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09-Outro:house of cards

Sokijin quase não aguentou chegar em casa e caiu no chão em prantos, nunca tinha se sentido tão inútil, tão exausto, tão quebrado.

Nunca tinha sentido tanto aquela pressão de ser o que era, gritar não era suficiente e desmanchar-se em lágrimas tão pouco, ruir em remorso e arranhar-se em busca de purificação era pouco, nada compensando aquele frio nos pés, aquela coisa se agarrando ao seu pescoço e sufocando tanto que mal poderia lidar e chorou, chorou incompreendido e quebrado como não soube antes ser possível até ali, rompeu-se, quebrar era difícil, mas daquela forma, com aquele gosto da morte se unindo em si tão puro, puro de um jeito nocivo e incurável, viu-se contaminado pela ideia, desmanchou-se em urros e gritos sem qualquer consolo.

Namjoon ajoelhou a sua frente puxando seu corpo buscando seus olhos, ele chorava gemendo e rangendo os dentes trazendo a si uma coisa que jamais poderia aceitar.

Namjoon não poderia resolver. Novamente via-se frente aquela porta que não podia abrir, não poderia jamais resolver toda aquela dor que vinha de Seokjin porque ele era parte dessa merda tanto quanto qualquer um dos sete, era vítima tanto quanto e aquilo não desceu pela goela mesmo com todo esforço que fazia.

 — Jin, por favor, levanta — chamou carinhosamente — Vem hyung, levanta…

Jin não conseguia, não aceitava, aquela merda estava fora de seu controle, era inaceitável. 

 — Ah céus, Jimin, porque, Jimin…

Grunhia apavorado, gemendo sem saber onde se enfiar ou o que fazer com aquela bola de dor, o peso nos ombros.

 — Não, não, não… eu não acredito, não pode ser.

Namjoon agarrou-o contra o peito, envolvendo-o em um aperto firme, segurando aquele ser como se ele fosse apenas um pacote.  

O seu bebê. 

O seu amor.

Vê-lo daquela forma doía tanto. Já se sentia mal, já sabia o quanto aquela merda estava fedendo. Mas a essa altura a anestesia lhe surgia manhosa escondendo a dor em uma muralha de negação. 

Não seria capaz de resolver.

Kim Seokjin chorou por muito tempo se negando a aceitar, como se cada vez que ele dissesse aquele "não" cheio de lágrimas e pesar, fosse fazer a morte de Park Jimin se tornar apenas uma mentira hedionda. 

Céus! Jungkook mal tinha os deixado e agora lhe roubavam Park Jimin, não podia ser verdade.

Como, como ele poderia aguentar?

— Nam, pela divindade Nam, o que está acontecendo?

Namjoon resmungou movendo o rosto em negação.

O zumbido dos flashes e murmúrios rebobinando junto ao resmungos desesperados dos outros eram como uma injeção de ódio em si, ruindo, desestabilizando, criando uma fúria que mal suportava, sentia-se distante da compreensão humana quanto ao luto e empatia porque, céus, eram seus dois irmãos enterrados, seus dois meninos assassinados e sua família descendo tão fundo naquela catástrofe que mesmo sendo, supostamente genial, não sentia o raciocínio funcionar, agia por instinto.

Como poderia dar tal resposta quando estava mais perdido em si sobre tudo e mal raciocinando a perda, mal contabilizando aquela merda?

Quis rir, porque nada em si seria coerente diante do que tinham e estavam passando ainda.

Kim Namjoon não moveu um centímetro para longe, o temor lhe roía, a cada segundo ele se fechava em uma carranca assustadora de raiva, mágoa e culpa.

Seu pequeno príncipe, seu Mochi. Como alguém poderia feri-lo daquela forma?

Agarrou ainda mais o corpo de Seokjin, cheirando seu cabelo, ouvindo seu choro, sua dor, sentindo tudo caindo em uma espiral, impregnado de ódio, indo fundo rumo ao momento em que se explodiria em loucura.

 — Nam?  — Seokjin não esperou a comprovação que ele tinha ouvido — faz parar — Implorou agoniado  — por favor me ajuda, me ajuda.

