• CAPÍTULO 07 •
Oie meninas, desculpem mesmo pela demora. Mas estou trazendo aqui o capítulo 7, do começo ao fim eu já atualizei os capítulos aqui com minhas alterações e provavelmente nas minhas referencias seguintes, perceberão isso.
Demorei, pois nesse negocio de trabalhar de segunda a segunda está meio que me quebrando de um jeito que nem sei explicar o quanto. Então, além do capítulo, vou postar aqui umas imagens que achei e estou me baseando para imaginar os personagens, além dos famosos.
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"O Lobo atento, a Raposa velha, o Projeto de raposa e o Golden nem tão Golden assim..."
EMMA FLETCHER • 14 ANOS
WASHINGTON, DC - USA
Naquela noite, depois do jantar, o vovô convidou Ryan para ficar e assistir a um filme conosco.
— Você ainda é jovem, garoto. Hoje foi um dia cansativo, descanse. Eu cubro financeiramente o seu trabalho, caso tenha algo marcado para hoje ou amanhã de manhã — Vovô disse, sorrindo, enquanto tirava a carteira do bolso e puxava algumas notas de cem dólares para oferecer a Ryan.
Ryan sorriu, mas recusou com educação.
— Vou ligar para a oficina e informá-los que não poderei ir hoje. Não precisa se preocupar com isso, senhor Fletcher — respondeu, mantendo aquele tom calmo de sempre. Mas, mesmo assim, o ambiente entre os dois parecia... estranho.
Eu estreitei os olhos para eles, tentando entender o que estava acontecendo. Havia ali algo que não entendia, mas que não estava gostando.
Para quebrar o clima, decidi colocar um sorriso no rosto e falar em voz alta sobre qual filme escolheríamos. Mas me perdi em pensamentos, pensando qual seria o tipo de filme que veríamos. O Jack ainda era viciado em heróis, vovô gostava de filmes policiais e eu preferia romances dramáticos. Deveríamos deixar o Ryan escolher? E se piorar a situação?
Na ausência de respostas, me virei para trás estranhando o silêncio e me deparei com eles me observando com expressões diferentes, e senti meu rosto esquentar, o que fez meu sorriso parecer um pouco forçado.
Olhei para o Jack, praticamente implorando, quase gritando mentalmente um: Ajuda, Jack. ANDA! Mas ele apenas deu de ombros e me lançou aquele olhar típico de "Se vira, pirralha". Eu o fuzilei mentalmente, prestes a me levantar e começar uma briga, mas, antes que pudesse dar o primeiro passo, vovô tomou uma atitude rápida: pegou a mão do Ryan, enfiou o dinheiro ali sem que ele pudesse protestar e, ao mesmo tempo, puxou o Jack pela orelha, arrastando-o até o sofá e sem soltar a mão do Ryan.
— Vamos assistir o que a nossa Emma quiser... — disse vovô, com um sorriso astuto. — Que tal Meu Malvado Favorito?
Revirei os olhos, envergonhada.
— Vô, eu tenho catorze anos! Não sou mais criança... — murmurei, sentindo meu rosto esquentar ainda mais. Sem querer, olhei para Ryan, e o jeito como ele me observava só fez minha vergonha aumentar.
Não que Meu Malvado Favorito fosse ruim, na verdade, eu adorava! Mas não queria assistir uma animação na frente de Ryan!
— Acho que estou ficando velho mesmo... — vovô suspirou dramaticamente.
— Não é criança, mas ainda é pequena e uma pirralha — provocou Jack, com aquele sorriso irritante que só ele sabia fazer. — Lembra do tema da sua última festa de aniversário...
— Pelo amor de Deus... — resmunguei alto, tentando evitar que ele revelasse mais alguma coisa constrangedora. Mas, antes que eu pudesse continuar, Jack, que estava sentado na beirada do sofá, escorregou da manta e caiu de bunda no chão. A risada dele morreu instantaneamente, e após alguns segundos eu não consegui me segurar: explodi em gargalhadas.
— Idiota! — falei entre risos. — O karma chegou rápido para você, hein, irmão?
