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20. Uma nova Joana

      Acordei com o som das ondas quebrando na beira da praia, era um som delicioso de se ouvir, o canto das gaivotas soavam ao longe e eu sorri antes mesmo de abrir os olhos. Já estava claro quando me sentei e vi que o sol já estava começando a nos dar o ar da graça. Gohan e Yanna apareceram perto da Picape com cafés na mão, hoje era feriado, então imaginei que eles tivessem comprado em alguma barraca de rua. Augusto se mexeu ao meu lado e se espreguiçou, os outros continuvam a dormir um sono profundo, então Gohan e Yanna deram duas batidas no carro.

— Pega, amiga. – Yanna me ofereceu um copo de café e eu aceitei lhe mostrando um sorriso de agradecimento.

— Tem criança querendo dormir aqui. – Nico resmungou cobrindo a cabeça com o cobertor.

— Vai perder o pôr do sol, cabeção? Viemos aqui pra isso. — Rachel levaria aquele castigo de tapinhas nas costas se fosse menino pelo que disse, Augusto riu se sentando e me abraçando, para se aquecer do frio.

— Linda, cuidado, já falei. – Brandon passou a mão no rosto, mas estava de bom humor.

— Compartilho dos pensamentos de Nick, quero dormir mais. – Maria também se cobriu e abraçou o namorado, que estava de costas.

— Vocês não vieram mais por isso? – Gohan, que estava em pé fora da picado ao lado de Yanna, olhava pro casal que dormia.

— Deixe que durmam. – Yanna abraçou o seu — não sei a definição deles— e também contemplou o céu conosco. Augusto já estava bebericando o seu café, reparei na sua cara abarrotada e seus cabelos desgrenhados.

— Não vou dizer que você é lindo quando acorda, mas posso dizer que não me oporia a te ver assim todo dia de manhã. – ele deu uma risada e me beijou. Ouvi os outros casais cassoarem de mim.

— Pelo amor de Deus, Joana, não poderia ser mais cafona? – Maria jogou as cobertas pro lado ao dizer isso, ficou de pé e pulou pra fora da picape. — Preciso fazer xixi.

—Não liga pra isso, eu digo que você também é linda quando acorda, até mesmo com baba seca no rosto. — Augusto falou e eu arregalei os olhos correndo pra procurar um espelho em alguma bolsa alí por perto e pasando a mão no rosto ao mesmo tempo. — Para de ser boba, você é minha anjinha perfeita.

— Não sou perfeita. – deitei em seu ombro, deixando o espelho pra lá.

— Ninguém é, mas para mim você é o mais próximo disso. – ele olhou intensamente nos meus olhos.

— Por isso eu disse que não viria. – brincou Brandon. — E agora ainda tem mais um novo casal. Tem coisa mais fofa do que os dois acordarem juntos cedo e ir comprar café?

— Olha a inveja, B. – Yanna deu língua para ele por cima do ombro.

— Você é meloso igual, vida. – Rachel abraçou o namorado, consolando-o.

Ficamos em silêncio apreciando as belezas da natureza e bebendo nossos cafés. Depois de algum tempo, resolvemos levantar e arrumar tudo, para depois encontrar uma lanchonete qualquer que abriu no feriado para tomar café. Não me lembro de ter vindo a alguma lanchonete antes, não era um ambiente que estava acostumado, mas olhando pro pessoal na mesa, rindo e conversando, saborando umas das comidas deliciosas, concluí que alí tinha alguma magia especial.

Fiquei feliz ao perceber minhas amigas felizes e sorrindo para seus pretendentes ao seu lado, principalmente Yanna que não ficou de vela, sei o quanto é chato. E me senti boba e apaixonada quando Augusto cortou uma pedaço do seu misto quente e colocou na minha boca, em seguida pegando um guardanapo e limpando os cantos dela. Aquele era um Augusto que valia a pena ter por perto, atencioso, protetor, romântico e cavaleiro. Seus sorrisos agora eram mais sinceros, nada de zombaria, e isso me enfraquecia ainda mais, principalmente quando eram dirigidos a mim. Resolvemos ficar mais tempo na praia e sentamos na areia, o sol estava fraco, mas deu para dar uma aquecida. Maria foi a única corajosa a ficar de biquíni e entrar na água, mas pensei que pudesse apenas estar querendo se exibir. Ninguém alí podia negar que ela tinha um corpo pra ninguém botar defeito, então como ninguém mais estava de roupa de banho, ficou um clima estranho.

— Quando quiser ir embora é só falar, eu chamo um táxi pra gente. – disse Augusto, colocando um óculos de sol, e eu pensei que ele sempre podia ficar mais sexy. Quando não era sem roupa era de smoking e agora de óculos escuros e com a pele brilhando sob o sol.

— Vamos daqui a pouco, já mandaram mensagem de casa, meu pai quer que eu almoce com eles. – tirei um pouco de areia que estava em seu rosto.

— Não que eu me importo mas, acha que alguém ficou de olho em você esse tempo todo?

