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Onde estiver

Os dias são tão iguais o vento toca a janela

Não sei se sou tão capaz de viver sem você

(...)

Essa me faz lembrar você

Onde estiver saiba que eu sempre estarei aqui
Mesmo que o tempo te levar


(...)

Tive que aceitar
Mas me perco sem você
Tive que continuar
Mas não vivo sem você

(Onde Estiver — Gloria)

O portal se fechou atrás de Ane, Daisy, Robbie, Marc, Wade e Shang-Chi, deixando para trás o tumulto de criaturas sobrenaturais e a escuridão de um universo condenado. Avistaram o Sanctum Sanctorum, com todo seu vigor místico. Um farol de esperança em meio ao caos que enfrentaram.

Bateram na porta e não demorou muito para que fossem atendidos por um Stephen Strange com uma aura de tristeza e pesar. Seu manto escarlate, que costumava esvoaçar com confiança, agora parecia mais pesado, como se carregasse o fardo de inúmeras perdas. As dobras do manto, antes vivas e vibrantes, estavam agora desbotadas, quase sombras de sua antiga glória.

Seu rosto, outrora marcado pela astúcia e determinação, estava desenhado pela dor. Linhas profundas e sombras escuras se formavam sob seus olhos, indicando noites sem fim de insônia e angústia. Seus olhos, que costumavam brilhar com o fogo da magia e da confiança, agora refletiam uma tristeza que alcançava a alma.

A barba por fazer, antes um sinal de seu caráter excêntrico, agora era um testemunho de sua negligência com a própria aparência, um reflexo externo de sua tormenta interna. Seu cabelo, normalmente impecável, caía desgrenhado sobre sua testa, como se ele tivesse desistido de manter as aparências.

Sua túnica, embora ainda imponente, tinha uma qualidade desgastada. O brilho místico que costumava envolver seu uniforme estava agora obscurecido, como se a magia dentro dele tivesse perdido seu fulgor.

A postura ereta e confiante de um mestre das artes místicas, dava lugar a uma curva sob o peso da tristeza, como se cada movimento fosse uma tarefa árdua. Seu olhar, ao encontrar Ane, carregava uma mistura complexa de emoções: dor pela perda, reconhecimento surpreso e, por um breve instante, uma faísca de esperança que se apagou rapidamente.

No conjunto, o visual dele era uma representação visual de um homem lutando contra suas próprias sombras, um guardião do Sanctum Sanctorum cujo coração estava profundamente entrelaçado com as tristezas e perdas. A atmosfera pesada que pairava também sobre o Sanctum Sanctorum não passou despercebida.

— Ane... — murmurou confuso. — Você voltou? — seus olhos revelavam uma dor que não precisava de palavras simultaneamente, uma paixão há muito esquecida ardeu em seu peito.

Ane sentiu um calafrio percorrer sua espinha ao ver o rosto abatido do mago. No entanto, desviou o olhar, um nó se formando em sua garganta.

— Stephen, eu... — começou ela, porém foi interrompida pelo mesmo.

— Não é você, é? — questionou ele, a esperança surgindo em seu olhar. — Não a minha Ane...

Ela abaixou os olhos, as palavras presas na garganta, até que conseguiu soltar uma breve frase, triste e empática.

— Eu sinto muito.

Stephen assentiu com a cabeça, apontando para que adentrassem ao local.

Ao atravessarem a entrada foram recebidos por um vestíbulo que parecia transcender o tempo e o espaço. As paredes, adornadas com tapeçarias antigas e inscrições místicas, pulsavam com uma energia ancestral.

Uma escadaria íngreme, ladeada por tochas que lançavam uma luz etérea, conduzia a outros patamares do Sanctum. Em seu topo, notavam-se estantes repletas de pergaminhos antigos, grimórios e artefatos mágicos, cada um contando histórias de eras passadas. Algumas estátuas de seres místicos decoravam os cantos, seus olhos parecendo seguir os visitantes com interesse.

O ar estava impregnado com um aroma sutil de incenso, criando uma atmosfera de contemplação e serenidade. Velas acesas flutuavam no ar, iluminando corredores que se estendiam como veias mágicas pela estrutura do Sanctum. Pinturas mágicas adornavam as paredes, retratando eventos e figuras de importância cósmica.

À medida que avançavam pelos corredores, chegaram a uma sala central, onde um grande círculo mágico estava inscrito no chão. No centro desse círculo, uma mesa de pedra sustentava um globo oculto por um manto. Ao redor da sala, armaduras antigas e relicários indicavam a preservação de conhecimento e poder acumulado ao longo de eras.