— Tsc... cala a boca, Emma. — resmungou ele, mas logo todos começaram a rir também.
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Depois das risadas, coloquei o filme e, por um tempo, parecia que todos finalmente relaxaram. Vovô se acomodou no sofá com Jack ao seu lado, que, como sempre, só fingia prestar atenção. Sabia que ele acabaria dormindo na primeira oportunidade, já que o filme não era de super-heróis ou ficção científica. Me sentei no outro sofá próximo, enquanto Ryan decidiu se acomodar no tapete, de frente para a TV.
Mas eu também não podia falar muito do Jack, porque a verdade é que eu mesma mal estava prestando atenção no filme. Minha atenção insistia em retornar ao Ryan, observando cada movimento dele, cada pequena expressão. Ele era bonito demais! Era impossível não notar. Seu sorriso leve, o canino um pouco mais longo que o deixava com um ar meio travesso, e uma leve marca na bochecha, que eu não notei antes e que apesar de tudo, não chegava a formar uma covinha, mas acrescentava um charme único ao rosto dele.
Voltei o olhar para a tela da televisão sem prestar muita atenção.
Eu sabia o que estava acontecendo comigo: estava atraída por ele. Não sabia se era amor como nos filmes, mas havia algo nele que me puxava, me fazia querer ficar perto. Ryan era diferente de qualquer outra pessoa que eu já conheci, e, mesmo sabendo que ele provavelmente nunca sentiria o mesmo, meus sentimentos não pareciam dispostos a mudar tão cedo.
Meu olhar vagou até ele novamente, mas, por alguma razão, ele parecia em alerta, como um lobo, numa calmaria externa e a mente em alerta. Mais cedo, quando estávamos lá fora, ele parecia bem mais relaxado, mas, agora, dentro de casa, estava tenso de novo... como quando chegamos.
Foi então que percebi o vovô estava com o notebook no colo, eu estava tão atenta ao Ryan que sequer o vi pegando o computador. O que ele estava fazendo? Entretanto, foi nesse instante que eu vi o seu olhar intercalando entre Ryan e o computador. E como se uma lâmpada se acendesse na minha mente, soube o que ele estava fazendo.
Vovô estava investigando Ryan! Bem na frente dele, agora?!
Não era à toa que Ryan parecia desconfortável.
Fechei as mãos em punho. Isso era muito errado. Vovô o havia convidado para ficar... e agora fazia isso? Para que o convidou, então?
Pobre Ryan... Ele se envolveu nos meus problemas, me ajudou quando precisei, aguentou o ataque do Jack, e agora ainda tinha que suportar a desconfiança do vovô? Uma sensação de injustiça cresceu dentro de mim e pela primeira vez, senti raiva da minha família. Eles não entendiam nada. E, junto com a raiva, veio a culpa. Tudo isso estava acontecendo por minha causa.
Olhei para Ryan, mas, para minha surpresa, ele ainda parecia tranquilo e alerta, mas não incomodado. Era estranho; ele parecia acostumado a situações assim. A imagem do vovô forçando o dinheiro na mão dele mais cedo voltou à minha mente, e tudo ficou claro. Desde o começo, o vovô estava testando Ryan. Bem que nosso vizinho o chamava de "Raposa Velha"!
E, pela primeira vez, não iria defender o vovô. Ele merecia!
Era tudo tão injusto! Errado! Ryan era uma boa pessoa, por que o tratavam como se não fosse? Lancei um olhar irritado para o vovô, mas, antes que ele percebesse, senti o toque leve de Ryan no meu pé. Quando olhei para ele, lá estava aquele sorriso calmo, como se dissesse: "Não se preocupe."
Não sabia se ficava aliviada por Ryan não ter se ofendido e saído, ou se me preocupava pelo fato de ele estar tão calmo enquanto minha família o analisava de forma tão fria.
Comecei a recordar em como ele mantinha uma certa distância emocional, seu ar melancólico, mesmo sendo gentil. Era como se houvesse um muro invisível entre ele e todos nós, era algo que ele sempre fazia, se pensasse bem, desde o começo e algo que me entristecia, mas que eu entendia, principalmente com minha agindo assim... E com esses pensamentos rodando na minha cabeça, o cansaço me venceu e meus olhos começaram a fechar sozinhos.
