas eu não estou a fim de falar sobre. Tá?

— Tá bem. Eu sei que com você não adianta te forçar a falar nada, você vai me contar quando estiver pronta.

— Obrigada por entender — Nora deu um leve empurrão em Samara com o ombro, um ato que arrancou um leve sorriso da cacheada.

— Sempre. É pra isso que servem as amigas, ? — Sam concordou com aquele mesmo sorriso.

— Olha, Nora, eu não vou comer mais nada, então já vou indo pro quarto, tá bem? — a cacheada disse, já se levantando da mesa.

— Ok. Te encontro lá depois da sobremesa, beleza?

— Beleza — Sam sabia o quanto sua amiga gosta de pudim.

A cacheada saiu do grande salão, pensativa com o que lhe disseram, mas logo sua atenção foi puxada para Snape que chamou por seu nome quando estavam num corredor.

— O que aconteceu? — o sonserino se aproximou da garota, olhando-a nos olhos. — Você sempre fica para a sobremesa.

— Eu só estou cansada, Sev. Vou para o meu quarto descansar um pouco antes de precisar fazer a ronda.

— Se quiser, eu posso fazer a sua ronda hoje — Snape sugeriu, enfiando as mãos nos bolsos da calça. — Assim você pode descansar melhor.

Ela cogitou pedir para o outro Monitor da Corvinal fazer a sua ronda nessa noite, mas ele talvez não aceitaria. Ele é amigo deles…

— Não vai te atrapalhar? — perguntou, por fim, mordendo o lábio inferior e cruzando os braços.

— Nenhum pouco, Sam — ele meneou com a cabeça.

— Obrigada — Sam deu-lhe um sorriso leve e virou-se para o lado, dando poucos passos antes de sentir a mão de Snape segurar a sua.

— Mas o nosso encontro de amanhã ainda tá de pé, ? — a cacheada olhou carinhosamente para o rapaz.

— Acha mesmo que depois de tanto insistir eu vá desistir assim? — ela soltou uma risada soprada. — Não mesmo, Severus — Norrise apertou de leve a mão do sonserino na sua. — Até amanhã, Sev.

— Até, Sam. Tenha uma boa noite — Snape se permitiu sorrir levemente para ela, soltando sua mão lentamente e vendo-a se afastar.

Samara seguiu para o seu quarto em completo silêncio, mas sua mente estava o oposto. Ela fez sua rotina noturna sem pensar de fato no que fazia, estando no automático. Nessa noite ela resolveu dormir em seu próprio quarto, geralmente ela gosta de ficar no dormitório junto das meninas, mas hoje ela só precisava ficar sozinha. Ela sabia que Nora entenderia.

As palavras que eles disseram a ela não queriam sair de sua cabeça. Samara não pensava que escolher lutar pelo que quer, irritaria tanto certas pessoas.

Por que a vida tem de ser assim? — pensava a garota, deitada embaixo das cobertas azuis, olhando para a lua no céu do outro lado da janela.

•★✧★•

Como prometido, Snape fez sua ronda e a de Samara, não encontrando nenhum aluno pelos corredores fora do horário.

Foi bom, Severus caminhou tranquilo pelos corredores destinados à ronda da corvina, sendo iluminados pelo brilho da lua crescente invadindo as janelas. Ele parou de andar e olhou para fora da janela, a vista daquela parte do castelo era belíssima, porém sua mente insistia em incomodá-lo com pensamentos sobre ele estragar tudo no encontro com Samara.

Severus quase nunca teve algo de bom em sua vida, cresceu em meio a surras e xingamentos, sendo sempre o esquisito, a vergonha da família que mancha o nome dos Snape, de acordo com o seu pai, Tobias, um homem religioso que acredita ser uma pessoa boa demais por aguentar criar um ser maligno como o filho, um bruxo, uma aberração.

Para Severus, sua mãe era a única coisa boa em sua vida, ela conseguiu fazê-lo perceber que ser um bruxo não é motivo de vergonha, mas sim de orgulho.

Lílian Evans, sua primeira amiga e a única pessoa além de sua mãe que o tratou como uma pessoa normal, um igual. Porém Severus estragou isso também, falhou com a confiança que Lilian deu a ele assim como falhou com sua mãe.

Eu não posso falhar novamente, não com a Sam — pensou o rapaz, soltando um suspiro pesado, enquanto olhava para o céu. Que eu não falhe, por favor — pediu em meio a uma prece para quem quer que estivesse ouvindo, visto que ele não é religioso.

Severus se afastou da janela e seguiu pelos corredores, desceu vários degraus das escadas até chegar nas masmorras, caminhou por mais corredores, mas esses eram frios, parou em frente a uma parede de pedra e disse a senha logo recebendo passagem para entrar na comunal da Sonserina, encontrando-a vazia somente com o fogo da lareira acesa para aquecer o lugar gélido.

Dava para ver a luz da lua dali de baixo da água do Lago Negro, sendo refletida em toda a sala da comunal e dando um toque mágico ao lugar. Snape se dirigiu para a escada a sua esquerda, destinada para separar os dormitórios masculinos da sala. Do outro lado, oposta a essa escada, estão os dormitórios femininos. Ele subiu os três largos degraus alcançando o corredor, caminhou a passos tranquilos até a última porta e a abriu.

Severus tirou sua capa assim que fechou a porta atrás de si, e a deixou pendurada na parede, o resto das roupas deixou num saco de roupa suja disposta no banheiro. Ele tomou um rápido banho e então se vestiu para dormir. Ao deitar-se na cama agradeceu mentalmente por ter um dormitório somente seu, assim como um banheiro. As regalias de ser monitor chefe — pensou, contente, enquanto afundava sua cabeça no travesseiro, pronto para cair no sono. Mal podia esperar pelo dia seguinte, ele finalmente havia cedido e iria sair com a garota que mexia com o seu coração e bagunçava todos os seus pensamentos com apenas um sorriso.

