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✿tales of lust;

Raios de sol espreitavam-se por entre folhas e galhos das grandes árvores, refletiam nas pequenas prateleiras para fora das lojas com algumas revistas ou sobre as mesas forradas de artesanato locais. A rua estreita porém longa se estendia cheia de turistas que sempre paravam aqui e ali para tirar uma foto, o que causava o congestionamento de pessoas. Os vendedores adoravam aquilo, com sorriso nos rostos cantarolando e chamando gentilmente os fregueses para suas lojas.

Observava tudo por de trás dos óculos de sol com algumas sacolas penduradas em seus pulsos, reverenciou diante a uma senhora de quimono que lhe cumprimentou, acabou por se interessar nos tecidos de sua loja.

Adentrou o local agradecendo mentalmente pelo ar-condicionado e então dera uma olhada nos corredores, quimonos e yukatas de todos os estilos e tamanhos.
Uma funcionária se colocou ao seu dispor e sorriu singelo.

- O senhor tem algo em mente? Talvez algo para sua companheira. . .

Ela usava um yukata simples com um broche vermelho em formato de flor que parecia ser o emblema da loja.

- Você teria algo para dois rapazes?

A mulher o guiou para a outra sessão. Dois modelos lhe chamaram a atenção, um de cor preta que possuía detalhes em fios dourados e um outro vermelho escuro com fios pretos que formavam pétalas. Passou no caixa com um sorriso de uma orelha à outra se sentindo feliz com a aquisição e a senhora na porta lhe agradeceu.

- Com certeza aqueles que receberão seu presente irão adorar meu jovem. - A voz que mostrava ter uma certeza experiência de vida dissera.

- Espero que sim minha senhora. . . - Ele ia terminando de dizer até ser interrompido.

Um braço lhe rodeou os ombros bruscamente batendo a lateral de seu ombro contra o peitoral do maior de cabelos cumpridos, o sorriso ladino no rosto do mesmo mostrava que boa coisa não viria.

- Os namorados dele irão adorar, não é mesmo?

Asmodeus disseram em alto e bom som fazendo Taehyung morder o interior de suas bochechas tentando se segurar a qualquer custo, piscou os olhos e realizou uma outra reverência diante a mulher, empurrou o peito do demônio e seguiu seu caminho em passos pesados.

- Ah que isso! Opa, era segredo? Desculpa aí maninho!

A voz grossa da criatura vinha junto a gargalhadas mostrando o quanto ele estava gostando daquela situação, bem diferente dele.

Em apenas dois dias com Asmodeus ele estava prestes a cometer alguma atrocidade que já não cometia em seus séculos de vida, e olhe que ele já aguentara incontáveis provocações de diferentes seres desde então. O demônio era impossível, sabia que Tae não tinha força o suficiente para bater de frente com si é claro, tinha em mente muito bem quais eram os seus pontos fracos, já que além de ser um demônio, eles se pertenciam.

Se viu aliviado quando saiu da rua principal adentrando um dos vários becos até sentir algo bater contra suas pernas. Uma garotinha murmurou de dor massageando a cabeça, Tae tombou a cabeça para um dos lados e se abaixou ao ver um gatinho preto de pelúcia no chão.

- Me desculpe tio eu. . . -Ela parecia nervosa e o Kim apenas sorriu lhe estendendo a pelúcia. - Obrigada!

- Tome cuidado por onde anda.

Bagunçou os fios de cabelos pretos da menina e estalou os dedos piscando um dos olhos fazendo com que a névoa lhe envolvesse sumindo das vistas da pequena que arregalou os olhos de susto.

Num milésimo seus pés repousaram sobre o chão de madeira da enorme área aberta. A vista que tinha em sua casa, o mar se estendia bem a sua frente com a arquitetura da cidade lá do outro lado onde estava há um segundo atrás. A pequena ilha era seu refúgio há muitos anos atrás quando não pertencia a ninguém e o mundo era o seu limite.

Deixou com que os ombros relaxassem desabotoando os botões de sua camisa social passando por entre as cadeiras de descanso e a pequena mesinha posta ali fora, puxou uma das portas de vidro para o lado tirando os sapatos assim adentrando a sala.

Um extenso sofá branco ficava paralelo ao telão que ficava minúsculo por conta das proporções das paredes, paredes estas que eram repletas de pinturas e fotografias. Fotografias que se sentia orgulhoso por serem na maior parte de Jungkook e ele mesmo ter tirado.

