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Gritos do silêncio


Voltei com capítulo fresquinho! Como pretendo encerrar essa fic no capítulo 6 ou 7 para não atrapalhar em meus futuros projetos e para não correr o risco de ter outro bloqueio criativo, decidi postar. Não se preocupem, pois já estou com os 4 primeiros capítulos prontos e até o fim dessa semana devo terminar o quinto e o final já está esboçado, assim como o epílogo.


Lembrando que esse capítulo será um pouco "corrido", pois não vou me aprofundar na história da Ane com o Thor, tendo em vista que esse spin-off é focado em dar detalhes da variante da personagem apresentada originalmente em Natureza Caos e servir como ponte para a vindoura segunda temporada de Natureza Caos, atualmente intitulada de We'll Fight Together, então não terá um desenvolvimento profundo no romance entre eles, já que quem leu a história original, sabe exatamente o que vai acontecer.

Boa leitura!


***


Como a máscara onde estou

Escondido ou talvez, um ser perdido

O mundo que conhecemos de cor,

Coração que insiste em bater...

(...)

Entre os sentimentos, lamentos

Fora do tempo, jogados ao vento

Palavras ao pé do ouvido,

Gritos do silêncio.

(Gritos do silêncio — NX Zero)

Thor se virou na direção da voz e contemplou um semblante complacente e suave de uma mulher loira.

— Não sei se acredito muito nisso. — Soltou um riso anasalado e novamente voltou a mirar o mesmo cenário de antes.

— Fez o que era necessário para nos salvar. Está sendo um ótimo rei! — Sentou-se ao seu lado, vendo seu perfil melancólico.

— Eu o matei, mas não trouxe de volta todas as vidas que perdemos com o estalo, nem mesmo as que sua tropa ceifou ao atacar nossa nave. — Levantou-se. — Agradeço seu consolo, porém, é melhor parar de se enganar. Não sou um bom rei!

Afastou-se, a deixando sozinha, contemplativa. Nunca antes viu o deus do trovão daquela forma, se autoflagelando. O peso da culpa era algo que entendia, pois também lhe pesava os ombros. Não queria deixá-lo ser esmagado por isso.

[X]

Aproximadamente três meses se passaram. Nova Asgard havia sido reconstruída pelas mãos de seus poucos sobreviventes. Thor passava dias trancado em sua cabana, saindo pouquíssimas vezes apenas para buscar cerveja e imediatamente voltava para dentro.

Os cidadãos se preocupavam, Valquíria tentou de muitas formas adentrar ao local assim como Ane, todavia ele não lhes dava autorização. O único que ainda o via, contudo não foi capaz de reconhecer o estado mental grave que estava, era Korg, que passava horas jogando videogame junto a ele.

Enquanto alguns moradores organizavam barris de chopp em fileiras, Valquíria os observava, quando ouviu a voz da loira:

— Trouxe algumas maçãs. Aceita?

— Obrigada! — Deu um sorriso, pegando uma e levando à boca. — Vai tentar falar com ele novamente? — Ergueu uma das sobrancelhas, cruzando os braços.

— É minha última tentativa. Não posso ajudar contra a vontade dele.

— Então se ele não quiser...?

— Vou me mudar para Nova York. Posso arrumar um emprego como garçonete e alugar um quartinho. — Deu de ombros.

Avistou Njordottir caminhando em direção à porta, na qual bateu e chamou por Thor, que não a respondeu. Preocupada, chamou os asgardianos que empilhavam os barris para ajudá-la a arrombar a maçaneta. Obteve êxito na missão, porém a cena que viu lhe cortou o peito: o deus do trovão estava sentado no chão, com os joelhos próximos ao tronco, com os cabelos crescentes encobrindo o rosto que estava afundado em meio aos braços, que enredavam suas pernas, ao mesmo tempo que o cheiro forte de álcool adentrou suas narinas, entregando seu estado de embriaguez.

— Por favor, vá embora! — Pediu com a voz abafada e embargada pelo choro.

— Sinto muito, mas não vou obedecer, majestade!

Ergueu a cabeça para encará-la. O rosto banhado de lágrimas, olheiras profundas que entregavam suas noites de insônia, barba sem aparar, roupas sujas.

