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<< Capítulo 44 >>

A rua está deserta e está escurecendo. Ele não seria capaz de me machucar...seria? 

Tento me soltar mas é em vão, não consigo gritar por mais que queira. Fecho fortemente os olhos tremendo.

De repente ouço um gemido de dor e Bernardo não está mais me segurando, abro os olhos e vejo ele no chão com o nariz sangrando. 

Encarando perplexo um Christian que  nunca vi antes. Seu peito subia e descia ofegante e seus punhos estavam cerrados.

Ele vai na direção de Bernardo e levanta ele pela camisa, depositando um soco na sua cara sem dó. Depois outro, e mais outro, sem dar chance dele revidar.

Quando eu percebo o que está acontecendo entro em pânico.

- Christian para! Já chega! - Grito mas ele não para.

- Se eu tiver que desfigurar sua cara para te lembrar de não encostar um dedo nela não tem problema! Eu juro que se você ousar dar um passo na direção da Rebecca de novo eu não respondo por mim seu covarde! - Ele diz tremendo de ódio e solta Bernardo na calçada gemendo de dor.

- Pensei que fosse mais inteligente que isso Jackson! Vai trocar a irmandade por uma plebeia dessa?! - Bernardo diz rindo sádico.

- Cala boca ou eu calo para você e estrago o resto da sua cara horrorosa - Christian responde em um tom tão grave que eu fiquei com medo. Ele segura minha mão e me arrasta para longe.

Logo vejo para onde ele está me levando, ele pega a chave e aperta um botão abrindo a porta de um Jeep preto.

- Entra, vou te levar para casa - Entro sem dizer nada. Ele fecha a porta e vai para o lado do motorista - Como você está Becky?

Quando ouço meu apelido parece acionar algo em mim. Tudo o que acabou de acontecer passa pela minha cabeça, o que poderia ter acontecido se Christian não chegasse. Bernardo teria coragem de me maltratar...?

Me encolho no banco e coloco as mãos no rosto tremendo e chorando compulsivamente.

- Rebecca... - Diz colocando a mão no meu ombro. Eu me encolho mais no seu toque e ele tira imediatamente - Desculpa. Vou te levar pra casa certo?

Passamos o caminho todo em silencio, apenas com minhas lágrimas caindo. Ele me olhava algumas vezes para conferir como eu estava, mas não dizia nada.

Quando chegamos eu já estava mais calma. Ele saiu do carro e abriu a porta do meu lado. 

Saí apressada e caminhei para meu portão, entrei sem olhar para trás.

[...]

Se passaram dois dias desde então. Não fui para a escola. Não saí de casa. Não vi minhas mensagens. Não me sentia segura.

Meus pais me perguntavam o que tinha acontecido, e as memórias daquele dia voltavam na minha mente para me perturbar. Não respondia, apenas falava que não estava me sentindo bem.

Ouço batidas na porta mas não me levanto. A porta se abre lentamente.

- Ela não sai do quarto, estou preocupada - Ouço minha mãe dizer e parece não ser comigo.

- Obrigada tia Georgia - Ouço a voz da Cloé respondendo e suspiro. 

- Ei, como você está? - Diana também estava no meu quarto.

Me viro para encara-las que me olhavam com ternura.

- O que fazem aqui..? Não deviam estar na escola? - Disse esfregando os olhos.

- Rebecca já são duas da tarde, a escola já terminou faz horas - Cloé me disse preocupada e eu pego meu celular na cômoda conferindo. Era isso mesmo.

- Hum.

- Becca...o Christian me contou o que houve - Diana diz de repente e eu arregalo os olhos. As memórias voltando fortemente.

Me cubro novamente me encolhendo.

- Ah meu amor... - Cloé diz se deitando ao meu lado me abraçando - Você está bem agora ouviu? Não aconteceu nada com você. Estamos aqui do seu lado ok? Né Diana?

Diana se agacha e apóia a cabeça na cama, consigo ver ela pelo cobertor branco.

- Estamos aqui. Para te ajudar, chorar junto com você, dar uma surra no desgraçado filho de uma...

- Diana - Repreendeu Cloé e eu solto uma risadinha saindo do cobertor.

- Obrigado meninas.

Elas sorriem mais aliviadas.

- Bom, não acha que esse quarto está muito escuro? - Cloé diz se levantando e indo em direção a janela - Que tal entrar um pouco da luz do Sol aqui?

Ela abre as cortinas e eu fecho os olhos por conta da claridade. Diana ri da minha cara.

- Hum, acho que não é o suficiente para ela se animar Cloé. Então que tal... - Diana pega algo de dentro da sua bolsa preta. Quando tira vejo que é um cartão de crédito - Torrar alguns milhões da Carmen? 

Diana sorri diabólica e eu riu.

- Carmen te esfola se descobrir que está com um cartão dela - Digo e ela arqueia uma sobrancelha.

- E quem disse que ela vai descobrir? Na cabeça dela esse cartão está com o Christian, ele me deu exclusivamente para hoje.

Meu estomago se revira por algum motivo.

- Ele te deu só para fazermos compras hoje? - Repito desacreditada e ela confirma.

- Meu primo é bom quando quer, acho que você sabe disso - Diana diz com um sorriso consolador e eu assinto ainda sem acreditar.

- Vamos as compras?! - Cloé diz animada e Diana me olha em expectativa.

Sorri com essas duas.

- Vamos as compras - Confirmo e elas soltam gritinhos felizes.

[...]

- Quando foi que o Christian comprou um Jeep? - Disse repentinamente enquanto as meninas analisavam uns óculos de sol. Estamos no Shopping Pier 17 fazendo compras aleatórias nas custas da Carmen.

- Ah já faz umas semanas, ele já tinha tirado a carteira a algum tempo mas continuou andando com motoristas. Resolveu que queria ir dirigindo seu próprio carro para o baile - Diana diz experimentando um óculos vermelho e eu arqueio a sobrancelha.

- Baile? - Pergunto e Cloé se vira pra mim.

- O baile anual de final de ano, já começaram a organizar - Diz Cloé.

- Sim, é por isso que meu primo estava na escola naquele...Você sabe. Ele como o carinha do conselho cuida do comitê dos bailes - Diana fala colocando um óculos branco chamativo - Como estou?

- Com dois óculos na cabeça e um no rosto? Maravilhosa - Cloé diz e nós rimos, Diana revira os olhos.

- Vocês não entendem de moda. Aí quando todos estiverem usando vocês vão lá e imitam - Diz aborrecida e Cloé e eu abraçamos ela.

- Certo certo menina da moda, vai levar algum? - Cloé pergunta e Diana analisa as opções.

- Todos - Diz com um sorriso travesso.

- Diana sua doida! - Digo e ela da de ombros.

- Não sou eu que estou pagando mesmo. Vamos para o caixa - Diz decidida e nós vamos com algumas sacolas para o caixa.

Compramos sapatos maravilhosos, pelo menos quatros pares cada uma. Calças, shorts, saias, sem falar naqueles vestidos super fofos que estavam em promoção! Nossa tarde não poderia ter sido melhor. Eu não poderia estar mais grata por ter duas boas amigas ao meu lado.

Estamos na fila para comprar sorvete conversando até virmos rostos conhecidos.

- Que coincidência encontrar vocês por aqui meninas! Fazendo compras para o baile? - Ludmilla diz acompanhada de Regina e Amber que seguravam várias sacolas, provavelmente suas.

- Vai  perturbar outras pessoas Ludmilla, não estamos com paciência hoje falou? - Diana diz curta e grossa.

- Que é isso Didi, até dois dias atrás eramos da mesma família. Isso é jeito de me tratar? - Ludmilla coloca a mão no peito como se estivesse ofendida - Estão fazendo caridade para a Rebecca não ter que procurar algum trapo velho em um brechó de esquina? Que lindo.

- Garota você tem a língua presa né? Não é possível! - Diana fala e Ludmilla franze a testa -É Titi, Didi, vai ser mais o que depois? Se quiser eu te indico um ótimo fonoaudiólogo Lulu - Diana diz sorrindo e Ludmilla revira os olhos irritada.

Nossa vez de ser atendidas chega e Cloé vai fazer os pedidos.

- Se nos der licença temos mais o que fazer - Diana diz entrelaçando meu braço e indo se juntar a Cloé mais a frente.

- Vamos meninas, elas não valem a pena - Ludmilla diz se virando junto com Amber mas Regina continua parada. Ludmilla se vira para ela e lhe lança um olhar repreendedor - O que está fazendo? Venha.

- Eu só vou comprar um sorvete - Regina diz baixo e Ludmilla franze o cenho.

- Não não vai. Eu deixei? Para de ficar estragando seu corpo com essas besteiras calóricas! Vai acabar virando uma baleia e eu não vou andar por aí tendo que te rolar para os lugares. Andam vamos nos atrasar - Ludmilla termina de falar e Regina a segue de cabeça baixa.

[...]

Estamos no Táxi voltando para casa depois de uma longa tarde de compras. As vezes é necessário descontrair um pouco para relaxar, estava precisando desse descanso.

- Obrigada por tudo meninas, vocês são demais - Disse sincera. Diana deita a cabeça no meu ombro em reposta, e Cloé deita a cabeça no ombro da Diana.

- Sempre que precisar, sabemos que você faria o mesmo por nós. Por mim você já fez - Diana diz sorrindo e eu faço cafuné na cabeça dela.

- Meus pais aprovaram o Zack, acreditam que ele foi de terno?! - Cloé diz e nós rimos.

- Não esperava menos dele - Diana diz ainda rindo.

- Chegamos na primeira parada - Digo quando o motorista para em frente a casa de Cloé - Tchau Cloé.

- Tchau meninas, vejo vocês amanhã - Cloé diz saindo do carro e batendo a porta.

O motorista logo dá a partida quando ela termina de pegar suas compras no porta-malas.

- Então...o Christian e a Ludmilla..? - Disse incerta olhando pela janela.

- Já era. Acabou de vez. Fiquei surpresa quando o Christian terminou com ela - Diana diz e eu me viro para ela.

- Foi ele quem terminou?? - Ela confirma. Volta a encarar a paisagem com um sorriso minimo nos lábios - Finalmente se tocou, eles não combinam juntos.

- Concordo plenamente, já estava mais que na hora - Diana confirma - Agora é só esperar para ver quem vai ser a próxima. Fiquei sabendo que a Tiffany do jornal da escola tem uma quedinha por ele, ela até que é bonita. Mais simpática que a Ludcula pelo menos.

Fico sem expressão encarando o lado de fora da janela.

- Eles não combinam. Ela é muito diferente dele. Não daria certo nem se tentasse - Falei rápido e Diana me encara.

- Para de agir assim na defensiva se não vou começar a achar que está com ciúmes do meu primo hein? - Ela ri e eu gelo - Chegamos.

Vejo minha casa e quando o motorista para me despeço da Diana e pego minhas sacolas.

Com a chave no portão fico pensando no que a Diana falou. Isso está fora de cogitação.

~~~~~

Surra, compras, Rebecca estranha. Reta final aí vamos nós!


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