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CAPÍTULO 13

Thalion nadava por baixo das pedras do Rio Perdido, como a Rainha das Fadas disse que deveria fazer para chegar a Tir Ná Nóg. 

A sua frente, cerca de vinte crianças e alguns poucos guerreiros seguiam com Cam.

Faramir liderava o grupo. Seria o primeiro a emergir no Além Mundo para fazer um rápido reconhecimento do local e ajudar os pequenos a sair da água.

Ele ficou para trás cobrindo a retaguarda. 

Thalion estava impressionado com os poderes de Cam.

Assim que entraram em Arvedui, conseguiram se infiltrar no calabouço, onde ficavam os prisioneiros, através da rede de esgoto. 

A cena que se depararam era estarrecedora.

Meia dúzia de guerreiros, feridos e esfarrapados, tentavam cuidar das crianças que choravam inconsolavelmente. No corpo de muitas delas podia-se ver pequenos machucados cobertos por sujeira.

Bowman foi o primeiro a reconhecer o comandante. Com um pequeno no colo, pôs-se de pé com dificuldade.

- Senhor!

Thalion se aproximou e ofereceu o próprio punho para o guerreiro.

Assentindo silenciosamente, Bowman pressionou seus caninos na artéria sorvendo o sangue do guerreiro profundamente. Thalion fez o mesmo com o prisioneiro.

Todos os outros permaneceram quietos, inclusive os menores, que se encolheram de medo pensando que os recém-chegados faziam parte do exército invasor.

 Ao terminar o compartilhamento de sangue, os dois se encararam.

<Você está bem, Bowman?>

<Sim, Comandante. Veio recuperar nosso Reino?>

<Eu queria, mas somos só nós três. Onde estão os outros?>

O semblante do macho foi tomado por dor enquanto ele balançava a cabeça em negativa.

<O que isso significa, guerreiro?>

<Comandante, não há mais ninguém. Todos os sobreviventes estão aqui.>

Thalion sentiu como se tivesse levado um soco no estômago. Mais de mil vidas foram perdidas.

Ele se virou para Cam e Faramir e usou o mesmo tipo de comunicação mental, já que os três também haviam compartilhado sangue antes de iniciarem a missão. O objetivo era evitar que precisassem falar desnecessariamente.

<Não há mais ninguém.>

Faramir arregalou os olhos e engoliu em seco.

<Vamos seguir com o plano.>

Os outros dois concordaram.

Desde bebês, os elfos de Arvedui eram acostumados a nadar no lago por conta do ritual. O local também era uma grande fonte de diversão nas noites mais quentes. Thalion estava convicto que não teria problemas para fazê-los mergulhar até a saída na  nascente.

Gesticulando com as mãos, fizeram sinal para que os outros adultos pegassem o grupo de crianças e os acompanhassem pelos túneis fétidos de dejetos. 

Tudo ocorreu bem até o momento em que Cam lançou o feitiço de bolsão de ar nos menores. 

Uma estratégia que as mães élficas usavam para manter suas crias na linha era contar histórias sobre os elfos sombrios que, em suas narrativas, sequestravam crianças desobedientes para fazer sopa ou outras barbaridades. As histórias possuíam tanta riqueza de detalhes que assombravam até os mais velhos. Então, foi natural que elas se assustassem quando perceberam que seriam encantadas por um feiticeiro escuro.

Mais da metade começou a chorar, a outra tentou correr, tudo isso acabou chamando a atenção dos guardas que estavam patrulhando por perto. 

Thalion e Cam seguraram juntos todo o ataque inimigo enquanto Faramir e Bowman faziam a travessia dos sobreviventes. Alguns com total resistência.

Quando não restava mais ninguém, Cam empurrou Thalion em direção ao lago, ao mesmo tempo em que lançava fogo azuil em direção a qualquer coisa que se movesse em sua linha de visão.

- Não vou sem você! - Thalion gritou.

- Estarei logo atrás, seu idiota. Vá!

O guerreiro segurou a gola da camisa do feiticeiro e foi arrastando-o com ele.

Os soldados atacavam com tudo o que podiam: flechas, armas de fogo, lanças, mas nada conseguia atravessar o escudo que Cam havia colocado ao redor do lago.

Thalion não entendia como o companheiro de Ani conseguia controlar tanta coisa ao mesmo tempo: o bolsão de ar em todos que eles resgataram, feitiços que incapacitaram diversos guerreiros de Oron e o encantamento de defesa que impedia que fossem atingidos.

Enquanto corriam pela água em direção ao ponto de mergulho, encontraram Faramir pronto para ajudá-los.

- Que merda! - Exclamou Cam olhando para margem do lago.

Três sacerdotes tinham acabado de chegar.

- Mergulhem agora! - Ele gritou.

Mesmo embaixo d’água foi possível sentir quando o escudo de Cam foi quebrado pela união da magia dos três magos.

