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Capítulo 5

- Bom dia minha alteza real! Bom dia! Vamos levantar da cama para aproveitarmos esse dia ensolarado em Bravença. Temos muito trabalho para produzir antes do grande dia!- Lillian, organizadora dos eventos do castelo, entra no quarto escancarando as portas e abrindo as janelas para o sol clarear o lugar.

- Que furdúncio é esse a essa hora da manhã Lillian? E quem permitiu sua entrada? - Eleanor reclama se virando em sua cama para achar uma posição que a luz do sol não bata em seu rosto.

- Bom dia princesa, vejo que já está acordada - Gaspar diz entrando no quarto com um sorriso divertido pela careta que Eleanor fazia.

- Eu tentei impedir, mas ela não me escuta! - Melissa entra de cara amarrada no quarto encarando Lillian que sorria meigamente.

- Oh Melissinha querida, não faça essa cara. Provoca rugas - Aconselha a dama e Melissa franze mais o cenho - Temos que começar os arranjos de cortesia para o reino se habituar com o mais novo casamento que teremos na realeza! Estou tão ansiosa, faz anos que espero um momento como esse. Não é o mesmo que organizar festas de aniversários ou os festivais. 

Uma sensação horrível preenche o corpo de Eleanor ao ouvir sobre esse assunto novamente. Casamento. O seu casamento estava sendo arranjado. Seu casamento arranjado estava sendo arranjado! Era um pesadelo, ela tinha que acordar. Pensou que se não tocasse mais nesse assunto ele poderia desaparecer com o tempo. Mas não. 

Lillian puxa as cobertas da princesa a fazendo resmungar brava.

- Se apronte Eleanor, logo o escrivão irá vir  para escrever cartas de amor ao seu noivo! Pelo que eu soube sua primeira carta de amor recebida chegou ontem no fim da tarde! Estou tão ansiosa! 

- Se case com ele então ora.... - Murmura irritada e Lillian solta risadinhas.

- Quem me dera me casar com um príncipe. Soube que ele é muito bonito por sinal, Eleanor sortuda! Agora paremos de imaginar o impossível e nos aprontemos para o primeiro dia agitado nos arranjos de cortesia antes do noivado - Lillian sai aos pulinhos dos aposentos e Eleanor solta um suspiro aliviada.

- Arranjos de cartas? Como não fiquei sabendo antes? - Eleanor se vira acusatória para Gaspar que dá de ombros bebericando o chá.

- Provavelmente se não tivesse fugido no dia do treinamento da Madame Delaney para Deus sabe onde, eu teria lhe informado com antecedência, minha princesa - Responde fazendo pouco caso e Eleanor entende que esse é o seu jeito de revidar.

- Parece que todos estão animados com a notícia de um casamento da realeza - Conta mudando de assunto Melissa, meio incerta por tocar neste assunto.

- Sim, todos estão animados com o meu casamento menos eu! - Se levanta atordoada da cama - Até alguns dias atrás eu tinha um futuro brilhante pela frente. Eu me via liderando meu povo como minha mãe um dia fez, apenas com você e Gaspar como meus conselheiros fiéis. Assinando documentos, decretando leis melhores para levar o reino de Bravença para frente...Me divertindo com as minhas conquistas...

Gaspar e Melissa suspiram ao verem o olhar abatido que a princesa estava.

- Agora tudo que vejo é uma mulher com um enfeite na cabeça que as pessoas insistem em chamar de coroa, mas que não significa nada. Tudo o que eu vou fazer a partir do momento que eu me casar é dizer "sim senhor, não senhor" para um homem desconhecido que não amo e para o clero. Liderando o meu país, o meu povo, enquanto eu fico parada bordando como uma boa esposa.

Ela sacode a cabeça negativamente com esse pensamento.

- Não irei permitir. Minha mãe não me ensinou assim - Conclui.

- Princesaaa está pronta? O escrivão está a sua esperaaa - A voz cantada de Lillian é ouvida do outro lado da porta.