•••
Acordei no meu quarto na manhã seguinte, com o som do despertador tocando alto e insistente, sem ter ideia de como tinha parado ali. O filme claramente durou mais tempo do que eu consegui ficar acordada, e alguém me carregou para o quarto enquanto eu dormia... Provavelmente o Jack, apesar de toda a implicância, ele ainda era um irmão decente de vez em quando.
Mas, como não podemos elogiar muito, foi só pensar nele que Jack apareceu na porta do quarto, impaciente e cheio de energia.
— Vamos logo, Emma! Vou te acompanhar até a escola hoje — disse, com um tom de quem já tinha decidido tudo... sozinho, é claro.
Suspirei profundamente, já sentindo o peso da situação. Óbvio que ele insistiria em me acompanhar, principalmente depois do que Ryan contou sobre aqueles idiotas. Droga...
— Jack, quem precisa de segurança é você, que fica bebendo como se não houvesse amanhã, não eu — resmunguei, tentando desviar a conversa, mas ele, sendo o Jack, ignorou.
— Quieta, pirralha. Eu vou te levar, então vamos logo! — Ele tentou colocar autoridade na voz, se achando meu segurança particular.
Bufei e revirei os olhos.
— Certo, certo... — acabei concordando.
Por mais chato que ele fosse, sabia que no fundo, ele só estava tentando me proteger. Mas ainda assim, não era necessário. Eu podia lidar com as coisas sozinha e Jack sabia disso. Bufando, me arrumei, enquanto ele continuava encostado na porta, apressando como se eu fosse uma criança.
Quando finalmente saímos de casa, uma brisa fria me fez arrepiar, e peguei minha blusa de meia estação, jogando-a por cima dos ombros. Jack olhou de lado, como se quisesse fazer algum comentário, mas se conteve e ficou em silêncio, olhando feio quase todos que passavam por nós do sexo masculino.
Ele estava claramente procurando os garotos que o Ryan mencionou.
Ao chegarmos aos portões da escola, percebi que a companhia dele estava chamando atenção. Era só questão de tempo para a fofoca correr solta. Por isso sempre o impedia de me acompanhar e sequer o apresentei aos meus amigos em todo esse tempo de amizade, ele quase não ficava em casa desde a adolescência, mas além disso, onde quer que ia, chamava muita atenção.
Porém, como o Ryan se apresentou como meu "irmão" para algumas garotas e agora Jack me acompanhando até a escola como se fosse meu segurança particular... Me fez pensar que eu deveria ao menos, manter a mentira que começou no dia anterior, Jack não podia agir como meu irmão ali na escola.
— Jack, você não pode agir como meu irmão aqui na escola — sussurrei. — Eu disse para as meninas que o Ryan era meu irmão... lembra?
Ele deu de ombros, com aquele sorriso convencido de quem adora uma encrenca.
— Relaxa, Emma. Eu sou o irmão que você tem... e o único que vai te proteger direito. Além disso, sou muito mais bonito que ele ... — Ele riu confiante em sua aparência e revirei os olhos de novo.
— Perto dele, você é um patinho feio... — murmurei de volta, com um sorriso.
Ele estreitou o olhar, fingindo estar bravo.
— Somos irmãos e somos parecidos, se eu sou feio, você também é, pirralha — resmungou.
Revirei os olhos, e ele bagunçou meus cabelos.
— Tsc... Tá, você não é tão ruim assim. — respondi a contragosto e ele sorriu.
— Teimosa...
Quando nos aproximamos do portão da escola, senti um olhar sobre mim e acabei encontrando os olhos de Thomas, assim, ele veio em nossa direção em passos apressados e com uma expressão incomum, logo que me alcançou, começou a me puxar.
Jack, claro, não gostou.
— Amigão, ninguém arrasta ela para lugar nenhum — disse, num tom frio.
Thomas olhou confuso, deu um passo para trás, sem saber direito o que fazer, mas tentou me alcançar de novo. Ele me olhou de relance e eu sabia exatamente o que ele estava pensando: Quem é esse cara?
Tentando apaziguar, fiz Tom me soltar e fiquei entre ele e Jack.
— Relaxa — falei rapidamente, tentando evitar que a situação saísse do controle e inventei um motivo para o Thomas simplesmente sair me puxando. — Thomas só queria me ajudar a não me atrasar... Para aula, sabe?
Jack não parecia que iria me ouvir. Droga de cabeça quente, irmão idiota!
— Não interessa a aula, você é uma das melhores alunas. Ele não vai te puxar assim — Jack disse e até me surpreendi. Será que ele achava que Thomas era um dos rapazes que Ryan disse?
— Thomas não tem nada haver com o que aconteceu ontem... — tentei acalmar meu irmão e então, voltei minha atenção ao Tom, com um sorriso amarelo. — Ele está só me acompanhando até a escola, sabe? Por... certos motivos. Por segurança.
Eu sabia pela expressão dele que ele estava ficando ainda mais confuso. Mas também, quem não ficaria?
— Segurança?
— Até mais tarde... — falo para o meu irmão, indo em direção ao Thomas, agarrando o braço dele e o arrastando para longe do alcance de Jack.
•••
Quando finalmente consegui me livrar da "supervisão" do Jack e segui para dentro da escola com Thomas, percebi que ele estava mais quieto do que o normal. Isso era incomum para ele, que geralmente era animado e cheio de energia.
Ao chegarmos à sala, ele finalmente falou, sem rodeios:
— Emma, quem é aquele cara? — perguntou, direto, com um tom meio desconfiado.
Eu já devia ter esperado essa pergunta, mas me pegou de surpresa o tom sério dele.
— É... bom, ele é tipo... meu "segurança" por um tempo — falei, tentando manter o tom casual e não soar ridícula. — Depois de algumas... situações, o vovô achou que era melhor alguém ficar de olho em mim.
Thomas estreitou os olhos, claramente tentando entender, mas não parecia muito satisfeito com a explicação.
— Mas... segurança para quê? Alguma coisa aconteceu, Emma?
Eu suspirei, querendo ao mesmo tempo evitar preocupá-lo e não fazer com que ele se sentisse ainda mais excluído, afinal, era meu amigo.
— É só que... algumas garotas têm pegado pesado com as provocações, e teve uma situação ontem... enfim... — respondi, encolhendo os ombros como se fosse uma bobagem. — Vovô exagera às vezes. E aí o amigo do meu irmão Jack resolveu aparecer para bancar um tipo de irmão protetor hoje.
Thomas finalmente relaxou um pouco, mas agora seus traços pareciam tristes, ele sabia que as meninas mexiam comigo e não importava o quanto ele falasse para elas pararem, elas não paravam.
— Tudo bem... — ele murmurou.
Por um momento senti meus ombros relaxarem mas ainda era possível ver um traço de preocupação em seu rosto. Thomas sempre foi um pouco superprotetor comigo, mesmo sendo só meu amigo. Aliás, especialmente por isso.
Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, Vicky chegou e como sempre, jogou a mochila na mesa ao lado da minha, com um sorriso maroto no rosto.
— Emma! Eu te vi lá fora com o bonitão! — disse, numa voz que não dava para ignorar.
Eu revirei os olhos, sentindo o rosto esquentar com o olhar de outros alunos me procurando na sala. Bonitão? Jack? Sério, Vicky? Mas não disse isso em voz alta. Em vez disso, tentei responder com naturalidade.
— É só o meu... "segurança" temporário — falei, me esforçando para soar casual. — Ele só está me acompanhando por uns dias.
Vicky soltou uma risadinha, claramente se divertindo com a situação.
— Segurança? Onde arrumo um também?! — ela brincou, piscando para mim. — Mas me conta, ele vai te buscar depois das aulas também?
Senti o rosto corar ainda mais. Vicky estava adorando a oportunidade de implicar, mas o olhar de Thomas, que observava tudo em silêncio, me deixou mais desconfortável do que eu gostaria.
