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Capítulo 20

Os olhos verdes de Eleanor brilhavam encarando Félix a luz da fogueira. Estava com a boca entreaberta surpresa, um sorriso tímido brotava em seu lábios enquanto Félix a encarava se divertindo com a reação da rainha.

- Seu silêncio está acabando comigo - Confessa rindo sem jeito e Eleanor sorri olhando para baixo.

- Desculpe, apenas...fiquei surpresa em te ver Lorde Félix -  Félix a gira na dança e a trás de volta para seus braços.

- Lorde Félix? Deveria me dirigir a senhorita como majestade então? - Eleanor revira os olhos. Sabia muito bem que Félix nunca foi fã  de formalidades quando era entre eles, conhecidos a muitos anos.

- Me chame de sua majestade apenas uma única vez e esquecerei das formalidades logo após - Propõe erguendo uma sobrancelha e Félix suspira contrariado.

Félix se curva e Eleanor o reverencia como a dança pedia, ao se aproximarem Félix sussurra em seu ouvido:

- Vossa Majestade está deslumbrante neste festival.

Eleanor sente seu rosto queimar perigosamente e a música para com todos batendo palmas se separando.

- Lorde Félix - James diz parando ao lado dos dois após a dança - Que prazer revê-lo. Aproveitando o festival?

- Vossa alteza o prazer é meu - Diz abaixando a cabeça em respeito - Meus homens e eu chegamos a pouco tempo em Bravença a tempo do festival.

- Que ótimo! Deve querer andar pela feira e cumprimentar outros conhecidos, não iremos tomar muito do seu tempo - Sorrindo James entrelaça seu braço ao de Eleanor pronto para dar passos para outra direção.

- Se me permite... - Félix segura Eleanor pelo punho - ...Poderia rouba-la por uns minutos?

James e Félix se encaram por uns longos instantes antes de James separar seu braço do de Eleanor.

- Mas é claro. Com licença - James fala lançando um último olhar para Eleanor, que sorriu agradecida para ele antes de seguir caminho com Félix.

Com a tarde vindo e o Sol se pondo, as lamparinas que iluminavam os varais com os sois de Bravença tornavam a vista ainda mais bonita. Félix e Eleanor andavam com os braços entrelaçados, Eleanor seguia quieta apenas desfrutando de sua companhia. Sempre ao ficar ao lado de Félix não sabia como agir ou o que dizer, apenas o olhava constantemente.

- Então, rainha Eleanor - Félix diz sorrindo de lado e Eleanor coloca uma mecha dos seus cabelos atrás da orelha - Não consegui lhe parabenizar pela coroação. Na verdade poucos foram os sortudos, foi anunciado que a rainha havia saído para um passeio pelas províncias. Se divertiu?

- Sim muito! Bravença é um reino maravilhoso modéstia a parte. Não pelo fato de ser meu reino, mas sim pelas pessoas tão amáveis que encontrei naquele dia. Um casal simpático de idosos me serviu chá em sua padaria, James ficou engraçado tomando chá tão delicadamente. Mas não fomos apenas em Sithar, visitamos Zapheri onde dancei com dançarinos que se apresentavam na praça. James disse que fiquei estranha mas sei que queria apenas me enfurecer - Comenta a loira - Logo após fomos em sua província natal, Sinshek. Tão calma e hospitaleira, conhecemos umas crianças amáveis. Uma em especial disse que eu era muito bonita e queria se casar com James, queria que visse como ficou feliz quando a dei em casamento para James.

- Você deu uma criança em casamento para o seu noivo? - Riu e Eleanor deu de ombros.

- De bom grado, não é como se eu quisesse me casar - Quando as palavras saem de sua boca imediatamente se arrepende. Iria se casar com James querendo ou não, perturbar Félix com suas frustrações apenas o chatearia - Hã...Como tem sido seu dia? O que fez ultimamente?

- Está assim tão infeliz com o seu casamento? - Pergunta preocupado encarando-a. Eleanor desvia o olhar aflita, não deveria ter comentado suas reais emoções sobre o noivado - Mas por que teria que se casar sendo a soberana de Bravença?

- Oh Félix, não é tão fácil quanto pensa - Suspira pesadamente. Félix a guia para um dos bancos da praça - Bravença e Annikra estão estrando em colapso a anos, muito antes de eu nascer. Rebeldes Annikranos lutam para recuperarem Bravença para eles, devolvendo terras que lhe foram tomadas no tratado de independência. Bravences contra atacam nos amedrontando para que tomemos providencias sobre os rebeldes de Annikra, que ameaçam algumas de nossas províncias. É tudo tão novo para mim, tenho que liderar e tomar decisões que afetarão a todos...