— Eu falei que não era para entrar! — Expressou com raiva na voz, apontando o dedo indicador em seu rosto. — Sai daqui! — Gritou.

— Não! — Rebateu em um tom de voz calmo. — Levante-se agora e vá tomar um banho. Vou preparar uma torta de maçã para nós! — Colocou-se de pé, estendendo uma das mãos ao deus que titubeou por um tempo, no entanto a pegou, se erguendo.

— Preferia uma pizza! — Resmungou, secando as lágrimas na manga da blusa, arrancando um riso dela que deu um soco leve em seu braço.

— Vai tomar banho, tiriça! — Brincou, abanando em frente ao nariz para sinalizar mau cheiro, o que o fez rir também. — Vamos, te ajudo a escolher uma roupa! — Disse, enquanto o agarrou pelo braço, guiando-o em direção ao banheiro.

[X]

Após aquele dia, os laços entre eles se estreitaram. Visitava-o todos os dias para passarem o dia juntos. Às vezes Valquíria e Korg se reuniam junto para beberem e jogarem algo. Com o apoio de Ane, passou de forma mais tranquila pelo luto e a dor dos seus dias — pouco a pouco — deixou de arder.

Em um entardecer, não conseguindo mais conter os sentimentos que nutria pela mulher, organizou uma surpresa. Convidou-a para jantar, informando que não precisaria se preocupar com nada. Como não sabia cozinhar, pediu ajuda à amiga em comum que preparou uma comida deliciosa, enquanto ficou encarregado de comprar um bom vinho e flores.

Eram aproximadamente oito da noite quando ela chegou, vendo-o vestir uma camisa branca, calças sociais com um colete pretos. Abriu a porta, orientando para que se sentasse. Encaminhou-se à mesa, fitando as flores, encantada.

— Permita-me, senhorita... — Ele puxou a cadeira, indicando que se acomodasse.

— O que significa isso tudo? — Indicou a decoração.

Deu apenas um sorriso, servindo um pouco de vinho e uma porção generosa em seu prato.

— A comida está boa? — Indagou, ao vê-la dar a primeira garfada.

— Ficaria melhor ainda se parasse com o mistério e me dissesse o que significa tudo isso. — Voltou a questioná-lo.

As orbes azuis claras do deus brilharam, contrastando com os cabelos louros em crescimento, lhe dando um charme ainda maior.

— Queria agradecer por tudo que fez por mim até agora.

— É o que se faz quando se gosta de alguém. — Respondeu de supetão, o surpreendendo.

— Gostar... De alguém? — Perguntou com o cenho franzido, a fim de obter uma confirmaçao.

— Não seja bobo! — Levantou-se, avizinhando-se dele. Apoiou os braços no encosto da cadeira, deixando seus rostos próximos. — Sabe bem do que estou falando.

Aquilo bastou como um "sim" para o deus do trovão, que selou seus lábios com voracidade, permitindo que a paixão ardente que crescia dentro de seus corações, incendiasse seus corpos.

[X]

Passeavam de mãos dadas por um jardim repleto de flores coloridas, sentindo seus perfumes encantadores. Viu-a se admirar com um dente de leão, arrancando-o do chão e mostrando para ele:

— Sabia que as pessoas aqui da Terra acreditam que se soprar e fizer um desejo, lhe será concedido?

— É mesmo!? — Mordeu o lábio inferior, em seguida fez cócegas em sua barriga, fazendo-a gargalhar alto, se jogando no chão com as contorções que sentia.

— Para! — Implorou, chorando de rir. — Chega!

Ele tomou a planta de suas mãos, ergueu-a no ar, fechou os olhos com concentração e soprou. Suas pétalas brancas voaram, Ane se pôs de pé, indignada.

— Ei, aquele era meu! — Deu um tapa em seu peito, que lhe arrancou um riso. — O que você pediu?

Ao ouvir aquela pergunta, uma nostalgia lhe invadiu a mente. Há cerca de um ano preparou aquele jantar. Levou um tempo para se entregar ao sentimento profundo que nutria por ela, pois tinha medo de perdê-la, assim como a todos que amava.

Sabia do seu amor pela flora e em forma de comemoração pelo tempo de união, a convidou para visitar aquele lindo jardim botânico.