— Provavelmente — falei com um ar de cansaço, então, tentei me concentrar nos meus cadernos para ignorar os olhares de ambos. Mas sabia que aquela conversa não ia parar por ali.
...
As duas primeiras aulas passaram rapidamente, mas a tensão entre nós três parecia só aumentar. Thomas estava mais quieto do que o normal, o que era estranho, e Vicky não parava de me lançar olhares curiosos, claramente querendo saber mais sobre a "presença misteriosa" do Jack.
Durante o intervalo, Thomas finalmente quebrou o silêncio, tentando soar casual:
— E aí, Emma, quer ir ao Viper hoje à tarde? — ele perguntou, referindo-se ao fliperama que sempre íamos. Era um dos nossos lugares favoritos, onde podíamos nos divertir sem grandes preocupações.
— Hmm... não sei. Preciso ver com o Jack ou o... "segurança" se me deixam ir em paz — respondi, dando de ombros, sem realmente querer ir. Tudo ainda parecia meio estranho depois de ontem. — Mas provavelmente vai ser um "não".
Mas por fim, expliquei para eles o que aconteceu no dia anterior, achando que era melhor contar logo de uma vez, são meus únicos amigos e se não falasse para eles, para quem falaria? Contei a verdade, também de quem estava me acompanhando não ser um amigo do meu irmão, e sim, o próprio.
— Você podia ter explicado de verdade... — Thomas falou, preocupado.
— Naquele momento, não dava — respondi, tentando justificar. — O Jack sempre chama atenção. Para o resto da escola, aquele cara é só um amigo do meu irmão que veio me "proteger" por um dia. Já é o suficiente, não quero todo mundo me perguntando sobre ele depois... foi assim que o ego do meu irmão cresceu tanto da última vez.
— Ah, mas o ego dele é justificado. Ele é lindo! E gostoso! — comentou Vicky, lançando um olhar provocador para Thomas, esperando que ele reagisse, mas ele nem pareceu notar. Ela fez uma expressão frustrada, mas seguiu tentando.
Vicky me surpreendia cada vez mais, estava tão "atacante" que era eu que ficava com vergonha.
— Eu te protejo, Emma. Se algum imbecil aparecer de novo, eu... — começou Thomas, mas tanto Vicky quanto eu reviramos os olhos. Thomas podia ser popular e descolado, mas luta definitivamente não era o seu forte.
— Acho melhor a Emma não ir hoje, se você quer saber — disse Vicky, segurando o braço de Thomas. — Ela ainda deve estar assustada com o que aconteceu ontem. Foi tudo muito recente.
Ela estava determinada e eu resolvi dar uma ajudinha.
— É, não queria falar nada, mas talvez seja melhor eu não ir. Minha família provavelmente não deixaria mesmo.
— E vai que aqueles garotos aparecem de novo... — completa Vicky.
— Por que não? — rebateu Thomas, soltando o braço de Vicky a ignorando e cruzando os braços. — É só um fliperama! Eu dou conta deles. O Viper não tem graça sem você.
— Vicky é ótima nesses jogos, você sabe — respondi, tentando apaziguar. — Vocês dois podem se divertir juntos.
— Não quero, não é a mesma coisa sem você... — ele insistiu, enquanto Vicky olhava para nós dois com uma expressão de dor e mágoa, misturada com um toque de raiva.
Droga! O que fazer para melhorar um pouco as coisas, a paz, não está dando certo... Ah! Já sei!
— Então, você nunca mais vai pisar no Viper de novo! Deixe de ser mesquinho e mimado, Thomas — declarei, fingindo estar brava. — E, se continuar forçando, eu não volto lá nem quando tudo acalmar.
— Emma! Você é a minha melhor amiga! — exclamou ele, indignado, e Vicky, vendo uma oportunidade, interveio.
— Vamos lá, Thomas. Vamos nós dois, e você se acalma um pouco, também sou sua melhor amiga, lembra? A Emma vai conosco na próxima, né, Emma?
— Se ele se comportar...
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