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Capítulo 2

Com aquelas duas palavras ditas, seu estomago se contorce em reprovação e um arrepio percorre sua espinha. Afinal que história é essa de casamento? Nunca pretendeu de casar, mesmo nutrindo sentimentos por Félix. Matrimônio era um passo muito grande para Eleanor.

- Desculpe-me tia, meu casamento? - Eleanor sorri tentando não transparecer seu nervosismo com tal assunto, falhando miseravelmente.

- Oh você não... - Lady Lívia a olha surpresa por um momento, mas logo substitui a expressão por um sorriso pequeno - Nada minha querida, esqueça o que disse. Meus parabéns pela idade queridinha. Quando puder faça uma visita para nós sim? Hades sente saudades suas. Titia te ama.

Lívia manda beijinhos no ar e se retira.

Eleanor observa a irmã mais velha de sua mãe se afastando aos poucos até sair de sua vista no meio da multidão de convidados. Por mais engraçado que possa ser sua tia falando de sua coruja Hades, não tiraria aquela conversa da mente tão cedo.

Minha tia é muito sonhadora. Eu? Me casar? Prefiro mil vezes ouvir Melissa me repreendendo por faltar as aulas de etiqueta para imitar o treinamento dos soldados da Guarda. Pensou a princesa.

- Com licença Milady - Eleanor se assusta por estar perdida em pensamentos e se vira rapidamente para um Félix sorridente - Desculpa não era minha intenção te assustar, vim dar meu humilde presente para a senhorita.

Ele tira uma caixinha de veludo pequena de seu bolso e Eleanor coloca as mãos na boca surpresa.

- Oh Félix, o-o que você...

- Eu esperei um bom tempo para te presentear com isso, e agora aos meus olhos é o momento certo - Ao dizer isso, tudo o que sua tia acabara de lhe dizer começou a fazer sentido para Eleanor.

- Mas, mas, c-casa... - Casamento?

Félix abre a caixinha revelando um bracelete fino de diamantes com um pomba branca como pingente.

-...Lorde Félix, que maravilhosa! - Eleanor suspira, um suspiro de tristeza? Um suspiro de alívio? Ainda não se sabe.

- Tem certeza que gostou? Se quiser eu mando trocar por esmeraldas - Félix diz diante da sua expressão distante, e Eleanor percebe que está tempo demais encarando o presente sem tomar uma ação.

- Não! Eu amei, meus agradecimentos - Ela pega a caixinha e a coloca na mesa de presentes perto deles, ainda alheia a situação que a levou a pensar em algo irreal.

Os músicos começam a tocar uma música dançante, e vários casais se juntam no centro do salão para dançar.

- Me daria a honra de dançar com a aniversariante e minha futura rainha? - Félix diz estendendo sua mão a princesa, que a pega de bom grado.

Juntos se dirigem ao centro do salão onde está ocorrendo a pista de dança, e todos os demais casais abrem caminho para a primeira dança da princesa essa noite.

- Por favor não leve em consideração a forma desastrosa como danço, sinceramente estou mais acostumado a perseguir fugitivos da lei do que guiar uma dama em uma dança - Félix diz sem jeito e Eleanor ri assentindo.

- Que eu me lembre eu lhe ensinei passos de dança quando éramos pequenos Félix, devo me sentir ofendida por não se recordar? - Eleanor levanta as sobrancelhas em questionamento e em resposta Félix a segura pela cintura e com a outra mão entrelaça a sua.

Eleanor cora diante do seu toque.

- De forma alguma esquecerei de minhas aulas praticas com minha professora preferida, só estou um pouco desacostumado gracinha. Dois para a esquerda e dois para direita correto? - Félix diz se recordando do jeito atrapalhado da pequena Eleanor ensinando lhe aos 7 anos. Eleanor revira os olhos mas está claro que amou o fato dele se lembrar desse momento. 

Félix começa a conduzir Eleanor conforme o ritmo da música ia se alterando e para Eleanor parece que naquele momento, só tinha eles naquele imenso salão. Félix, ela, e a música a correr.

Félix as vezes pisava em seus pés e ela fazia questão de rir alto deixando ele envergonhado, mas se divertia ao ver seu lindo sorriso. Com os olhos fixos em sua parceira, Félix dançava  separando-se de sua cintura e apoiando a mão em seu próprio quadril, deixando apenas suas mãos coladas uma na outra. Trocavam de mãos e faziam uma reverencia, Eleanor segurava a barra de seu vestido fazendo ela se mexer mais ainda ao som da música.