- Já irei iiiir - Imita o modo cantado de Lillian debochando.

Melissa ri colocando a mão na boca e Eleanor a acompanha. Ela olha para Gaspar que tenta segurar o riso e manter sua postura séria de sempre.

- Gaspaaar eu sei que quer riiir, não pode enganar sua senhoraaaa - Eleanor cantarola e sai saltitando em sua direção do mesmo modo que Lillian faz e ele cede rindo

- Eleanor com todo o respeito tu não presta - Melissa diz entre risos e Gaspar assente confirmando.

"Saudações, ó mais bela das mulheres"

- Como pode escrever isso se nunca me vira antes? - Questiona Eleanor entediada ao lado do escrivão que a encara chateado por ter interrompido a leitura.

Quando o escrivão chegou mais cedo, Eleanor foi obrigada a vir à sala de reuniões, onde leria a carta enviada do seu futuro "noivo" e responderia. Todas as cartas recebidas e enviadas seriam lidas pelo mensageiro real em frente a estátua de seu tataravô, na praça Liberté.

- Eleanor minha filha ele está sendo um jovem cordial, por favor prossiga com a leitura - Sinalizou o rei para o escrivão.

"Saudações, ó mais bela das mulheres

Eu, príncipe James Leonel de Annikra, próximo na linhagem do trono, vos chego por meio dessas palavras escritas, para lhe transmitir meus mais profundos sentimentos pela minha futura noiva..."

- Tocante. Por favor... nós mal nos conhecemos! Que sentimentos profundos ele pode ter por mim? - Pergunta com um sarcasmo evidente e seu pai a encara com um olhar rigoroso a fazendo encolher - Perdão. Continue por favor.

- Ele quem escreveu isto? - Pergunta a princesa boquiaberta.

- É bem provável que não - O escrivão murmura para si mesmo e Eleanor o encara levantando uma das sobrancelhas - Ah, sem ofensas alteza. Digo, já servi vários nobres e a grande maioria apenas nos dizem para escrever algo que agradaria a dama e enviar.

- Mas o príncipe é um cavalheiro educado e respeitado, sem dúvidas o mesmo inspirou cada palavra. Minha filha seja motivo de orgulho para Bravença e responda seu noivo a altura - Ao ouvir isso a jovem franze o cenho.

- Oh por favor não me faça escrever essas palavras melosas para um homem que não conheço, é vergonhoso e humilhante! - Implora para seu pai que permanece impassível.

- Seria humilhante a princesa não responder o próprio noivo não acha? A carta de James será lida hoje em Liberté e a sua tem que estar pronta até lá. Não me decepcione.

Ele se levanta e os servos ali presente fazem  reverencias antes dele se retirar.

- Comecemos a escrever! - Exclama Lillian parecendo a única feliz no recinto - Eu estive pensando em começarmos a carta com um cumprimento respeitoso, poderia ser "Meu soberano senhor" ou talvez "Meus cumprimentos ao meu honrado noivo"

- Escreva essas palavras em meu nome e Bravença terá sua honra pisada - Se pronuncia revoltada com as palavras ditas. 

- Minha querida Eleanor acho que não está compreendendo sua posição no momento... - Lillian começa falando e Eleanor se levanta de sua cadeira.

- Se dirija a mim como sua alteza real dama Lillian. Sei da minha posição, espero que não se esqueça da sua - Repreende fazendo Lillian fechar a boca.

- Certo não escreveremos nessas palavras, mas lembre-se Eleanor - Fala Madame Delaney - Seu papel como esposa.

- Uma rainha sensata um dia me disse: Um casamento não se resume a serviços domésticos e um rostinho angelical... - Eleanor se senta novamente e Melissa coloca a mão sobre seu ombro - Sei que querem o melhor para mim e o futuro do reino, mas para isso tem que estar de acordo com meus termos. Eu sou a noiva certo?

Elas se olham e concordam silenciosamente.

