Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

aqua pearl

esse eh talvez o capítulo mais doloroso da fanfic. desde já peço perdão

___

Junmyeon estava sentado no sofá, encarando o chão com uma lata gelada de café na mão. Da cozinha ele conseguia ouvir os barulhos de louça de vidro e panelas, mas não tinha nenhuma pista do que Yixing estava fazendo.

Ele só chegou dizendo que faria uma refeição para o mais velho, e Jun não conseguiu negar, mesmo que realmente não tivesse apetite. O clima estava estranho, o coreano se recusava a olhá-lo, porém não tirava da cabeça que poderia estar sendo mal-educado em não ajudar, já que ele estava fazendo aquilo para ele.

— Há quanto tempo você não limpa aqui? – O Zhang falou, fazendo Jun estremecer e levantar, meio sem jeito, para caminhar até a cozinha. Se encostou na parede e admirou as costas forte do outro enquanto ele andava para lá e para cá entre a pia e o fogão. Parecia estar fazendo risoto.

— Tem um tempo... – Respondeu baixo, com um pouco de vergonha. Será que seu apartamento estava fedendo?

— Certo. Onde ficam os produtos para limpeza?

— Por que você está fazendo tudo isso? – Preferiu ser direto, tomando um pico de coragem.

Yixing virou para olhá-lo. Tinha um pouco de suor na sua testa por causa do calor do fogão, e sua face tinha um sorriso comum, como se ele estivesse sorrindo sem perceber.

— Você lembra quando eu disse que gostava muito, muito de você? Logo depois de fazermos amor. – Jun sentiu seu rosto esquentar pela lembrança, mas lembrava bem. Aquelas palavras haviam mexido com o seu coração de um jeito inexplicável para ele.

E lembrava de responder que o gostava na mesma proporção.

— Naquela hora, quando eu disse aquilo, eu quis dizer...

O telefone começou a tocar. Yixing se calou e virou de volta para o fogão, mexendo a colher de pau de uma forma quase profissional. Myeon continuou parado, o olhando atônito, tentando raciocinar qual era o final da frase e esperando que ele o dissesse.

— Você deveria atender.

— Eu não quero... – O Zhang arregalou os olhos. Não era normal de Jun ter coragem para rebater ou dizer esse tipo de coisa. Ele costumava ser tão reservado e preso em seu mundo que se queixar de algo era incomum.

O telefone continuou tocando, preenchendo todo o silêncio do cômodo. Jun nem fazia ideia do porquê não queria atendê-lo. Sentia que, se fizesse, estaria fugindo mais uma vez. Já bastava ter fugido de seus sonhos, fugido de Minseok, era o suficiente. Ele não queria mais fugir e por isso estava deixando aquele maldito e irritante telefone tocar até que a mensagem da caixa postal fosse ouvida.

— Acho que não era importante. – Yixing falou, quando o telefone desligou sem qualquer tipo de retorno. Jun concordou com um resmungo. — Eu acabei.

Ele colocou o risoto em uma bandeja, pondo sobre a mesa. Jun pegou dois pratos no armário e pôs em cima da toalha, algo que foi inesperado para o chinês.

— Eu não pretendia comer...

— Você cozinhou, então... – Sentou, servindo-se.

Assim que colocou a primeira garfada na sua boca, garantiu quão bom cozinheiro era Yixing. Todo o sabor estava balanceado e leve, com certeza ele havia feito aquilo para que Jun não vomitasse ou se sentisse muito cheio rapidamente. O chinês encarava ele comer em silêncio, com medo de que não gostasse, mas quando Jun olhou para ele e sorriu de uma forma genuína, quase infantil, ele sentiu seu coração pular.

É como se cada pequeno detalhe do Kim fizesse ele se apaixonar de novo. E de novo, e de novo, e de novo...

Eu amo você. – Disse, rápido, sem pensar. Como se sua boca fosse um órgão vivo que ele não sabia comandar. Seu coração havia o dado a ordem de dizer, e o cérebro não soube filtrar. Jun largou o garfo e o olhou assustado, se levantando da mesa. Yixing também levantou.

O coreano começou a encarar o chão, tentando fugir dos olhos negros penetrantes, sem saber dizer o que estava sentindo. Seu coração subitamente estava pulando forte.

— Eu nunca pensei que pudesse amar algo além da água... Ou que pudesse amar alguém além do meu pai... – Continuou, abandonando o racional. Pela primeira vez em sua vista, não pensaria antes de dizer. — Mas eu me apaixonei pela sua presença porque eu estou terrivelmente, perdidamente apaixonado por você, Kim Junmyeon.

— Professor Zhang...

— Naquela noite, Junmyeon... – ele engoliu o seco e, junto, as lágrimas — você me chamou de amor. Quando você me chamou de amor, eu percebi quão perdido eu estava.

— Eu não sou bom o bastante pra você, nem pra ninguém... Eu sou uma casca inútil na sociedade. Yixing, por favor...

— Posso melhorar por você, e você pode melhorar por mim. Quando há amor, o esforço é mútuo. – Jun se calou, se afastando mais um pouco, quebrando a proximidade que o Zhang colocou. Como poderia responder aos sentimentos dele, quando não conseguia sequer entender o que sentia? Ele também o amava? Era difícil entender.