— Pedi para que se case comigo! — Respondeu-a com um sorriso, mirando seus olhos nos dela, afastando uma mecha de seu cabelo para trás da orelha.

Riu, sem compreender a seriedade do que dissera, até reparar em seu semblante sério, mudando também sua feição.

— Espera... Isso é um pedido de casamento? — Encarou-o, confusa.

— Se a resposta for sim, é um pedido de casamento. Se a resposta for não, digo que foi apenas uma brincadeira! — Rebateu.

— É claro que eu aceito, meu rei! — Sorriu e o abraçou, recostando a cabeça em seu peito, tendo seus cabelos afagados por ele.

[X]

Em uma tarde fria, com céu nublado, Njordottir estava com a barriga enorme, carregando o fruto de sua tórrida noite nupcial. Tomava um gole de café, preparado por Valquíria que estava visitando a casa dela e do deus do trovão. Relembravam a noite de seu casamento com alegria:

— Vocês se lembram, a Valquíria ficou bêbada e beijou a Danvers! — O asgardiano gargalhava. — Confesso que queria vocês duas como casal.

— Não daríamos certo, ela parece que está sempre "fora de órbita"... Se é que você me entende! — Cutucou a loira com um dos cotovelos, fazendo-a rir alto, porém, em meio às gargalhadas, sentiu um líquido correr entre as pernas.

— Acho que fiz xixi de tanto rir. — Comentou, arregalando os olhos. Rapidamente, uma forte dor foi sentida por ela, que jogou a cabeça para trás, reclamando.

— O que está acontecendo? — O cônjuge a encarou, confuso. As pupilas dela brilharam na cor roxa, assustando-o. — Por que seus olhos estão fazendo isso?

— O bebê está nascendo! — A outra gritou, segurando a rainha pelo braço. — Vamos levá-la ao hospital! — Puxou-a para colocá-la de pé.

Outra contração foi sentida. Os olhos, cabelos e pele de Ane ficaram arroxeados. Viu-os encará-la boquiabertos.

— Por que estão me olhando desse jeito? A criança está nascendo!

— Por que está com esse brilho roxo? — Thor rebateu, sinuoso.

Ao olhar para as próprias mãos, se assustou, soltando um grito. Uma rajada de energia púrpura saiu de seu corpo, desintegrando alguns móveis.

O deus do trovão chamou seu Rompe-Tormentas, pegou sua esposa no colo e voou para fora de casa. No caminho, novamente a dor a afligiu, fazendo algumas casas e árvores desmoronarem, após serem atingidas pelo poder que emanava dela.

— O que está acontecendo comigo?

— Acalme-se. Vamos cuidar disso depois que a criança nascer!

[X]

Anos atrás, quando Loki usurpou o lugar de Odin, Thor esteve na Terra em busca de seu pai, quando foi abordado por um mago, instalado em Nova York, em um local ao qual chamou de Sanctum Sanctorum. Seu nome era Karl Mordo, mestre das artes místicas e responsável por cuidar de possíveis ameaças ao planeta, como seu irmão, por exemplo.

Junto à esposa e à pequena menina em seu colo, com apenas alguns dias de nascença, bateria à porta do local, caso não tivesse se aberto antes.

Adentrou ao hall, observando o anfitrião descer as longas escadas encobertas por um tapete vermelho.

— A que devo a honra, deus do trovão, rei de Asgard?

— Essa é minha esposa, Ane Njordottir, — apontou para a loira que estendeu a mão e foi retribuída. — ela tem uns poderes mágicos e precisamos da sua ajuda!

— Veio ao lugar certo, no momento certo, meu amigo! — Informou o mago. — Antes do blip um ex-colega estava caçando pessoas com poderes místicos, mas pode ser que algum aliado ainda esteja vivo, dando continuidade à sua jornada. Seu nome é Stephen Strange.

***

Para quem não leu Natureza Caos, no universo dessa Ane, Stephen se rebelou contra as regras do Kamar-Taj e Mordo se tornou o mago supremo. Wong infelizmente morreu, mas isso será melhor detalhado nos próximos capítulos.

Gostaram do casal? Ansiosos por Thor: Amor e Trovão? Não deixem de comentar!

Música do capítulo:

https://youtu.be/LpUGU5ZwMPI

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