- "Ao príncipe James Leonel de Annikra, escrevo meus sinceros agradecimentos em resposta a sua gentil carta" - Dita e o escrivão olha para as meninas ao seu lado esperando uma ação.

Lillian e Delaney sorriem aprovando. E assim começou sua carta.

- Maravilhoso - Delaney se manifesta.

- Esplêndido! Sem muito exagero, com um toque de mistério e um gracejo suave. Parabéns princesa - Lillian bate palminhas entusiasmada.

Eleanor rele a carta pela décima vez sentindo um aperto no peito. Se sentia pequena tendo que se sujeitar a um homem desconhecido dessa maneira. Mas ainda estava debaixo das ordens de seu pai. Se ele quer que organizem um casamento, podem organizar um casamento. Só não poderia reclamar com sua filha quando rejeitasse o homem no altar.

- Posso me retirar agora por favor? Creio que acabamos por hoje - Lillian ri ao ouvir.

- Oh não não não Eleanor. Temos muito trabalho pela frente ainda - Lillian bate duas palmas leves chamando as servas que estavam presentes - A começar pelos arranjos da cerimônia de noivado, onde ira ser apresentada ao seu noivo. Vejamos.

As servas pegaram de uma das prateleiras da sala de reuniões folhas e mais folhas de papéis e foram colocando sobre a mesa.

- Vestido branco apenas no dia do casamento real, eu estava pensando em cores claras para te mostrar pura e graciosa. Um rosa claro talvez? Ou amarelo? - Lillian foi pegando as opções de cores e destacando em sua frente.

- Um azul suave para combinar com os olhos do príncipe, foi citado na carta não? - Delaney se pronuncia e Lillian destaca o azul como melhor opção.

- Perfeito ótima escolha! Uma seda mais leve com um véu delicado como manto. Ou talvez algo mais parecido com cetim? - Indagou Lillian.

- Não devemos esquecer que após os detalhes da aparência da princesa tem os convidados. Quais nobres serão convidados? Nobres de Annikra irão vir ao noivado por parte do príncipe - Delaney pega um livro grosso na estante ao lado e abre no sumário - Vejamos os retratos dos nobres de Annikra e suas posições, quem seria mais provável de ser convidado pelo Rei Louis?

- As decorações devem ser fabulosas. Um evento como esse não ocorre desde o casamento da Rainha Catarina e do Rei Ricardo - Lillian  se lembra entusiasmada.

- Rainha Catarina, que descanse em paz - Proferem juntos em respeito a falecida rainha.

- Eleanor deveríamos convidar a Lady Marian depois do incidente com as bebidas? - Pergunta Lillian.

- Lírios do campo ou margaridas? Fiquei sabendo que tulipas estão em ascensão em arranjos de noivado recentemente. Por favor anote as opções sim? -  Conforme elas iam ditando o escrivão mais que depressa escrevia com sua pena, torcendo para não errar - O que pensa a respeito princesa Eleanor?

Elas levantam a cabeça para olhar para a princesa que estava sentada, mas encontram a cadeira vazia.

- Princesa Eleanor..? 

Ar. Era tudo que Eleanor precisava naquele momento. Respirar tranquilamente, em paz, sem ninguém a importunando.

E o único lugar que sabia que teria sossego naquele lugar agitado, era sua parte favorita do castelo.

O jardim dos fundos.

Não era como o labirinto de arbustos no jardim da entrada, ou como as esculturas esculpidas aos arredores do castelo. Era silencioso e florido, com seus canteiros de rosas de todas as cores, tulipas desabrochando e uma fonte como único som do local. Se sentando escondida atrás de uma das pilastras de mármore, pega uma margarida próxima e observa suas pétalas delicadas.

- Um dia eu já fui como você sabia? Florescia feliz e estonteante. Mas não se engane - Eleanor arranca uma das pétalas.

- Até a flor mais bela... - Ela arranca outra, e depois outra.

Até não restar mais nenhuma.

- Todas nós temos um limite do que podemos suportar.

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