Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo Único


Enquanto a lua subia aos céus, ele pensava no motivo para as estrelas brilharem tão lindamente numa noite como aquela. Para a forma como tudo andava tão macabro, difícil e pesado, ele pensava no motivo para estar beirando às lágrimas. Ele pensava... Porque tudo doía e ele não tinha mais ideia de como continuar. E pensar sobre coisas aleatórias era a única maneira de não entrar em combustão. Ele apenas queria fechar os olhos e dormir... Dormir e nada mais.

Ele não conseguia imaginar um futuro, então ele se empanturrava de fast food, garotas e de trabalho. Ele nem conseguia sentir mais prazer em comer, de passar umas boas horas em uma cama com garotas e de solucionar um bom caso. Ele nem sorria mais ou ria com Sam! E ele sabia, tão claro quanto a luz do dia, que Sam tinha ciência de sua condição. E Sam tentava... Como ele tentava melhorar as coisas! E Dean o amava, amava com todo o seu ser aquele garoto idiota por ainda tê-lo aí, por não tê-lo perdido. Por ele tentar e continuar tentando o ajudar.

E havia Castiel... Havia aquele anjo imbecil, de sobretudo e olhar lerdo. E Dean sentia, ele conseguia sentir algo, embora pequeno, por aquele idiota... E por isso ele gostava tanto de Castiel. Ele sentia falta... Uma falta terrível quando ele não estava por perto. E ele ficava feliz, feliz quando Castiel estava ao seu lado, feliz quando o chamava e de repente, como num passe de mágica, ele surgia atrás de seu corpo feito um fantasma. E Dean sentia quando Castiel o olhava com aqueles olhos de bebê e fazia aquela expressão imbecil de não estar entendendo nada. E Dean sorria... Sim, ele conseguia sorrir quando pensava em Castiel.

E Dean sabia... Oh, como ele sabia! Sabia o que sentia por Castiel, e ter essa ciência o fazia chorar... Então ele sabia que ainda podia sentir tristeza, medo, amor e felicidade. Ele ainda sentia... Ainda podia sentir. Ainda gostava de passar algumas horas acordado, portanto que estivesse com Castiel ou pelo menos pensando nele.

Então ele estava vivo. Ele estava vivo por causa de Castiel.

--Dean?

Dean olhou para trás, para onde Sam dormia no banco da frente do Impala. Castiel estava ao seu lado, olhando-o com aquela expressão confusa que Dean tanto amava. Sorriu ao vê-lo se aproximar e se encostar no carro, tal qual Dean estava a quase uma hora observando o céu e pensando.

--Oi, Castiel.--Cumprimentou-o com um aceno de cabeça, pensando no motivo para ele ter aparecido tão de repente. Talvez tivesse o chamado por pensamento após tanto pensar nele. Isso não seria de todo o mal. Era bom passar um tempo com o anjo, sem Sam ao lado.

--Por que me chamou?

Então havia pensado tanto nele que o chamou sem querer. Dean sentiu vergonha... Ótimo, ele havia sentido algo.

--Acho que pensei em você sem querer, desculpe.

Castiel não pareceu incomodado. Sua expressão inocente para o céu parecia tão vívida... Tão fofa. Dean quis se bater por olhá-lo de forma tão boba. Tinha ciência de que estava sorrindo e, ainda por cima, corado para Castiel, olhando-o como se nada mais importasse. E tinha muita coisa que ainda importava.

--Dean...--Castiel o chamou de volta à realidade e, por um momento, Dean torceu para ele ter notado alguma coisa. Para ele tocar no assunto do olhar e dize-lhe que o amava também. Porque Dean o amava e isso era patético para caralho.--A noite está linda hoje.

Dean quis se bater... Como quis. Lerdo Castiel. Dean amava essa lerdeza com toda a sua existência. Mas ele também a odiava.

Suspirou e se aproximou do anjo, colocando o braço por trás de suas costas, o abraçando de lado. Deitou a cabeça em seu ombro e suspirou, sentindo o cheiro doce da figura angelical. Talvez faltasse algum banho, mas Dean não podia reclamar. Sentiu o corpo do outro deixar de ficar tenso e sorriu com a ideia de tê-lo dado uma certa calmaria.

--O que está fazendo, Dean?

Dean quis rir do tom daquela voz. Se um dia Castiel deixasse de falar daquela forma confusa e de olhá-lo de maneira confusa, surtaria.

--Te abraçando, não é óbvio?

Castiel não disse mais nada, mas Dean sentiu uma espécie de felicidade emanar dele. Quis pensar que Castiel estava feliz com o seu abraço e talvez não precisasse exatamente de uma confirmação sentimental para deixá-lo mais vivo naquela noite. Mas no fundo... No fundo queria confessar. Se confessasse a noite talvez valesse de alguma coisa... Talvez Castiel sentisse o mesmo e confirmasse o sentimento. Talvez eles pudessem se beijar e...e...

Dean perdeu o fio do pensamento quando a cabeça do outro deitou sobre a sua e um suspiro feliz soou daquela boca. Prendeu o ar, temendo que algum som quebrasse o clima gostoso daquele abraço.

Mas aí Castiel falou:

--Isso é bom, Dean.

E Dean sentiu o rosto corar e um sorriso brotar em seus lábios, mas também sentiu vontade de chorar. Sentiu seus olhos arderem e o coração doer, e tentou segurar... Tentou manter as lágrimas dentro de seus olhos para não quebrar o encanto do momento, mas não pôde, não conseguiu. Ele chorou, soluçou e lançou o outro braço pelo corpo de Castiel, o abraçando com a cabeça em seu ombro. Castiel não pareceu entender, demorou até seus braços abraçarem Dean também e sua cabeça deitar-se em cima da sua.

"Por que está chorando, Dean?"

Dean riu e não entendeu como. Castiel tinha esse poder imbecil sobre si e isso o abominava, mas também o deixava feliz. Enquanto tivesse Castiel, se sentiria vivo. E isso era fantástico e horrível ao mesmo tempo, saber que alguém tinha um poder tão grande sobre si. Um poder capaz de torturá-lo incontáveis vezes até a sua morte.

Quando finalmente se acalmou, afastou o rosto e olhou para os olhos confusos e preocupados do outro. Permaneceu com os braços ao seu redor, enquanto por um bom tempo ficou apenas o fitando. E então Dean sorriu pesaroso.

--Você muito importante para mim, Castiel. Quero que saiba disso.

Castiel sorriu, um sorriso que aqueceu Dean de dentro para fora. Um sorriso que o fez sentir vontade de pular em seus lábios.

--Você também é muito importante para mim, Dean.

E embora Dean soubesse que Castiel não tinha ciência de seus sentimentos e talvez nunca tivesse dada a covardia de Dean, ele imaginou que aquilo poderia facilmente significar uma espécie de "eu te amo". Então Dean o abraçou novamente, mas dessa vez não chorou, apenas permaneceu com a cabeça em seu pescoço, sentindo seu cheiro e o doce aroma de um momento em que sentia vários sentimentos de uma vez. E isso era bom. Isso era ótimo.

--Obrigado, Castiel.

Castiel não disse nada por um longo tempo, mas quando finalmente o disse, conseguiu arrancar uma boa gargalhada de Dean e acordar um Sam assustado.

--Pelo o quê? 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro