não revisei então podem ter muitos erros

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O beijo entre os dois começou calmo, lento, apenas matando um pouco da saudade que sentiam, mas ainda tímidos. Quase que automaticamente, cada lembrança voltou para eles. A água em seus corpos seminus, os toques rápidos e ágeis, a forma como as pernas de Jun se entrelaçavam nas costas de Yixing. Quanto mais tinham essas lembranças, mas o beijo ficava necessitado.

Os braços de Jun se enrolaram no pescoço de Yixing, enquanto ele o puxava pela cintura para que não fugisse, não que o coreano quisesse ir para algum lugar. Andaram para dentro do quarto e Yixing os separou para fechar a porta da varanda, dando tempo para Jun se encostar no armário e pensar um pouco sobre o que estavam fazendo.

— Você acha que nós deveríamos...?

— Eu não faço ideia se estamos fazendo a coisa certa, Junmyeon. – Olhou para ele, um pouco ofegante. Sentou na beirada da cama e puxou o coreano pelo quadril, fazendo ele se sentar em seu colo, passando as pernas pelo fronco. — Você é tão lindo, tão lindo. – Selou seus lábios rápido, dando um sorriso de lado.

Jun sentia seu rosto vermelho, mas não queria parar. Seus dedos começaram a fazer carinho no início do cabelo da nuca de Yixing.

— Angelical. – Outro beijo. — Esplêndido, magnífico, gracioso, deslumbrante, perfeito. – E o beijou enquanto o derrubava na cama, fazendo-o deitar e ficando em cima dele. — Posso usar quantos adjetivos existirem, mas nenhum te descreverá tanto quanto indescritível.

— Como você me acha tão bonito, professor Zhang?

Eles aprofundaram o beijo, agora usando das línguas, para transmitirem tudo que estavam sentindo. As mãos do Zhang passeavam pelo corpo de Jun, da cintura até as coxas, apertando levemente cada pedaço e o fazendo cócegas com os dedos finos, apenas para vê-lo rir enquanto estava com a língua em sua boca.

— Não me chame de professor Zhang agora... – Seguiu para o pescoço do menor, chupando sua pele e fazendo Jun agarrar os cabelos alheios.

— E como quer que eu te chame? – Murmurou entre um gemido.

— Quero ser seu amor. – Afastou-se para olhar para ele. Jun roubou um selinho dos lábios do mais novo.

— Tudo bem, amor.

E Yixing mordeu o pescoço, deixando marcas na pele branca e macia. Jun resmungava como um gatinho, enchendo os ouvidos de Yixing e o excitando. Segurou na barra da camisa de Jun, que levantou os braços para facilitar que ela fosse retirada, e teve que arranhar as costas do mais novo quando sentiu seu mamilo ser beijado.

— Pode me dizer caso não goste de alguma coisa que eu faça.

— Tudo que você faz é incrível. – Falou, tendo que parar a frase pra deixar um gemido escapar quando a pontinha do seu bico foi mordida pelo Zhang. Suas unhas já haviam começado a desenhar na pele como a neve, e Yixing deu o primeiro gemido da noite pela dorzinha.

Jun se viu perdido pelo gemido dele. Era tão manhosinho, dengoso e que o arrepiou todo só de ouvir. Voltaram a se beijar e o Zhang apoiou o joelho entre as pernas do outro, sentindo a ereção se manifestar.

Seus lábios selaram cada pedaço do tronco de Jun, descendo para a virilha. Em uma troca de olhares como consentimento, Yixing abaixou os shorts largos do mais velho, mordendo os lábios com a cena de Myeon seminu novamente.

Aos olhos de Yixing, Jun se sentia lindo. Não conseguia explicar, mas cada toque suave e doce de Zhang, os beijos que ele dava, conseguia perceber quanto carinho tinha neles. Céus, ele com certeza estava caidinho pelo outro.

Tapou seu rosto com as mãos, ouvindo uma gargalhada de Yixing. Estava com vergonha de como ele o olhava tão abertamente, nesse estado. Nem ousava olhar para o outro agora.

— Junmyeon... – Tentou tirar as mãos que cobriam a face vermelha. — Tá tudo bem, meu doce... Você é muito lindo.

— É injusto... Você está vestido e só eu estou desse jeito...

— É esse o problema? – Yixing saiu de cima dele e levantou, começando a retirar suas roupas. Mesmo que Jun estivesse curioso, não saiu da posição que estava, resistindo. O Zhang retirou a camisa lentamente e desamarrou a calça, ficando apenas de cueca e subindo em Jun novamente, fazendo questão que os corpos estivessem o mais próximos possíveis. — Está vendo? Estou sem roupa, como você. Agora deixa eu te olhar, amor.

Myeon descobriu sua face, mordendo os lábios involuntariamente ao sentir as ereções tão próximas uma da outra. Eles friccionaram um pouco um no outro, buscando contato. Voltaram a se beijar e Yixing chupou a língua alheia, tirando com cuidado a prótese do Jun, tarefa que demorou um pouco já que ele tinha que fazer tudo sem olhar. Quando conseguiu, Jun agarrou em seus cabelos e eles aumentaram a velocidade em que estavam se esfregando.

As pernas do coreano circularam o quadril do mais novo, e Yixing o ajudou a ficar nessa posição com as mãos em suas coxas. Podiam sentir os membros aprisionados pela cueca e chocando, se esfregando, ficando cada vez mais duro. Os gemidos eram descompassados e abafados pelo beijo que ia até que ambos estivessem sem ar.

Yixing separou os dois, fazendo Myeon resmungar, já que estava quase gozando. Escorregou pela cama até que parou na perna direita de Jun, começando a beijar a coxa até um pouco acima do joelho, que foi o que restou.

— Seu corpo é perfeito... – As mãos apertaram as coxas e fizeram carinho no coto. — Sabia que eu acho sua perna linda?

— Você é louco.

— Estou louco por você. – E subiu para beijá-lo mais uma vez. — Eu quero estar dentro de você, amor. Posso?

Jun concordou com a cabeça e sentiu as mãos de Yixing abaixarem sua cueca. Seu membro pulou para fora e batia no estômago de Yixing, que agora tirava o seu próprio.

Quando os dois pênis se encostaram, Yixing os masturbou juntos por um tempo, olhando fixamente para as expressões de Jun. Com uma voz passiva, sussurrou no ouvido dele.

— Fale-me caso queira parar, ok?

Jun assentiu com um gemido e Yixing guiou seu membro para dentro dele, entrando só um pouco devagar e recebendo um grito como resposta. Mordeu o ombro de Yixing, que começou a dar beijinhos por toda a face de Myeon, esperando sinal para poder continuar. Quando Jun se remexeu um pouco, ele enfiou tudo e se retirou devagarinho, sentindo as unhas sendo fincadas nas suas costas.

Começou a se movimentar com uma velocidade constante, não muito rápido para não machucá-lo, nem tão devagar. Ao alcançar a próstata alheia, eles se beijaram para conter os gemidos.

— Yixing... P-porra... Ah... – Jun disse, entre os beijos, jogando a cabeça para trás enquanto seus olhos se reviravam.

— Jun, eu quero tanto você... Pra sempre, assim... – E gemeu junto, formando quase um coral, e continuando a meter e fazer Junmyeon perder os sentidos.

— I-sso foi um pedido de namoro?

— A-acho que... Sim... – Ele atingiu a próstata mais algumas vezes, sentindo o líquido de Jun escorrer entre os corpos. Jun amoleceu totalmente e, com a pressão que fez no membro de Yixing, ele acabou se libertando também.

Ficaram em silêncio por alguns segundos, deitados um ao lado do outro. Zhang o puxou para um abraço e repousou a cabeça de Jun em seu peito, o abraçando como se fosse um cristal.

— Eu gosto muito, muito de você. – Disse, sincero, o apertando entre seus braços e lhe fazendo carinho nos fios molhados.

— Eu também gosto de você. De verdade.

Mais um tempo em silêncio.

— Não acredito que você me pediu em namoro enquanto estávamos... Você sabe...

— Desculpe por isso. – Riu, envergonhado. — Eu só consegui pensar no quanto queria te ver daquele jeito pra sempre, suscetível aos meus toques.

— Eu aceito.

Ambos estavam tão felizes que poderiam explodir ali mesmo. Beijaram-se por mais algum tempo e decidiram dormir, já que teriam que acordar cedo.

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Quando eram por volta de quatro da manhã, Jun ouviu leves batidas na porta. Libertou-se dos braços de Yixing e abriu devagar, perguntando-se quem era aquela hora da noite. Se surpreendeu um pouco quando a figura magra de Jongdae foi revelada.

— Jun, por que nós não vamos nadar um pouco? – Carregava um tom animado, quase beirando o infantil.

— Que horas são?

— Não se preocupe com isso, vamos! – E o puxou pela mão, o obrigando a sair.