Parou abruptamente diante a uma enorme fotografia de Jugkook que tinha uma coroa de flores sobre os cabelos, usando uma camisa de seda em meio à um campo florido olhando por cima do ombro em direção a câmera.

- Eu não tive tempo que fotografar o Jimin. . .

Formou um bico nos lábios voltando a caminhar, deixou as compras no sofá e retirou a camisa a largando em qualquer canto, sua pele bronzeada fora refletida ao passar em frente a um dos espelhos do corredor e virou adentrando a cozinha. Abriu a geladeira buscando pela garrafa d'água bebendo grandes goles que deixava algumas vezes escorrer de seus lábios até o tórax nu.

- Sabe que fugir de mim não vai adiantar muita coisa, não é Luxúria?

Asmo perguntou sentado sobre a bancada de mármore, a regata preta deixava os músculos a mostra e a clavícula marcada. Os fios de superiores de seu cabelo era presos em um coque enquanto a parte debaixo descia como cascatas por seus ombros.

- Até mesmo alguns minutos longe de você valem o esforço.

Levantou a garrafa como se estivesse brindando tal feito, ao virar-se para frente, o maior já estava ali entre ele e a geladeira inclinando o rosto para que ficassem próximos o suficiente até que ambas as respirações se mesclassem.

- Ficar perto de você não é algum privilégio também. Caindo na ladainha do criador, perdendo nesta ilhazinha e com aqueles dois inúteis. . .

A fala de Asmo fora interrompida ao sentir a mão do menor fechando contra seu pescoço depositando força o suficiente para que seus dedos ficassem marcados sobre a pele, Taehyung trincou o maxilar o fuzilando com os olhos.

- Queime sua língua antes de abrir a boca para falar deles.

Asmodeus riu do tom sério do mesmo, colocou a língua para fora da boca e pequenas fagulhas pareceram logo as chamas consumiam a língua do demônio que riu da expressão de desgosto do representante.

- É por isto que você devia estar em um receptáculo por tanto tempo, nem mesmo o Anjo lhe aguentou.

Mais uma vez com a névoa envolvendo seu corpo desta vez ele surgiu em seu quarto de paredes cor creme, a cama com lençóis pretos tinha um pequeno móvel ao lado, o porta retrato com uma foto sua junto a Jimin e Taehyung em preto e branco com o por do sol atrás. Suspirou fechando os olhos jogando as costas contra o colchão.

Sentia falta de seu porto seguro, o lugar entre a Gula e a Ira. Tentava imaginar como eles estavam lidando com suas novas companhias, tinha uma leve preocupação com o Park já que este estava prestes a esganar a pequena criatura a qualquer momento. Jungkook talvez até ficasse "amigo" de Belzebu, o que o preocupava também.

- Ah eu não quero mais isto. - Resmungou.

- Como se eu quisesse. - A voz de Asmodeus era como um castigo para si. O demônio tinha as costas contra o batente das portas que davam acesso a sacada, observava a linha do horizonte e alguns barcos que por ali passavam. - Por que não me ouve para que isso acabe logo para mim e para você?

- Por que eu eu não quero lhe ouvir. - Abriu os olhos apoiando a parte de trásda cabeça sobre ambas as mãos. - Eu tenho um acordo com com criador e meus acordos sempre são cumpridos.

Asmo sumiu e reapareceu agora deitado ao seu lado apoiando a lateral da cabeça em uma das mãos para que pudesse lhe encarar. Sua forma humana era exuberante, os olhos em cor bronze se destacavam em constrate com sua pele, os músculos pareciam ter sido esculpidos e seus lábios mostravam sempre aquele charme ao sorrir ladino.

- Não está cansado da mesmice? - O demônio parecia estar sendo sincero agora.

- Como? - Kim franziu a testa.

- Quantos anos vem vivendo como imortal, Luxúria? Encontrar pessoas em meio ao seu caminho deve ser gratificante mas, não se cansa do seu entorno? As mesmas notícias, os mesmos conflitos, como se não bastasse nós do submundo querendo o caos, os próprios humanos estão acabando um com os outros em guerras sem sentido.

Quantos anos estava vivendo?

Tal comentário o levou há muito tempo atrás onde o cheiro de cigarro lhe impregnava os pulmões, o aroma adocicado no ar e sempre acompanhando de uma boa música. Os tecidos vinham para lá e para cá no estabelecimento em que morava junto as vozes altas e discussões que se desenrolavam no decorrer do dia. Em meio a tanto caos e bagunça, lá estava Kim Taehyung.

