Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

<< Capítulo 40 >>

(Diana na imagem)

- Um passarinho verde me contou que a senhorita perfeitinha foi suspensa, é isso mesmo? - Jonas me provoca esticado na minha cama. A criatura pode ter 23 anos mas continua com a mesma atitude de irmão mais velho irritante.

- Posso até imaginar quem foi o passarinho verde, na verdade quem são os passarinhos verdes - Me deitei ao seu lado, quase caindo da minha cama já que a mesma não era tão espaçosa assim - O que eles te contaram?

- Você pegou suspensão de três dias da escola por brigar com uma colega e agora está de castigo. Quer me contar o que houve? - Ele questiona com aquele olhar acolhedor.

Quando eramos pequenos ele sempre era meu confidente. Se eu aprontava ele me cobria, se eu me machucava ele estava do meu lado. Mas também se eu aprontasse ele sabia muito bem usar os nossos segredos como chantagem. 

- Não, acho que não quero falar sobre isso agora - Digo por fim e ele apenas acente.

Ficamos quietos por um tempo.

- Ok eu falo - Digo por fim e ele me olha como se já soubesse que eu ia contar de qualquer jeito - Tem haver com um garoto.

Quando eu termino de dizer "garoto" ele cai da cama e eu fico assustada.

- Aí meu Deus você está bem?? - Pergunto quando vejo ele se apoiando na cama para se levantar e com a mão na cabeça.

- Garoto? Série? Filme? Livro? - Ele dispara e eu riu do seu nervosismo.

- Carne e osso de verdade ao vivo e em cores - Digo e ele parece ainda mais nervoso - E antes que essa veia que está bem no cantinho da sua testa exploda, não, não é do jeito que você está pensando. Ele é meu melhor amigo. Era - Suspiro voltando a me deitar - Aí sei lá. A história é longa, preparado?

Ele já deitado do meu lado me olha apreensivo.

- Longa como? - Ele pergunta e eu fecho os olhos.

- Tudo começou em 2009... - Começo dizendo.

- O QUÊ? - Jonas diz assustado.

Contei para o meu irmão como eu era perdidamente apaixonada por um mini babaquinha quando era pequena - coisa que por sinal ele já sabia, afinal teve que tentar me animar durante semanas depois da catástrofe que foi o ultimo ano novo. A rejeição, nossa mudança, a volta dele na minha vida, as competições e apostas, amizade, melhores amigos, e como ele está sendo um babaca no momento. 

Disse o verdadeiro motivo de estar suspensa e não o que falaram para nossos pais. Contei dos meus novos amigos e a relação que criei com eles, e isso também inclui o Christian.

- Eu já faltei a duas aulas de reforço por não querer olhar para ele. Não consigo olhar para ele sem pensar em tudo o que ele fez - Disse ressentida e meu irmão me abraça e alisa meus cabelos.

- Não consegue olhar pra ele e tem uma foto dele na cômoda ao lado da sua cama? - Meu irmão aponta para a nossa foto no museu e eu encolho.

- É esse o problema. Eu não aguento olhar pra ele agora, mas vendo as coisas do passado me sinto bem. É como se fossem duas pessoas diferentes - Eu estou tão confusa nesse momento, como posso explicar pra ele?

- Entendo. Olha quando a Karen me deixou eu me senti traído - Jonas começa dizendo e eu o interrompo.

- Karen te deixou faltando dois dias para o casamento, o que tem haver com eu e meu ex-melhor amigo? - Ele franze a testa.

- Só estou tentando dizer Becca que as pessoas as vezes agem de formas que nunca saberemos o motivo. Eu quando era pequeno queria ser astronauta lembra? Hoje estou me formando em Direito. Quando você era pequena foi rejeitada por um garoto imbecil, e hoje em dia ele foi rejeitado por você.  As coisas mudam junto com as circunstancias. Mas não podemos deixar que pessoas que mudaram de atitude e saíram da nossa vida, acabe com os próximo anos que temos para viver. Nunca mais tive notícias da Karen depois de dois anos de relacionamento e cinco meses de noivado, claro que fiquei arrasado por um bom tempo - Eu confirmo com a cabeça, ele ficou péssimo - Mas segui em frente. Você já correu atrás dele antes por ele ser uma pessoa importante para você, mas agora pense em você. Se ele realmente se importar com você ele vai concertar tudo isso.

Esse é o meu medo. Suspirei fundo e abracei meu irmão apertado.

- Senti sua falta grandalhão - Digo do mesmo jeito que o chamava quando era criança.

- Também senti a sua baixinha - Ele responde.

