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17. Viajar pra relaxar

      Acordei sobressalta, sonhei que estava me afogando, coloquei a mão no peito como se isso fosse acalmar minha respiração acelerada e meu coração que parecia que ia pular pra fora. Deitei novamente e olhei as horas, passava das 5h da manhã. Fechei o olho e então abri de novo pegando celular e olhando se tinha mensagem. Só encontrei mensagens das meninas no grupo, Poly dizendo que não ia poder fazer nada com a gente nas férias porque iria viajar pra conhecer o novo membro da família dela, sua irmã teve um bebê. Enviei os parabéns sem me importar com a hora e deitei de novo. Alguns minutos depois eu não consegui ficar mais na cama e me levantei, fui pro banheiro e saí de lá depois de tomar banho e trocar de roupa. Hoje estava bastante frio, então coloquei um moletom verde água e desci para pegar algo de comer na cozinha. Minha mãe estava por lá, sentada na banqueta perto do balcão e tomando chá.

— Bom dia. Também perdeu o sono? – ela me ofereceu o chá, mas dispensei indo pegar um suco na geladeira.

— Sim, tive um pesadelo, estava me afogando. – me sentei ao lado dela com o vidro de biscoito.

— Está preocupada?

— Na verdade estou e queria conversar sobre isso. Mas não posso dizer nomes.

— Tudo bem. — ela concordou depois de pensar por uns segundos.

— Um amigo de quem gosto muito está com raiva por causa da foto de Brandon, passei o dia tentando falar com ele e ele me ignorou. — me senti com um peso tirado do peito, queria que alguém naquela casa soubesse como eu me sentia sem me julgar ou querer me trancafiar por gostar de alguém.

— E esse amigo é um namorado? Por isso ele ficou com raiva?

— Ele não é um namorado. Mas já saímos. – olhei pra ela temendo levar uma branca. Mamãe só assentiu, como se realmente me entendesse, então ela pegou minha mão.

— Você gosta muito dele?

— Gosto sim, mas não quero que vocês estraguem nada e nem quero assumir nada publicamente agora. Ele não gosta dessas coisas de sair em manchetes. – confessei. Minha mãe suspirou.

— Podemos manter esse segredo então, sei como o seu pai é. Mas, Joana, nós já conversamos sobre se proteger, certo?

— Mãe, para. — eu interrompi. — Não precisa falar comigo sobre isso, não pretendemos fazer isso.

Não agora e não porque Augusto estava sendo um perfeito cavalheiro querendo me esperar fazer 18 anos.

— Eu também não pretendia e agora tenho você. — ela beliscou minha bochecha e eu encolhi os ombros.

— Vou me cuidar, eu prometo.

— Mas pensa muito bem antes de fazer qualquer coisa com alguém. Sei que já cansamos de conversar sobre isso, mas agora é a primeira vez que você beija alguém, estou certa?

— Está.  — eu sorri ao lembrar a primeira vez que os lábios de Augusto tocaram os meus. Lembrar dele fez querer vê-lo. — Mamãe, preciso mesmo resolver isso com ele. E o quanto antes, posso pedir um taxi? Antes que papai acorde. Não fica longe daqui.

— Está muito cedo para você ir pra casa de alguém, Joana. – ela voltou a beber seu chá, estava calma, então continei a insistir até ela ceder e pedir aos seguranças que deixassem eu sair. Coloquei um tênis da nike branco e sai correndo antes que ela mudasse de ideia.

O táxi me deixou na casa de Augusto 15min depois e me deixaram entrar. Uma das meninas que atendeu, pediu para que eu esperasse na sala e subiu para chamar Augusto. Depois voltou e disse que ele não estava em casa, seu rosto me dizia que ela estava mentindo, a pedido dele, claro. Então eu passei por ela e subi para achar o quarto dele. Tinha três portas e eu acertei de primeira, quando abri sem bater, ele se assustou e sentou na cama, me olhando  com o semblante fechado. Seu cabelo estava bagunçado, ele estava sem camisa. Estudei seu rosto e vi que ele tinha um pequeno corte na bochecha, logo abaixo do olho esquerdo e uma marca roxa no queixo.

— Por que você brigou? – eu entrei no quarto dele sem permissão e fui tocar seu rosto, mas ele segurou minha mão e a afastou.