Namjoon viu o líquido do desespero descer frente aos olhos, fitando aquele homem pálido com órbitas pequenas, bochechas molhadas e vermelhas, lábios trêmulos e inchados, a voz arranhada, fina e ardente em vibrações ativando as insanidades mais compulsivas em sua cabeça. 

Kim Seokjin, seu amado Jin, céus, amava-o com cada batida de coração, reconhecia tudo nele, o cheiro dele, a textura dele, a temperatura em sua pele e como queimava suas entranhas de um jeito maluco.

Porra! Aquilo era tudo pelo que tinha esperado uma eternidade e agora? O que faria com tudo isso? Como resolveria isso?

Era demais para sua cabeça genial digerir em tão pouco tempo e seu peito se afundou em um bolo de ânsia em reconhecer aquele timbre, aquele tipo de ajuda, aquela tentativa de fuga obscurecendo o brilho do amor que compartilhavam tão profundamente.

Por anos se enfiaram nisso mas. Oh divindade sagrada, não queria ir por ali, aquilo ele sabia, porém não fez nada além de beijar-lhe a boca em um selar curto.

 — Me ajuda…

Bufou contrariado tocando os fios de seu cabelo escuro e se movendo para segura-lo no colo, a essa altura já estava desacostumado com esses momentos em que tudo o que Seokjin queria era se desligar, quando o mundo queimava e as cinzas cobriam tudo com um calor absoluto e Jin não podia lidar, quando Kim Seokjin caia daquela forma implorando por algum raciocínio, desesperado por algo que ele pudesse começar e terminar.

Namjoon sentia as lágrimas em seu peito quando tirou a camisa, Jin sabia que ele nunca negaria aquele contato, eles se meteram nessa a muito tempo e não tinha mais volta. 

Não dava para se esconder daquele homem porque ele o conhecia, o acalmava, enfiava juízo em si de um jeito ou de outro.

E porra!

Seokjin não queria parar.

Queria mesmo era se foder. 

Esperou pelo contato visual, aquele em que todas as permissões foram concedidas, em que tudo era dito aceitável, quando os olhares ficaram pesados demais ele se moveu.

Beijou os ombros largos e morenos, a cabeça girando e girando, as imagens rodando em sua mente, o fogo consumindo as pessoas, os gritos subindo e rebatendo nas paredes a fumaça, o medo!

Seokjin fechou os olhos levando as mãos para o pescoço de Nam, segurando com as unhas e enterrando-as como forma de externar, odiar e agredir, mas não era suficiente, nunca era. 

Tocou a pele com a boca e logo fincava os dentes na clavícula, no peito, nos nós do abdômen, o umbigo, mordendo, arranhando e chorando. 

Namjoon foi percebendo aquela cena em câmera lenta, a morte de Park Jimin, Jungkook e o ataque a Taehyung. 

As ameaças, os gritos, as notícias, a dor… tanta coisa rolando e merda! O caralho da boca de Seokjin!

Enterrou os dedos no cabelo escuro dele, empurrando o quadril e puxando a cabeça na direção desejada, irritado, com ódio esquecendo-se por completo sua própria definição, empurrou e puxou de novo e de novo forçando Seokjin a engolir tudo aquilo, o deixando sem ar, enfiando goela abaixo toda a frustração e a angústia, até a última gota de sanidade. 

E Seokjin chorava sem perceber, desejava mais agressões, precisava de mais violência, querendo desaparecer em meio ao minuto em que fosse puramente pulsar e latejar.

Uma soma simples de Kim Namjoon e Kim Seokjin, um fluir ínfimo e fácil, como era sua alma entregue para aquele que o tinha desde o primeiro “ola”, céus, Seokjin chorava lamentando todo o caminho que se perdia diante de si em uma névoa de lástimas sobre as mortes e o medo, sobre se perder numa fração de segundos.

 — Namjoon…  — murmurou ajoelhado, os olhos escorrendo, a boca melada, o peito subindo com força e uma coisa asquerosa tomando conta de seu belo rosto — Me dê mais, me dê mais por favor…

Kim Namjoon olhou-o com carinho, procurou naquelas palavras algum som de arrependimento, alguma miséria, qualquer merda para evitar o que viria a seguir.

Kim Seokjin olhava-o de volta, vermelho, cansado, pouco se fodendo. 