Thalion olhou para trás e percebeu que o feiticeiro afundava inerte, desacordado pela força do ataque que sofreu. Retornou para resgatá-lo. 

“Por que eu sempre acabo salvando a sua bunda?” Indagou mentalmente.

Ao ver Cam desmaiado sendo arrastado por Thalion, Faramir notou que o elfo não estava com o bolsão de ar. Submersos na água, nadando por baixo das rochas que levariam a saída de Arvedui, o guerreiro entendeu que dificilmente o feiticeiro conseguiria chegar vivo à nascente, pois inconsciente como estava seu pulmão se encheria de líquido.

Um sentimento ruim apertou o coração de Faramir. Ele sabia que não poderia perder Cam. Não tinha a mínima ideia do motivo desse desespero surgir tão intensamente e, sem se importar em descobrir o porquê daquilo tudo, transferiu sua fonte de oxigênio para o elfo escuro.

Vendo a expressão surpresa de Thalion, deu de ombros e aumentou a velocidade do nado.

Ao saírem na nascente perceberam que as coisas estavam bem ruins por lá também.

Angrod mantinha um escudo ao redor do grupo enquanto os outros atiravam nos adversários que começavam a chegar.

 - Angrod, - Chamou Thalion - você tem que fazer Cam acordar. Precisamos dar o fora daqui.

O sacerdote se concentrou em passar um fluxo de energia curativa para seu pupilo ao mesmo tempo em que ouvia as instruções do comandante.

- Seguiremos para o Rio Perdido. Não vamos perder tempo lutando. Cada um deve pegar duas crianças e correr o mais rápido que puder.

Mesmo em situação precária, os sobreviventes adultos de Arvedui eram guerreiros treinados pelo próprio Thalion. Logo se empertigaram e seguiram as ordens de seu comandante.

Cam acordou meio zonzo, mas percebendo a situação em que se encontravam tratou de se levantar e tentar pegar uma criança.

Faramir apoiou as mãos em seus ombros.

- Deixe que eu levo esse pequeno. Você está bem? 

Havia uma preocupação genuína nos olhos do macho que causou estranheza em Cam.

- Sim, sim. Vou ajudar Angrod com o escudo então.

Eles correram como o vento.

Mestre e discípulos atacavam com diversos tipos de encantamentos qualquer um que se aproximava do grupo. 

Thalion e Zuri ajudavam com as armas de fogo.

Faramir, mesmo com a pequenina fêmea agarrada firmemente ao seu pescoço com os braços e à sua cintura com as finas pernas, atirava precisas flechas nos inimigos.

Se jogaram no rio assim que atingiram as margens.

Nas águas turvas por conta da vegetação marinha, Thalion tinha pouca visibilidade. Aos poucos foi perdendo de vista todos que estavam à sua frente, suspirando aliviado por saber que conseguiram chegar em Tir Na Nóg.

De repente, tudo começou a clarear e ele pôde, finalmente, ficar de pé.

Olhando ao redor, viu que estava sozinho. nenhum sinal de Cam, Faramir e dos outros. Estava no meio de um rio com forte correnteza e queda d’água. Ele havia chegado ali passando justamente por baixo de uma delas.

Já em terra usou magia para se secar. 

Enquanto tentava decidir para que lado seguir, um som estranho chegou ao seu ouvido. Parecia que algo estava se aproximando.

Um grito vindo do alto chamou sua atenção.

Levantando a cabeça mal teve tempo de pular para o lado quando uma bola enorme feita com trançados de uma espécie estranha de cipó quase o acertou.

A esfera quicou e Thalion pode ouvir um grito saindo dali.

“Tem alguém dentro daquela coisa!” Descobriu espantado.

O estranho objeto seguia em direção a uma enorme cachoeira. 

Uma urgência surgiu em seu peito e Prateado saltou, agarrando a bola no ar e pousando na outra margem do rio.

Com ajuda da espada, destruiu o trançado e retirou uma fêmea lá de dentro.

A pequena fada tinha cabelos platinados longos e olhos verdes. O tom dourado da pele lembrava os elfos escuros, porém era um pouco mais claro.

Thalion a pegou pelas axilas levantando-a no ar. O movimento fez com que uma fragrância conhecida chegasse ao seu nariz.

Analisando suas feições algo lhe pareceu familiar, mas seus pensamentos foram interrompidos por um jato inacreditavelmente grande de vômito que escapou daquela boca miúda, sujando a camisa do guerreiro.

Ele soltou a criança na mesma hora, mas ao contrário do que se esperava ela não caiu no chão.

Suas asas translúcidas a mantiveram erguida no ar.

Uma sensação de déjà vu surgiu em seu peito e, com as sobrancelhas arqueadas, Thalion perguntou surpreso:

- Princesa Ogro?

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