— Minha mãe disse que resolveria sobre isso também, então não sei, quando chegar em casa e descobrir eu lhe mando mensagem.

— Se você se sentir confortável, em breve marcarei de ir na sua casa, para conversar com eles, tudo bem? — ele estava falando sobre me pedir em namoro oficialmente, eu só queria levantar e pular de alegria, talvez até me jogar no mar. Me contive e apenas sorri para ele, deitando a cabeça em seu ombro.

— Tudo certo. – meu sorriso sumiu quando Maria saiu do mar e veio andando em nossa direção, não levantei a cabeça para ver se Augusto olhava, mas ela parou na frente dele e vi quando tirou os óculos do seu rosto.

— Vou pegar emprestado. — ela colocou o óculos e se sentou ao lado dele na toalha.

— Me devolve, Maria. – ele estendeu a mão para ela e eu me sentei, para ver melhor. Ela deu de ombros e se inclinou pra trás, se apoiando nos cotovelos e exibindo o corpo definido e molhado, as meninas também olhavam para ela, também descontentes com o seu showzinho.

— Guto, esquece, pega o meu. – Nico levantou de onde estava e ofereceu o óculos, que este ignorou.

— Tranquilo, irmão, depois você me devolve. — então virou para todos e se despediu, se levantou e me estendeu a mão. — Vamos, amor?

— Claro. Tchau, Yanna, Rachel, amo vocês! Se cuida Brandon e Nico, até o próximo rolê, eu amei. – acenei e fomos em direção ao ponto de táxi.

— Me desculpe por Maria, infelizmente aturo ela por causa de Nico, por mim ela saía da nossa roda de amizade pra ontem.

— Não entendo eles estarem juntos.

— Nem tente, acredite, eu já tentei e teve mais contras do que prós. Nico não é nenhum santo, confesso, mas está óbvio que nenhum dos dois vê futuro nesse relacionamento.

— Preciso concordar. – entramos no táxi e fomos em silêncio até minha casa. Ao chegar na porta da mansão, Augusto se virou pra mim e me olhou com uma espécie de expectativa contida, sua expressão bem travessa.

— Posso te buscar no Colégio amanhã? – percebi que era novidade para ele também, que nunca tinha buscado uma namorada depois da aula.

— Bom, eu gostaria muito mas tem o motorista. – na minha cabeça se passava várias maneiras de que eu poderia fazer para dispensar George.

— Não tem problema ele ir, sei que é por sua segurança, só quero te encontrar quando você sair. — ele sorria igual um menino bobo e eu rodeei seu pescoço com os braços, eu merecia esse garoto, merecia mesmo, esperei muito por ele.

— Você não existe!

— Existo, estou te cheirando agora e você tem cheiro de brisa fresca e mar.

— Não vejo a hora de chegar amanhã. – o beijei rápido e saí do carro, assoprando um beijo para ele que sorria dentro do carro.

Na mesa do almoço, meu pai perguntou-me como tinha sido o acampamento, pelo menos foi assim que nós chamamos né. Ele não parecia bravo, então imaginei que minha mãe tinha o convencido de não mandar ninguém me vigiar, se fosse o caso eu estaria bem encrencada depois da briga que rolou. Disse a eles as partes legais e que tinha tomado café em uma lanchonete, ao ouvir isso meu pai torceu o nariz e disse que eu poderia pegar uma infecção ou algo assim. Eu nunca tinha percebido o quão tóxico ele era, levando-nos juntos pelo caminho desse mundo preconceituoso e desigual. Augusto tinha todo razão sobre nós, sobre família como a nossa, meu pai dizia ajudar ONGs, mas ele também lucrava com isso. Eu não queria fazer parte disso, não queria assumir a empresa um dia.

— Não farei faculdade de gestão financeira, ciências contábeis, administração ou alguma que envolva esse ramo. – esperei os dois terminarem de comer para soltar a bomba. Meu pai me olhou com ar de riso, como se eu estivesse fazendo piada.

— Como acha que vai administrar a empresa? Não pode chegar lá por ser minha filha, sentar atrás da cadeira da presidência e esperar a mágica acontecer.

— Eu não vou. Não vou administrar a empresa. – eu disse calmamente, tinha treinado muito desde que cheguei com o pensamento de lhes contar logo os meus planos. Minha mãe me olhava confusa.

— A empresa, querida filha, é o seu legado, a sua herança. Sua futura fonte de renda. Quem você espera que vá assumir se algo acontecer comigo? — Dava para ver que ele não estava contente, mas por obra do divino não estava gritando ou encerrando o assunto e me fazendo subir pro quarto. Percebi que estava me escutando, me ouvindo como uma pessoa que pensa.

— A mamãe. Ela está por dentro de tudo. Sei que quando eu fizer 18 anos, terei uma parte das ações, graças a você, papai. E essa parte, eu vou vendê-las.

— É o que? – ele riu, porém sem humor, mexendo na gola da camisa.

