Capítulo 9- Crianças Travessas
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As vezes eu tinha a sensação de que meu pai conseguia ler os meus pensamentos. Sei que não é possível, somente raro e quase impossível de qualquer um adquirir essa habilidade.
Necessário anos de aperfeiçoamento.
Eu havia conseguido um fio de cabelo dos capangas de Malfoy. Crabbe e Goyle até me tratavam de forma razoável, nada grosseiro ou estúpido como alguns aqui. Entretanto, não deixavam de escoder suas arrogâncias e preconceitos.
Formos todos assistir o treino da sonserina hoje mais cedo e então aproveitei para ficar mais próxima ainda dos dois. Conversamos muito e assim criando um contexto banal disfarçado pedi ajuda para Sophie que não pensou duas vezes antes de aceitar me ajudar. Ela sabia que eu estava aprontando algo com Harry, mas não sabia do que se tratava e mesmo assim apenas confirmou seu interesse.
Amigos que aceitam as suas loucuras, esses sim são verdadeiros.
A senha da entrada da comunal havia mudado mais uma vez, passei para os garotos e neste instante ambos já deveriam está colocando em ação o plano. Hermione não pode participar, pelo o fato de que a mesma quis garantir de conseguir o fio de cabelo de Emília da minha casa, porém a mesma esqueceu de checar que se tratava de pelo de gato.
Entrei no banheiro me deparando com a mesma chorando horrores junto de Murta. É ela não ficou algo muito atraente se podemos dizer, Murta garantiu de confirmar que a mesma já não é bonita, assim destroçando o psicológico de Hermione de uma vez.
Tivemos que garantir que ninguém a encontraria naquele estado. Se alguém descobre somos todos expulsos da escola, papai me mandaria para algum lugar aonde eu jamais pudesse ter contato com alguém. Disso eu tenho certeza pois o mesmo já me ameaçou várias e várias vezes.
Ajeitando meu cabelo em um coque, desço as escadas do dormitório sentindo minha alma sumir no mesmo instante.
Crabbe e Goyle estavam de volta, completamente desajeitados e sendo consolados por Malfoy e seus amigos. Havia mais alguém com eles, alguém do qual eu não me recordava ao lado de Astoria que logo se voltou seu olhar apavorada para mim.
— Penelaphe?— Malfoy me chamou.— Você soube do que aconteceu com Crabbe e Goyle?— Perguntou em um tom abismado.
— O que ocorreu?— Pergunto caminhando até os mesmo.
— Nós estávamos comendo alguns doces quando de repente fomos nocauteados e então acordamos no armário do Filch.— Goyle explicou ofegante.
— Estávamos sem os uniformes, estávamos jogados ao nosso lado.— Detalhe Crabbe e fiz uma careta ao pensar nisso.
— Sem os uniformes e juntos. Quem garante que vocês não estavam apenas sabe tendo uma conversa amigável.— Disse Blaise.
— Cala a boca caralho.— Crabbe gritou.
— Olha como fala a minha irmã está aqui e nossas menininhas também.— Seu olhar se voltou para mim e sorrio levemente.
— Mas então o que aconteceu de fato?— Marcos perguntou deitado em um dos estofados acompanhado de Pansy.— Isso tudo é muito estranho quem teria feito algo assim e por qual motivo?
— Devem ter sido os Weasleys.— Draco cospiu as palavras.— Aquele bando de bastardos nojentos vivem fazendo das nossas vidas um inferno.
— Snape entretanto já não pode dizer o mesmo.— Goyle olhou para mim.— Vive grudado naquela babacas da Grifinoria.
— Suspeita...— Disse o garoto de cabelos castanhos claro e olhos e escuros.— Então você é a filha brilhante do professor Snape.
— Fico feliz por ser de interesse seu.— Cruzo os braços.— Mas quem é você mesmo meu fã?
— Theodore Nott. Prazer em conhecê-la pessoalmente.— Respiro fundo eu sabia bem quem ele era, mas nunca o tinha vista antes.
Theodore Nott filho dos Nott's, uma das famílias mais ricas e poderosas do mundo bruxo. Eles são supremacistas de sangue puro assim como a maioria da elite e também portador de uma beleza e elegância inagualavel. Acho que isso já é um traço da nossa casa, não dizendo por mim, mas Draco, Blaise, Pansy, Sophie, Astoria e entre outros tinham sempre algo extremamente atraente. Não sou eu quem diz isso, apesar de concordar com esse fato, mas sim todos de Hogwarts.
