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<< Capítulo 47 >>

4 anos atrás...

- Ei Christian! Fazendo? - Zack diz se aproximando.

- Estou indo cobrar o dinheiro da cantina de um dos meninos que mexiam comigo, quer vir? - Pergunto fechando o armário.

- Não. Você sabe que eu não gosto dessas coisas. Não é diferente do que eles faziam com você - Zack repete o que eu já estava cansado de saber.

- É, mas só assim eles param de ficar no meu pé. E eu lá tenho escolha? Se quiser vir vou estar na cantina - Digo fechando meu armário e caminhando pelo corredor.

Desde que minha mãe disse para eu reagir e meu padrasto me ensinou a me defender, ninguém mais mexeu comigo. Mas se eu quisesse que continuasse dessa forma, eu tinha que ser o melhor.

- Estava indo para algum lugar Tommy? - Digo quando vejo que o grupinho queria me despistar.

- Essa não, é o Christian - Um deles murmura se virando para mim.

- N-não eu não ia n-não  - Gagueja Tommy.

Nem parece que anos atrás ele junto com seus amigos me ridicularizavam nesses mesmos corredores e eu voltava chorando para casa. Agora tremem e gaguejam quando me veem.

- Que bom, espero que não tenha esquecido o meu dinheiro - Disse com um olhar duro sobre eles, logo eles começam a esvaziar os bolsos.

- Está a-aqui - Eles me estendem e eu vou recolhendo as notas.

- Muito bem, continuem assim e eu mantenho meus punhos longe de vocês por mais um tempo - Sorri de lado e eles saem correndo.

Quando eles não estão mais no meu campo de visão, me sento no chão com o coração acelerado e tremendo levemente. Queria ter preocupações normais de um menino de 13 anos. Me estressar com dever de casa, andar de skate com meu melhor amigo...

Mas não. Eu tenho que estudar dia e noite com professores particulares para ser o melhor da classe. Tenho que intimidar outros colegas para que me respeitem. Tenho que ser o número um em tudo. E orgulhar minha mãe.

- Christian eu já te disse, você não pode deixar eles fazerem isso com você. Revide, bata neles, xingue eles, mostra pra eles quem é o número 1 daquela escola. Você é meu filho não é?? - Diz minha mãe.

- Ei cara, você tá legal? - Ouço a voz do Zack e levanto cabeça. Ele estava em pé na minha frente me encarando preocupando - Vem eu te ajudo a levantar.

Ele estendeu a mão e eu segurei me levantando.

- Valeu, estou bem - Disse ainda cabisbaixo.

- Não parece bem. Se isso te faz tão mal deveria parar Christian. Se voltarem a mexer com você nós falamos com o diretor ou com meus pais - Zack fala com um sorriso tímido.

- Você acha..? - Ele confirma com a cabeça e eu paro pra pensar - É...eu poderia parar com...

- Aí garoto, nós vimos o que você fez com aqueles idiotas agora pouco - Um menino um pouco mais alto do que eu diz se aproximando com outros dois ao seu lado - Qual o seu nome?

- Hã...Christian, Christian Jackson - Respondo incerto. Ele tinha um ar de autoridade.

- Mandou bem Jackson, deu uma lição naqueles perdedores - Ele sorri de lado - Eu sou Bernardo, e esses são Frank e Stuart meus parceiros. Sabe você tem potencial, é um dos nossos. O que acha de entrar para a irmandade? 

- Irmandade? 

- Nossa irmandade - Ele diz com os braços abertos - Nós nos ajudamos e damos um jeito naqueles que ousam mexer com a gente, colocamos todos nos seus devidos lugares. E você pode fazer parte disso, fazer parte da nossa família. E então? 

Olho para o Zack que está com uma cara incerta. Eles fazem o mesmo que eu. Querem ser os melhores e se ajudam nisso. 

- É uma proposta única então se decida rápido, não terá outra chance como está novamente - Me lembra Bernardo.

- Christian você não precisa disso - Cochicha Zack no meu ouvido.

- Filho meu não é rebaixado. Você tem que estar no topo me entendeu Christian? No topo. Ou você nunca vai ser respeitado docinho... - Lembro das palavras ditas pela minha mãe.

Cerro os punhos decidido. Eu não iria perder.

- Eu aceito - Respondo e ele sorri de uma maneira fria.

- Seja bem vindo a irmandade Jackson - Ele diz me cumprimentando e os outros fazem o mesmo.

Olho para Zack que me encarava triste.

Eles começam a andar e quando percebem que eu não os seguia se viram pra mim. Imediatamente começo a andar com eles.

- Espera! Eu...eu posso entrar também?? - Zack grita atrás de nós e nos viramos.

- Você? E o que você faria junto de nós? - Bernardo diz cínico e Zack abaixa a cabeça.

- Ele é meu melhor amigo - Falei chamando a atenção do meu amigo - Confio nele. Ele está com a gente.

Bernardo me encara, depois desvia o olhar de mim para Zack em dúvida.

- Certo. Você está dentro. Bem vindo a irmandade - Bernardo diz sem cerimônias e continua andando.

- Mas o que você está fazendo? Pensei que odiasse isso - Susurro para meu amigo ao meu lado.

- E odeio. Mas alguém tem que ficar de olho em você para não se meter em encrenca - Murmura de volta.

Tudo mudou a partir daí. Eu agora era o cara, por onde passávamos nos encaravam. Uns com medo, outros com respeito ou admirados. Era bom estar incluso em alguma coisa. Mas eu não sabia quais eram os critérios dos meus novos companheiros.

- E aí otário? Estou afim de comer algo na cantina. Quanto você tem aí? - Bernardo segura um garoto qualquer que andava pelos corredores e o levantou pela camisa.

Ele era pequeno, provavelmente estava em um ano a menos que nós. E não parava de tremer.

- E-eu...Pode ficar com meu dinheiro - Disse assustado entregando o dinheiro para Bernardo.

Quando estava com o dinheiro em mãos, ele soltou ele de qualquer jeito nos armários e o garoto saiu correndo.

- O que ele te fez Bernardo? - Perguntei curioso, ele parecia mais assustado do que qualquer coisa.

- Como assim o que ele me fez? - Riu Bernardo e Frank junto com Stuart acompanham - E precisa de motivos para colocar perdedores com ele em seu devido lugar?

- Eu pensei que você apenas mexia com aos que te faziam algo.... 

- E qual seria a graça disso?? Agora você é um de nós Jackson. Vocês são um de nós agora. E a irmandade é sagrada - Bernardo diz e continua andando com os meninos.

Eu e Zack nos entreolhamos. Não era isso que eu pensei que seria.

2 anos atrás...

- Nos vemos mais tarde Titi - Ludmilla diz dando um beijo no meu rosto antes de sair com as amigas.

- Aí Titi - Os meninos zoam e eu reviro os olhos.

- E aí? - Cumprimento eles. Zack estava quieto no seu canto como sempre.

- Fala Titi - Continua Bernardo - Cara sua garota está na palma da sua mão. Se deu bem com a capitã das lideres de torcida.

- É, maior gata - Stuart comenta e eu dou um tapa na cabeça dele em resposta.

- Agora vamos para o que importa, souberam da joalheria do Freitas lá no centro? Ouvi dizer que vai ter um descarregamento de novos modelos hoje a noite no beco. Peças caras de diamantes - Comenta  Frank.

- E o que tem? - Zack finalmente se manifesta.

- Seria top ter aquelas jóias - Stuart fala e eu dou risada.

- Vai comprar pra quem? Nem namorada tem Stu - Digo brincando com ele e o mesmo me olha irritado.

- Mas quem falou em comprar..? - Bernardo se pronuncia com um sorriso ardiloso nos lábios.

Meu sorriso morre ao entender do que falavam. Zack parecia pálido.

- Vocês não estão pensando em...em roubar...né? - Zack pergunta incerto.

- Pensa no valor dessa belezinhas, só estão esperando para serem pegas. Se formos hoje a noite quando estiverem descarregando e encurralar os despachantes podemos pegar e sair ilesos - Bernardo começa entusiasmado.

- Eu tenho uma tocas em casa que serviriam como disfarce ideal - Frank comenta.

- É simples, nós vamos na calada da noite antes deles chegarem e esperamos no beco escondidos. Não tem o que dar errado - Continua Stuart.

Eu riu nervoso com o que dizem.

- Fala sério, vocês estão blefando certo? Não brinquem com isso - Digo com um ar de brincadeira, eles não podiam estar falando sério.

- Eu tenho uns contatos que podem conseguir armas descarregadas para ser mais fácil deles entregarem as jóias - Bernardo sugeriu não parecendo estar brincando.

- Isso é loucura! Eu não vou participar desse crime! - Esbraveja Zack.

- Ah você vai. Não se pode trair a irmandade. Você já sabe de mais, como vou saber se vai ficar calado? Não iria gostar das consequências - Ameaça Bernardo se aproximando de Zack junto com Stuart e Frank.

Eu coloco a mão no ombro de Bernardo e ele para.

- Isso não vai ser preciso. Nós vamos. Só nos fale o local - Disse por fim.