A era vitoriana.

Sua família se mudou para a Inglaterra quando ele tinha seus oito anos de idade, vivia no estabelecimento que seu pai tinha, era o único de sua cidade a vender produtos coreanos, tudo era novidade e seu negócio cresceu, claro isto até, sua irmã mais nova descobrir uma doença e o hospital os arrancou tudo o que tinham. Quando voltou para casa bem, Taehyung como o irmão mais velho pensou que tudo ficaria bem mas não foi bem isto, eles eram em cinco filhos sem ter da onde tirar o sustento e com as contas da casa à vencer, até o dia em que uma mulher de vermelho o viu pedindo esmolas na praça.

Madame White era uma mulher de meia idade que falava alto e estava com os lábios sempre cobertos de batom vinho, os olhos da mulher brilharam ao ver o Kim, na mesma hora o pagou um café da manhã onde o viu devorar o que havia em sua frente, pediu para que lhe mostrasse onde morava e assim que viu os pais do garoto fez a proposta.

- Ficou louca?! - Tae nunca vira o pai tão enfurecido.

- Não tem vergonha de proposta tão indecente?! - A mãe chorava de raiva apertando as mãos no tecido encardido de seu vestido.

- Ora senhor e senhora Kim! Pensem bem. - A mulher revirava os olhos não aguentando reações que julgava serem dramáticas.

- É verdade o que está dizendo? - Taehyung perguntou engolindo um seco enquanto olhava os irmãos brincando na pequena sala, o mais novo engatinhava em meio a brinquedos que faltavam peças, os gêmeos com suas meias esburacadas riam das palhaçadas que a irmã fazia com a última garrafa de leite que tiveram há alguns dias. - Se meus pais me venderem para a senhora, você vai dar dinheiro suficiente para meus irmãos não passarem fome?

- Taehyung! - Seu pai lhe chamou incrédulo.

- Mas é claro meu querido! Você vai ser como uma mina de ouro! - A mulher abriu o leque caminhando até o menor, lhe acariciando o queixo. - E tirando isto, após quitar sua dívida comigo o dinheiro pode ir para você e assim poderá continuar ajudando a sua família!

Aos quatorze anos de idade ele fora vendido à um dos bordéis mais renomados do país. Madame White lhe pagou os estudos pois segundo ela a sabedoria era tudo, o ensinou do começo ao fim tudo o que precisava saber para adentrar naquele ramo pois haviam muitos espertinhos tentando constantemente passar a perna um no outro. Madame White possuía um prédio inteiro para seu negócio, no térreo apresentações eram feitas e todo o tipo de pessoas vinham assistir, homens e mulheres de diferentes idades e classes, ele era fascinado pela forma como os aplausos brilhavam naqueles acima do palco. Se gostou de alguma, Madame White que sempre estava de vermelho lhe o encaminharia à um dos quartos nos andares acima, o pagamento sempre adiantado se não, não havia negócio!

Apenas aos dezesseis a mulher viu que ele estava pronto para seu primeiro trabalho, lembrava até hoje do frio na barriga e de como estava nervoso por sorte ou não, ele ainda desconfiava que a dona havia feito algum acordo. A mulher com quem se deitou lhe acalmou e disse que estava tudo bem. Quando quitou sua dívida ele visitou os pais, seus irmãos estavam na escola e em uma casa no interior mais barata porém que os acolhia, seus pais sempre choravam ao lhe ver, se sentiam fracos pelo filho fazer o que fazia para que pudessem se sustentar. Eles iriam começar uma plantação então Tae recusou a oportunidade de sair dos negócios com madame White, ele queria poder ajudar mais a sua família claro que seus pais não aceitaram a ideia mas ele não os deu ouvidos.

Afinal de contas não sentia que sua vida era de tão ruim assim, durante os anos sua clientela foi crescendo entre mulheres e homens, recebia presentes em datas especiais e até mesmo era convidado a grandes eventos como acompanhante. O bordel era o seu paraíso, entre mulheres e homens como colegas que estavam sempre com uma bebida aqui e ali, a nicotina os tomava para esquecer dos problemas, Madame White fazia questão de participar de suas festas. Ele não se importava se seus clientes possuíam anéis de compromisso ou coisa do tipo, desde que o dinheiro estivesse em suas mãos, estava satisfeito.

