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fosco

Junmyeon decidiu aceitar a proposta de Yixing depois de pensar um longo tempo. Mais precisamente, um mês inteiro, o que o levou a ter apenas nove semanas de sobra.

Foi estranho quando ele pensou sobre a proposta. Se fosse qualquer um ali, o pedindo, talvez até mesmo Minseok, ele nem mesmo iria considerar. Mas porque era o Zhang – ajoelhado aos seus pés e abraçando suas pernas como se o Kim fosse desaparecer a qualquer momento, como uma memória que ele não quer esquecer –, ele não conseguiu tirar isso da cabeça.

Até que um dia decidiu que não, não adiantava mais lutar contra isso. Ele já havia sacrificado muita coisa em nome do campeonato e, só dessa vez, ia tentar. Mesmo que enfiasse isso na sua cabeça, ainda tinha uma certa insegurança, principalmente quando chegou a hora de comunicar Yixing.

Junmyeon não sabia se deveria ligá-lo, mandar mensagem ou ir pessoalmente falar com ele. Os pensamentos ainda estavam embolados em sua mente, como se o racional tivesse de fato o abandonado há muito tempo. Uma vez que não queria encará-lo ou ouvir sua voz, optou pelo modo mais fácil.

O contato de Yixing ainda estava salvo em seu celular quando ele finalmente o ligou. Encontrou assim como tinha deixado quando desistiu isolar de todo o mundo que havia criado nos últimos meses, e um sentimento nostálgico o acometeu. Não esperou resposta imediata ao enviar a mensagem, todavia ela veio em poucos minutos depois:

"Eu acredito em você."

O coração do coreano pulou quase que imediatamente. Desligou o celular novamente e o jogou em cima da cama, refletindo sobre qual decisão havia tomado. Isso com certeza mudaria muita coisa, o tiraria finalmente do castelo de solidão que ele havia erguido em volta de si, tudo por uma mera mensagem. Estava sendo estúpido em pensar na possibilidade de reconquistá-lo?

Espera, por que eu sequer considerei reconquistar Yixing?

Ainda não acreditava que havia o dado um fora, entretanto foi sincero. Não se sentia capaz de trazer felicidade para o chinês, estavam em patamares diferente e era impossível que os dois mundos se juntassem.

Ah, se ele pelo menos tivesse os conselhos de Minseok agora... O seu amigo sempre esclarecia seus pensamentos e o dava um novo ponto de vista. Quando estava confuso, bastava falar com o mais velho, e ele saberia exatamente o que dizer e precisamente a decisão correta a ser tomada. Era admirável sua sabedoria e conhecimento porque, depois de um relacionamento de tantos anos como teve com o falecido Jongdae, ele poderia facilmente falar sobre experiência própria.

Junmyeon só conseguiu ligar seu celular novamente uma semana depois. Uma semana de quase meditação, seguindo sua vida a beira de definhar e acompanhando a passagem dos dias pelo calendário. Naquela quinta, havia conseguido sair de casa e, mesmo que de pijama, andado pelo seu bairro. Reencontrar toda a movimentação da rua, os rostos conhecidos dos vizinhos e das crianças que corriam pelo parquinho, foi tão bom quanto ruim.

Bom e ruim porque, desta forma, percebeu que a vida continuava. Os filmes em exibição iriam continuar mudando, as crianças iriam continuar fazendo novos machucados e crescendo, os vizinhos iriam plantar novas plantas e cortar seus cabelos. O mundo continuava e, mesmo que Junmyeon pensasse, o dele não era diferente.

De fato, sua vida não estava parada, ela continuava a seguir. Suas unhas a crescer, suas contas a serem pagas de forma adiantada, seu corpo a implorar por alimento. Minseok iria superar o falecimento e Yixing iria encontrar outra pessoa. Todos iam continuar, inclusive Jun. Ele não havia parado a sua vida, ele estava apenas a desperdiçando.

Em toda a sua antítese, em seu pensamento confuso e no seu corpo moribundo que ele já não fazia ideia se vivia ou sobrevivia, teve a coragem de ligar o aparelho celular e mandar mensagem para Yixing.

"Quando começamos os treinos?"