- Ei - Félix levanta delicadamente seu queixo a fazendo encarar em seus olhos - Daremos um jeito gracinha. Sempre damos. Confia em mim? - Eleanor confirma com um aceno - Ótimo. Os guardas continuam rondando todas as províncias certo? - Eleanor afirma novamente mais calma - Vê? Tudo ficará bem. Odeio te ver triste, uma moça com um sorriso tão bonito deveria nos dar a graça de vê-lo mais vezes.

Eleanor sorri sem graça desviando o olhar para que suas bochechas rosadas não lhe entregassem.

- Sim tem razão, ficaremos bem com a ajuda da guarda e com os aliados certos. Meu casamento salvará meu reino de se auto sabotarem, queriam chamar nossa atenção? Pois conseguiram. Não irei retroceder. Controlaremos os rebeldes e arrumaremos novos guardas para colocar a postos, assim até mesmo os lugares menos rondados como a área Leste de Ayli e o Sul de Zapheri ficarão impenetráveis. 

Era impressionante como Félix podia fazer tudo parecer tão simples, e acalma-la em uma proporção inestimável como mais ninguém conseguia.

- Rainha Eleanor, rainha Eleanor! - Eleanor escuta a doce voz a chamando e logo soube quem era.

A pequena para sorridente com seu sorriso banguela e o cabelo armado depois de correr. Lhe da um abraço apertado sem cerimônias e Félix encarava a cena curioso.

- Bela senti saudades - Bela ainda lhe abraçava apertado. Eleanor mexeu os lábios em silêncio para Félix "É ela"

Bela continuava a abraçando e seus amigos observavam um pouco mais longe acanhados.

- Pensei que me visitaria depois - Falou se separando dela, Eleanor arruma seus cabelos castanhos bagunçados sorrindo para a pequena.

- Me desculpe estive ocupada com assuntos entediantes, preferiria mil vezes ter visitado sua casa e estado contigo princesa Bela - Bela sorri genuinamente com sua resposta.

- Verdade?

- De verdade, pode acreditar nas palavras de uma rainha - Eleanor diz tocando a ponta de seu nariz e Bela ri.

- Seus amigos aparentam querer se aproximar, devo chama-los? - Bela o encara e depois encara Eleanor, desviando o olhar para Félix novamente - Aliás que modos os meus com uma princesa - Félix encara Eleanor que sorri, se voltando para Bela depois - É um honra conhece-la, sou o cavalheiro Félix Cullbert as suas ordens.

Bela contém um sorriso e coloca a mão na boca se virando para Eleanor.

- Gostei dele - Confessa em um murmuro.

Eleanor coloca a mão na boca e murmura de volta.

- Eu também.

- As moças continuarão cochichando segredos? - Indagou erguendo uma sobrancelha na direção das meninas.

- Bela... - Algumas crianças de sua idade, a maioria sendo garotas, se aproximam timidamente deles - Ainda irá brincar conosco?

Bela balança a cabeça afirmando.

- Brinque com seus amigos, se divirta bastante - Incentiva Eleanor e Bela segura sua mão.

- Vem comigo - Pede daquele seu jeito de derreter corações - Será divertido.

- Bela nós... 

- Que ótima ideia Bela, por que não nos mostra do que costumam brincar em Sinshek atualmente? - Félix a interrompe dizendo e Eleanor se vira para ele surpresa com sua resposta e entusiasmo - Soube que a rainha é péssima quando vendada  e rodada na brincadeira mais simples de todas.

Eleanor abre a boca indignada enquanto as crianças riam junto de Félix.

- Como ousa eu brincava perfeitamente bem! - Se defende e Félix ergue uma sobrancelha em sua direção.

- Gracinha, você era o horror dos criados nesta brincadeira. Vivia se batendo com algum deles se não tropeçasse e quebrasse algo. Lembro nitidamente dos gritos de Gaspar - Recorda disfarçando um sorriso ao ver seu olhar ameaçador.

Eleanor se levanta e pega a mão de Bela.

- Mostrarei então lorde Félix Cullbert, não me darei por vencida - Bela sorri animada para seus amigos ao ouvir a sua amiga real decidida.

- Pois bem, primeiro a senhorita - Félix segura  a outra mão de Bela a mantendo no meio, e com seu braço livre aponta o caminho para Eleanor seguir.

Eleanor estava destemida e animada com o desafio, amava um bom desafio.

Mas no íntimo, segurando a mão de Bela junto de Félix e cercada de crianças alegres, não podia deixar de pensar que pareciam uma família unida e feliz.

Eleanor andava confusa depois de girar vendada. As crianças gritavam a sua volta em êxtase correndo para não serem pegas. Félix as guiava para longe de Eleanor sorrateiramente sempre que a loira se aproximava demasiadamente deles.

-  Félix está me fazendo passar vergonha! - Dizia com os braços estendidos em frente ao corpo procurando por eles.

Uma plateia logo se juntou para ver a rainha brincando com as crianças, se divertiam com a cena. Eleanor ria mais constrangida do que antes. Como se já não bastasse estar vendada e meia tonta procurando por crianças no auge de seus dezoito anos, ainda por cima sendo a rainha do lugar, Félix  perturbava passando os dedos pelos seus cabelos para que se virasse e logo após cutucava seu ombro para que voltasse para o outro lado.

Ouvia as gargalhadas das crianças e distinguiu algumas mais adultas no meio, se sentia aquela garotinha que batia o pé no gramado chateada por nunca conseguir encontrar alguém nessa brincadeira.

- Félix não quero mais brincar! - Repetiu a loira nervosa com o amigo que ria de seu péssimo desempenho na brincadeira.

- Anda Eleanor, vou facilitar para você. Estou parado bem na sua frente -  A loira relutante estende a mão para pega-lo.

- Onde? - Continua com os braços estendidos procurando-o em vão. Félix segurava a risada.

- Bem aqui - Dizia com a voz abafada com as mãos em frente a boca contendo o riso - Dê mais alguns passos.

Eleanor continuava andando e apalpando o ar a sua frente em mais uma tentativa de o encontrar. Porém Félix observava a loira de longe em cima da árvore vendo a pequena perdida o procurando.

- Félix não te encontro! Mentiu para mim? - Diz triste depois de andar  e não tê-lo encontrado.

Félix desse da árvore e fica em frente a Eleanor até ela o encontrar finalmente. Quando a pequena percebe ter encontrado quem procurava, o abraça forte para que não fugisse.

- Te peguei! - Félix retira sua venda acariciando sua cabeça.

- Eu disse que estaria na sua frente certo?

- Te peguei! - Exclamou agarrando Félix por trás em um abraço.

Félix se vira para ela e retira sua venda para que pudesse enxergar. Ao fazê-lo, Eleanor vê não somente ele, mas a situação que estava com as pessoas os encarando rindo baixo.

Se separando de seu abraço ela limpa a garganta.

- Muito bem gracinha - Félix acaricia o topo de sua cabeça como fazia quando crianças, e Eleanor revira os olhos.

Eleanor abraça Bela e se despede de todas as crianças antes de caminhar com Félix pela feira novamente. Félix lhe contava sobre suas aventuras e o que havia visto nos reinos vizinhos, ela lhe contava sobre suas experiências na regência de um país. Os dois relembravam a infância juntos enlouquecendo Gaspar e os outros criados junto de Melissa.

Parados rindo das lembranças, Eleanor encara estonteante cada traço do seu rosto. Cada linha de expressão mínima que surgia ao sorrir, cada detalhe possível guardava na memória.

- O que houve?

- Você - Eleanor diz simplesmente ainda em seu transe. Félix sorri.

- O que eu tenho? - Pergunta curioso.

- Tudo - Explica - Você me trata tão bem, me sinto tão bem ao seu lado...

Os dois se encaravam quietos e próximos em um silêncio confortável, ambos analisando cada expressão que surgia em seus rostos. Lendo seus sentimentos por meio do olhar. Pelo menos era isso que Eleanor estava fazendo.

Percebendo o que havia dito e saindo do transe que seu olhar lhe proporcionava, seu coração começou a acelerar, sua garganta parecia fechada e seu rosto febril. Não conseguia mais o encarar, o que havia dado nela para dizer tal coisa?

- E-eu ...q-quer dizer eu... - Se enrola com as palavras envergonhada.

Félix sorri colocando uma mecha de seus cabelos atrás da orelha.

- É de se esperar que eu a trate de uma maneira especial - Começa dizendo fazendo as pernas da garota fraquejarem levemente - Eleanor eu te amo.

O mundo ao seu redor parecia ter parado depois daquela frase, o céu parecia mais bonito, a música mais bela. Realmente escutou essas palavras saindo de sua boca? Poderia estar sonhando. Não, era real.

- Félix... - Solta seu nome em um suspiro.

- Afinal você é como uma irmã mais nova para mim - Completa por fim.

E foi nesse momento que conseguiram ouvir seu coração se despedaçando em seu peito.

Votem e comentem. Continua no próximo...

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