Chegava a fazer contas de quantos programas teria que fazer para levantar certa quantia de dinheiro, montava roteiros para lidar com cada cliente de uma forma para ter uma chance de ganhar mais presentes.

Porém, antes que pudesse levar a quantia que vinha juntando para a plantação de sua família, ele fora morto à tiros na cama por um policial que vira sua própria mulher abaixo do corpo do jovem.

-Bela forma de morrer.

Asmodeus mordeu o lábio inferior ao ouvir os pensamentos do rapaz, este que se levantou entre suspiros fundos apoiando as mãos sobre os joelhos. A varredura mental em seu passado tinha um gosto amargo, como mortal não tinha muitos feitos, tudo o que fez fora por sua família e acabou caindo nas garras da Luxúria.

Fora até o pequeno armário de madeira pegando uma garrafa de whisky e um copo ao lado, despejou a bebida logo a levando a boca indo em direção a sacada.

Seu olhar pairou novamente sobre o mar, desde a sua morte nunca mais voltara a Inglaterra, preferiu não saber o que aconteceu com sua família, tinha medo de cometer os mesmos erros e tentasse "viver" novamente por eles. Desde seus dias em vida o mundo mudara muito, mas ainda assim muitos crimes da época ainda persistiam, conflitos perduravam e a hipocrisia vinha crescendo até mesmo na era digital.

Não negava, para si, era cansativo.

Jungkook e Jimin eram tudo o que lhe prendia.

- Pense Luxúria. - Asmodeus repousou uma de suas mãos sobre o vidro ao lado da cabeça do menor. - O inferno é um reino incrível cheio de criaturas, lugares e espetáculos. Isso sem contar tudo de novo que podemos criar se o trouxermos a Terra.

O rapaz ergueu seu olhar para o encarar enquanto bebericava sua bebida.

- Sua história é antiga mas ela se repete até mesmo nos dias de hoje em diferentes cantos deste mundo. - Os dedos da criatura lhe acariciaram o queixo e sentiu as unhas afiadas rasparem em sua pele. - Pessoas que se veem obrigados a realizarem trabalhos assim para não caírem em desgraças provocados pelos que tem mais.

- Vai ter que arranjar discurso melhor para que eu caia em sua lábia, Asmo.

Kim sorriu com gosto sentindo o maior erguer seu queixo enquanto a testa era posta contra a sua e os olhos de cor bronze reluzirem em um vermelho escarlate. Um arrepio subiu por sua nuca mas sua expressão se manteve a mesma.

- Quer que seja do nosso jeito? - Asmodeus lhe puxou pela cintura colando ambos os quadris. - Preso há um receptáculo eu estou sedento por carne.

Antes que pudesse terminar sua frase a névoa lhe passou por entre os dedos e o corpo do representante da Luxúria apareceu novamente dentro do quarto, Taehyung lhe ofereceu uma uma reverência como se estivesse tirando o chapéu como assim fazia em seus velhos tempos.

- Temo em lhe dizer que dois jovens rapazes ocuparam os últimos lugares para este espetáculos e somente eles são autorizados em me tocar.

[. . .]

- Tudo bem, vamos ver se eu entendi. - O garoto dizia entre suspiros, os braços para trás do corpo e as mãos amarradas, assim como o resto de seu corpo ele rodopiava de cabeça para baixo. - Você não vai me ouvir de maneira alguma?

Oh sim, o representante da Ira havia o pendurado bem ali em meio a sala do pequeno apartamento ao qual estavam ficando.

Park Jimin observava as luzes da cidade dali da pequena sacada, naquele lugar em que seu passado queimava em seus ombros.

Busan.

- Não e da pra você calar a boca? - Perguntou sem olhar o demônio que se balançava de um lado para o outro. - Tenho horário marcado com outra pessoa.

- Quem? Um psicólogo? - Amaimon gargalhou de sua própria piada. - Quem mais o contaria a verdade Ira?

Um suspiro se esvaiu por entre os lábios carnudos, deslizou ambas as mãos para dentro dos bolsos da calça moletom preta que usava e sorriu ladino com as pupilas ressaltando em um tom escalarte.

- O criador.

[✿;✿]

oioi tudo bem? espero que sim!

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obrigada a todas as pessoas que ainda estão aqui e gostam de acompanhar seven sins!

até o próximo capítulo.

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