Não desprezando as outras casas, pois combinamos que os Lufanos não são nem um pouco fáceis de não se prestar atenção. Semana passada mesmo, tive que comentar sobre o capitão do time da Lufa Lufa, Cedrico Diggory para as minhas amigas. Que perfeição, tão novo e tão talentoso.
Talvez o dinheiro, o poder forcem com que a imagem de alguns fique mais bonita.
— Eu preciso ir pessoal. Meu pai quer me ver e ele não gosta de atrasos da minha parte.— Me viro caminhando apressada.
Algo me diz que Nott será um problema na minha vida.
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Como já era dese esperar a tese maluca de Harry foi negada. Agora sim eles sabem que Draco não tem absolutamente nada haver com a abertura da câmara secreta e muito menos que ele é o herdeiro de Salazar.
Bem, eu disse que isso era loucura.
Hermione por outro lado continuava no banheiro feminino da Murta, vomitando bolas de pelo. Ela não tinha como sair e ir até enfermeira, isso denunciaria um de nossos crimes.
Eu por outro lado prometi encontrar uma poção para reverter a sua situação. O efeito da poção polissuco já havia terminado, mas ela estava com essa pequena e desagradável questão.
Rony e Harry não queriam ficar por perto já que disseram estarem enojados, mas uma nova história surgiu. Harry encontrou um suposto diário enfeitiçado que pertenceu a alguém chamado Tom Riddle.
None bonito e estranhamente familiar. Se eu já ouvi em algum lugar, provavelmente se tratava de alguma conversa aleatória.
Ambos os três estavam atravessando o jardim, enquanto Blaise me pertuabava fazendo inúmeras perguntas sobre o trio. Theodore e Draco estavam extremamente próximos, ambos já se conheciam e por incrível que pareça compartilham das mesmas ideias grotescas.
Quase irmãos inacreditável.
— Eu já venho.— Falo caminhando em direção a Hagrid que conversava com meu trio da Grifinoria no qual gosto apenas da Hermione.— Oi pessoal.— Falo e vejo Harry me olhar de forma desprezível e mostro a língua para o mesmo.
— Oh senhorita Snape.— Disse Hagrid animado.— Como vai a única sonserina que visita a minha humilde cabana?
— Muito bem, obrigado por perguntar e você como está Hagrid? Tem tido muito trabalho com as mandrágoras?— O mesmo me olha surpresa.
— Claro, como sabe que estou ajudando a professora Sprout com a cultivação das mandrágoras?
— Papai me contou. Disse que em breve já poderiam ser colhidas.— Respondi de forma simpática.
— Como eu não pensei nisso. O professor Snape te contou e é verdade. Está tudo ocorrendo bem, seus colegas acordaram muito antes.— Bate em meu braço levemente.— Vocês todos se cuidem. Entenderam?
O vemos sair e me viro para o trio novamente. Harry deve odiar o fato de eu me intrometer tanto com eles, Hermione por outro lado adora ter uma garota por perto.
— Posso ver o diário?— Pergunto a Harry.
— Definitivamente não.— Respondeu caminhando para o corredor.
— Harry...— Puxo sua mão e o vejo paralisar.
Tenho uma sensação desconfortável e solto sua mão imediatamente. Seu rosto estava vermelho e me afasto sem compreender.
— É que eu posso tentar encontrar algo nos arquivos de Hogwarts. Vocês sabem que eu tenho mais facilidade ao acesso de algumas coisas.— Justifico a minha curiosidade repentina.
— Acho que não há problema Harry, ela pode ajudar.— Rony confirmou.
— Pode ser então.
— Harry!— Vemos Neville Loghbottom correndo entre os alunos.
Eu não gostava dele nem um pouco e as vezes tinha ódio de ver Harry com o mesmo. Eu o ouvi chamando Luna de Loony, apelido ridículo que inventaram para ela. Di Lua, uma forma de zombarem da mesma e mais de um motivo para encontra-la chorando. Mas, é aquilo não tenho motivos para sair falando sobre as minhas desavenças com os alunos daqui para os quatro cantos do mundo.
