O som das massas
Hoje o céu não está mais cinza
Não tanto!
Quanto o azul de antes...
Seus olhos de ontem
mais perto que anteontem
Menos cinzas do que a cor verdadeira
Ainda não sei...
O céu não apea cinzento
Apenas a teimosia do azul perena;
Quente.
Mais do que deve
E menos do que pode.
A voz, quem me dera não mais ouvir!
Talvez seja este o grande mal de todos nós
Ouvir.
Ouvir o mesmo que todos escutam
Mesmo sabendo que a cor dos seus olhos
Não seja realmente
Tão cinza.
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