Que eu não estrague o nosso encontro — e com esse último pensamento, o sonserino se entregou para o cansaço, adormecendo não muito depois, com sua mente vagando para a corvina Sam.

•★✧★•

O dia amanheceu ensolarado, porém carregado de ventos gélidos, deixando claro que a estação em que estavam era Outono.

Samara acordou ao som de seu despertador em formato de águia assobiando uma melodia aguda, porém aceitável para essa manhã. A garota soltou um bocejo e esfregou a mão no rosto, numa tentativa de afastar o sono enquanto sentava-se na cama. Ela olhou a sua volta, grata por ter seu próprio quarto agora, pois prefere ser acordada com o assobiar do seu despertador do que uma travesseirada na cara sendo seguido de um “bom dia, dorminhoca” de sua amiga Nora. Isso geralmente acontecia quando Samara dormia demais.

A negra jogou as cobertas para o lado e calçou suas pantufas confortáveis, pegou uma castanha de um potinho e colocou no bico da águia para que parasse de assobiar, a águia engoliu a castanha e silenciou, fechando os olhos e voltando a dormir. Sam sorriu para isso, lembrando que foi o diretor da Corvinal quem lhe presenteou com esse despertador diferenciado e único. O professor Flitwick tem o costume de dar um presente diferente para cada aluno que se torna monitor de sua casa, cada qual tendo o toque especial referente ao aluno em questão.

Ela tem quase certeza de quantos feitiços ele lançou para que esse despertador ficasse assim, e ainda por cima com o fato de precisar ser alimentado para calar-se. O que Samara mais gosta nesse despertador, é que a castanha de caju é a única coisa que faz a águia parar de assobiar, este foi um toque especial que Flitwick lançou, sendo uma das frutas favoritas da garota.

Sam seguiu para o banheiro e ao olhar para seu reflexo no espelho, com os cachos um tanto amassados e uma cara cansada, decidiu que iria esquecer o acontecido do dia anterior, aquele encontro com aqueles alunos. Samara decidiu que iria focar toda sua atenção para o encontro de hoje com Severus, o rapaz que tem seu coração.

•★✧★•

Quando Severus acordou, ao som de um despertador normal comprado no Beco Diagonal no ano passado, sentiu algo diferente em seu interior, algo bom. Ele jogou as cobertas para o lado e sentou-se na cama, com os pés encostando no piso frio, desligou o aparelho e a única coisa que preenchia seus pensamentos era o encontro que teria com Sam hoje. Ao pensar nisso, ao pensar nela, um sorriso surgiu em seu rosto tão naturalmente quanto respirar.

Após se vestir adequadamente para o dia de hoje, ele saiu de seu dormitório e seguiu para fora da comunal verde. Seus passos eram rápidos e ansiosos, pois é assim que Snape se sente para o encontro com a corvina. Torcia muito para não estragar o encontro, com algum comentário ou alguma ação que fizesse, e irritasse a garota e ela não quisesse mais sair com ele, desistisse dele. Temia que ela o abandonasse.

Snape, com esses pensamentos, seguiu para o Grande Salão, ansiando por encontrar Norrise lá. Não demorou muito e Samara passou pelas grandes portas do salão, chamando a atenção de Severus.

— Bom dia, está se sentindo melhor? Fiquei preocupado — ele se aproximou dela a poucos passos.

— Estou bem, Sev, não precisa mais se preocupar — garantiu ela com um sorriso leve, porém não muito convincente.

Samara não contou a ninguém o porquê estava daquele jeito. Claro, era por causa do encontro com Snape, em parte. Porém, as coisas que disseram pra ela estavam martelando em sua mente ainda, mesmo que a garota tentasse não pensar nisso.

— Então, a gente come algo antes de sair para o nosso encontro? — Snape olhou ao redor, vendo como as mesas estavam com metade dos alunos, a maioria devem estar dormindo até tarde, hoje é sábado afinal.

— Sim, mas coma algo leve, eu pensei da gente ir pra Hogsmeade depois e comer algum doce por lá — Sam levou suas mãos para trás, deixando-as entrelaçadas. — Bem, se isso estiver bom pra você.

— Tá sim, Sam.

— Que bom — ela sorriu e se virou, pronta para ir para a sua mesa, mas parou de andar quando pensou em convidá-lo para tomar café da manhã com ela, assim já começariam o seu encontro ali mesmo em Hogwarts. — Sabe, eu tava pensando se você não...

Mas ela se silenciou ao vê-los passando atrás de Severus, o que lhe disseram no dia anterior voltou a sua mente e ela congelou no lugar.

Inconsciente, a garota se afastou de Severus sob os olhares dos três alunos da Corvinal. Ela observou eles andarem para seus lugares na mesa azul com suas feições sérias e superiores, o que deixou Samara irritada.

Quando a garota voltou a si e virou-se para dizer o que queria para Snape, ela o encontrou de costas para ela, andando para a mesa das serpentes. Ela respirou fundo e caminhou para a sua mesa sentindo os olhares deles sobre si, deixando-a desconfortável e um Snape igual, porém com uma pitada de curiosidade a mais.

Era para ter atualizado duas semanas atrás, porém tive contratempos, que já estão resolvidos agora.

Resolvi trazer um pouco de como Severus pensa sobre si, logo teremos mais.

Espero que tenham gostado do capítulo, guys (galera) ♡

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