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Capítulo 11

Eleanor estava sentada com o rosto inchado e vermelho depois de chorar, os médicos pediram para ela se retirar dos aposentos do rei onde estava sendo tratado para realizarem o procedimento mais atentamente. Tinha péssimas lembranças de doenças em sua família. Parecia que o tempo havia parado. Félix havia ido conversar com os serventes para saber se o rei tinha feito algo de diferente nessa manhã, Melissa seguia sentada ao seu lado segurando sua mão e Gaspar foi em direção à cozinha providenciar mais chá para os nervos da princesa. James não deu as caras depois da agitação.

A porta dos aposentos do rei se abrem e Eleanor rapidamente se levanta indo em direção ao doutor.

- Como está meu pai? Acordou em fim? - Pergunta extasiada a princesa limpado as lágrimas insistentes em seu rosto, o médico não parecia contente.

- O rei permanece desacordado porém respirando, seu pulso está normal mas começou a arder em febre - Explica a situação delicada - Não há sinal de veneno, o rei tinha alguma doença que mantinha em segredo do povo?

- Não que eu saiba, ele sempre pareceu saudável para mim - Responde com a voz anasalada - Irão curar meu pai doutor? Por favor o curem! Todo ouro que exigirem será dado em agradecimento se curarem meu pai - Implora com a voz já sumindo - ...Por favor...

O médico coloca a mão em seu ombro tentando consolar a jovem.

- Minha alteza nem todo ouro do mundo pode salvar uma vida doente, faremos o possível para tratar o rei isso eu lhe garanto. Ervas medicinais foram providenciadas e veremos a reação do paciente - Eleanor assente segurando firmemente seus braços contra o corpo - Desculpa a indelicadeza nesse momento difícil, mas muitos do clero acreditam que doenças são punições divinas por seus pecados. Caso a medicina não surja efeito, chame um padre para proferir orações.

Dito isso ele volta para os aposentos e fecha a porta. Eleanor se senta novamente no sofá encostando a cabeça na parede. Gaspar volta com seu chá.

- Aqui está minha menina, tome um pouco e tente se acalmar - Gaspar serve o chá e lhe entrega a xícara, sua mão trêmula segura a levando para a boca tomando um longo gole.

- Obrigada Gaspar. Obrigada por estarem comigo - Agradece baixo sorrindo. 

- Não estará sozinha enquanto estivermos aqui Eleanor - Félix diz se aproximado junto de Luiza - Pode contar conosco para ficarmos ao seu lado.

- Somos mais que seus amigos, somos uma família - Luiza diz se ajoelhando ao seu lado e segurando sua mão. Félix faz o mesmo colocando a mão por cima, Melissa e Gaspar também se juntam. Eleanor sorri.

- Obrigada, não sei o que seria sem vocês meus amigos.

- Seria uma princesa loira maravilhosa - Félix diz dando um sorriso de lado reconfortante.

- Leal ao seu povo e gentil com todos - Melissa complementa.

- Uma batalhadora que leva consigo as marcas de suas vitórias - Luiza continua.

- O espelho da melhor rainha que Bravença já teve a honra de ter - Gaspar sorri concluindo.

Eleanor se sente sortuda de estar cercada de pessoas que se importam com ela e seu bem estar.  Respirando fundo de olhos fechados ela resolve ser forte e cumprir seu papel de princesa. Abre os olhos novamente determinada a fazer isso.

- Gaspar chame o padre para visitar meu pai, Melissa por favor certifique-se que a notícia que o rei está doente não saia do castelo. Não queremos os súditos alarmado até termos um sinal de melhora ou...alguma novidade por parte dos peritos no assunto - Eles assentem e se levantam indo para onde sua princesa os ordenou - Luiza fique atenta aos serventes, se souberem de algo suspeito em relação ao rei não deixe de me contatar.

- Sim alteza - Luiza segue pelo corredor se distanciando.

- E eu me mantenho atento na guarda real para o caso de saberem de algo ou virem algum suspeito - Félix conclui começando a se retirar, mas para ao Eleanor segurar a ponta de sua camisa.

