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15. Gosto amargo da infância

        Acordei ouvindo sons de pássaros lá fora. Augusto estava deitado do meu lado, os braços abertos, eu estava deitada em um deles e com a cabeça em seu peito. Ele tinha trocado de short, esse era fino e de cetim, quando dei um carinho em seu peito ele se mexeu, mas não acordou. Pelo menos não ele, o seu short começou a subir, eu abri a boca vendo aquela cena, sua barraca agora estava totalmente armada, queria muito ver, levei a mão até o elástico do short para expiar  quando Augusto se mexeu e segurou meu pulso.

— Atrevida. – ele segurou minha mão em cima de sua barriga a voz rouca dele me fez querer acordar todo dia assim, ouvindo ela. — Bom dia, dormiu bem?

— Nunca dormi tão bem. – sorri pensando na noite anterior e em como eu o tinha provocado. Sentei e ele olhou para a região abaixo do meu pescoço. Tinha esquecido que estava sem sutiã.

— Eu ainda vou preso, escuta o que tô te falando. – ele saiu da cama e pegou a camisa dele, depois me fez levantar os braços e a colocou em mim, sorrindo e com o semblante tão sereno que até esqueci por uns segundos como aquele rosto ficava quando estava com raiva.

— Pode pegar meu celular? Quero ver se tem mensagem das meninas. – ele encontrou minha bolsa e me entregou. Tinha mensagens de Poly aleatórias, nada com nada, vários emoji de fogo de Rachel e um áudio de Yanna dizendo que elas não iam embora sem mim. Depois outro dizendo que Nico tinha arrumado um quarto pra elas. — Vou procurá-las.

— Ei ei ei, tá achando que está em casa? – ele me puxou quando eu ia em direção a porta. — A casa está cheia de gente ainda, meu bem, a maioria deve estar dormindo, mas não confio.

— Então vem comigo. – eu não deixei ele questionar e saímos do quarto, passamos pela sala de jogos e vimos Nico e Maria em um grande sofá que parecia uma cama, Maria estava só de calcinha, então Augusto me puxou para a escada.

A porta estava trancada por dentro, pelo visto esse era realmente um lugar sagrado para Nico. E entendi porque ele fez isso e concordei, a casa tinha copos e sujeira de festa por todo lugar e tinha muitas pessoas dormindo pelo chão também. Vimos alguns pelo sofá e até na cozinha, em todo canto da casa tinha gente dormindo.

— As meninas devem estar na suíte dos pais dele, não pensei nisso antes porque não imaginei que Nick fosse doido o suficiente,  mas pensando melhor...

— Ele é.  – concluí, subimos de novo pro primeiro andar e achamos uma porta trancada. Ouvi a voz de Poly e logo ela veio nos atender, sua maquiagem estava toda borrada e o cabelo bagunçado.

— Você pode entrar, ele não. — Poly disse e apontou pra Augusto.

— E onde está Brandon? – ele quis saber, ainda sem soltar a minha mão.

— Já foi até a piscina? – ele franziu o cenho e me deu um beijo, dizendo para eu não sair do quarto até ele voltar. Quando entrei, Poly me contou que Brandon sempre quis dormir em uma boia na piscina, então ele meio que estava realizando um sonho.

As meninas estavam dormindo na enorme cama dos pais de Nico. O quardo só estava bagunçado pelas roupas delas no chão, todas dormiam de lingerie. Subi em cima da cama e me joguei em cima delas.

— Vai transar, Prado! — Yanna falou um palavrão e colocou o travisseiro na cabeça.

— Como você está? — perguntou Rachel, ainda sonolenta.

— Ótima.

— Deu certo? – Poly sentou na cama e esperou eu falar, esperei quieta até Yanna tirar o travisseiro da cabeça.

— Deu certo. – elas gritaram e começamos a pular juntas na cama.

— Sua vaca! E como foi? Doeu muito?

— Nós só dormimos, sua louca! – decidi deixar o momento que tivemos ontem para nós dois. — Pelo que entendi ele quer esperar eu fazer 18 anos.

— Você estava com aquele gostosão em um quarto sozinhos e não fizeram nada? – ri quando ela chamou ele assim, pelo visto não estava mais com raiva dele.

— Ele pode ser gay. — Poly disse, enquanto lixava a unha despreocupadamente.

— Ou ele é sábio.  — Rachel disse. — Gostei dele agora.

— EU VOU TE MATAR!!! — ouvimos alguém gritar.

— Brandon! – Rachel pegou um roupão e correu na frente, fui atrás delas e as meninas se enrolaram em lençóis vindo atrás também, acho que elas não sabiam que a casa estava cheia ainda, ou sabiam. 