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O dia havia chegado. Yixing estava com as pernas cruzadas e o celular na mão, verificando o horário. Estava preocupado, na verdade surpreso, não esperava que o Kim realmente fosse aceitar o convite. Já haviam se passado 5 semanas desde que o coreano tinha o recusado, não fazia ideia do porquê se mantinha esperançoso daquela forma, não era normal que se contentasse com a recusa? Era como se algo em seu coração sentisse que Jun estava mentindo.

Mesmo quando eles transavam, o Zhang poderia sentir o amor do Kim, era impossível que depois de tudo que passaram, depois dele prometer entregar o seu coração e até mesmo deixado Yi tocar em seu corpo daquela forma e ver suas "imperfeições" (como chamava sua deficiência física), Jun simplesmente não sentisse nada pelo mais novo.

Bem, Yixing sentia que tinha o direito de chamar Junmyeon de mais cruel mentiroso. Entretanto, não podia explicar o porquê dele ter o deixado sem se arrepender. A única resposta que chegou depois de longos momentos de reflexão é que o Kim era muito, muito complicado.

O horário da aula havia chegado. Yixing se levantou, deixando o aparelho em cima da mesa e secando o suor das mãos em seus shorts. Retirou a peça de baixo e pulou na piscina sem pensar duas vezes, sentindo um pouco dos seus problemas sumindo vagarosamente conforme seu corpo adentrava o tecido da água. Permaneceu de olhos fechados enquanto ajeitava seus cabelos e afundava mais uma vez, balançando as pernas ritimamente como já fazia há tantos anos.

Quando finalmente subiu, cerca de um minuto depois, abriu os olhos e se deparou com os membros inferiores da figura conhecida. Junmyeon estava parado em sua frente, com sua calça desbotada de sempre e uma camisa marrom, os cabelos desgrenhados como se não vissem uma tesoura há um ano. Eles sentiam como se estivessem parado no tempo, apenas encarando um ao outro, engolindo o seco.

Era estranho para Jun ver novamente aquela figura pela qual tinha se apaixonado, semelhante a voltar ao dia que ele conheceu Yixing. E, junto com as memórias, todos os sentimentos que ele pensou ter esquecido por alguns momentos voltaram.

Era o mesmo para Yixing. Ao olhar Kim novamente, percebeu que ainda estava perdidamente apaixonado, como nunca esteve antes na vida. Havia se sentido um idiota depois de pensar nas coisas que disse para Jun naquele dia, revelando seus sentimentos tão subitamente e chorando aos seus pés, ainda se refugiando no único toque dos cabelos que não o fez desabafar completamente naquele momento, porém pensando sobre isso agora, ele entendia porque fez isso. Também sentia que poderia fazer de novo, e de novo, e de novo, e continuar se arrependendo.

— Olá, Kim Junmyeon. – Sorriu, contendo seus sentimentos como sempre. Ele era muito bom em esconder o que sentia habitualmente, mesmo que acontecimentos passados negassem isso.

— Olá, professor Zha-- Zhang Yixing. – Logo se corrigiu, lembrando que o chinês havia o dito que não gostava de ser chamado de professor.

O mais novo tentou conter um riso, mas apenas soltou uma longa gargalhada, colocando a mão na boca. Jun fez uma expressão de confusão, não conseguia entender qual era a graça, mas acabou sorrindo também, apenas porque amava aquela risada infantil do outro.

— Céus, mesmo depois do que disse para mim naquele dia... – Yixing começou, chegando mais perto da borda para apoiar seus braços cruzados —... você ainda se importa bastante com os meus sentimentos.

Jun não sabia o que responder, então apenas ficou calado e entrou no vestuário para retirar suas roupas.

Assim que voltou, encontrou Yixing sentado de costas para ele, balançando seus pés dentro da água, e admirou sua silhueta daquela forma. Ele era forte e bonito, mesmo que seus ombros não fossem tão largos. Aproximou-se lentamente, toda a timidez que ele havia sentido no início havia voltado, não sabia sequer como tratá-lo.

— Por onde começamos? – Falou, sentando-se do lado de Yixing e encarando algo distante na visão do resto do clube. O Zhang o olhou, traçando cada parte do rosto delicado. Sua mão se ergueu um momento para tocá-lo, mas logo a colocou junto ao seu corpo novamente. De fato, não queria incomodá-lo ou ser invasivo, nunca em sua vida.

— Eu não vou pegar leve com você dessa vez. – Tomou impulso e pulou na piscina, e logo Jun fez o mesmo, porém se apoiando na borda.

Seria um longo caminho até se acostumar com a prótese da banho, mas ele acreditava em sua capacidade, pela primeira vez em sua vida.

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Quando a aula já estava no fim, eles seguiram para tomar banho no vestiário. Yixing não o tocou a aula toda e preferiu ficar esperando ele acabar no banho para que seguisse e aproveitasse do tempo que tinha para uma ducha até a próxima aula. Ele sentia que, se tocasse em Jun, perderia-se novamente. Não iria deixar seus sentimentos atrapalharem o que estavam fazendo por Jongdae, ou nunca se perdoaria.

Enquanto estava sentado na cadeira mexendo em seu celular, ouviu alguém abrindo o portão de grades de ferro. Seguiu até lá e abriu um sorriso gentil ao ver Kim Minseok com o uniforme do trabalho e uma bolsa, que largou em cima da mesa. Foi até ele e eles se abraçaram, cultivando o vínculo inesperado que criaram.

— Como vai, Nemo?

— Por que esse apelido do nada? – Abraçou Minseok de lado, o guiando para dentro. Estava feliz por vê-lo.

— Você nada muito, e é um bebê ainda.

— Esqueci que você é meu vovô.

— Seu... – Beslicou o braço dele, o afastando. — Babaca.

— Que ventos te trouxeram aqui?

— Quer que os ventos me levem embora também?

— Não, não quis insinuar isso. Você é muito querido por mim.

— Eu sei. Sou o único amigo que você tem no momento. Na verdade não o único, mas os dois que sobraram foram seu patrão tarado e seu ex-namorado de um relacionamento que só durou 12 horas.

— Bem direto. Gosto assim. – Pôs a mão no coração, fingindo estar ferido profundamente. — O ex-namorado de, na verdade, 9 horas – corrigiu, fazendo Minseok rir mais ainda — está aqui. Acabamos as nossas aulas. E eu ainda não sei sua opinião sobre isso.

— Eu só tenho duas coisas pra dizer pra você.

Yixing ajeitou-se na cadeira, segurando a mão dele, como quem diz que está preparado.

— Nunca mais tome decisões que envolvam o Jongdae sem meu total consentimento antes.

— Você até mesmo me mandou o contato do Jun...

— Eu estava fora de mim. Aquela hora não tinha contado. Além de que, em momento nenhum eu disse "sim" para sua proposta maluca. – Apertou a mão dele forte e o Zhang gemeu de dor, porque, inesperadamente, Minseok era muito forte. — E mais outra coisa, seu merdinha.

— Também te amo, querido... – Murmurou, e Seok sorriu de lado.

— Se o Junmyeon perder e não honrar a única coisa que o Jongdae pediu na vida toda dele, eu nunca mais olho para a cara de vocês.

Ele estava sendo sincero. Yixing sorriu porque, daquele modo, sentiu que Seok tinha finalmente dado seu apoio para a competição. O abraçou fortemente em um gesto de agradecimento e foi correspondido. Teriam ficado naquele momento por mais tempo, se Jun não tivesse passado pela porta. Minseok se separou de Yixing e levantou do sofá.

— Agora que vocês dois estão aqui... – Não conseguiu olhar diretamente nos olhos de Jun, então apenas encarou o chão. — Amanhã vai fazer seis meses de falecimento... então eu vou ir visitar o túmulo. Eu quero que vocês venham também. Não posso privá-los de vê-lo porque sei que não é isso que Jongdae iria querer.

— O-Obrigado. – Junmyeon disse, em um pico de coragem, entrelaçando as mãos em nervosismo.

— Estou indo agora. Boa sorte para vocês. – Minseok abraçou Yixing e sorriu terno para o outro Kim, pegando sua bolsa e indo embora.

Os dois trocaram olhares cúmplices e Yixing seguiu para tomar seu banho, despedindo-se de Jun com um aceno.

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