— Calma, papai, eu venderei a vocês, minha parte pode ser sua ou da mamãe, como futura presidente. – olhei para dona Gaída e sorri, ela estava imóvel, sem reação, mas sei que por dentro devia estar feliz.

— De onde tirou essas ideias, Joana?

— A ideia foi de vocês. Me fizeram ter um monte de atividades, peguei gosto pela música e sou boa nisso. Sou grata a vocês por me darem essa oportunidade. Mas eu nunca disse que queria ser militar, por exemplo, ou administrar a empresa da família. Acho que é um direito meu escolher o que quero ser da vida. E a muito tempo eu soube, queria ser reconhecida pelo meu talento musical, vocês sabem que sou boa nisso, sem querer ser narcisista. Mas eu estudei muito para isso, uma parte inteira da minha vida foi dedica as várias aulas de instrumentos musicais e danças. Então, eu devo agradecer a vocês.

Ele suspirou, balançando a cabeça, mas estava sem argumento, percebi quando ele colocou a mão na testa ao dizer:

— Não sei nem o que falar ou pensar.

— Joana, minha querida e única filha, saiba que eu vou sempre te apoiar! – minha mãe falou firme, parecia estar orgulhosa de mim, ela não era a única.

— Obrigada, Mamãe. Venderei a minha parte a você. — eu disse e meu pai ergueu a cabeça rapidamente. — É melhor o senhor preparar uma entrevista coletiva, são muitas novidades a declarar.

— Eu preciso beber. – ele disse pedindo a Lala para trazer uma garrafa de vinho. Ele começou a beber sem parar enquanto minha mãe e eu sorríamos uma para outra, ela piscou para mim e eu fiz o mesmo. Estávamos orgulhosas de nós, por enfrentar de uma vez aquela fera chamado Vicente Prado.

— Pai, mais uma coisa. – eu podia estar abusando da boa vontade, mas tinha que aproveitar a oportunidade. — Gostaria que liberasse minhas saídas quando eu quisesse, sem que precise pedir permissão. E eu não estou me rebelando nem nada, vocês podem colocar um toque de recolher e dizer lugares que são proibidos, eu continuarei a obedecer. Sempre vou estar com algum segurança, então não vai precisar se preocupar, só queria pedir mais privacidade, já estou quase fazendo 18, chegando a maioridade.

— Quer que eu compre um apartamentos para você morar fora de casa também?

— O senhor faria isso? — óbvio que eu sabia a resposta, por isso me atrevi a perguntar, lembrando das palavras de Augusto. Ele estava certo também.

— Sem piadas, Joana. Você não vai deixar de ser minha filha, mesmo ao fazer 18 anos. – e ele continuava a beber, como se beber fosse parecer que essa conversa nunca aconteceu. Eu tive que rir da vulnerabilidade dele.

— Vai com calma, Vicente! – minha mãe pegou a garrafa da mão dele, que a olhou feio. Dessa vez ela nem se importou e serviu a si própria e a mim. Eu realmente estava precisando desse gole.

— Não se preocupem, ainda vou fazer faculdade. – eu lhes assegurei, minha faculdade já estava paga provavelmente desde que eu era criança, estava tudo um fundo no meu nome, para pagar quando eu fizesse 18 anos. — De música.

— Melhor do que não fazer nada, né, pelo menos isso. — meu pai jogou os braços pro ar, dramaticamente para uma homem de sua idade.

— Com licença, vou estudar para a prova de amanhã. – eu levantei e fui até eles, dando um beijo na bochecha de cada um, minha mãe revirou os olhos por ter que ficar para cuidar de um bêbado chorão.

Quando entrei em meu quarto, antes de pegar os cadernos, conferi se tinha mensagem. A primeira que abri foi a de Augusto.

Guto:

Mal posso esperar para te ver amanhã, estou com saudades, minha anjinha. ❤

O respondi, sorrindo feito uma menina de 11 anos.

Joan:

Eu também, meu bravinho. E tenho novidades! Beijos, preciso estudar. Te vejo amanhã. ❤

Tinha mensagens no grupo do nosso trio, Yanna, Rachel e eu.

R: Muito sem noção a Maria! Augusto ainda foi calmo, eu não ia aceitar.

Yan: sim! Joan, você precisar dar na cara dela, ela com certeza tem uma queda pelo seu macho.

R: Yannaaaa, eu também reparei isso!!! Cadê você, Joan??

Joan: Desculpem, eu estava jantando. Achei que eu estava ficando louca por pensar isso, que era paranoia minha.

R: Não acredito que seja, amiga, então seria legal você ficar de olho.

Joan: Obrigada, ficarei. Amo vocês, preciso estudar e vocês também!! Ah, amanhã Augusto vai me buscar. 🥺

Yan: NO COLÉGIO? MERDA, O MENINO É BOM!

R: Ponto pra ele!!!

Larguei o celular rindo da conversa delas. Augusto era mesmo bom, em vários sentidos...


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Quem aí também tem aquele grupo do trio fofoca de amigas? Eu amo o meu! ❤

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