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Capítulo 13

Tudo já estava pronto para a partida. O capataz, Sebastião, terminava de pôr as bagagens de Christopher na carruagem enquanto todos os membros da família se encontravam frente à entrada da mansão.

- Tome cuidado, meu irmão. Pense bem, ainda pode ficar.

- Não falarei mais sobre isto, Maitê. Só estou me despedindo por que você insistiu.

- Mande-nos notícias assim que chegar por lá - Christian insistiu, segurando o ombro dele como cumprimento.

- Mandarei.

- Tenha uma boa viajem - Anahí o abraçou forte, olhando-o amigavelmente - Mande Abraços a todos, e ao titio.

Era assim que ela chamava o patriarca. Alfonso não disse nada, apenas o olhou enquanto voltava a segurar a cintura da loira.

Quando se preparei para entrar na carruagem, o homem olhou para cima onde era a janela do seu quarto, e para a sua surpresa ela estava lá observando-o.  Dulce não quis se despedir. E para ele isso era aceitável. Nada mais do que já sabia que iria acontecer. Mesmo orgulhosos os dois permaneceram parados por alguns segundos, cruzando seus olhares até a mulher de cabelos avermelhados sair da sua visão.

Christopher entrou logo, soqueando seu peito para conter a vontade de chorar.  Ele não gostava de se sentir enfraquecido. Quanto mais à carruagem se afastava da mansão, mais um pedaço seu parecia ficar. É o melhor – pensou.

****

Dentro daquele cômodo grande e desabitado eu tentava ser forte enquanto via Christopher partir. Pensar em nunca mais tê-lo perto, sentir seu cheiro, seus afagos, era torturante. Eu estava machucada, com o orgulho ferido demais para interferir naquela escolha que julguei ser a melhor para o momento. Me afastei da janela para respirar, mas só pude experimentar mais solidão.

Depois de alguns minutos a porta abriu devagar e a face de Alfonso surgiu. Ele estava com os cabelos grandes, por fazer, evidenciando seus cachos. Eu os achava charmosos. Sempre enalteci isso quando conversávamos, até me sentia feliz quando os via. Porém, naquela manhã nada poderia me deixar feliz.

- Você preferiu não descer – disse depois de sentir-se confortável.

- Não acho que seria muito bom. Nem teria sentido algum – respondi de braços cruzados apertando o próprio corpo.

- Já conversei com Anahí. Acertamos algumas coisas da nossa relação.

- Que bom. Realmente fico muito feliz por vocês - Embora Alfonso houvesse sido por muito tempo meu grande amor, havíamos cultivado uma amizade que devia ultrapassar esses sentimentos reprimidos – Tenho certeza que ela está gostando do seu novo visual.

Ele pegou nos cabelos como se não houvesse se dado conta da situação. Pensei em como devia estar feliz a tal ponto de esquecer da própria aparência. Questionei-me se em algum momento fiz o mesmo.

- Eu devia ir ao barbeiro, urgentemente – respondeu com um sorriso, antes de perceber as lembranças que nós dois tínhamos – Se isso ainda te faz feliz como antes posso deixar assim por mais uns dias.

- Não se preocupe com isso. Tem outra pessoa a quem deve realmente agradar.

Dando dois passos à frente, Alfonso segurou os braços atrás das costas e suspirou aliviado.

- Não posso negar que ainda não te esqueci, Dulce - eu o ouvi ruborizada. Estava muito frágil e não era um bom momento para declarações – Eu sinceramente quero ter uma boa relação com Anahí. Ela é uma boa pessoa. Gosto de estar com ela, então acho que vai ser mais fácil olha-la de outra forma.

- Vai dar tudo certo – confirmei – Lembre-se, se precisarem de mim estarei aqui por vocês dois.

Ele me sorriu satisfeito com a resposta. Alfonso sabia que não teríamos nada além daquilo.

- Agora pode me deixar sozinha?

- Claro. Vou à cidade. Tenho trabalho redobrado.

Sendo cordial como sempre, ele veio e beijou uma das minhas mãos, saindo em seguida para se ocupar da nova função administrativa. Christopher não deixaria apenas um desfalque na minha vida, mas na empresa dos Galavar. Sempre muito ligado ao trabalho, imaginei como foi difícil para ele deixar tudo e ir para outro país tão distante.

Deitada, permiti que todas as lágrimas guardadas durante a presença de Alfonso se derramassem, inquietas. Chorei por todas as injustiças que haviam acontecido comigo. Mesmo sabendo lá no fundo que aquele homem não era totalmente culpado, minha dor não me deixava sentir compaixão. Não naquele momento.

