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Capítulo 06

Alguns meses se passaram e a rotina do falso casamento voltou com direito a solidão revertida de vergonha.

Ele e eu dormíamos juntos, mas aquilo não parecia influenciar em nada na nossa impassibilidade um com o outro. Mesmo assim todas as noites eu passei a despertar abraçada ao corpo dele sem perceber. Christopher nunca reclamou a respeito disso, então o assunto era simplesmente deixado de lado como um tema a menos de conversa.

Maitê e eu íamos cavalgar de vez em quando, ainda sendo um dos meus passatempos favoritos. Ela dizia que eu a havia feito descobrir o lado bom de montar a cavalo, já que esse não era algo que ela gostasse tanto quanto eu. Houve dias em que eu lhe ensinava truques de postura, rédeas e coisas triviais sobre cavalos, o que nos rendia muitas risadas e descontração. Eram os melhores momentos do meu dia confinado naquele lugar.

Enquanto terminava de me aprontar para mais um jantar exigente dos Galavar, chequei a minha imagem frente ao espelho da penteadeira, diversas vezes, mantendo o critério de sempre cuidar da minha aparência e camuflar a dor que transbordava dos meus olhos.

Então a porta se abriu de uma vez e Christopher entrou como um tufão enfurecido, tirando o casaco sem paciência alguma e desabotoando o colete com menos ainda.

- Esses investidores pensam que podem fazer o que quiser! Meu pai some para o exterior e me deixa aqui, lidando com esse tipo se gente. Mercedes!

Ele disse o nome dela aos berros e aquilo foi como um aviso para que eu permanecesse reservada tentando ignorá-lo ao máximo. Fiquei somente ouvindo os muitos protestos que para mim não faziam sentido.

A mulher então entrou no quarto se anunciando de cabeça baixa e uma expressão reprimida. Ela estava tão amedrontada quanto eu e muito envergonhada por ver o meu marido com a metade do corpo desnudo, porém, para ele nada daquilo lhe inspirava uma circunstância desconfortável.

- O que deseja, Sr. Galavar

- Quero que vá atrás de Sebastião, o capataz, e peça que suba até aqui - Assentindo a ordem, ela saiu apressada.

Notei então que aquela era a hora perfeita para me levantar e sair lentamente dali sem ser notada, mas ele me viu dar cada passo e me fez parar no meio do caminho.

- Desculpe pela gritaria.

Mal acreditei que falava comigo.

- Não se preocupe, já estou de saída.

- Espere. Eu tenho algo para lhe dar.

Galavar então tirou do bolso uma caixa vermelha aveludada e me entregou nas mãos. Um pouco desconfiada abri o pequeno objeto e não consegui camuflar a minha feição aturdida com o que havia ali dentro. Meus olhos cintilaram admirados com a beleza da peça.

Era um colar de ouro branco cravejado em rubi.

- É muito bonito. Obrigada - tentei responder com o mínimo de entusiasmo possível.

- Assim que o vi na loja lembrei de você, e então achei que lhe cairia bem. Uma pedra da cor dos seus cabelos.

E o leviano bipolar ataca novamente. Mas como se não fosse o bastante, ele começou a diminuir nossa distância chegando cada vez mais perto de mim. De alguma forma alienada, e eu não sei qual, não me movimentei. Meus olhos fissurados apreciavam o movimento de respirar daquele peito sem cobertas com uma curta dose de suor. Os nossos rostos estavam quase fixados quando o som das botas do capataz batendo contra o assoalho o fez recuar.

- Com sua licença, senhor, mandou me chamar?

Ainda me observando fixo ele rolou os olhos e aquilo me fez rir. Christopher estava muito aborrecido pela intervenção do homem.

- Sim, mandei. Onde está a correspondência que eu lhe pedi para ir buscar?

- Aqui está. Acabei de pegá-la no correio.

- Muito bem. Já pode sair.

Quando ficamos a sós outra vez, ele se separou de mim totalmente e rompeu o selo da carta. Seus olhos cautelosos seguiam cada parágrafo escrito naquele papel com uma atenção intrigante. Algo em sua face acusava o indiscreto através da firmeza, até que ela se abrandou e tornou a ficar relaxada.

O bilhete foi guardado em um dos bolsos da sua calça antes dele vestir uma nova camisa e me segurar pelo punho.

- Vamos descer, tenho notícias para Maitê.

- Sim, vamos.

E eu o segui sem dizer mais nada. Vendo a irmã intrigada, meu esposo se pronunciou.

- Tenho uma notícia que vai lhe agradar, Maitê.

- A mim?

- Quem mais tem esse nome neste aposento? - Ele ressaltou zombando dos eufemismos de sua irmã.

Em resposta ela revirou os olhos e bufou.

- Então diga do que se trata.

- Nosso pai está mandando Christian de volta. Acredito que por ele estar lá cuidando dos negócios agora, achou que o genro não seria mais necessário, enquanto que eu aqui preciso urgentemente de mais alguém.

- Isso é verdade? Ele está voltando? - O sorriso sem freio e a fisionomia flamejante dela marcaram a notícia e me deixaram feliz por vê-la tão entusiasmada. Maitê esperava por aquilo a um certo tempo - Ele disse quando chegará?

- Em dois meses no máximo, e também fez questão de avisar que vai trazer a sua cunhada com ele. Ao que parece ela acabou de se casar e o papai exigiu que morassem aqui.

- A casa enfim vai se encher novamente! Vou procurar por paciência para esperá-lo.

Era bom saber que novas pessoas estavam prestes a chegar. Aquela mansão era muito grande para tão pouca gente viver, não muito diferente do meu antigo lar, mas pela animação na minha amiga os convidados eram mais do que bem-vindos ali, diferente dos que tive o desprazer de receber enquanto morava com meus pais.

Logo após o jantar, como de costume, nós nos direcionamos até a sala de estar e começamos a conversar. Christopher não nos fez companhia por muito tempo, pois precisava resolver seus assuntos de trabalho no escritório. Apenas Maitê e eu permanecemos tagarelando muitos assuntos aleatórios, principalmente relacionados ao seu esposo, até que ela decidiu focar apenas nele exaltando suas qualidades bondosas e prestativas. Falou também sobre família e isso me abriu uma curiosidade em especial.

- E a irmã dele, como ela é? - Assim que fiz a tal pergunta Maitê mudou seu semblante para um mais contido, quase desconfiado.

- Não é uma pessoa má, mas... - ela se conteve um pouco antes de continuar - tome um pouco de cuidado, Dulce.

A minha ingenuidade se foi instantaneamente ao ouvi-la.
Existia algo por traz de toda a situação e foi muito estranho.

- Por que diz isso?"

- É que da última vez que veio ela não largava o meu irmão por nada. Era louca por ele. Por isso, Christian a levou junto nessa viajem. Christopher já era comprometido com você, e ter algo sério com outra pessoa seria impossível. Além disso todos nós sabíamos que as intenções dele eram traiçoeiras.

De certa forma aquilo me incomodou, e um sentimento novo invadiu minha mente.

- Mas você acha que eles tiveram algo? - Que pergunta era aquela. O que eu estava fazendo.

- Bom, Dulce, você conhece o meu irmão. Ela é bem bonita, exuberante, chama a atenção dos homens. Não duvido que tenham se envolvido.

Senti meu coração apertar e isso me deixou com raiva.

Ele sempre vivia de noitadas e eu sabia disso, mas nunca vi e nem queria ver, e agora eu corria o risco iminente de um possível caso do leviano morar no mesmo teto. Comigo. Seria um caos anunciado.

- Como é o nome dela?

- Anahí.

-É bem diferente - May sorriu do que eu disse.

Ela percebeu meu tom de desdém ao dizê-lo.

- Dul, eu sinto que meu irmão gosta mesmo de você. Não desista dele - A voz de prece dela me tomou a atenção - Sei que Christopher tem seus defeitos, mas um dia ele já foi muito alegre, e isso nos faz falta.