— Eu não sei quem foi, mas é melhor você ver. Venham comigo.— Neville disse.
Hermione me puxou me fazendo corre atrás dos garotos pelos os corredores do castelo. Paramos em frente ao quadro da mulher gorda aonde Neville dirá a senha.
— Calma aí.— Me barrou na passagem.— Você não pode entra aqui.
Olhei o de cima abaixo e o empurrei para o lado seguindo Harry.
Oliver monitor e chefe da equipe de quadribol da Grifinoria estava sentado em uma das poltronas de frente para a lareira e ao me ver se levantou no mesmo instante.
— Você não deveria...
— Quem disse que eu me importo com isso? Guarde o seu sermão para mais tarde, você essa semana estava vagando pelo o corredor do dormitório feminino da sonserina. Não se faça.— Sigo os garotos até os quartos.
A porta do último quarto da torre estava aberta e ao ter uma visão completa observo a completa bagunça e caos que aquele quarto se encontrava. Tudo revirado, papéis e livros jogados para todo o quarto. Travesseiros rasgados, camas reviradas.
Obra de alguém.
— Eu imginava que o quarto de vocês era bagunçado, mas não tanto assim.— Falei entrando no mesmo.
A coruja de Harry estava piando inquieta no meio da bagunça, ela provavelmente assistiu o que ocorreu aqui. Me aproximo da mesma estendendo meu braço para que suba.
— Foi alguém da Grifinoria. Ninguém mais sabe a nossa senha.— Me viro para a mesma sabendo que isso não é verdade.— Quer dizer não a recente, ela foi trocada hoje de manhã.— Só se não foi um aluno.
— Deveria está procurando por alguma coisa.— Rony disse enquanto Harry parecia decepcionado.
— E achou.— Harry confirmou em meio aos livroz revirados no chão.— O diário de Tom Riddle sumiu.
~•~
Lufa Lufa e a Grifinoria iriam sobrevoar o campo. No fundo no fundo, estava extremamente anciosa para ver o Harry ganhar ou o Cedrico, tanto faz eu não ligo. Já que não é a minha casa que está jogando, então obrigatoriamente preciso torcer para outro.
Na arquibancada estavam Lucius Malfoy que agora comparecia para assistir todos aos jogos desde que Fraco se tornou apanhador. Eu podia ficar na mesma arquibancada que meu pai e os professores, odiava esse fato por precisar me comportar e sempre recusava, mas hoje tenho que agradar.
Theodore tem se tornado aluno favorito do meu pai um dos poucos e sei que isso vai me dar dor de cabeça e por essa razão, para previnir o futuro tenho sido a filha boazinha e princesa exemplar do papai.
Só na presença dele mesmo.
Lucius e meu pai eram próximos, mas o mesmo tinha um certo interesse em puxar assuntos comigo aquilo me deixava sem jeito e meu pai toda hora cortava como se percebe-se que eu não gostava muito.
Não gosto das coisas que ele fala. Não gosto das coisas que ele fala para Draco, sempre humilhando na frente de qualquer um.
Exceto eu que posso e entro em uma discussão com ele toda oportunidade possível, mas no meu caso ele vai revidar. No caso de seu pai, ele se reprimi e apenas abaixa a cabeça para os insultos pontas pé. Entendi que é necessário repeito e educação, mas nesse caso claramente é só negligência.
Meu pai é insuportável reconheço, mas nunca na minha vida o ouvi dele que sou inútil, fracasso ou o desgosto de sua vida. Só de pensar já me sinto apunhalada.
— Você é muito talentosa pelo o que eu soube Penelaphe. Seu pai dele está orgulhoso.— Afirmou e sorrio sentada ao lado de Draco.
— Eu somente faço o que tenho que fazer para alcançar as expectativas do meu pai. Nunca menos.— Respondo.
— Impressionante, você de fato irá se tornar uma bruxa surpreendente.— Meu pai empurrou Lucius como se não tivesse gostado do que dirá mais uma vez.
— Nós podemos conversar a sós sobre um assunto caro Lucius?— Perguntou meu pai direcionando a saída da arquibancada.
— Mas é claro que sim.— Aquilo o incomodou demais era nítido o seu desconforto.
