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Capítulo 8: Uma Vida Perdida

— Sola Jessie! Vem para cá! — Disse tia Alessia.

Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. Mamãe estava vindo para cima de mim com uma faca. Eu matei seu agressor! Matei ele! Vendo que eu não reagiria, tia Alessia me puxou pelo braço e atirou no peito da nossa mãe.

Ainda não acredito que sonho com isso e minha cabeça distorce tudo o que aconteceu. Todos os sonhos giram em torno disso, mas minha cabeça faz com que todos eles sejam diferentes e fujam da realidade. Mas esse não fugiu. E repente abro meus olhos e me dou conta de que estava presa em outro pesadelo. Estava chorando e suando frio. Meu pijama enxarcado deixava claro que o tempo que passei desacordada não havia sido fácil.

— Sol! Tudo bem? — Lua se aproxima de mim com olhar preocupado.

— Lua! Eu não consigo mais! Eu sou um monstro. Matei nossos pais e destruí a nossa família. Me desculpa! Desculpa ter colocado a culpa em você, desculpa! — Eu chorava desesperada e sem saber o que fazer para parar, apenas coloquei o travesseiro no rosto, o que não funcionou muito.

— Calma! — Lua também parecia estar em desespero. Mas como ela é sensata, tirou o travesseiro do meu rosto com cuidado e me entregou um copo de água que estava na cabeceira da cama. Eu tomei e logo me acalmei.

— Onde está tia Alessia? — Digo, com a respiração já mais regular.

— Sol, ela já foi. Foi, assim que você caiu desmaiada. E me explica uma coisa. O que ela tem a ver com a sua empresa? Ela disse que queria uma assinatura e dependendo da sua resposta, a vida de algumas pessoas estaria em jogo. Não entendi o que ela quis dizer.

— Ela quer a empresa para ela, mas como era patrimônio dos nossos pais, herdamos a empresa e a herança. Mas ela está ameaçando te matar para conseguir o que quer.

Lua ficou pensativa por um momento.

— Ela disse mais alguma coisa... — Começa. Tentava lembrar-se do que ela havia falado com calma, provavelmente para não passar informações erradas. — Ah, eu não vou lembrar tão cedo.

— Tudo bem. — Digo a abraçando. Suspiro alto e Lua põe mais pressão no abraço.

— Desculpa pelo que eu disse... — Nos soltamos e Lua mostrava seu semblante aflito. Colocava as mãos na barriga demostrando seu nervosismo. Apertava constantemente seus dedos e mordia os lábios demonstrando preocupação... eu nem lembro do que ela disse, o que é bem engraçado e curioso.

— O que você disse? — Pergunto confusa.

— Não vou repetir meu erro. Não me faça ter que falar isso de novo, por favor. — Ela se entristece ainda mais.

— Não, é sério. Eu não lembro do que me falou. Lembro que brigamos, mas nada com clareza. — Até porque, caí desmaiada no meio da briga e minha mente não se recuperou. Lua me observa, perguntando com os olhos que tipo de sonho maluco faz alguém acordar do jeito que acordei. Olhei para ela por longos segundos e finalmente me rendi. — Eu ainda tenho pesadelos, e sonho com o que aconteceu. Mas minha cabeça distorce todos os acontecimentos. Mas tudo bem. O meu penúltimo pesadelo, foi pior que esse último.

— Ah, entendi. E... desculpe perguntar, mas como foi o seu último?

Eu me calei. De repente uma alma curiosa entra no quarto. Obrigada Jonny, você me salvou!

— Bom dia, mamãe! Bom dia, titia! Como, como foi a noite de vocês? — Pergunta rindo.

— Tensa. — Digo, mesmo sabendo que ele não irá entender. E espero que não entenda mesmo.

— A minha foi tranquila, mas parece que alguém aprontou essa noite. O que você fez mocinho? — Pergunta Lua com curiosidade.

— Comi sorvete! — O pequeno pula em cima de mim tentando escapar das broncas da mãe dele.