Naquela noite muita coisa aconteceu. Muita coisa estava em jogo. Não sabíamos no que estávamos nos metendo. Tenho breves flashes daquela noite ainda...

- Passa as jóias! - Bernardo toma a dianteira. 

- Calma abaixa a arma - O homem diz com medo.

- Passa logo a droga das jóias! - Exclama Frank.

- Está trancada, quem tem a chave é o dono da joalheria - O homem diz dando passos para trás.

- Não importa, passa a caixa com as jóias se não quiser sair ferido! - Stuart ameaça.

- Por favor não me machuquem, eu tenho mulher e filhos! - Implorou o homem.

- As jóias! - Bernardo diz e ouvimos um estouro.

Zack e eu que esperamos de vigia no beco corremos para ver o que houve. Chegando lá vimos o homem se contorcendo no chão com o abdômen baleado.

Bernardo larga a arma no chão pasmo.

- Que merda você fez Bernardo?! - Gritei apavorado.

- EU PEDI ARMAS DESCARREGADAS MERDA COMO É QUE EU IA SABER?! - Rugiu de volta.

- Droga não podemos deixar ele assim! - Zack fala alarmado.

- Pessoal alguém chamou a polícia! Sujou, corre! - Frank grita e sai correndo com Stuart.

Bernardo os segue.

Eu me abaixo tirando a máscara para ver a situação melhor, o homem respirava com dificuldade.

- Pressiona o local com força - Disse o apoiando na parede enquanto Zack ligava para a ambulância - Droga onde nos metemos...

- A ambulância logo vai chegar, Christian precisamos ir agora! - Zack ordena.

- Christian... - O homem ferido murmura.

- Desculpa - Disse antes de me levantar e correr.

Stuart se mudou com medo. Frank começou a se culpar e tentou falar com a polícia, Bernardo o impediu antes e calou a boca dele. A irmandade estava por um fio. Bernardo fez eu e Zack jurarmos que não iriamos contar para a polícia. Foi nesse dia que Zack deu um basta nisso tudo e deixou a irmandade, para Bernardo não bater em Zack para garantir que ele ficasse quieto assim como fez com Frank, eu prometi que ele não iria abrir a boca. 

- Acho bom mesmo. E enquanto a você Jackson, nós fomos os mais afetados. O cara sabe nossos nomes e você foi burro o suficiente de tirar sua mascara na situação. Se você me denunciar, afunda comigo. Não ouse me trair.

Tempos atuais...

Com o baile organizado só esperando chegar o próximo final de semana de ano novo, minha vida voltou a andar nos eixos. Ou pelo menos parte dela.

- Tchau Rebecca - Diana diz se despedindo da Becky na hora da saída, depois anda até onde estou.

Rebecca olha na minha direção por um breve momento e depois desvia o olhar seguindo seu caminho.

Solto o ar pesadamente. Mulheres. Não podemos com elas, não vivemos sem elas. Quando isso vai ter fim? Dei o tempo que ela me pediu, não insisto mais. Isso tá me matando por dentro.

- E então? Vamos? - Diana pergunta me tirando dos meus pensamentos.

- É...vamos - Disse por fim e andamos lado a lado em direção ao meu carro.

Quando chegamos no local onde havia estacionado, percebo um cara de terno encostado no muro ao lado dele. Quando o mesmo me olha se mexe e vem na minha direção.

- Christian Jackson? - Fala com uma voz grossa.

- Sim...?

- Seu pai gostaria de conversar com você - Ao dizer isso eu gelo. Olho para os lados procurando pelo sujeito que se denomina meu pai.

E lá estava o carro preto de luxo estacionado. 

- Diga para esse homem para parar de me seguir e viver a vida dele, já estou com problemas de mais para resolver - Respondo frio e ando até meu carro.

- O senhor Jackson realmente gostaria de conversar com você Christian - Continua dizendo o homem, mas eu o ignoro abrindo a porta para Diana entrar.

- Christian não seria melhor conversar com ele..? Já se passaram tantos anos. Dá uma chance para vocês - Diana começou a dizer - Ele é seu pai.

Olho para minha prima, para o segurança do meu pai e para o carro estacionado claramente com uma pessoa dentro.

- Toma, isso pode demorar - Entrego a chave do Jeep para ela e a mesma confirma.

Ando até o carro acompanhado do brutamontes do meu pai e quando abro me controlo para ficar calmo.

Um homem de cabelos grisalhos e terno azul escuro me encarava com os olhos brilhando.

- Oi filho... - Diz com a voz baixa.

- Oi pai...

~~~~~

Próximo capítulo é bônus povo. Como será esse reencontro? E agora já sabem a história por trás da "amizade" de Bernardo e Christian.

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