- E porque não é mais?

- Já percebeu como ele e a esposa do meu pai se tratam?

Fiz que não, pois realmente nunca havia entendido direito o tipo de relação que existia entre eles. Não era algo fácil de definir porque eu mal a via desde que fui morar naquele lugar.

- A nossa mãe morreu e logo depois o nosso pai se casou com a atual. Christopher até hoje não aceita essa situação. Ele era muito próximo da nossa mãe e como eu era bem mais nova não peguei tanto rancor assim. Na verdade nem tenho muitas lembranças dela e de como era o seu rosto - por um segundo experimentei a dor deles - Quase não lembro nada. Às vezes sem perceber até chamo a nossa madrasta de mãe.

- Eu não ouvi muito sobre isso. Sinto muito.

De fato, aquilo era verdade. Se existia uma coisa pela qual eu menos me interessava era saber detalhes da vida do meu pretendente arranjado. Maitê serrou os dentes e escondeu a amargura para continuar a falar.

- Tudo bem, já faz um bom tempo.

- Se for como você disse ele deve ter sofrido mais, já que tem muitas lembranças dela.

- Sim. Desde a sua morte e desde que eu tenha recordações, ele começou a agir como é até hoje. Ficava com mulheres sem se importar, fazia coisas erradas, bebia, brigava com qualquer um que o enfrentasse.

Então, as conversas que costumava ouvir nas tardes de chá que minha mãe promovia eram mesmo reais. Maitê as estava narrando naquele exato momento, mas de uma maneira mais humana. Eu quase nunca dava ouvidos a Blanca, entretanto, agora parecia um pouco justificável a atitude obscura de Galavar, pelo menos uma pequena parte dela. Porque mesmo que isso o tenha afetado nada me convencia do contrário.

Christopher gostava de ser assim. Isso era uma escolha própria e não dos eventos ao redor dele.

*****

Os dias seguintes foram bem exaustivos para todos na mansão, inclusive para mim que por pouco não suportaria mais escutar Maitê dar ordens a todos os empregados exigindo mudanças de tons das cortinas, carpetes, e modificar até mesmo a decoração exuberante para algo ainda mais glamouroso.

A chegada de Christian se aproximava e junto disso a minha exaltação em ter de dar de cara com a tal irmã dele. May havia deixado bem clara as intenções de Anahí em ter se casado tão obrigada quanto eu e que seu interesse matrimonial beirava a tolerância. Não éramos tão diferentes afinal. Ela estava disposta a se aproximar de Christopher sem temor algum, e conhecendo ele como eu conhecia, a retribuição seria imediata.

Eu de certa forma dei de ombros para toda aquela perda de tempo, embora isso mutilasse meu interior. Não era uma questão de sentimentos, mas de valores. Ele seria o pior dos cretinos se me afrontasse ao extremo de ser tudo feito abaixo do meu nariz e praticamente na minha frente. Se ele quiser ficar com ela, pois que fique! Anahí deve estar mais habituada a bipolaridade dele do que eu.

Depois de todo o tempo amenizando as muitas sensações que tive que aguentar naquelas semanas, havia chegado o dia, e nada pareceu valer a pena. Era tarde e eu estava frente ao espelho fechando o vestido mais confortável que tinha e que não seria capaz de atrapalhar o meu passeio.

Caminhei até o estábulo, e fui recebida com muita afeição. Todos os serviçais dali me conheciam bem. Quase todos os dias eu estava lá. Cumprimentei todos eles e peguei o mesmo cavalo de sempre.

Aproveitando o breve momento ao lado do animal, afaguei suas crinas e o olhei com ternura notando como ele me fazia bem.

-Já faz tanto tempo que monto em você e ainda não lhe dei um nome decente - refleti - Como será que você devia se chamar?

Pensativa e cogitando muitas ideias, peguei a escova do chão e escovei a sua pelagem.