— O que está fazendo aqui? – ele jogou as cobertas pro lado e levantou, estava de cueca samba canção.

— Você não me respondia.

— Falei que estava ocupado. – ele me olhava sério e com as mãos na cintura, me segurei muito para não ir até ele e lhe abraçar.

— Sobre Brandon e eu, não é o que está pensando. – comecei a falar mas ele me interrompeu.

— Vai para casa, está cedo para você estar aqui. – ele estava querendo se livrar de mim, comecei a ficar com raiva também.

— Por que você não me atendeu ou me deixou explicar? Você sabe como eles são sensacionalistas, sabe que eu nunca faria isso com minha amiga. Rachel já sabia de tudo, que...

— Eu não me importo. É sobre isso que eu disse, é disso que quero distância, essa coisa toda não é pra mim. Essa vida é sua e não minha.

— Você está sendo insensível.

— Estou sendo sincero, Joana. Eu realmente tentei, forcei na minha cabeça que poderia dar certo, porque gosto de você. Você não precisa me dizer nada, eu confio em você, mas não significa que eu queira tudo o que vem com você. Essa exposição toda não é para mim.

— Você vai herdar a herança da Sra. Dickinson. — tudo o que consegui dizer foi isso, quando ele disse que gostava de mim, eu só queria dizer que iríamos enfrentar tudo juntos e me jogar nos braços dele. Mas ele parecia totalmente decido e que nada ou ninguém o faria mudar de ideia.

— Pretendo doar tudo. Talvez venda essa casa e doe parte do dinheiro também. – ele disse, eu fiquei de boca a aberta. Como ele iria viver sem o dinheiro que ela iria deixar? Ou acho que ele não fazia ideia da quantia que seria sua e das poses que teria direito.

— E o que você vai fazer da vida?

— Isso é problema meu. – uma facada doaria menos, meus olhos arderam e eu pisquei para as lágrimas não cairem.  Ele estudou meu rosto e suspirou, achei que pudesse estar rendido e estenderia os braços pra mim. — Por favor, vá para casa, alguém pode aparecer te procurando. Não ia ficar legal te encontrarem aqui sozinha comigo enquanto estou de cueca.

— Isso é problema meu. – rebati sua frase e saí do quarto dele batendo forte a porta.

Ele podia ser melhor amigo de Nico que tinha uma put@ vida de rico e não podia ter nada comigo? Ele morava em uma mansão, também já foi mencionado nos tabloides por ter sido adotado pela Sra. Dickinson e não queria exposição por causa de mim? Comecei a pensar que tinha razão, mas não diminuiu o fato dele simplesmente jogar o que sentíamos um pelo outro na lixeira como se não fosse nada. Voltei pra casa e me joguei nas coberta, procurando a música mais triste da minha playlist e coloquei os fones de ouvido no último volume, cantei "Happier Than Ever" junto com Billie Eilish – bem menos afinada.

Chegou o dia da viagem com minha mãe, fiquei um pouco feliz por sair da cidade e respirar outros ares. Nos hospedamos em um Hotel perto de uma praia, que era um pouco movimentada. Logo que chegamos, pedimos serviço de quarto e descansamos para sair e fazer compras. Eu pode relaxar por algum tempo nessa viagem, pude aproveitar mais minha mãe e seu alto astral. Fizemos compras e tomamos sorvete depois, eu olhei para ela do meu lado e a admirei igual criança, com os olhos brilhando.

Todo mundo comete erros, mamãe cometeu os delas, mas sei que está tentando mudar. Sei que eu também cometeria muitos erros na vida, mas aprendi que devemos mudar nossas atitudes ao invés de só se desculpar e continuar sem mudança. Você não pode atirar em alguém e pedir desculpas esperando que magicamente a bala irá sair por onde entrou, o machucado irá cicatrizar e a  pessoa te olhará sorrindo como se não fosse nada. O arrependimento é mais do que isso, é você entender que errou e não se esforçar para mudar, para ser alguém melhor.

     Jantamos em um restaurante a noite, era lindo que todo de vidro, nos dando uma visão da rua movimentada e alegre lá fora. Vi pessoas cantando na rua para ganhar um trocado, vi casais passeando e tive inveja. Queria ser livre como eles, as palavras de Augusto bateram forte em mim: "Você não precisa me dizer nada, eu confio em você, mas não significa que eu queira tudo o que vem com você. Essa exposição toda não é para mim." e ele tinha razão, eu não queria mais isso para mim também. Mas eu sonhava muito em ser uma pianista mundialmente conhecida. Mas eu seria uma pessoa despreocupada com o que saísse sobre mim, eu iria querer ser feliz, ia fazer o que eu quisesse. Os paparazzi iam perder o interesse de tanto que eu iria pouco me importar com suas matérias sensacionalistas. Mas eu iria querer estar com um amor, passear pelas ruas da de mãos dadas, sorrindo e ganhar beijos roubados. Eu estava imaginando Augusto e eu, fazendo tudo isso.

— Filha, não quer tocar algo pra gente? – mamãe apontou para um piano no perto da porta do restaurante, normalmente era comum você nesses restaurantes, pessoas aleatórias que soubessem podiam sentar e tocar para quem estava comendo.

— Quer escolher a música?

— Ah eu gosto quando você toca aquela "Clocks" eu acho.

— Coldplay? Que orgulho da Senhora – eu olhaie para ela sorrindo.

Me levantei e fui até o piano de cauda branco. Meu vestido era verde água então iria ficar um contraste lindo, sentei jogando o babado do vestido para trás, que ficou pendurado no banco. Algumas pessoas olharam com curiosidade se virando, outras continuaram a comer e conversar alegremente. Comecei a tocar a música e ouvi uns "uau" em seguida um garoto veio de pressa para perto do piano, ele podia ser facilmente confundo com o Noah Urrea, até o sorriso era parecido.

Ele começou a cantar, fingindo que estava segurando um microfone, eu sorri quando olhava pra ele vez ou outra, ele cantava como se fosse um artista. Percebi de canto de olho que a maioria das pessoas tinha parado para observar. Quando a parei de tocar, as pessoas começaram a aplaudir e o menino fez uma reverência. Depois me estendeu a mão, para que eu fosse pra frente do piano e fisesse o mesmo, eu sorri sem graça, mas fiz. Então ele acenou e voltou para sua mesa e eu para minha. Minha mãe bateu palminhas quase sem fazer barulho e me mostrou que tinha pedido uma sobremesa delicia de chocolate.

Quando voltamos pro hotel, recebi a ligação de Brandon, ele só queria bater papo e fiquei feliz em saber que ele pudesse estar tentando reatar aquela amizade do passado. Ele falou que Rachel estava com ele, mas que ela e a mãe dele não se desgrudaram mais e estavam fazendo bolo na cozinha.

— Ah, falei com Nico não faz muito tempo. Ele falou que Augusto está estranhamente estranho. E ele usou essas palavras, é sério – ouvi ele rir. — Disse que eles estavam em uma festa na casa dele...

— Nick faz festa quase todo dia?

— Literalmente sim, Joan. Então, ele falou que Guto ficou a festa inteira jogado em um poltrona bebendo e sem falar com ninguém. 

— Duvido que nenhuma menina não se jogou em cima dele.

— Bom, aí eu não sei. Porém Nick falou que achava que vocês estavam namorando, porque ele nunca viu Guto agir assim com ninguém.

— Ah claro, acredito. – revirei os os olhos com aquelas falas de filme adolescente.

—Enfim, te liguei pra ver como estava a viagem, as meninas estão com saudade suas.

— Está sendo ótimo, obrigada por ligar, be be. – falei como ele disse que eu o chamava, ele ficou quieto na linha. Depois de alguns meninos, suspirou e voltou a falar.

— Talvez não pegue mais bem esse apelido, você sabe... por causa de Rachel.

— Claro! Você tem toda razão.– eu ri para ele ver que estava mesmo tudo bem, já que sua voz parecia tensa. Desligamos e eu me aprontei pra dormir.

          

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Capítulo do dia saindo às 23h porque passei o dia aplicando prova do Enem. Eu tô aqui fechando os olhos, então essa revisão pode ter ficado meio duvidosa e continuado com alguns erros. Peço perdão desde já e também pela confusão do "Augusto" com "Gustavo " os dois são parecidos e eu troquei muito no começo kkk quando fizer uma outra revisão eu conserto esses e outros erros. Agradeço por vocês que estão acompanhando! Comenta algo legal para me servir de força e inspiração 🥰🥰👊🏽

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