Ele se vira em sua direção e ela está com a cabeça baixa ainda segurando firmemente sua camisa.

- Na verdade... - Ela ergue a cabeça e Félix vê seus olhos vermelhos segurando o choro - Poderia me fazer companhia..?

Félix sente a desolação da garota em sua frente e sorri triste se sentando ao seu lado. Protetor, passa o braço pelos ombros da jovem e a leva para encostar a cabeça em seu ombro.

- Claro gracinha - Responde calmo. Em seus braços Eleanor se abrigava segura.

De longe a rainha Maria de Annikra observa a cena e sai pelo corredor.

James andava absorto em pensamentos bebendo de seu cantil, Max o seguia atrás até ter que o segurar quando o mesmo quase cai por conta do álcool em excesso ingerido.

- James pare! Está caindo pelos cantos e ainda assim quer ir para uma taverna? Além disso não é um bom momento, sua noiva está com o pai inconsciente em sua cama - Repete Max mais uma vez e James sorri abobado.

- Meu caro amigo todo momento é um bom momento para ir à uma taverna, em vez de ficar reclamando deveria se juntar a mim em uma bebida! Eu sou o príncipe, se eu ordenar terá que se sujeitar e me seguir - James da um passo para frente se desapoiando de Max e novamente perde o equilíbrio.

- E eu sou sua rainha, se eu ordenar terá que se sujeitar e me seguir - Maria repete as palavras do próprio James contra ele.

- M-majestade - Max diz surpreso pela rainha intimidadora parada em sua frente.

- Mamãe! - James exclama parecendo feliz em vê-la - Gostaria de se juntar a nós?

- Queimando no inferno? Não obrigada. Max poderia se retirar? Gostaria de conversar em particular com meu filho aqui um instante - Max se curva brevemente e solta James que se apóia em sua mãe nada contente. 

Com Max tendo se retirado, Maria afasta James nervosa.

- Seu insolente! Bêbado justo agora?? Não poderia escolher hora melhor?! Sua noiva está em prantos nos braços de outro homem por que aparentemente seu noivo é um bêbado inútil! Pare de me envergonhar assim e cumpra suas responsabilidades como príncipe! - Ordena furiosa. James se senta no chão com as costas apoiadas na parede e lhe da um sorriso cínico, porém triste.

- Essa é a vida que você me deu mamãe. Sinto muito ter desapontado a grande rainha de Annikra. Bom, nem tão grande assim se nem ao menos pôde...

- Cale-se! Sabe muito bem que se continuar  irá se arrepender amargamente de suas palavras quando estiver sóbrio. Eu te eduquei desde pequeno para essa ocasião, não estrague a única responsabilidade que foi lhe encarregado. Ou tudo terá sido em vão e não tem nada o que pode ser feito agora - Proferindo essas palavras Maria limpa o vestido como se James tivesse o sujado e anda a passos firmes para longe.

O Sol já se punha no horizonte. Os serventes passavam calados pela princesa de olhar vazio encarando o chão frio. Sabia o que pensavam. "Pobrezinha da princesa, primeiro sua mãe adoece e morre e agora seu pai está inconsciente em uma cama sem sinal de melhora" Via isso escrito no olhar deles.

Mas não queria sua pena. De nada adiantaria se seu pai não melhorasse. Queria mostrar que era forte para aguentar esse momento, mas suas mãos trêmulas diziam o contrário. Todos a bajulavam mais que o normal e ela queria gritar com todos eles para pararem, queria poder gritar: "Meu pai não está morto! Está acamado! Ele ainda respira! Parem de agir como se ele estivesse morto!"

Naquele momento estava sozinha no corredor, sentada ao lado da porta dos aposentos do rei enfermo. Luiza bondosamente havia preparado Simits* para ela na refeição noturna, seus preferidos. Melissa separou seu vestido mais confortável e encheu a banheira para que pudesse se banhar e relaxar, ainda mais depois do padre ler textos e proferir orações que não surgiram efeito. 

Depois de alimentada e banhada voltou direto para seu acento de espera por novas notícias de seu pai. Ninguém ousou incomoda-la, nem Lillian com seus preparativos excessivos ou Delaney com suas aulas entediantes. Era apenas ela e seus pensamentos em um corredor escuro pela noite.

De uma em uma vão acendendo as tochas que iluminavam a noite os corredores, mas para sua surpresa não era um servo a fazer esse trabalho.

- Félix - O homem com o rosto iluminado pelas tochas se aproxima - Pensei que já tinha ido embora.

Ele sorri e tira uma manta azul que segurava atrás de suas costas.

- Como poderia partir quando minha princesa está tão deprimida? Ficarei aqui contigo, ao seu lado até essa situação passar - Se sentando ao seu lado ele cobre seus  ombros com a manta e a puxa para descasar a cabeça em seu ombro.

- Não era necessário, sei que tem serviços mais urgentes para resolver - Sonolenta a princesa boceja.

- No momento esse é o meu serviço mais urgente - Diz baixo vendo Eleanor fechar os olhos lentamente.

Com um pouco das palavras de sua mãe em mente James se sente culpado por não ter dado apoio a sua noiva naquele momento, mesmo por um casamento arranjado, ela ainda era sua noiva e estava sofrendo pelo seu pai doente. Soube que Eleanor estava sentada no pequeno sofá ao lado dos aposentos do rei e decidiu ir vê-la mesmo sendo de noite.

- Princesi... - Ele para vendo Eleanor e Félix dormindo um encostado no outro tranquilamente. Eleanor não precisava dele, e pensando nisso ele da meia volta em direção aos seus aposentos silenciosamente.

Eleanor se mexe um pouco desconfortável com sua posição e percebe não ter dormido em sua cama está noite. Olha para o lado vendo a manta em seu ombro e depois para o outro, vendo Félix dormindo profundamente ao seu lado. Ela se afasta um pouco envergonhada pela proximidade, mas da um sorriso para ele o vendo dormir. A noite havia sido longa e agora o dia estava amanhecendo lentamente.

As portas dos aposentos do rei são abertas e o médico sai juntamente do padre. Eleanor os encara procurando algum sinal de esperança em seus olhos, mas o que viu fez seu coração vacilar uma batida.

- Princesa...o rei faleceu - Seu mundo para naquele momento e seu corpo pende para trás no sofá, despertando Félix - Eu sinto muito, tentamos de tudo. Parece que sofreu uma parada cardíaca na madrugada de hoje.

- Meu pêsames, que Deus o tenha - O padre diz fazendo o sinal da cruz e Félix vendo o que acontecia abraça firme Eleanor, que seguia paralisada sem acreditar na realidade.

- Ah Elê, sinto muito pela sua perda - Félix diz e Eleanor apenas assente ainda quieta.

As lágrimas começam a cair pelo seu rosto, seus olhos ainda perplexos sem piscar.

- Meu pai morreu... - Repetia para si mesma tentando fazer as palavras parecerem reais.

- O rei morreu, vida longa a rainha - O médico fala em tom baixo para a serva que passava para dar a notícia pelo castelo.

- O rei morreu, vida longa a rainha - Repetiu as palavras lhes ditas para outro criado que passava.

- O rei morreu, vida longa a rainha - Ele por sua vez repetiu para as meninas na cozinha, Luiza suspira triste mas vai até a sala da guarda real.

- O rei morreu, vida longa a rainha - Anuncia para os soldados se retirando.

- O rei morreu, vida longa a rainha! - O guarda fazendo patrulha diz para Max que ia entrar no quarto de James.

James já acordado em sua cama encara Max com o olhar triste.

- O rei morreu, vida longa a rainha - Max anuncia e James engole em seco.

Logo a notícia havia se espalhado pelo castelo, parecia estar vivendo o mesmo pesadelo de oito anos atrás. Apenas com um detalhe diferente...

"Longa vida a herdeira, princesa Eleanor!"

"O rei morreu, vida longa a rainha!"

Secando suas lágrimas Eleanor ergue a cabeça com o rosto sério e destemido.

Rainha Eleanor, de Bravença.

* Simit são argolas de pão turcas recheadas com doce, queijo ou iogurte. 

E iniciamos uma nova fase do livro: Rainha Eleanor💛👑


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