Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 6

Olhando para as nuvens de chuva se formando no céu, Eleanor pensa se realmente deve enviar Pib para entregar esse único convite. As semanas passam rapidamente e a pressão do seu casamento só aumenta. Nem a Madame Delaney tem atormentado sua vida como de costume, apenas falando sobre seu casamento e os arranjos da festa de noivado. Se sentia um mero peão em um tabuleiro de xadrez sendo controlado pelo rei, seu pai.

- Eleanor os convites estão sendo entregues aos mensageiros da corte para serem enviados, realmente não quer  entregar esse único convite pelo mensageiro? - Gaspar pergunta pela segunda vez naquele dia, ficando sem tempo sendo que em breve os mensageiros sairiam.

- Tenho certeza. Os mensageiros tem o destino por escrito no envelope para entregar a todos, menos à esse. Se não for entregue a tempo ficarei arrasada. Pib é nossa melhor opção neste caso, fora treinado pela guarda e por ele.

Andando pelos corredores do castelo a princesa via a correria rotineira dos criados e guardas. Fazendo o máximo para manter tudo em ordem, seguro e confortável para a realeza. O trabalho duro deles que mantinha Bravença de pé aos olhos da princesa. Como seria no futuro? O que seu pai e o rei de Annikra tinham em mente se o casamento realmente fosse efetuado? Se mudaria para o castelo de Annikra? O príncipe se mudaria para Bravença? Criariam um novo castelo? Bom, se tudo der certo nos seus planos - e tem que dar certo, na hora do "aceita esse homem como seu legítimo esposo" gritará um forte e decisivo NÃO.

Eleanor sacode a cabeça tentando não pensar muito no desastre e nas consequências que isso  levaria, voltando para o problema atual.

- Princesa - Cumprimentam os guardas que rondavam os arredores do castelo. 

- Rapazes - Diz de volta se dirigindo ao seu destino.

Produzida quando era criança, o pombal ficava no jardim lateral do castelo próximo as estátuas esculpidas nas moitas. O método era apenas usado em casos raros por ter que contar com a memória das aves, o clima, a distância e a vitalidade do animal. Mas ainda assim era muito útil. Havia um pombal de pouso em cada província e reino contando com um pombo em cada, podendo entrar com facilidade e sair apenas quando a trave de segurança for retirada.

- Tenho uma missão para você Pib, pode fazer esse favor? - Eleanor se aproxima da entrada de comida e coloca um pouco das sementes na palma da mão, atraindo assim a atenção da pomba branca.

Tirando delicadamente o papel fino para não se despedaçar, ela o enrola e coloca na bolsa pequena e cilíndrica prendendo assim na perna do pombo com uma fita vermelha, cor usada para mensagens ao Félix.

- Entregue ao Félix por mim Pib - Eleanor solta a trave de proteção e o pombo voa para fora levando a mensagem consigo.

- Se as nuvens continuarem com esse aspecto Pib enfrentará uma tempestade princesa - Avisa Gaspar.

- Pib foi treinado pelo Félix junto do general, ele sabe o que fazer - Eleanor coloca a mão sobre seu bracelete com o pingente com a pomba que Félix lhe deu. Desde o dia que encontraram Pib o pombo esteve presente no cotidiano das crianças.

- Eleanor a dama Lillian está te requisitando no salão principal para ver se a decoração está do seu agrado - Melissa diz se aproximando apressada.

Logo esse pesadelo teria fim, era só conhecer o príncipe, conviver com ele até o casamento e rejeita-lo no altar no grande dia. Suspira profundamente antes de seguir Melissa até o salão principal, era tudo tão simples quando eram pequenos...

Eleanor corria pelo jardim procurando Melissa e Félix que haviam se escondido enquanto a rainha escrevia em um livro debaixo da sombra de uma árvore, ao lado de Gaspar.

- Mamãe mamãe, viu o Félix e a Melissa? Não consigo encontra-los - Catarina fecha o livro olhando sua filha reclamar como sempre fazia nesta brincadeira.

- Mas se eu lhe contar  estragaria a brincadeira. Sei que vai conseguir encontrar eles Eleanor - A pequena cruza os braços emburrada.

- Mas mamãe eles sumiram! Não encontro eles em lugar algum!

Catarina arranca uma flor de dente de leão e prende atrás da orelha da princesa.

- Seria injusto eu contar para você que eles correram na direção da cripta - Diz a rainha com ar inocente fazendo Eleanor sorrir travessa. Sua mãe pisca para ela e coloca o dedo em frente a boca em sinal de silencio, e a jovem princesa imita antes de correr em direção a cripta.

- Minha pequena sempre tem mais dificuldade nessas brincadeiras - Comenta Catarina reabrindo seu livro e Gaspar solta uma risadinha fraca - O que houve Gaspar?

- E a senhora sempre acaba ajudando-a mesmo sabendo que é injusto - Catarina sorri de lado pensando nisso e depois encara Gaspar com as sobrancelhas erguidas.

- O senhor por um acaso vem contando? Que coisa feia de se fazer Gaspar - Gaspar a encara de soslaio sabendo que ela estava desviando a culpa dela como sempre e sorri.

Eleanor corria em direção aos arredores da cripta procurando por eles sem nenhum sucesso aparente, não tinha permissão para entrar na cripta e muito menos gostaria de entrar naquele lugar assustador. Onde poderiam ter ido?

- Tadinho - Ouviu baixo o que parecia ser a voz doce da pequena Melissa - Cuidado.