Conversamos mais um pouco antes de ouvirmos batidas na porta e meu pai colocar a cabeça pra dentro.

- Posso roubar seu irmão um pouquinho? - Ele diz e eu reviro os olhos abraçando ele mais forte - Quando eu contei para o Mathias que você estava aqui ele disse que tinha que te ver. 

- O Mathias da loja de doces que a gente ia quando pequenos? - Jonas diz incrédulo. Seu Mathias já devia estar na casa dos 60 quando Jonas tinha 10 anos.

- Ele mesmo. Está bem debilitado mas queria te ver. Quer vir também Becca? - Meu pai pergunta.

- Não obrigada, quero descansar um pouco.

- Ok, logo voltamos. Vou mandar lembranças suas para o Mathias - Ele diz antes de sair. Jonas acena pra mim antes de segui-lo.

Sozinha novamente. Me viro na minha cama até achar uma posição confortável e tentar dormir.

[...]

- R-Rebecca acorda. Por favor...Rebecca - Ouvi um leve sussurro perto do meu ouvido e acordei arrepiada, dando de cara com Diana.

Sentada no chão vermelha e ofegante.

Me levanto em um pulo e pisco os olhos algumas vezes antes de ter certeza que não estava sonhando.

- Diana o que você...Você está bem?? - Ela nega com a cabeça parecendo com falta de ar.

- Aí meu Deus você veio correndo? O que houve?? - Pego minha garrafinha de água que acabei esquecendo de guardar, por sorte ainda estava gelada - Beba água, vem calma.

- D-desculpa....Eu....S-sinto muito - Ela falava tremendo, de um jeito estranho puxado, como se estivesse fazendo um tremendo esforço para falar. 

Pego suas mãos e devagar puxo ela para a cama. Ela não parava de tremer.

- E-eu pensei que ia ser mais forte...A Carmem s-saiu...e....e eu fiquei sozinha... - No meio das falas soluços saiam e lágrimas começaram a escorrer.

- Diana por favor beba água e tente se acalmar, você está me assustando Di - Digo colocando meu braço em volta de seus ombros e alisando de leve até ela se acalmar.

Ela foi bebendo água, puxando e soltando o ar várias vezes, até começar a respirar mais normalmente. Sua cara que antes estava vermelha como um tomate, tomando um tom mais normal.

- Desculpa, quando eu cheguei você estava dormindo. Sua mãe disse que eu podia subir. Me desculpa - Disse novamente ainda tremendo.

- Ei por que está se desculpando? Você não fez nada de errado - Abracei ela mais forte e apoiei a cabeça dela no meu ombro - Quer me contar o que houve..?

-...Eu...Eu pensei que já era forte o suficiente para me controlar...Pensei que não tinha problema Carmen levar a Camila para o balé hoje e o Christian ter que resolver um problema no grêmio - Falou rápida - Mas...Eu ainda não consigo ficar sozinha hoje.

- Diana, o que tem hoje? - Perguntei não querendo ser muito intrometida.

- Hoje...faz sete anos que meus pais morreram.

Diana Montgomery narrando

Nós estávamos saindo de férias. Meu pai finalmente ia ter esse descanso depois de três anos de trabalho duro trabalhando como jornalista. Como já estávamos chegando em Novembro, minha mãe também ganhou suas férias de fim de ano do seu trabalho como doméstica.

Eu tinha nove anos e a Camila deveria ter apenas uns três meses. Acordamos cedo, nos arrumamos, pegamos nossas malas, e entramos no carro.

- Confortáveis? - Minha mãe diz terminando de prender minha irmã na cadeirinha que dormia tranquilamente.

- Lauren elas já estão com o cinto? Temos que ir se quisermos fugir do transito - Meu pai diz e minha mãe faz uma careta pra mim que caio na risada.

- Ele é chato né - Ela susurra e eu concordo rindo baixinho.

- Estão falando mal de mim? - Meu pai diz e minha mãe arregala os olhos colocando a mão na frente da boca. Eu imito o gesto.

- Não não meu bem como pode pensar uma coisa dessas da gente? - Ela pisca pra mim antes de fechar a porta do carro e ir para seu acento na frente - Boston lá vamos nós!

As primeiras duas horas de carro foram incríveis. Contamos histórias, cantamos, paramos para trocar a frauda da Camila e já aproveitamos para comprar algum lanche.

Mas quando faltavam poucos quilômetros para chegarmos...

- Ok, então eu vejo com os meus olhinhos uma coisa que começa com E - Meu pai diz e eu automaticamente respondo.

- Estrada - Ele me olha pelo retrovisor com cara fechada.

- Ah poxa você não pensou nem um pouquinho - Ele reclama e minha mãe ri.

- Minha vez minha vez - Disse - Hã, eu vejo com os meus olhinhos uma coisa que começa com...B! - Sorriu ao ler a placa.

- Boston - Meus pais falam juntos. Conseguiamos ver a diante a placa escrita "Bem vindos a Boston"

- Estamos chegando meninas! - Minha mãe se vira pra nos ver animada. Camila que já estava acordada a um tempinho mostra aquele sorriso banguela - Isso mesmo meu amor, estamos chegando - Minha mãe diz com aquela voz fina que usa para falar com Camila.

- Mãe ainda não foi a sua vez - Lembro da brincadeira.

- Uh já é minha vez? Então, eu vejo com os meus olhinhos uma coisa que começa com...com... - Ouvimos um barulho alto que parecia de várias buzinas sendo tocadas, minha mãe se vira novamente para a frente - Caminhão!! ROGER CUIDADO!!

Um caminhão parecia estar descontrolado na pista de saída de Boston e vinha na nossa direção. Em um impulso minha mãe tirou o cinto e se jogou em cima de mim e Camila.

Senti um forte impacto e apaguei.

Eu...eu nunca vou me esquecer daquela visão. Minha mãe olhando fixamente pra mim parada, com os olhos vazios e sem vida.

Meu pai estava também apagado ao redor de minha mãe, como se abraçasse todas nós. O que aconteceu? O que aconteceu? 

Ouvi um barulho fino. Ainda estava tonta e com muita dor de cabeça. Nada parecia fazer sentido. 

Mas quando olhei para o lado a única coisa que fez sentido foi Camila chorando. Depois disso voltei a apagar.

Quando acordei novamente estava em uma maca cheia de gente ao meu redor. Tentei me situar a situação. Ouvi pessoas falando, uma delas parecia segurar uma câmera mirando para mim. 

- Eu morri..? - Disse com uma voz rouca e fraca. Minha garganta queimou com o esforço que fiz para dizer.

- Não pequena, você está bem. Vai ficar tudo bem - Uma médica diz com um olhar triste. Olhei para o lado e vi outros médicos passando com macas.

Só que essas estavam cobertas com pano.

Me levaram para o hospital. Eu tinha quebrado o braço mas por conta da adrenalina que corria pelo meu corpo só vim senti dor mais tarde. Fizeram vários exames, policiais iam me visitar diariamente para saber como estou e fazer perguntas.

Depois de algumas semanas naquele lugar, finalmente estava pronta para sair. Uma enfermeira carregava Camila no colo e eu nunca fiquei tão feliz de ver aquela pequena babona.

- Íamos acionar o conselho tutelar por não ter nenhum registro parentesco. Mas parece que os policias acharam uma parente que mora em Nova York - Nova York? Eu pensei que só nós morávamos em Nova York.

Chegamos em uma mansão linda. Homens de preto nos atenderam e depois uma mulher linda de cabelos loiros veio ao nosso encontro.

- Pois não? - Ela pergunta. Percebo que tem um menininho vindo atrás dela. Deveria ter a mesma idade que eu.

- Carmen Jackson? - Ela assentiu - Viemos por conta da sua irmã Lauren Montgomery. Houve um acidente perto de Boston, eu sinto muito - Ela arregala os olhos e não diz nada.

- A Lauren mo... - Ela não termina as palavras, apenas lágrimas descem pelo seu rosto.

Eu que estou  atrás do policial decido colocar a cabeça um pouco para fora para poder encarar melhor a mulher. Ela me olha assustada.

- O que é isso atrás de você?? - Pergunta e eu volto para trás do policial.

- Sua sobrinha Diana - Ele responde surpreso - É por isso que eu vim. Você é o único contato parentesco delas.

- Delas?! - A assistente social sai do carro segurando Camila e a loira parece pasma.

- Se a senhora não aceitar teremos que manda-las ao orfanato - Ela me olha de cima a baixo e depois olha para o menino atrás dela.

- Eu cuido dessas coisinhas da Lauren. Obrigada policial. Christian prepare o quarto de hóspedes para a sua...hã...prima - Ela diz antes da assistente dar Camila para ela segurar.

Ela e o policial continuam conversando e parece que ela assina uns papéis. O menino me olhava curioso.

- Você é minha prima? - Ele pergunta.

- Eu...acho que sim - Respondo incerta.

- Meu nome é Christian, você vai morar comigo - Ele sorri.

- Diana. Acho que vou morar com você - Respondo.

~~~~~

Capitulo longo para vocês que se perguntavam o que houve com os pais da Diana e Camila. Oficialmente estamos na reta final!




Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro