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19: Segredo

‐ Ganhei - ergui as mão para cima, balançando os meus milhões de dólares.

‐ Eu não acredito que ele ganhou novamente - Cal jogou seu corpo no sofá.

‐ Como você pode ser tão bom nesse jogo? - Laura esfregou os seus pulsos, que ainda estão avermelhados.

Uma dor imensa apertou o meu peito. Ver a mulher que eu amo, toda marcada, é uma das piores dores que eu já senti em toda a minha vida.

‐ Faculdade e pós graduação, de administração ajuda muito - puxei Laura para perto de mim e comecei a massagear seu pulso.

‐ Eu também sou formado e não ganho de você? - disse Cal, revoltado com a derrota.

‐ Claro, você compra qualquer coisa que nesse jogo, mas não investe neles - Leona se levantou e pegou duas garrafas de vodka.

‐ Escuta a sua ficante, ela sabe como ganhar dinheiro.

‐ Cansei desse jogo onde só Henri ganha - Carla colou sete copos de xote - Vamos de eu nunca. Quem já, bebé, quem não, não bebé.

Engoli em seco, sabendo que os meus amigos vão arrancar tudo de mim. Minhas mãos massageavam o pulso de Laura com precisão. Mike colocou uma dose dentro de cada copinho e se preparou para a primeira pergunta.

‐ Quem nunca - ele parou de falar por um tempo - Fiz sexo oral!

Todos nós bebemos e eu coloquei as doses novamente, para evitar que os meus amigos me julgassem com os olhos, mas isso não impediu que ele me julgasse. Cada parte do meu corpo se esquentou, fazendo Laura rir.

‐ Eu nunca - olhei para surpresa para Laura - Teve as mãos algemadas.

Carla, Leone e Mike tomaram as suas doses. Olhei admirado para Mike e depois para Carla, que está com um sorriso malicioso, de dominadora que ela é. Me levantei e sentei atrás de Laura, comecei a massagear seus ombros.

‐ Quer contar como foi sua experiência, Mike? - provocou Leo.

‐ Vamos continuar o jogo - fugiu do assunto.

‐ Eu nunca - todos olharam para mim - broxei, no meio do sexo.

‐ Vou sair daqui bêbada - Carla virou a sua dose - Qualquer um broxa, quando alguém te chama pelo nome da ex.

‐ Eu nunca te chamaria pelo nome da minha ex - Mike roubou um beijo de Carla.

‐ É claro, a sua ex é ela - Leo empurrou Mike, fazendo ele cair para trás.

Laura apoiou a cabeça no meu peito e continuamos jogando, até que Cal e Leona já estavam começando a se pegarem no meio de todos. Deixei os meus amigos na mansão e saí para caminhar junto com a Laura. O bosque de pinheiros é um dos mais lindos que já visitei, o cheiro das pinhas são capazes de fazer uma pessoa viajar dentro da sua própria mente.

‐ O cheiro aqui é tão bom quanto o do lago - Laura observa os pássaros em seus ninhos.

‐ Não sabia que o lago tinha um cheiro bom.

‐ As lavadas que nascem em volta do lago, deixam um cheiro maravilhoso no ar - ela pegou uma pinha no chão e aproximou do meu nariz.

‐ Cheiroso, mas prefiro carvalho. Tem um cheiro mais forte.

‐ E é um ponto seguro seu - Laura me cortou - Acredito que você ainda sofre com o seu passado.

‐ Não é uma coisa que se esquece fácil - minhas pernas ficaram trêmulas e eu caí de joelhos, no chão - Eu cresci sabendo que o meu pai nunca se importou comigo. Cresci com as crianças julgando por eu não ter um brinquedo. Eu cresci sofrendo bullying dos adolescentes que se achavam maioral. Como eu queria que tudo fosse diferente.

‐ Até me conhecer? - Laura ficou distante de mim.

‐ Amor!

Ela saiu correndo e eu me levantei rapidamente. Corri atrás dela e me sentei ao seu lado em meio a campina de flores. Sequei as lágrimas que escorriam pelas suas bochechas.

‐ Eu sinto muito pela sua infância e adolescência de merda - seu tom de voz é baixo - Eu acredito que você é capaz de esquecer tudo isso. Você se tornou um homem poderoso e mais forte com isso tudo. Vai por mim, ter um país que você sabe onde ele está e como ele está, mas não poder ter um momento com ele, é uma tortura constante que não se acaba.

‐ Sinto muito, pimentinha.

Empurrei o seu corpo para trás, encostando no capim. Me deitei ao seu lado e entrelacei os nossos dedos, me fazendo sentir o seu coração batendo na mesma velocidade que o meu. Ela tinha razão, eu deveria largar o meu passado de lado e focar no meu futuro ao seu lado.

‐ Pimentinha! - ela virou seu rosto em minha direção, suas lágrimas haviam cessado - Você pode ter certeza de uma coisa, o meu amor por você é maior que qualquer coisa nesse mundo.

‐ Qual é o plano? - ela se sentou e os seus olhos castanhos me analisaram.

‐ Qual dos planos, tenho muitos - me sentei, deixando a minha mão suportando o peso do meu corpo.

‐ Depois do nosso casamento. Como serão as coisas? - seus dedos percorrem as pequenas pétalas.

‐ Não tenho isso em uma planilha, ainda - nós dois começamos a rir - Não quero tomar mais decisões sozinhos - dei um beijo suave em seus lábios - Agora tenho uma pessoa para me ajudar a tomar decisões.

‐ Sua vida é aqui nos Estados Unidos e a minha é no Brasil.

‐ Não se preocupe com isso, meu amor. Nós vamos conseguir colocar tudo no lugar - limpei os pedaços de capim da minha bermuda.

‐ E os nossos nove filhos? - senti os meus lábios se repuxando em um sorriso largo.

‐ Minha vida aqui já está ficando monótona e meus amigos estão mudando - ajudei ela a se levantar - Se necessário, eu vendo tudo aqui e vou morrer no Brasil com você.

‐ Podíamos mudar para Madri - ela abriu um sorriso brincalhão.

‐ Se é o que você quer, nós vamos para a Europa.

Voltamos para perto da casa e nos sentamos no pier. Os pequenos peixes nadam debaixo dos nossos pés. Nossas mãos estão juntas e nossos corações batem em sintonia. Laura era o amor da minha vida e eu era capaz de ir para qualquer lugar do mundo por ela. Comecei a lembrar as minhas nacionalidade por parte de pai. A maioria era dos Estados Unidos, mas o meu tataravô era europeu.

‐ Vamos nos mudar para Europa? - a água refletia os raios solares.

‐ Eu estava brincando! - ela tirou a blusa, revelando seu belo corpo, com um biquíni que deixava os seus seios mais volumosos.

‐ Eu consigo pedir a minha nacionalidade espanhola - dei de ombros - Pelo menos algo de bom que o meu pai fez.

‐ Você não deveria odiar tanto o seu pai. Só vai prejudicar você. Não estou falando para você ser amigo dele ou algo do tipo, mas sim, sentir em paz consigo mesmo.

Minha namorada pulou dentro das águas cristalinas e gelada. Seus cabelos cor de chocolate, afundavam dentro do lago da família de Leo. Comecei a refletir sobre as palavras de Laura. Todos os anos que eu odiei o meu pai só me fizeram mal, sendo que eu queria que ele se sentisse mal por ter me deixado, por ter deixado a minha mãe pela a sua secretária. Mas ele nunca se importou com o meu ódio e muito menos com a sua antiga família. Todo o ódio que eu sentia do meu pai só me fazia mal.

‐ Eu te perdoou, pai! - sussurrei ao vento - Obrigado, Laura!

Ela nadava de um lado para o outro. Nós voltaríamos para New York amanhã cedo e infelizmente as férias de Laura já estavam perto do fim. Ela decidiu ir embora dois dias mais cedo para colocar tudo em ordem e sair com as suas amigas, aproveitando os poucos dias que faltavam para as suas aulas começarem.

Como eu odeio ter uma noiva universitária, mas amo ter a Laura como noiva.

Seus olhos às vezes se encontravam com os meus, me fazendo sorrir. Meus amigos jogam basquete na quadra instalada ao lado da mansão. Leona sai da quadra e vem correndo em minha direção, seus cabelos se movimentam de um lado para o outro. Ela retirou a blusa com uma cena de filme, ficando apenas de biquíni. Sinto gotas de água se chocando com a minha pela. Virei para dentro do lago e Laura está me encarando.

‐ Limpa a baba que está escorrendo - um sorriso largo cobriu o seu rosto.

‐ Pode deixar! - limpei a minha baba imaginária.

‐ Henri, os meninos estão te chamando para jogar - disse Leona, antes de pular dentro do lago.

Dei um beijo rápido nos lábios de Laura e fui para a quadra. Fiquei no lugar de Leona, ao lado de Cal. A tarde passou com rapidez, eu não havia encontrado Carla em nenhum momento depois do Eu Nunca. Deixei Laura no quarto arrumando as suas malas e fui à procura da minha amiga. Todos estavam em seus quartos, arrumando as coisas para sairmos amanhã cedo.

Sai andando pelo bosque e desci a ladeira que leva para o pequeno riacho que passo no fundo. Carla está sentada no meio da pequena ponte, que auxilia na passagem para o outro lado do riacho. Ela está está posição fetal e o som da água abafava os seus soluços. Suas lágrimas pingavam e o riacho as levava.

Me sentei atrás do seu corpo e passei meus braços em torno do seu corpo trêmulo. Carla encostou a cabeça no meu ombro e suas lágrimas continuavam a escorrer, borrando toda a sua maquiagem.

‐ O que aconteceu? - Coloquei minha cabeça na curva do seu pescoço.

‐ Eu estou grávida! - sua respiração ficou descontrolada e ela tentou socar a barriga, mas eu a impedi - Eu fui chamada para o desfile de primavera da Victoria's Secret. Esse negócio estragou tudo.

‐ É uma bebê e não um objeto. Você sabe que pode tirar! - eu não queria dar essa opinião a ninguém, ainda mais a uma amiga minha, mas eu sabia o tanto que o desfile era importante para ela.

‐ Eu não sei se consigo e como vou contar para o Mike? - me afastei do seu pescoço e a olhei nos olhos.

‐ Esse bebê é do Mike? - a resposta já era óbvia, mas eu precisava ter certeza.

‐ Sim.

Ela voltou a encostar no meu peito e começou a chorar. Eu não podia tomar uma decisão por eles, os dois teriam que conversar e entrar em um acordo que favorecesse a ambos. No momento eu só poderia dar o conforto que a minha amiga precisava.

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