Tudo saiu do meu controle e agora o esforço que havíamos feito um pelo outro não valeu de nada. Estávamos realmente separados.

Durante a noite a cama se tornou grande demais para uma só pessoa. Estava frio e minha única solução foi me encolher no cobertor. A falta da pele quente de Christopher quando me agarrava a ele. O cheiro que me embriagava, a respiração perto do meu rosto, absolutamente tudo me deixavam num desespero maior.

Com o passar dos dias comecei a sair do quarto aos poucos. Ainda sentia necessidade de estar sempre deitada, mas já estava totalmente recuperada. Também havia sido encerrado o tratamento com os remédios o que me deixava muito satisfeita. Tomei pela primeira vez, em dias, meu tão sonhado banho independente. Era como uma grande conquista. Aprontei-me e desci para o almoço.

A família conversava e gargalhavam, mas quando entrei no local todos se calaram e me admiraram.

- Dulce! - o sorriso radiante de Anahí me fez retribui-la com a mesma intensidade.

- Venha, sente-se conosco - Maitê fez o convite com o sorriso prazeroso cedendo um lugar ao seu lado.

Eu encarei meu antigo lugar a mesa, bem ao lado de Christopher, sentindo abatimento. Tentei disfarçar o pensamento repentino com um sorriso amigável iniciando um assunto aleatório.

- E então, todos sorriam por quê? Posso saber a novidade?

- Nada muito especial, apenas bom humor - respondeu Alfonso.

- Certo, não me contam seus segredos? Pois bem, não lhes contarei nada novo quando souber - Fiz uma cara de falsa chateação e todos gargalharam quando cruzei os braços.

Aquele desjejum recobrou meu ânimo por um bom tempo. Ainda sob efeito da alegria momentânea, subi as escadarias chegando novamente ao meu quarto. Peguei o bastidos juntamente do tecido cru de algodão e comecei a bordar. Era um dos poucos talentos obrigatórios que Blanca me tinha feito aprender. Por sorte aquilo me agradava.  Naquele momento recordei de minha mãe. Como haveriam de estar?

Maitê chegou com sua euforia de sempre despertando meu pequeno devaneio familiar.

- Minha amiga, Dulce! Posso sentar com você um segundo?

- Claro que sim.

Pausei o que fazia para lhe retribuir a atenção.

- Gostaria de te contar uma coisa, mas estou um pouco nervosa.

- O que houve? É algo sério?

- Nada que possamos chamar de ruim - Ela estava receosa. Naquele momento percebi que ela segurava as mãos tentando encontrar palavras - Eu estou grávida.

Sua revelação saiu bem mais discreta do que pensei. Maitê era cheia de vida e algo tão bom quanto aquilo merecia uma comemoração. Fiquei tão emocionada e feliz que de imediato dei-lhe um abraço forte. Ambas choramos.

- Christian já sabe?

- Ainda não. Só confirmei as minhas dúvidas hoje.

- Ele vai ficar muito feliz! Mas não entendo porque foi cautelosa tão ao me contar.

- Fiquei com certo temor de falar com você. Não queria te fazer recordar sentimentos ruins.

- Não se preocupe, May. Independentemente do que aconteceu com meu bebê, eu sempre ficarei feliz por você.

Percebi que ela se sentiu aliviada assim que ouviu minha explicação.

- Estou sem acreditar! Queria que você, minha melhor amiga, fosse à primeira a saber.

- Muito obrigada por compartilhar comigo - retruquei lhe dando outro abraço aconchegante.

Quando nos soltamos Maitê fez uma cara de recordação, como se houvesse esquecido de algo, até tirar de dentro do decote um envelope e entrega-lo a mim.

- Christopher mandou esta carta. Gostaria que você lesse - meu sorriso instantemente se foi.

- Acho melhor não.

- Ele é seu marido. E vocês não vão poder fugir disso para sempre - insistiu colocando a correspondência em cima do criado mudo ao lado da minha cama - Vou deixar bem aqui, quando quiser, leia.

Suas mãos apertaram as minhas antes dela sair. Olhei aquele papel por horas imaginando tudo o que poderia estar escrito até conseguir coragem de abri-lo.


Querida Irmã,

Como você me pediu por notícias, então as venho dar. Tudo ocorreu bem. Cheguei faz alguns dias, e como pode imaginar, aonde o nosso pai está o trabalho nunca falta. Por isso ando bem ocupado. Espero que Dulce esteja melhor e recuperada. Sei que isso vai ser bem mais fácil sem a minha presença. A sua felicidade e paz é o único que me importa. Fiquem todos bem.

Christopher Galavar

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