Peguei o pequeno no colo e corremos até a sala. Ethan estava na mesa tomando café. Depois de muitas risadas, nos sentamos na mesa e tomamos café junto a Ethan e Dona Lurdes.

...

— Quando vai dizer a elas? — Pergunta Josh.

— Por que? — Pergunto. Você deve estar se perguntando: mais segredos? Sim. Mas esse, as meninas vão se empolgar e de um jeito bom. Eu também fiquei empolgada, afinal, faço parte dessa família.

— Talvez por que você deveria? É da mãe delas que estamos faland...

— É da minha irmã! — Altero meu tom de voz, droga. Me encolho e me calo. Josh me olha, surpreso. Eu deveria agir com mais calma, porém sou impulsionada pelos meus pensamentos.

Estamos na sala. Josh está com os enormes braços cruzados e com o olhar direcionado para mim. Ele joga o cabelo que estava na frente dos olhos para trás e torna a pôr as mãos na cintura.

— Sei que é sua irmã, mas isso não te dá o direito de esconder isso das filhas delas. E caso você não conte, elas provavelmente vão acabar descobrindo. — Ele tem razão. Nem posso mais pensar em mortes como prioridade no momento. Ou será que posso? Bom, se eu falar dessa possibilidade, ele não vai me ajudar. Então, não vou comentar, mas não quer dizer que eu não vá fazer nada.

— Ok, você tem razão. Vamos lá agora mesmo.

— Não vai fazer algo que prejudique elas, não é? — Me olha com olhar desconfiado.

— Claro que não. — Minto.

Entramos no Subaru cinza e seguimos rumo a casa da pestinha mais nova. De novo.

...

Estávamos (Eu, a Sol e Dona Lurdes) lavando a louça enquanto os meninos brincavam na sala. Ao terminarmos, nós nos juntamos a eles. Um tempo depois, são ouvidas batidas vindas da porta. Me levantei do sofá, me dirigi até lá e ao abrir a porta, vi a última figura que queria ver no momento.

— O que você quer? — Pergunto com a cara fechada.

— Vim dizer uma coisa para vocês duas. Dessa vez, é muito mais importante do que você imagina.

— Não quero ouvir nada que venha de você. Vai embora. — Eu estava prestes a fechar a porta, porém, ela me impede.

— Você e sua irmã precisam vir comigo. Vamos ao hospital.

— Ao hospital? — Pergunta Sol. Parecia interessada no assunto abordado. — Por que?

— Vão acreditar se verem. — Diz tia Alessia.

Mesmo eu não estando de acordo, fomos ao hospital. Tudo me deixava desconfiada é claro, mas não conseguia tirar da cabeça o porquê de ela trazer nós duas aqui. Estávamos numa sala de espera e o tempo parecia não passar. Um tempo depois, nossos nomes são chamados. Sola e eu fomos convidadas a adentrar num quarto onde garantiam que ficaríamos felizes estando lá.

— Não sei não viu, não confio nela. — Digo. Sola me olha com um olhar confiante e segura minhas mãos;

— Vai dar tudo bem! Eu estou com um ótimo pressentimento. — Se ela estava se sentindo bem, é por que provavelmente não tem muito perigo.

Entramos em uma sala onde havia uma mulher deitada na cama. As máquinas ao seu redor pareciam estar ali apenas para que ela não morresse. Sola olhou sua prancheta, que estava presa numa grade na frente da cama da mulher. Eu fiquei na porta enquanto Sola me olha com um gigantesco sorriso. Observa com afinidade a mulher e se aproxima lentamente.

— Mãe? — Acaricia sua cabeça com suavidade.

— O que!? — Pergunto, meio desacreditada.

— Ah, mãe... desculpa por tudo. — Continua Sol.