- Seu grau de solidão está me deixando assustado, meu anjo.

Christopher entrou na baia de modo repentino, fazendo o meu corpo dar um leve sobressaltado surpreso. Sua voz tinha um evidente tom de deboche.

- Agora fala com cavalos?

Eu queria jogar aquela escova bem na cara dele, e por pouco não fiz aquilo, mas decidi apenas respirar fundo e dar de ombros.

- Para você ver como um cavalo se torna bem mais interessante que determinadas pessoas.

Respondi a altura e ele deu uma leve risada. Era incomum ouvi-lo sorrir e quando isso acontecia geralmente algo muito nocivo vinha em seguida.

- O que veio fazer aqui? - Insisti tentando chateá-lo. Eu o queria fora do meu espaço.

- Vim cavalgar um pouco para tentar entender porque prefere isso ao invés de ficar comigo.

- Talvez porque, primeiramente, cavalos não falam.

- Belo ponto se vista. Me interessei ainda mais. Quem sabe eu vá até aderir a ideia.

Nossas farpas trocadas naquele combate de forças chegavam a ser excitantes. Pelo menos para ele parecia bem atrativo discutir coisas sem sentindo comigo. Subi no cavalo sem lhe dar mais nem uma atenção enquanto o capataz seguia a ordem levando para ele um belo alazão preto, de patas longas. Típico de homens exigentes.

Sai em disparada me vangloriando por saber correr a cavalo, mas repentinamente percebi que ele havia passado de mim com a mesma habilidade ou mais que eu. Meu ego foi brutalmente ferido e isso tornou a competição ainda mais brutal. Christopher gargalhava daquela disputa de corrida, amando o fato de me provocar.

Nosso embate foi direcionado ao riacho que sempre gostava de ir e pausar com Maitê. Os animais também estavam fatigados graças a nós dois e ao nosso senso de competição. Assim que desci do meu, Christopher veio com o mesmo sorriso na minha direção.

- Você é muito competitiva e cavalga muito bem também - ele torceu o nariz e fez um gesto suave, e então seus olhos se tornaram sensuais - Não imagina a bela imagem que eu fixei na cabeça estando bem atrás de você. Eu perdi de propósito.

Meu rosto inteiro queimou, e eu ruborizei instantemente. Aquele homem havia me deixado envergonhada e sem falar por um longo minuto.

Quanta mais a nossa convivência aumentava mais certeza de que ele era um tarado em ascensão eu tinha.

- Não sabia que montava dessa maneira - Falei gabando-me e mudando o enfoco da sua atenção.

- Tem muitas coisas que você não sabe mim - a acusação veio acompanhada dos seus passos destinados a diminuir a nossa distância.

Christopher andou devagar deixando o meu coração acelerado e a minha respiração cada vez mais dificultosa. Quando estava prestes a me tocar no rosto eu recuei dando as costas a ele e indo até o meu cavalo. Mas antes de chegar nele fiz questão de ressaltar a última fala do meu querido marido.

- Você com certeza esconde muitas coisas, como por exemplo, que é bem íntimo da irmã do Christian - foi imediata a reação de Galavar.

Ele sorriu com o canto da boca, bem discreto e ousado. Arrisco dizer até que de uma forma satisfeita.

- O que está insinuando, Dulce?

- Eu? Nada. Só fiz um comentário.

- Ela é uma boa mulher, e agora está casada. Isso é tudo - se preocupou em explicar de uma forma que nem eu compreendi.

- Casada, mas não desinteressada, pelo que sei.

Suas mãos seguraram a minha cintura por trás, com força e aptidão, sem que eu esperasse por isso. Christopher aproximou sua boca na minha orelha e a tocou com a ponta da língua. Senti sua respiração quente e isso me eriçou. Sussurrando, ele enfatizou algo a mais.

- Deixe de tolices, ela é apenas uma mulher.

- Não me importo, Christopher, se quiser ficar com ela sinta- se livre. Nunca impedi seus passatempos - rebati com a voz trêmula, inconstante, desfazendo o seu toque e voltando a montar apressadamente.