As vibrações místicas do Sanctum Sanctorum eram palpáveis, criando uma sensação de reverência entre os visitantes. Cada passo revelava uma nova camada de história e poder, uma tessitura de encantamentos entrelaçados. Era um santuário de magia e sabedoria, onde os limites entre o mundano e o sobrenatural se dissolviam.

No entanto, mesmo com toda a grandiosidade e esplendor, uma sombra pairava sobre o Sanctum. A tristeza de Stephen Strange ecoava pelas paredes, transformando o que deveria ser um refúgio mágico em um cenário marcado pela melancolia. O Sanctum Sanctorum, embora repleto de conhecimento e magia, estava envolto em uma aura de luto pela perda que seu guardião havia sofrido.

— O que precisam? — Questionou o anfitrião sendo direto. — Por que estão aqui?

— Queremos voltar às nossas realidades, doutor. — Afirmou Daisy, dando um passo adiante.

Strange os encarou com uma seriedade que fez todos os presentes se silenciarem e se aligirem.

— Todas as realidades daqueles que foram puxados para cá se extinguiram. — Respondeu sem rodeios.

Ane se aproximou depressa, penetrando seu olhar no do mago.

— Então está me dizendo que Asgard, minha família... — Não conseguia sequer terminar de formular a frase, pois não queria pensar na ideia de perder tudo que tinha.

— Thor, sua filha... todos se foram. — Respondeu.

O momento em que a verdade atingiu a asgardiana foi como um colapso emocional iminente, um terremoto que sacudiu sua existência. Ao ouvir as palavras sinceras e amargas de Stephen revelando que sua realidade, junto com Thor e Torunn foi extinta, a asgardiana sentiu o chão sumir sob seus pés.

O Sanctum Sanctorum testemunhou o desabamento da fortaleza emocional de Njordottir. Seus joelhos cederam e ela encontrou o chão frio e sólido. Lágrimas queimavam em seus olhos, um soluço sufocado escapou de sua garganta, desencadeando uma onda de dor e desespero.

Ane, normalmente uma força inabalável, estava agora vulnerável e quebrada. Seus cabelos avermelhados caíam desordenadamente ao redor do rosto e suas mãos tremiam enquanto ela pressionava os punhos contra o solo. Cada lágrima que caía parecia carregar consigo o peso de um universo inteiro perdido.

Daisy, Robbie e Marc se aproximaram rapidamente, envolvendo-a em um abraço solidário. Eles compartilharam o fardo de sua nova amiga, compartilharam a dor do que fora irrevogavelmente perdido para todos que estavam presentes. As palavras eram desnecessárias naquele momento, pois o silêncio expressava mais do que qualquer discurso poderia.

Doutor Estranho, ainda carregando a mácula do luto por sua versão de Ane, observou a cena com compaixão nos olhos. A dor da perda era um elo comum entre todos os presentes. Uma tristeza compartilhada que transcendeu barreiras dimensionais.

Wade e Shang-Chi, mesmo que conhecidos por seu humor e leveza, respeitaram o momento, também sentindo o impacto da notícia, unindo-se ao abraço coletivo. Não havia mais espaço para piadas, apenas um acalento mútuo silencioso da tristeza que pairava sobre o grupo.

O assistia tudo mantendo distância. Seus olhos refletiam uma complexidade de emoções. A ruiva, envolvida pelo calor dos abraços, permitiu-se chorar. Lágrimas salgadas mesclavam-se com a dor de sua perda, enquanto a verdade doía como uma ferida recém-aberta.

— O que faremos agora? — perguntou Shang-Chi, quebrando o silêncio tenso.

— Vamos construir nossa própria realidade. — disse Marc, olhando para o Doutor Estranho com uma expressão séria.

O ex-neurocirurgião finalmente conseguiu voltar a falar.

— Fiquem aqui. Agora este é o lar de vocês. — Ergueu a mão, dissipando parte da escuridão que pairava sobre o Sanctum Sanctorum.

Olhou para a asgardiana e uma decisão silenciosa foi tomada em conjunto.

O Sanctum Sanctorum, agora seria um refúgio carregado de emoções, testemunhava a resiliência de Ane e a determinação dos que a rodeavam. Era só o começo de uma jornada entre dimensões e corações partidos, com a magia e a força da amizade guiando cada passo.


Música do capítulo:

https://youtu.be/5y23tzlZUnI

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