Kim Namjoon respirou profundamente empurrando tudo de bom que tinha para fora de si, tragando, fungando e entrando em frenesi, quando baixou os olhos para ele, Seokjin deu um meio riso.

A imagem de Namjoon bufando feito um animal irado em busca de vingança lhe agradou. 

Então veio o primeiro tapa, estralado, forte com a mão cheia. 

A cabeça de Seokjin girou, um clarão retumbou junto ao estalo. 

Doeu porra! Dou pra caralho!

Foi um segundo, mas ele esqueceu, esqueceu a porra dos últimos dias e de que estavam em cinco agora, número pequeno.

Se irritou fincada as unhas nas coxas do outro com ignorância e raiva.

 — Mais…  — Pedia mesmo sem olhar para o corpo erguido sob si — me dê mais!

Namjoon temeu, o ar fugia de si, os pensamentos viraram um engarrafamento acerca do pedido, ele sabia onde ia levar e por deus ele não queria, não queria precisar ir mais longe. 

 — POR FAVOR…

Seokjin tinha desespero saindo dos olhos quando se olharam, a marca do tapa em sua pele branca vinha em uma camada de relevo, Kim Namjoon olhou sua própria palma, era uma mão imensa, grossa, forte.

Covarde!

Como poderia aceitar espancar aquele homem delicado, aquele jovem torrão de açúcar, aquela pequena montanha de algodão? Hun?! Como?

Como poderia fazer aquilo e sentir que estava apenas ajudando, obedecendo, resolvendo o problema. 

Ele era a porra de um covarde, desgraçado filha da puta.

Merda. 

Kim Seokjin olhava-o em silêncio, esperando, se partindo a cada pensamento que afastava o Kim mais jovem do seu pedido. 

Merda, merda, merda! 

 — Nam?  — disse suave — Me ajuda só desta vez…

Kim Namjoon viu as pernas fraquejarem e sentiu seu rosto concordando sem que pudesse parar apenas porque Seokjin queria.

Então ele era mesmo tão covarde?

 — Namjoon? Por favor — Kim Seokjin implorava de joelhos — Qualquer coisa, só faz parar…

 — Eu tô com medo, Jin — respondeu — com medo de não conseguir parar…

Tudo o que Seokjin fez foi beijar-lhe a palma da mão devoto e ansioso. 

 — Não precisa parar…

Namjoon viu o mundo escurecer, o chão sumiu e deus caiu sobre ele.

Sabia muito bem onde iam parar e a merda que viria depois. Mesmo assim, inclinou o tronco até encarar os olhos escuros e beijar a boca vermelha, cheirando seu rosto, pedindo desculpas antecipadamente. 

Envolveu o pescoço fino com os dedos apertando devagar e com força permitindo a dor vir junto com ódio, estava puto que faria de novo, ensandecido de raiva dele o forçar aquela merda e sem perceber deu mais um tapa enquanto o enforcava.

Seokjin gemeu abafado sem ar.

Depois não se conteve mais, bateu e bateu de novo, deu outros tantos, vários deles até que Seokjin caiu para trás em um solavanco, o rosto transfigurado em dor, grunhindo lamentos pela pele vibrando e o sangue escorrendo no canto da boca e no nariz.

 — Mais, eu quero mais — grunhiu embolado cuspindo um sangue vivo — Não para…

Namjoon se aproximou o pegando pela bochecha, apertando muito até colar em si, esmagou sua boca com um beijo carnal, mordendo com força, lambendo e sugando sem nenhum carinho sentindo o gosto do sangue e o tremor do outro. 

Com raiva, cheio de ódio, transtornado. 

 — Mais, mais, mais…

Virou-o de costas empurrando o corpo do outro no chão, dobrando-se em cima dele, segurou seu queixo quase torcendo para trás. Fincando os dedos na face alheia, apertando tanto que afundava e queimava.

Forçando, marcando, fazendo tudo o que odiava, sendo tudo o que fugia.

 — Tira a calça — ordenou sendo obedecido de forma desengonçada — fica de quatro e não resmunga, não quero ouvir nada dessa sua boca. 

E Seokjin não obedeceu, gemeu, gritou e xingou. 