Eu usei o cavalo para me manter o mais rápido possível longe dele.

*****

Dulce estava agindo de uma maneira diferente. Era possível ser ciúmes? Havia essa possibilidade e eu não consegui conter o sorriso tolo que brotou da minha boca. Enquanto eu a via sair em desesperada, fugindo como uma menina temerosa, decidi segui-la em um ritmo menor.

Quando chegamos na mansão ela entrou veloz, quase correndo, e eu permaneci logo atrás tentando acompanhar, mas com certa reluta.

- Dulce, me espere! - Ela fingiu não me ouvir, dando de ombros e seguindo o seu trajeto.

Eu a perdi de vista na escadaria quando ela por fim subiu.

Permaneci ali, parado e observando a imagem da minha esposa de cabelos ruivos, alvoraçados, furiosa como uma leoa. Eu adorava tira-a do sério só para ver seu sangue ferver, nem que fosse de raiva, por mim.

- Discutiram de novo?

Minha irmã surgiu atrás de mim cruzando os braços e me encarando com um semblante arisco. Mesmo tentando ser rude, Maitê desfez tudo e voltou a ser tranquila como a água de um lago

- Deviam deixar de bobagens e conversar civilizadamente. O que houve dessa vez?

- Na verdade, nem eu sei exatamente - confirmei - Estávamos conversando e ela começou a falar da Anahí e de repente se chateou.

- Sério? - Perguntou eufórica quase rindo - E você não sabe por que ela se chateou,

- Não. Não sei.

- Vocês homens são realmente lentos. Isso se chama ciúmes, Christopher! - Disse batendo no meu ombro e subindo a escada aos risos.

Ciúmes? Então eu podia estar certo. Ela havia sentido aquilo em algum momento.

Decidi revisar alguns papéis no escritório antes de ir até o nosso quarto. Ao finalizar o trabalho, subi e me surpreendi quando encerrei os passos frente a porta entreaberta.

Dulce estava sentada próximo a janela bordando algumas peças no seu bastidor. Ela cantarolava, eu por logos minutos me esquivei apenas observando-a pela fresta da porta. Sua voz era realmente divina, e eu não me lembrava de tê-la ouvido cantar antes. Resolvi ficar ali somente lhe escutando até que ela terminasse e eu pudesse entrar.

- Atrapalho? - perguntei empurrando a porta devagar.

- Faça o que quiser - Respondeu indiferente, ainda concentrada no seu bordado.

- Deveria tratar melhor o seu marido, você está muito insolente nos últimos dias - Rebati indo até ela e trancando o maxilar.

- Estou é? - Aquela mulher sem medo me enfrentou largando o que estava fazendo e se ponde de pé sem nem um recuo - Então me bata! Não é isso que quer fazer? Bata!

Eu me obriguei a fita-la sem cessar, de uma forma imparcial. Sim, foi essa mulher que eu esperei por anos, essa bela mulher que se entregou a outro e me insultou. Cerrei os olhos querendo esquecer que sabia disso, que tinha consciência de toda a nossa situação e da raiva que eu alimentava por aquele fato impossível de desfazer.

Cheguei bem perto dela e parei a centímetros do seu rosto.

- Embora eu esteja com vontade de lhe matar só de lembrar o que me fez e o que eu sinto por causa disso, eu não conseguiria. Não seria capaz.

- Não vejo nada que impeça suas ações. Você sempre faz o que quer.

- Não voltarei a fazer aquilo com você, já devia saber disso.

- Saber algo de você? Impossível, Christopher. A última coisa que eu consigo é entendê-lo - sua voz parecia depressiva, distante da naturalidade de sempre - Sabe o que você é? Um bipolar! Cheio de oscilações e mudanças catastróficas. Eu não sei se me ama ou me odeia, se me quer longe ou perto, se quer que eu morra ou continue viva. A única coisa que eu sei é que o nosso casamento não é real.

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