Alguém só está vivo quando ele ama, porque é isso que nos faz respirar. Saber que existe alguém ou algo lá para nós, que nossa existência não é vazia e sem significado, ninguém estaria vivo sem isso. Quando deixou de amar qualquer coisa ou pessoa que passou pela sua vida, Kim achou que estava morto. Impossibilitado de ressuscitar, de achar a vida, como um barco que havia afundado subitamente. Sentir qualquer vestígio de amor em alguém, qualquer traço que indicasse que alguém além dele regia a sua vida... Era impossível. Ele só não conseguia, não podia imaginar.

Em seu estado imóvel e sem qualquer brilho nos olhos, Yixing o abraçou. Abraçou e apoiou a cabeça em seu ombro, soluçando pelo choro que prendia tanto a ponto da sua cabeça doer. Abraçou Junmyeon como se sua vida dependesse disso, como se ele fosse um pedaço de cristal que ele não queria que se quebrasse.

— Junmyeon... Eu só preciso que você me diga... Você me ama ou não?

Era uma pergunta cruel. Tão cruel quanto traiçoeira. As mãos grandes de Yixing agarrando a camisa de Jun entre os dedos, o puxando para si e não o deixando ir embora. O som da sua garganta se prendendo como se ele pudesse afogar com as próprias lágrimas que Myeon podia ouvir em seu ouvido direito, o arrepiando. Os cabelos negros de Yixing caindo pelo seu ombro, tão cheirosos quanto macios, enchendo o nariz do Kim com o cheiro do chinês, aquela fragrância que só pertencia a ele, aquele cheiro de praia, que havia aprendido a amar na noite em que se entregou.

Zhang era bonito demais para ele. Ele tinha esperança, sonhos, era cheio de amor. Não tinha vergonha de dizer o que sentia, não tinha vergonha de dizer que o amava, e era forte o suficiente pra transformar a dor da perda em algo que ajudaria os outros. Yixing era bonito, cada curva do seu corpo e músculo pareciam esculpidos, ele não tinha sequer um defeito. Junmyeon não o merecia e nunca iria merecer.

Ele era imperfeito demais. Imperfeito para ser a galáxia de alguém. O pedaço do seu coração que ele podia entregar para Yixing era tão pequeno que, comparado ao que ele lhe dava, parecia um cisco. Ele não podia fazer isso com o Zhang. Era impossível para ele fazê-lo feliz.

Me desculpe, Yixing...

Eu não te amo como você gostaria.

Disse depois de um longo momento de silêncio, sem expressão, como se fosse um robô. Yixing urrou por um momento de dor e caiu de joelhos, abraçando as pernas de Jun e chorando como um bebê. Libertando toda a dor que sentia, todo o amor que guardou nos meses em que eles estiveram distantes. Era doloroso.

Em cada dia desse momento de distância, ele cultivou mais e mais seu amor por Jun, esperando o dia em que o coreano aparecesse novamente em sua vida. Por todos os dias, lembrou exatamente o calor e a suavidade da pele dele, que ele tocou e beijou o máximo que podia, cada pedaço, quando Jun finalmente aceitou ser seu e só seu. Então por que, por que mesmo depois de ter se entregado, o coreano ainda não podia lhe retribuir?

Sabia que era injusto, mas não queria deixar esse sentimento ir. Não queria abandonar o amor que sentia por Junmyeon, não queria abandoná-lo porque nunca havia amado ninguém daquela maneira. Sempre viveu de amores passageiros, de coisas que poderiam afundar a qualquer momento e ele sequer se importaria ou perceberia. Mas, Deus, ele amava tanto aquele garoto. Aquele pequeno garoto que odiava tanto a si mesmo, Yixing o amou desse o primeiro que o viu, mesmo sem antes o conhecer. Quando o olhava, era como se tivessem se conhecido em outra vida, e eram as peças que encaixavam um no outro.

— Você estava comigo pelo jeito que eu fazia você se sentir, foi o que me disseram... – Yixing falou, quase gemendo, tentando ser forte para as palavras saírem sem serem incapazes de serem entendidas. — Por favor, mesmo que você não me ame, Jun... Continue comigo. Por favor... Só mais uma vez, e eu vou te provar que você sempre vai ser feliz do meu lado. Eu estou implorando.

As mãos de Jun se moveram para os cabelos dele, tentando fazê-lo levantar. Yixing se recusou, abraçando as suas pernas com mais força, quase as fazendo ceder.

— Eu não sei o que você quer que eu faça, Yixing... – Afagou os fios levemente cacheados e bagunçados, claramente que havia sido secado recentemente pela sua textura. As mãos magras de Jun acalmavam o choro do Zhang, mesmo que seu sentimento não fosse passar. Ele ainda assim tinha perdido ele.

Mas pelo menos uma coisa poderia salvar.

— Você pode não gostar de mim, Jun, mas... Pelo Jongdae, pelo Minseok... – Engoliu o seco, afrouxando seu abraço. — Por favor, ganhe a competição. Realize o sonho de Jongdae.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro