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Aproximadamente um mês após ter conseguido o trabalho na escola de balé, Abril chamou Oceania para conhecer o local. O que não esperavam era que Sergio iria aparecer de surpresa. Porque moravam juntos, não tinha como não saber sobre os planos de Abril para aquela noite. Oceania o observou de cima à baixo – um homem mais ou menos da idade de Abril, cabelos castanhos e curtos, olhos verdes... um brinco na orelha esquerda. Usava uma jaqueta de couro preta.

Na sala onde Abril dava aulas, enquanto dançava sob a melodia de "O Lago dos Cisnes", Oceania estava sentada em uma extremidade da sala e Sergio na outra. Enquanto Sergio torcia para que terminasse logo, Oceania assistia à dança completamente hipnotizada. Abril parecia mover-se com a força do vento, de forma tão graciosa que era como se tivesse asas de cisne nas costas e estivesse voando. Quando terminava um giro, deu um passo em falso e tropeçou, Sergio levantou-se imediatamente e correu para socorrê-la. Oceania fez o mesmo, mas como Abril já estava nos braços de Sergio, tudo que lhe restou foi ficar em pé parada olhando.

– Abril, você está bem? – perguntou.

– Estou bem – Abril respondeu, enquanto Sergio a ajudava a levantar-se. – Não foi nada.

– É, nada – bufou Sergio. – Você sempre diz isso. Mas você não vai terminar essa dança independente de estar machucada ou não. Já dançou demais. Vem, vamos traçar um rango em algum lugar.

Abril deu um passo para trás, sem soltar as mãos de Sergio.

– Amor, você devia ter avisado que ia vir... Oceania e eu já temos planos. Mas claro, podíamos... podíamos ir os três juntos. O que vocês acham?

Oceania recuou.

– Hã... não, quer saber? Lembrei que tenho um trabalho para entregar. Vão vocês dois, não tem problema.

– Mas... tem certeza?

Forçando um sorriso, Oceania assentiu.

Sim.

– Bom, me ligue depois. Ok?

– Claro.

Sem querer ficar mais um segundo ali olhando para os dois, Oceania dirigiu-se à onde estava sentada para pegar sua mini mochila. Depois que a pegou, seu olhar foi para Abril e Sergio, que caminhavam de costas para ela, Sergio com o braço ao redor de Abril. Como se tivesse percebido que estava sendo observado, ele virou a cabeça lançando um olhar de ódio para Oceania, paralizando-a.

Aproximadamente quinze dias depois, Oceania havia encontrado Abril e Sergio algumas poucas vezes, e enquanto estavam juntos os três, seu desejo permanecia: estar sozinha com Abril. Pelo que pôde observar na forma como Sergio a olhava e a tratava, podia dizer que o desejo era mútuo. Certa noite, sentadas frente à frente no sofá da sala após o jantar, Oceania contava para Leonor algumas anedotas de trabalho. Leonor a escutava entretida e com atenção. O som do celular de Oceania fez com que ela parasse de falar e olhasse imediatamente quem lhe havia enviado a mensagem.

– Quem é à essa hora? Pela sua cara parece ser importante – comentou Leonor. Oceania respondeu sem tirar os olhos do celular.

– Abril. Ela e o Sergio vão passar o fim de semana em Valencia. Os pais do Sergio moram lá.

Conhecendo-a como ninguém, Leonor logo notou.

– E você está triste – afirmou.

Oceania deixou o celular sobre o sofá e levantou o olhar.

Sim. Eu... – Levantou-se e começou a coçar a cabeça e a ajeitar a franja (sempre impecável e que não precisava de ajuste nenhum), algo que fazia quando ficava nervosa. – Tinha um lugar que eu queria que visitássemos que só vai estar aberto nesse fim de semana...

Sem acreditar em uma palavra, Leonor semicerrou os olhos.

– Hum. Sua capacidade para inventar histórias de maneira instantânea é impressionante.

Sentindo agora o rosto queimar, Oceania virou-se para ela.

– O que quer dizer?

Leonor levantou-se e colocou-se de frente para Oceania, como se quisesse arrancar uma confissão. Mas na verdade, naquele momento, só queria ser ouvida. Oceania a olha com atenção.

– Na grande maioria das vezes, as coisas não vão ser da forma como nós gostaríamos que fossem – disse, e então aproximou-se mais, dando em Oceania um breve beijo nos lábios, e logo segurando-lhe a mão e sussurrando em seu ouvido. – Acostume-se.

Leonor se foi e Oceania permaneceu parada, encarando o vazio. Precisava pensar em alguma coisa que a animasse em relação ao dia seguinte. Ao tentar, não conseguiu – era trabalho e depois lição de casa atrás de lição de casa.

Naquela noite, Oceania teve um sonho. Está em uma rua estreita, em frente à um muro de tijolos, que protegiam um alto edifício. Envolta, muitas plantas e uma pequena praça. Caminhando pela praça, Oceania olha para uma enorme árvore semelhante à uma figueira, talvez a mais impressionante que já havia visto, com os raios do sol da tarde escondendo-se atrás da mesma. Virando a esquina à direita, há uma rua sem saída, dando direto para o mar, um mar de um intenso azul escuro. Oceania segue a até o final da rua e parando em frente ao mar, olha para baixo, vendo as plantas verdinhas nascidas na margem. Uma rã salta da água agarrando-se à uma planta. Levantando o olhar e virando a cabeça, Oceania vê a imagem de Abril sentada em um banco encima de uma colina. Suas mãos apoiam seu rosto e seu olhar é baixo e fixo. A luz do sol reflete em seus olhos, resultando em um verde líquido. Sem piscar uma só vez, como se estivesse completamente imóvel, seu rosto não tem expressão. 

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