Chegamos na piscina onde um Brandon totalmente molhado corria atrás de um Augusto sorridente. Eu sorri ao ver a cena, Augusto ria como se fosse uma criança enquanto era perseguido. A piscina era grande, então Brandon estava sempre longe de alcançá-lo, as pessoas da casa foram acordando pra ver a cena, um monte de homens e garotos pararam atrás da gente para ver o que era. Quando Augusto me viu alí, parou de correr e de sorrir, e ele foi triste nessa escolha, pois Brandon chegou por trás, o empurrou na piscina e começou a rir.

— Seu idiota! Olha como elas estão — Augusto, que tentava sair da piscina, apontou pra gente e Brandon veio correndo pra carregar Rachel e as meninas de volta ao quarto. — Acabou o show! Circulando para suas casas! O último a sair vai limpar tudo!

Todos as pessoas começaram a catar suas coisas e sair desesperados da casa, como se estivesse dando notas de 100 na rua.

— É verdade? O último que sair tem que limpar tudo? – eu perguntei.

— Claro que não, meu anjo, é só para todos irem embora. — ele olhou pra minha roupa e me puxou para perto, sem me encostatar em seu corpo molhado. — Falei para você não sair do quarto até eu voltar.

— Não tinha como, já que duas crianças resolveram nos assustar.

— Criança é? — ele me olhou com malícia. Eu ia correr, mas quando comecei a me afastar, vi Maria vindo em nossa direção sonolenta, ela estava com uma blusa grande mas que não cobria metade de suas coxas, e provavelmente ela não tinha colocado um short por baixo.

— O que tá acontecendo? — quando ela olhou pro Augusto molhado e sem camisa, sorriu e estendeu a mão para passar na barriga dele, meu reflexo foi rápido e segurei a mão dela.

— Não. – eu olhei séria pra ela, eu nunca tinha brigado, então eu ia apanhar se ela resolvesse me bater, mesmo assim eu fingi que ela não me intimidava.

— O que, Patricinha, tomou posse agora? – ela me olhou de cima a baixo e puxou a mão.

— Se você prefere chamar assim. – abracei Augusto e coloquei uma mão em sua cintura e a outra em cima da barriga dele, que passou a mão pelos meus ombros. Ele estava quieto e eu sabia que ele estava vendo como eu me saía.

— Guto, é sério? – ele olhou pra ela, com cara de nojo. Pelo visto eu tive uma impressão errada sobre ela no primeiro dia que a vi, mas estava certa de ter ficado na dúvida.

— Não encosta em mim de novo, eu não quero, e a anjinha é braba. — ela saiu andando comigo em direção ao quarto, sem esperar ela dizer algo.

— Qual é o problema dela? — perguntei.

— Eu não sei, sempre a afastei de mim. Ela e Nico parecem se dar muito bem, um entende o outro, mas eu não entendo eles. – ele deu de ombros e fiz o mesmo. Quando chegamos ao quarto de Nico, nos trocamos e Augusto pegou uma bermuda dele para tirar a sua que molhou.

— Vamos nos ver segunda? – perguntei enquanto íamos até o quarto que as meninas estavam.

— Não, Anjinha, desculpa. Sei que entrou de férias no Colégio e que não vai as aulas de piano nesse período, então me dê o seu número para poder nos comunicarmos. Segunda eu tenho um compromisso.

—  Entendi. – falei cabisbaixa. Ele me parou pelos ombros e me beijou.

— Não fica assim, sentir saudades é bom.

— De onde tirou essa ideia ridícula?

— Está certa, não é bom.  – ele riu e me deu outro beijo, dessa vez um pouco mais demorado e eu abracei o seu pescoço, ainda sem acreditar que aquele homem de 21 anos, lindo de doer estava caidinho por mim. — Eu vou compensar você pela segunda. Prometo.

— Podemos ir? — Rachel chamou, não tinha visto as meninas esperando, elas sorriam cutucando uma a outra, Brandon saiu do quarto por último e jogou a chave na direção de Augusto, que pegou no alto.

— Vai ter próxima.

— Não vejo a hora.

— Disputa de quem é o Alfa? – Poly brincou e nós, meninas, rimos.

— Vou acompanhar vocês até a porta e liberar o acesso do pessoal da limpeza. — disse Augusto, ele cruzou os dedos no meu e fomos juntos até a entrada. Brandon iria nos dar uma carona até a casa de Poly.

— Comtinuo de olho em você, Gus. — Yanna apontou dois dedos para os próprios olhos e depois para Augusto. Parecia que só eu não tinha dado um apelido a ele ainda, eu tinha que arrumar um.

— Só preciso que Joana fique de olho em mim, Yanna. – ele disse em tom de brincadeira, mas com um leve tom de aviso. — Se cuida, Anjinha, vou te mandar mensagem e você salva o meu número. Pode me ligar se precisar de algo, certo?

— Combinado. – ele me beijou na testa e eu fui embora com as meninas.

Ocorreu tudo tranquilo quando cheguei em casa, meus pais só perguntaram como tinha sido a noite das meninas, e eu disse que foi ótimo. Eles pediram pra eu me trocar porque íamos almoçar em um resort. Quando fui pro meu quarto tomar um banho, peguei meu celular e vi que tinha uma mensagem de Augusto.