Chorou, uivou e pediu mais e Kim Namjoon apenas obedeceu.

Seokjin queria desmaiar para esquecer.

Namjoon queria lembrar para nunca mais repetir.

Demorou muito para que Seokjin se encolhesse pela dor, pela culpa, pelas lágrimas e por todo o resto.

Era o sinal mais claro do limite…

E nem assim Namjoon finalizou aquilo. 

Afinal, não era o que Seokjin queria? O que ele precisava desesperadamente não era sentir qualquer outra coisa que não o quebrasse ainda mais, por sua vez, esse não sabia o que fazer além de se encolher!

E muito mais Namjoon lhe deu.

Fodeu, bateu, fodeu, esmurrou, fodeu e não parou!

Transou até a cabeça derreter e os pensamentos morrerem, o suor já saia doce, as lágrimas secarem, a culpa sumiu numa esquina e tudo que tinha em si parecia ser físico.

Um corpo magro e esbelto sangrando e silencioso.

Seokjin estava parado olhando lá pra fora sem brilho algum, a boca aberta toda cortada estava roxa e retorcida, os olhos machucados e inchados demais, a mandíbula tinha saído do lugar, as costelas em um giro estranho, a barriga, o pescoço, as mãos, tudo estava gelado.

Não se mexia, nem respirava!

Namjoon ficou encolhido em um canto, sabia que havia ido longe demais desta vez, o remorso e o arrependimento travados no ar, Namjoon olhava derrotado para o reflexo daquela cena enquanto o som rebobinava em um sussurro diabólico pela casam agora gelada e sepulcral.

" Mais, mais, mais!"

Aquele som, aquele gosto, aquela textura. Ele se tornando um monstro.

Pela divindade, o que ele tinha feito a Seokjin!!!

Talvez desejar que aquilo um dia fosse esquecido e eles pudessem voltar a ser um casal normal fosse a melhor alternativa para o momento, sua mão estava doendo, seu corpo todo estava mordido, arranhado e sua cabeça latejava de tanto que Jin havia descontado seu ódio ali…

Porque Kim Namjoon não parou?

Afinal odiava aquilo, não era confortável, não era doce.

Muito pelo contrário, trazia ainda mais tristeza para o peito e enfiava ódio na alma, no sangue vermelho entre seus dedos.

Merda, pelos céus!

Tinha sangue de Kim Seokjin em todo lugar.

Porra, aquilo era fodido demais.

Não queria ter feito aquilo, não queria!

Ele era um monstro, sabia que não podia ir por aquele caminho e ainda assim…

Céus, seu Seokjin… ah que merda, que merda.

— Nam?  — encarou o rosto que abriu a porta da casa falando sem esperar por nada — Vamos ficar todos lá em casa, é mais fácil de vigiar, ninguém vai conseguir entrar pelo mar e só tem um jeito de chegar, é mais seguro. Todos nós juntos por favor…

Namjoon viu o momento em que os passos do outro paralisaram e ele caiu para trás sentado gritando. 

— Jin…?!

E ficaram em silêncio, mas não sem se encarar, não sem sentir aquela assombração voltando, sondando-os e rindo, esperando, aguardando, tentando aprender como iriam reagir.

Na noite seguinte Suga esperava ansioso pela chegada dos demais e só de pensar nisso as mãos suavam, estava com medo até das sombras, não iria dizer jamais, mas estava.

Taehyung e Hoseok estavam calados de mãos dadas, desde o segundo em que viram o caixão, desde o momento em que a confirmação da morte foi compreendida se encheram de uma necessidade corrosiva de se aproximar.

Eles não conseguiam, não aceitavam, nunca iriam. 

Seokjin espancado até a morte por Namjoon? 

Não, não fazia sentido.

Passaram a viagem toda em silêncio, olhando pela janela, se sentindo desconfortáveis com os rostos transfigurados.

Tae seguia ouvindo o rádio dos seguranças com medo e sentindo aquela coisa voltar, aquele peso subjugando a si, era uma merda. 

Não podia fazer nada porque, de qualquer forma, tinha problemas muito maiores para lidar!

E esse pensamento era a coisa mais insana de se imaginar, que a morte de três pessoas da sua família, naquele momento, não era a sua prioridade.

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