Eles rodopiavam e giravam, se juntavam e se separavam, a conexão era profunda. Parecia que o outro previa o próximo passo que deveria dar. Ao final da música eles rodopiaram por mais tempo que o normal, e Eleanor fechou os olhos aproveitando aquele momento mágico. Félix se separou dela segurando sua mão e a mesma girou até ter apenas seus dedos se tocando, depois voltou rodopiando em seus braços e Félix a segura pela cintura abaixando ela no final da música.

Palmas são ouvidas e os dois percebem que os demais casais pararam para observa-los, ainda ofegantes pela dança, voltam a posição normal e fazem uma reverencia um para o outro.

- Minha princesa você foi estupenda na pista de dança! - Rei Ricardo se aproxima do casal juntamente com rei Louis de Annikra, que ainda sóbrio se divertia da embriaguez de Ricardo.

Félix e Eleanor fazem uma reverência na presença dos reis. Ricardo imita o ato parecendo alheio a situação e Eleanor ri de seu pai. Sempre o primeiro a ficar bêbado nas festividades, isso já lhe rendeu vários constrangimentos e polemicas.

- Majestades - Félix cumprimenta.

- Ah meu garoto como você cresceu! - Ricardo diz dando um forte abraço em Félix que não sabe muito bem como reagir ao abraço do rei - Veio ver minha pequena? Ah eu me lembro como vocês brincavam, corriam pelo salão principal.

O Rei se vira e aponta para Louis que observava a conversa atento.

- Eles brincavam, sabia? Eram desse tamanhinho - Diz o rei com a voz um pouco arrastada mostrando com os dedos o tamanho deles.

- Pai seria melhor o senhor se recolher, já festejou demais hoje não? - Eleanor diz torcendo para ele se recolher em vez de continuar bebendo. Félix disfarça uma risada ao ver a cara suplicante de Eleanor.

- Sim sim eu logo irei, só queria te apresentar ao rei Louis de Annikra pessoalmente. Louis, minha filha Eleanor - Eleanor abaixa a cabeça em respeito e Louis faz o mesmo.

- É um imenso prazer finalmente conhece-la, parabéns pela maior idade. Muito bonita por sinal Ricardo - Louis acrescenta e Ricardo sorri orgulhoso levantando uma sobrancelha.

- Eu te disse que ela era linda, é educada e fina. Temos que acertar o assunto - Ricardo diz colocando a mão no ombro do rei, que faz uma careta ao sentir o forte cheiro de álcool - Se nos dão licença, temos assuntos a resolver.

Eles fazem uma última reverencia para os reis antes deles saírem.

- Bom...gostaria de uma bebida? -Diz Eleanor sem jeito. Fazia tempo que não via Félix e não sabia como puxar assunto. Além disso ele parecia mais bonito a cada vez que se viam.

- Já tem idade para beber gracinha? - Ele rebate com um sorriso divertido no canto dos lábios. Eleanor sorri sem graça.

Não importava a idade que ela esteja fazendo, Félix sempre vai trata-lá como a "pequena e doce Eleanor de 7 anos". Suspira frustrada.

- Sim já tenho Félix e...

- Com licença vossa alteza real - Um guarda diz se aproximando fazendo uma reverencia e Eleanor revira os olhos. Será que nunca consegue ficar um momento a sós com Félix sem ser interrompida? - Um homem que diz ser colega de trabalho do Lorde Félix mandou avisar-lhe que estão atrasados para partir.

Félix confirma com a cabeça e o guarda se retira. Partir?

- Partir para onde? Pensei que passaria uns dias em Bravença - Félix solta um suspiro e morde os lábios inquieto.

- E não irei sair de Bravença, somente da área real. Estou indo para a província de Zapheri, estão a procura de um ladrão de carruagens na região e a recompensa dada pelo Barão Conrado é grande - Eleanor olha para baixo e concorda aflita. Félix vivia atrás de recompensas sendo de Bravença, Annikra, Clareah ou qualquer outro reino que pagasse bem. Não poderia reclamar, ele já dedicou um pouco do seu tempo corrido para comparecer em sua festa.

- Os portões  do castelo estarão  sempre abertos para sua chegada, tome cuidado por favor - Eleanor diz e Félix a abraça apertado. Seu perfume devia ser considerado um pecado.

- Não demorarei tanto como da última vez, prometo - Ele passa a mão na cabeça da princesa entortando a coroa - Juízo gracinha - Ele pisca antes de sair.

