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Capítulo 9

= Roxanne =

🕦 11h30
Educação física era a última aula da manhã do segundo dia de aulas e eu estava desejosa que chegasse ao fim, embora ainda nem sequer tivesse começado. Sou um zero à esquerda em todos os desportos e preferia mil vezes arranjar uma desculpa para não fazer do que andar a suar por todos os poros sem fazer nada de jeito. Infelizmente e conhecendo-me como ninguém, a minha mãe fizera-me prometer nunca me baldar a esta aula porque ajudava-me a melhorar os meus reflexos enquanto lobisomem. Para nós as promessas são sagradas e inquebráveis. Por essa razão, Lorenzo tratara de obrigar-me a prometer outra vez e por isso ali estava eu, a dirigir-me aos balneários com a cara de quem se prepara para ir para a guerra e sabe que vai sofrer.

Para piorar a minha situação, não tinha ninguém que partilhasse a minha dor. Sasha decidira ficar em casa para que, na hora das visitas, pudesse ir ver como estava Alex. Eu também queria fazer o mesmo mas Sasha suplicara-me para ir e tirar apontamentos, de modo que ela pudesse tratar de pôr a matéria em dia assim que eu chegasse a casa. Claro que, preocupada como estava, eu não ouvira patavina do que os stôres disseram. Óbvio que também não passar nada de nada. Nem sequer reparei se havia alguma coisa para passar.

Tímida como sou, não consegui fazer nenhum novo amigo. Não é que Sasha e Alex fossem os únicos amigos que eu tinha. Se eu fosse abrir qualquer uma das redes sociais mais in do momento, provavelmente tinha lá alguém com quem falar visto que tenho, no mínimo, 1000 seguidores ou mais. No entanto e como Sasha gosta de me relembrar, nenhum desses seguidores falou comigo mais do que 10 minutos. É triste mas ser social nem sempre me alegra os dias. Principalmente quando me lembro deste facto quando estou prestes a ser envergonhada à frente dos meus colegas novos por causa da maldita Educação Física.

" Sou tão má nisto" pensei, assim que falhei o quinquagésimo pênalti seguido, " Devia era ter vergonha de ser uma lobisomem". Claro que havia uma certa vampira que não podia deixar passar esse pequeno pormenor.

- Meu Deus! Tu és mesmo uma lobisomem???- perguntou Layla, aproximando-se no momento em que eu pensava seriamente experimentar enfiar a cabeça no chão e desaparecer da face da Terra.

- Por favor, cala-te que eu já estou envergonhada o suficiente.- ela riu-se, agarrada à barriga- Pára! Não me digas que acertas todos.- disse eu, erguendo o queixo.

- Claro que sim.- respondeu ela, com naturalidade- Tenho perfeita consciência das minhas capacidades.

- Aposto que consigo defender pelo menos um golo teu.- afirmou uma voz atrás de nós.

Camila Miles fitou a vampira num misto de desafio e curiosidade. Não tinha conseguido falar com nenhuma delas durante toda a manhã e também não tinha muita vontade, além do facto de Layla ter chegado duas horas atrasada e com uma cara de assassina que me dissuadiu de lhe dizer o que quer que fosse.

- Duvido.- retorquiu a vampira, sorrindo- Mas dou-te três oportunidades para tentares.

A feiticeira assentiu e foi ter com o professor, um homem corpulento e com os cabelos grisalhos que tinha uma voz de trovão que usava não só para dar ordens como também fazer-nos rir um bocado. Depois, a rapariga regressou e pôs-se na baliza vazia, à espera que Layla chutasse. Como éramos poucas raparigas (8 sem contar com Layla e Camila) e nenhuma de nós tinha vontade de continuar o exercício, limitamos-nos a ver no que resultaria o desafio proposto. Layla parecia confiante. Tinha o cabelo atado num rabo de cavalo, dando por isso para ver todo o seu rosto belo e ao sorrir, todos os rapazes pararam para a ver. Quando se aperceberam que havia algo a acontecer, aproximaram-se, apesar dos protestos do professor.

- Preparada?- perguntou Layla.

- Preparada.- respondeu Camila, muito concentrada.

A vampira chutou. Embora não tivesse utilizado toda a sua força (provavelmente furava a baliza, não sei), a bola de Layla atravessou velozmente o espaço que a separava da baliza e entrou nela num piscar de olhos. Mesmo assim, Camila conseguiu tocar-lhe de raspão, o que fez a vampira arregalar os olhos.

- Repete.- exigiu a feiticeira, ajeitando o coque mal feito que pouco ou nada lhe prendia o cabelo- Ainda tenho duas chances.

Layla assentiu, a surpresa visível no seu rosto. Voltou a chutar e desta vez Camila conseguiu tocar na bola e desviar a sua trajetória. Infelizmente a bola bateu no poste e entrou mas nem assim a feiticeira desistiu:

- Repete! Dizem que à terceira é de vez certo?

A vampira anuiu, de sobrolho franzido. Repetiu o chuto e desta vez Camila apanhou finalmente a bola, provocando um arquejo surpreendido de Layla. No entanto, a surpresa desapareceu e sorriu à feiticeira como se fossem amigas de longa data. Os rapazes aproveitaram a oportunidade e foram ter com elas, dando os parabéns às duas e lançando sorrisos a Layla, que se mostrou completamente indiferente a esses sorrisos. Camila deu-lhe uma palmadinha nas costas e falou qualquer coisa à rapariga que mais perto dela estava. Eu limitei-me a ver tudo à distância, feliz por a aula ter sido interrompida e triste por pela primeira vez me sentir sozinha.

- Tudo bem?- perguntou Layla, passando pelos seus admiradores sem os ver.

- Precisamos conversar.- Camila aproximou-se.

- Estamos na aula, ainda.- não consegui deixar de sorrir ao dizê-lo.

- Logo à tarde, na praia. Conversaremos lá.- disse Layla, verificando se o professor já tinha mandado voltar ao exercício.

- Não sei onde isso é.- confessei- Ainda não conheço a cidade.

- Vou te buscar.- olhei para ela, confusa- Podes ter a certeza que sei onde moras.

- Como é que sabes?- perguntei.

- Fiz umas pesquisas.- encolheu os ombros- Só há um prédio na cidade que tresanda a lobisomem que se farta.

- Okay, então sendo assim não vos quero ver o resto do dia.- disse Camila, afastando-se.

- Tu adoras-nos!- gritou-lhe Layla, a rir.

- Eu não te conheço, lembraste?- gritou-lhe Camila de volta, indo a correr ter com a amiga.

- Tenho uma pergunta para ti.- disse à loira parada ao meu lado.

- Só uma?- perguntou ela, ironicamente.

- Falaste com o rapaz dos olhos verdes? O Daniel Cardoso?

Não era de todo a pergunta que eu queria fazer. Eu queria saber porque raio ela o protegera em vez de se limitar a baixar como mandara. No entanto, a troca de mensagens através do médico lá no hospital tinha-me deixado curiosa e a perguntar se a vampira poderia vir a gostar do rapaz.

- Claro que não! Porque raio é que eu faria isso?

- Ele disse que te faria a vida num inferno.- respondi, com um sorriso travesso- Mas não sei se ele vai cumprir.

- Porque é que dizes isso?- perguntou-me, de sobrolho franzido, confirmando o que eu suspeitava: ela não ia falar com ele de propósito, para o provocar.

- Ele está mais interessado em conversar com aquela miúda do que contigo.

Apesar de não ter vindo falar diretamente comigo, eu tinha visto os olhares furiosos que a rapariga alta de cabelo loiro oxigenado e olhos castanhos lançava a Layla. Era bastante gira mas nada comparada com a vampira, o que parecia incomoda-la bastante. Devia ser a miúda que os moços sempre tinham querido comer e agora com Layla isso já não devia acontecer. Pobre moça, de rainha a rapariga comum. " Bem vinda ao meu mundo, miúda" pensei, rindo para mim própria ao ver o olhar que a ingénua da rapariga lançou a Layla, como que a dizer ainda-mando-aqui-sua-cabra ao mesmo tempo que se ria de algo que o tal Daniel dissera. Este parecia tranquilo, embora de vez quando fizesse uma careta quando ela se ria.

- Quem é aquela?- perguntou a vampira, estudando-a de uma forma pouco discreta.

- E eu é que sei? Também sou a miúda nova, não te esqueças.

- Bah, também não me interessa. Ainda bem que ele está ocupado, é menos um a moer-me o juízo.- resmungou ela, sem tirar os olhos do moço de olhos verdes.

- Se quiseres posso perguntar quem é e que relação têm.- apontei para as outras raparigas, que se tinham juntado aos rapazes para tentar marcar pênaltis a Camila.- Posso...

- Eu não quero saber.- rosnou-me, irritada- E tu és demasiado tímida para fazeres isso.

- Como é que tu sabes se sou tímida ou não? Não me conheces!

- Não és a única observadora sabias?

- Layla, Roxanne, não estamos no café!- gritou o professor, de mãos nas ancas- Mexam-se!

- Que inferno.- refilou a loira, baixinho, mas sem se atrever a desobedece, o que me obrigou a segui-la.

Já mencionei que odeio Educação Física?

Suspiro....

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