Guto:

Oi, Anjinha.

Joan:

Foto sem camisa no perfil? Assim eu não vou mais soltar o celular.

Ele não demorou muito a responder, nas só vi a mensagem depois que saí do banho.

Guto:

Minha vez de te provocar? Se eu soubesse que era simples assim...

Joan:

Você me provoca sempre quando faz uma coisa...

Guto:

Estou esperando ansiosamente pra saber, Anjo.

Joan:

É quando você está com raiva ou frustrado e passa as mãos pelos cabelo.

Me arrumei enquanto esperava ele responder. Depois de pronta e antes de descer, sorri com a mensagem dele.

Guto:

Não ficou sabendo? Vou raspar o cabelo.

Joguei o celular na bolsa e fomos pro almoço em família, comemos frutos do mar, andamos pela areia da praia e meu pai parou para comprar água de coco pra gente. Fiquei surpresa quando vi Brandon e os pais dele se aproximando. Os pais dele me chamaram de pequena Joana, e eu só sorri, eu era quase do tamanho de Brandon. Quando nossos pais começaram a falar de negócios e as mães sobre coisas de casa, Brandom se afastou para a areia e eu fui atrás dele.

— Sente, Joana. – ele falou ao se sentar na areia, Brandon as vezes parecia ter 30 anos.

— Também estão passeando?

— Quando éramos pequenos, você me encontrou bem aqui nessa praia, pegou um concha da areia e colocou na minha mão, depois pegou a minha outra mão e saiu correndo comigo pela beira da praia. – ele riu, e eu achei que ele estava me pregando alguma peça. Mas fiquei escutando, talvez ele quisesse ser escritor e estava me pedindo opinião sobre sua história. —Você me disse que aqui tinha muitos tessouros e que a gente ia montar um castelo e esconder as conchas dentro. O ouro, na verdade. Eu te achei tão linda, Joana, não sei como me lembrei disso tempos depois se éramos tão pequenos.

— Joana? Quem? Eu? — pensei em colocar a mão na testa dele, talvez ele estivesse com febre e delirando, olhei para os nossos pais, eles estavam sentados e conversando normalmente.

— É disso que tenho raiva, você não lembra. – ele riu sem humor, em nenhum momento de sua história ele olhou pra mim, olhava pro mar, mas seus olhos estavam longe.

— Eu conheci você quando éramos pequenos?

— Não só conheceu, Joana, nos tornamos melhores amigos.

— Eu e você? — Joguei a cabeça pra trás e ri, ele continuou sério, olhou pra mim com raiva. — Você jura? Está falando sério mesmo?

— Você amava sorvete de casquinha de napolitano, você gostava de vestidos que tivessem flores estampadas. Você me apelidou de Be be, não bebê, você falava separadamente.  Eu era encantando em como nós dois eramos parecidos nos gostos, em como você me tratava, como se a gente fosse da mesma classe social. — Ele estava certo sobre o sorvete e os vestidos, mas eu não lembrava dele, meu solhos estavam arregalados.

— Rachel disse que você teve dificuldade no passado.

— Sim, e a culpa é do seu pai. Eles tinham negócios, papai tinha uma empresa pequena, financiada pelo seu pai. Quando a empresa de papai deu uma caída, seu pai não quis financiar mais. Com isso nós ficamos sem dinheiro, tivemos que vender muita coisa, nos mudamos, não para longe e seu pai nos separou. Nunca mais deixou eu te ver. Eu fiquei arrasado, você era a única amiga que eu tinha, na época eu era uma criança introvertida. Eu devo te agradecer na verdade, você mudou um pouco da minha personalidade, quando me fez ver o mundo de uma forma mais alegre, como você via.

— Brandon. – eu coloquei as duas mãos na boca, lágrimas encheram os meus olhos, em algum lugar da minha mente veio a imagem de uma garotinho sorrindo sem um dente da frente e com umas sardas na bochecha.

— Não chore, Joana, eu só queria entender mesmo por que você me deletou completamente da memória, mas é compreensível. Hoje eu entendo. Tempos depois papai conseguiu se reerguer de novo, e quis fazer negócios com o seu pai novamente, eu nunca entendi por que ele quis isso, eu odiava o seu pai com todas as minhas forças. Principalmente por ter me separado de você.

— Brandon, eu sinto muito! – sem pensar muito eu joguei os braços no pescoço dele e o abracei, ele me abraçou de volta.  Meu pai tinha arruinado a vida dele e de sua família, e pelo visto a perda da amizade dele me fez deletá-lo da nemoria. Meu melhor amigo da infância. O mesmo Brandon que entrou na escola já me odiando, agora eu sabia os seu motivos.

— Sem grude, melequinha. — ele me largou e o vi secar os olhos rapidamente. Fiquei olhando pra ele, estudando seu rosto, tentando me lembrar de algo e ainda sem acreditar...

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