Mas também me deixou pensativa, ele fala como se já soubesse quem eu sou. Claro que para os Black e os Malfoy eu não sou nenhuma novidade, porém não foi uma suposição foi uma afirmação.
— Draco aprenderá ser o melhor também. Não é mesmo filho?— Perguntou.
— Sim papai.— Respondeu de forma cabisbaixa.
— Nós Penelaphe, devemos está sempre acima. Compreende a posição que estamos.— Tudo o que eu queria era meter aquela bengala de prata na cabeça dele. Nunca conheci homem mais asqueroso que ele.
Draco havia ficado quieto em meio a gritaria dos alunos da arquibancada. Ele ainda é meio criança, todos nós somos ainda meio crianças crescidas. Porém, com ele as coisas são diferentes o pai dele o trata como um homem de trinta anos. Pelo o que já ouvi de tia Andromeda, Draco não teve tanto tempo para ser criança.
Eu não entendo o que isso quer dizer, penso que talvez a sua educação venha ter sido rigorosa e restrista demais. Só que sempre todos parecem está falando sobre algo a mais.
Claro, não pergunto mais nada pois ninguém nunca me conta a verdade, sempre respondem com desculpas do tipo "você ainda é muito nova para entender" ou "um dia você entenderá". Foram tantas que prefiro não ficar perguntando mais sobre as palavras de duplo sentido que acabo pegando no ar
— Acho que quero ser legal com você.— Corto seu silêncio.— Como você aguenta isso?— Pergunto.
— Isso o que?— Respondeu cabisbaixo.
— Os insultos. Sei que a sua mãe não é assim, ela parece ser muito amorosa principalmente quando se trata de você e muitas vezes também senti como se ela fosse a minha mãe também. A bondade nela é algo explícito demais. Porém, seu pai.— Espero com que diga algo enquanto faço um laço com uma das fitinhas das bandeirinhas em volta de seu braço esquerdo.
— É só o jeito dele.
— Nossa se ele é assim com você te amando, não quero nem pensar quando está furioso com você.— Termino de dar um nó.
— Você não tem o que fazer não é?— Pergunta para o novo acessório que eu fiz nele.
— Não gostou? Eu sei que você só usa ouro e prata pura Draco. Mas, olha que fofo e se você ousar destruir na minha frente eu juro que te jogo no campo abaixo.— O ameacei.
— Vocês ouviram isso, parece que mais uma aluna foi petrificada.— Prestamos atenção nos sussurros logo acima de nós dois.
Draco olhava em meus olhos ouvindo tudo.
— Parece que foi Hermione Granger a vítima dessa vez.— Disse o professor de história da magia.
Sinto a minha respiração pesar, pois eu estava com ela pela a manhã de hoje. Draco segura a minha mão de forma que eu nem pude reagir assustada com sua atitude. Ele parecia preocupado, mas levando e corro para as escadas.
Isso é sério, dessa vez eu sabia que realmente estavamos em uma situação terrível aqui em Hogwarts. Não estava doendo até ser com alguém que eu sou próxima.
A enfermaria estava vazia, exceto por madame Pomfrey e professora McGonagall que estava ao lado do corpo petrificado de Hermione. Harry vestido com o uniforme de quadribol estava com os olhos cheio de água, eu nunca o vi chorar, mas aquilo significava muito.
Desestabilidade.
— Senhorita Snape.— Disse a professora.
— Eu...— Caminhei até o corpo petrificado de Granger.— Eu ouvi algumas pessoas falando sobre e vim confirmar se é realmente verdade.
— Uma tragédia de fato, mas ela irá ficar bem.— Garantiu.
Hermione tinha um espelho consigo, ela olhou para o basilisco não tinha dúvidas.
Após o jogo cancelado, voltamos para a comunal a participar de uma reunião com o chefe da casa. Meu pai passou as informações novas a todos de que devemos está de volta as seis da tarde apartir de agora e em todas as aulas seremos acompanhados por um dos professores.
Uma calamidade estamos vivendo.
Se por acaso o culpado desses ataques não for encontrado a escola irá fechar e justamente no ano que eu início. Isso só pode ser o universo conspirando contra mim.
Mas, após todas as conversas chegamos a conclusão que somente uma pessoa teria alguma resposta e essa pessoa era Hagrid.
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