- Então ele já tem que viajar "gracinha"? - Diz Melissa provocando ao se aproximar por trás de Eleanor que ainda olhava na direção em que Félix seguiu - Pense pelo lado bom, ele compareceu a sua festa e foram o destaque do baile.

Eleanor se vira para Melissa e arruma sua coroa torta.

- E ele perguntou se eu já tinha idade suficiente para beber e antes de ir disse "juízo". Juízo! - Eleanor não conseguia compreender o que ela tinha de errado. Por quê Félix não conseguia ver ela como mulher em vez de uma criança? Ela já tinha alcançado a maior idade em Bravença!

- Certo alteza, que tal irmos a sala da coroa guardar a tiara e depois descansar um pouco antes que a senhorita perca o juízo? - Melissa diz já a guiando para as escadas.

- Félix que é um tonto por não reparar em você esse tempo todo - Melissa diz fechando a sala da coroa.

- E-esse tempo todo? Não entendo do que fala... - Eleanor diz piscando demasiadamente, como sempre faz quando está nervosa.

- Eleanor não pode negar que tem sentimentos por ele a anos, ainda mais para mim que crescemos juntos nesse castelo - Eleanor suspira derrotada.

- Então o que o rei Louis achou? - Dizia uma voz baixa enquanto elas passavam pelo corredor. Eleanor percebeu que a porta da sala de reuniões estava com a luz acesa e entre aberta - A princesa a agradou? 

Eleanor para ao ouvir o assunto e segura Melissa ao lado da porta.

- Sem sombra de dúvidas! Minha Eleanor é de uma beleza extraordinária, não teria como ele constatar - Ouviu-se a voz do rei Ricardo.

- Então devemos começar os preparativos se quisermos selar os reinos - Dizia a voz que ela se recorda de já ter ouvido antes.

Preparativos? Selar os reinos? Do que eles estão falando? Se pergunta Eleanor aflita.

- James é um bom homem pelo o que eu ouvi dizer, será um bom genro - Ricardo diz e Eleanor gela.

- Então devemos começar os preparativos para o casamento que unirá Annikra e Bravença novamente - Responde a voz.

- Eleanor vamos - Susurrou Melissa para a princesa que estava pálida e imóvel - Nós temos que ir Elê.

Eleanor em um impulso abre a porta e adentra na sala, se deparando com seu pai e o Papa Frances.

- Papai que conversa de casamento é essa? O que está acontecendo? Do que o senhor e vossa santidade falam? - Disse se segurando para não dar meia volta e correr para seu quarto.

- Eleanor minha filha mais respeito na presença do Papa - Ricardo a adverte e o Papa Frances estende a mão para Eleanor beija-la.

- Me explique do que conversavam papai!! - Disse elevando a voz já perdendo a compostura, ignorando a mão estendida do Papa.

- Eleanor não é nada que mereça tal escândalo - Suspira Ricardo se sentando e apoiando a mão na testa - Eu ia te contar quando achasse que estivesse pronta e com idade suficiente para entender a situação. Eu dei você em casamento para o príncipe James de Annikra ainda quando estava no ventre de sua mãe, e com você alcançando a maior idade e a coroação se aproximando apenas quis começar a focar no casório.

- Eu dou minha benção para essa união matrimonial princesa e irei pedir a benção de Deus na próxima missa - Diz o papa.

- Eu...eu não acredito que o senhor fez isso. Como pôde me dar como um simples objeto de união de reinos?! É assim que o senhor me vê papai?! Uma ponte para fazer negócios?! - Esbraveja já não podendo mais conter as lágrimas e a dor dilacerante que sentia em seu peito.

- Filha tente entender que Annikra e Bravença nunca se deram bem depois da independência, eu precisava garantir que não ocorreria mais uma guerra Negra ou Vermelha! Sua mãe nunca concordaria com isso mas é o certo à se fazer.

- Provavelmente  por quê a mamãe levaria em conta meus sentimentos antes de assinar um acordo e definir como será minha vida! Eu nem tinha nascido! 

- Filha eu... - Ricardo começa dizendo mas Eleanor o interrompe.

- Agora o senhor me chama de filha? Depois de me vender a um homem que eu nem conheço? Belo pai, não quero desculpas e eu não vou me casar - Ela se virou e saiu batendo os pés para o corredor, não aguentando mais aquele lugar.

- Elê! - Melissa dizia atrás enquanto Eleanor secava as lágrimas e puxava o ar freneticamente.

- Melissa troque de roupa, vamos sair - Diz autoritária.

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