— Até deixaria que ela se recuperasse, caso tivesse chance. — Disse Tia Alessia, atrás de nós. Nós viramos e ela tinha uma arma qualquer apontada para a nossa mãe. Eu e a Sol boqueamos o caminho da bala com nossos corpos e encaramos nossa tia com desprezo. — Ah, vamos, ela iria morrer daqui um mês com o desligamento das máquinas.

— Então poque trouxe nós duas aqui? — Pergunta Sol.

— Simples, eu só quero a assinatura. Se tivesse me entregado antes, isso não estaria acontecendo. — De repente Tia Alessia empurra nós duas e atira numa das máquinas. — Vamos!

— Não... — Disse de modo falho. — Não entrega Sola!

Nós três se viramos para a mulher que estava na cama e ela lutava para respirar, ainda estava viva. E parecia capaz de se recuperar.

— Ok! Eu entrego, mas com uma única condição. — Disse Sola, colocando nossa mãe para respirar novamente logo depois de se dirigir até ela.

— E qual seria? — Perguntou Tia Alessia.

— Você não machuca ninguém. E a empresa é toda sua. Combinado?

— Hum... — Não confio nela. Da boca dela, certeza que não sai coisa boa. Tenho a sensação de esse acordo não vale muito. — Ok, me convenceu. Eu não machuco ninguém. Mas, a empresa é minha. — Ela faz menção de guardar a arma, porém atira na testa da nossa mãe.

— Não!!! — Grito, mas já era tarde, foi uma morte rápida.

— Desculpe Kaylee Emily. — Diz Tia Alessia. — Mas, já estava na hora de se despedir deste mundo.

Tia Alessia mal teve tempo de terminar a frase e Sola já estava praticamente em cima dela. Elas começaram a lutar ali mesmo, até uma hora Sola conseguir empurrar Tia Alessia para longe, fazendo ela tropeçar. Eu, então abandonei o corpo morto de nossa mãe e puxei sola pelo braço para fora da sala. Começamos a correr escadas a cima, deixando de lado a inútil possibilidade de utilizar o elevador. Escutamos passos apressados atrás dos nossos. Depois de tanto correr, infelizmente, chegamos ao final da escada e abrimos uma porta.

Estávamos no telhado.

— Se algo acontecer, proteja o Jonny, ok? — Digo para Sola.

— Eu te amo. — Diz, e de repente, escutamos barulhos de disparos.

— Tá lindo a despedida, mas, eu ainda quero o que é meu. Kaylee Emily Miller não deveria ter deixado tudo isso pra vocês, como fica sua irmã, não é? — Aponta a arma em nossa direção. Nossas mãos ainda estão entrelaçadas.

— Lua, não liga, agora nada mais importa, a empresa é sua. — Tia Alessia não acreditou no que ouvira e decidida a fazer com que Sola mudasse de ideia, iria me machucar.

— Nem pense nisso! — Antes de qualquer coisa, Sola bateu na sua mão fazendo-a derrubar a arma. Elas de novo começaram a se empurrar, mas em nenhum momento se soltaram.

Até que Sola empurrou a tia com muita força e ela se desiquilibrou. Em compensação, Tia Alessia agarrou um dos braços de Sola, levando-a junto. Eu já havia chegado perto delas antes mesmo de se desiquilibrarem, assim, quando estavam prestes a cair, segurei a mão de Sola. Depois de alguns segundos, Ethan aparece do lado dela e a ajuda a manter as duas no ar.

— Sol! Está ficando maluca? — pergunto, chorando.

— Lua, relaxa. A vida é tão confusa quanto um livro sem ordem cronológica. — Sola tentava se soltar e quando estava prestes a conseguir, continuou. — Manda um beijo pra o Jonny, amo você...

No meio da frase, Luara viu o corpo das duas se distanciarem rapidamente. Gritou e chorou desesperada nos braços de Ethan. Perdeu sua melhor amiga. Não acreditava nisso. Perdeu sua irmã, sangue do seu sangue. Tempos depois, ela escutou um barulho no fundo da sua mente.

Dizia: Beep, Beep, Beep, Beep, Beep... 

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