Caminhando na direção que pensa ter ouvido Melissa, ela ouve um barulho estranho que parecia ser um animal.

- Achei vocês! - Grita ao encontrar Félix agachado perto de uma árvore e Melissa em pé ao seu lado.

Uma pomba branca que aparentava ainda ser filhote começou a se agitar e Félix tenta acalmar ela.

- Elê está assustando ela - Eleanor se agacha ao seu lado para ver melhor, a asa da pomba estava machucada.

- Dodói viu? - Melissa aponta e Félix concorda.

- Achamos caído , o que devemos fazer com ele? - Indaga Félix.

- Você é o mais velho aqui, o que devemos fazer com ele? - Rebate Eleanor sem saber como ajudar.

- Mas você é a princesa aqui gracinha - Devolve o menino e Eleanor suspira tentando pensar em alguma coisa.

- Mel pode chamar minha mãe? Ela está perto do canteiro de rosas vermelhas.

Melissa assente e corre para chamar a rainha, Eleanor e Félix se sentam lado a lado vigiando o pombo.

- O que será que vão fazer com ele? - Pergunta Eleanor olhando para a pequena ave que já havia se acostumado com a presença das crianças.

- Não sei, mas espero que tratem da asa dele. Tadinho.

- Ele deveria ter um nome - Comenta de repente a princesa e Félix a olha.

- Um nome? Que tipo de nome?

- Humm...Piupiu! - Diz sorridente.

Félix cai na gargalhada e Eleanor fica envergonhada.

- Ache um nome melhor então! - Desafia.

Félix encara o pombo branco a sua frente e acaricia delicadamente suas plumas.

- E que tal Pib?

- Pib? - Ela encara o pombo de vários ângulos diferentes.

Melissa chega segurando a mão da rainha e Eleanor rapidamente se levanta.

- Ali ali - Repetia a criança de 5 anos levando a rainha para ver o pombo.

- Mãe, Félix e Melissa encontraram esse pombo machucado - Informa a princesa. Félix segura com cuidado ele e o leva até a rainha.

- Majestade, ele precisa de cuidados - Fala.

- Vamos cuidar dele Félix, para que possa voltar para a natureza em breve - Catarina sinaliza para Gaspar que pega a ave ferida.

- Quero ficar com ele mãe, quero ficar com o Pib - Eleanor pede e Catarina a olha pensando no que falar.

- Pib? Amor não podemos ficar com o pombo, sinto muito. A natureza é o lugar dele.

- Pombo correio - Félix diz apressadamente - Ele poderia virar um pombo correio.

- Não tenho certeza disso Félix, os pombos correios que temos são de um porte maior que este, teria que ter mais treinamento para ser como os outros e não seria prudente desviar algum guarda para sair de seu posto e se dedicar a uma pomba - Explica.

- Eu...Eu posso treinar ele! - Insiste o jovem - Por favor me deixe treinar ele majestade.

Catarina já com o coração amolecido diante daquelas três carinhas suplicantes, cede ao pedido deles e as crianças comemoram.

- Devo avisar ao general que teremos um novo pombo correio madame? - Comenta Gaspar diante da situação.

- Avise-o Gaspar, Tales arranjou um novo ajudante no ramo de pombos correios - Ri se retirando.

- Se continuarmos nesse ritmo não vamos conseguir despistar a tempestade antes de chegarmos no quartel de Zapheri.

- Me soltem aqui e eu dobro seja qual for o valor oferecido pelo marques - Disse o sujeito amarrado em um dos cavalos.

- Não tem nem onde cair morto e tenta nos subornar? - Riem.

- Sinto muito amigo, quem sabe na próxima vez - Félix diz amarrando a boca do homem para ficar quieto o resto do caminho.

- Depois de pegarmos a recompensa que tal irmos em alguma taverna? Por minha conta essa noite rapazes - Os homens comemoram animados com o anuncio de Felipe e Félix nega com a cabeça.

- Vão sem mim, estou sem disposição para beber hoje - Comenta e todos o encaram.

- Tem compromissos melhores para essa noite então? - Insinua Felipe e Félix revira os olhos.

- Diferente de vocês que os compromissos se resumem a bebidas e mulheres eu estou cansado. Fizemos uma viajem longa para Bravença em pouco tempo, e logo fomos requisitados pelo marques, estou exausto.

- Não foi nossa ideia vir para Bravença, mas o grande Lorde Félix Cullbert  não consegue rejeitar um convite da sua princesinha.

Os homens riem e Félix permanece quieto.

- Não é de se admirar, a idade está fazendo dela uma mulher.

- Eleanor é apenas uma criança seus marmanjos maliciosos, como podem enxergar ela dessa forma depravada? Melhor ficarem quietos o restante do caminho, já passaram dos limites - Félix coloca um ponto final naquele assunto e arruma sua farda vermelha amarrada em seu braço direito.

Do alto do céu uma mensagem se aproximava em sua direção.

- Félix não é o pombo de Bravença? 

Félix olha para cima e vê Pib se aproximando em sua direção, ele estende o braço para ele poder pousar com mais facilidade.

- Pib quanto tempo - Félix alisa suas penas e desamarra a bolsa de sua perna - O que trouxe para mim hoje?

Retirando a mensagem de dentro delicadamente e desenrolando, ele lê o conteúdo com atenção.

- Eleanor vai se casar??? - Repete abismado.

Na imagem: Félix e seus homens, ele é o do meio

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro