Urso do Norte
Ohayou! Tudo bem com vocês anjinhos! Espero muito que sim!
Tenham uma excelente leitura!!
***
De rosto pálido Alika foi voltando logo ao seu tom de pele, o que me traz alivio bastante pois eu sei bem como uma simples gravidez pode virar algo de alto risco.
— Estou melhor minha princesa - ela respira fundo e diz confiante.
— Que bom minha irmã - sorrio ao relaxar os ombros.
— Ah sim! - exclama um pouco alto como se tivesse esquecido de algo. — Como pude me esquecer - de sua bolsa de couro lateral atravessada pelo ombro, ela tira uma peça de roupa branca dobrada. — Coloque está capa - me entrega.
Desdobro ela e vejo uma capa simples sem nenhuma detalhe chamativo.
— Está capa irá esconder o lindo vestido que veste, pois como pode perceber ele chama muito a atenção de todos - explica.
— Hai - a coloco. De fato era grande o bastante para tampar o vestido por completo, até mesmo um pouco na frente. — Vamos minha irmã - seguro em sua mão. — Irei levá-la ao seu marido para que assim eu encontre a Anbu.
— Hai - ela confirma com a cabeça firme.
Depois de uns cinco minutos chegamos ao portão sul, mas o que logo estranho é que ninguém estava lá, no caso não havia nenhum guarda.
— Que estranho... certamente eles estão na base - diz Alika.
Ela caminha um pouco mais a frente que leva a uma espécie de cabana onde era considerado a base do sul. Ao entrarmos lá não encontrarmos ninguém, porém, algo me chama a atenção ainda mais.
— Cheiro de algo queimando - saio da base ao perceber que o aroma vem da floresta.
— Também sinto... - Alika me acompanha.
— Talvez eles mataram algum animal para comer na floresta... os shinobes de plantão sempre fazem rondas na área da floresta perto do reino - diz Alika pensativa.
— Bom, então vamos ver já que esse é um costume deles - digo.
Entramos na floresta e passamos por uma espécie de trilha já aberta na floresta, o que dá a entender que esta rota deve ser muito usada por camponeses. Alika e eu seguimos o cheiro em meio a floreta, não andamos muito até que encontramos uma pequena fumaça subindo bem baixo.
— Deve ser uma fogueira deles - diz Alika ao caminhar na frente.
Andamos até tal local.
— Genma! - Alika chama animada.
Porém, o que encontramos não era seu marido e sim uma uma fogueira já apagada por terra com o que parecia ser ossos humanos.
Arregalo os olhos assustada.
— Quem é você? - Alika mira seu olhar em uma mulher que estava um pouco mais atrás da queimada.
Olho para a mulher completamente intrigada, pois a mesma estava sentada em o que parecia ser um trono de feito de puro cristal jade. Seus cabelos roxos não eram surpresa para mim, mas eu creio que já vi esta moça antes, mas não me lembro de qual lugar.
— Genma... Genma... - revira os olhos. — Você é a segunda pessoa que clama por este nome hoje - ela nos olha com uma pose de empoderada. — Ele seria seu parente?
— Meu marido! - Alika diz firme mostrando desconfiança da mulher.
— Oh sim... seu marido - ela ergue uma sobrancelha.
Ela ainda sentada pega um pano que estava ao seu lado tampando algo, ao tirá-lo ela nos revela uma cabeça decapitada.
— Aqui está ele - ao segura nos cabelo da cabeça ela o joga para nós como uma bola de brinquedo.
A cabeça rola pelo chão até chegar próximo de Alika que estava em minha frente. Alika se agacha de frente a cabeça e fica em silêncio.
— Não poder ser... - engulo o seco. — Alika, diga-me que não é ele... - meu coração acelera.
— Ah! - Alika grita em desespero ao ficar de joelhos no chão. Seu grito é em um agudo tão profundo quanto um poço ao ponto de eu sentir sua dor como se estivesse em seu lugar. — Não! Genma! Não... - minha irmã estava inconsolável.
— Ousou matar o Genma? - grito indignada com a mulher.
— Ousei - diz em deboche de pernas cruzadas em seu trono.
Que desgraçada!
Não posso presenciar minha irmã deste jeito sem ao menos fazer algo. Genma era um membro do Reino do Norte e como imperatriz devo vingar a sua morte honrosa, mas eu não faço a menor ideia do grau de poder desta mulher, mas seu chakra está grandiosamente elevado o que me alerta que não será uma luta fácil.
— Genma... por quê? - a viúva cai em lágrimas da mais profundo escuridão. — Eu... iria contar que estou grávida - diz em soluços. — Você iria ficar tão alegre ao saber disso - abraça a cabeça ensanguentada sujando sua roupa. — Meu amor... era seu sonho ser pai e o meu em ter dá uma família - chora intensamente.
A dor de Alika era algo contagioso como uma doença, pois em cada palavra que soltava meu coração sem enchia da mais pura angústia e sofrimento que ela passava, meus olhos a acompanham em lágrimas os seus.
— O que vou fazer sem você? Seu amor era o que me manteve em pé depois da tragédia que aconteceu comigo...
De fato, Genma deixou de trabalhar inúmeras vezes para ficar ao lado de Alika após o ataque que sofreu.
— Se sinta honrada pelo seu marido, ele morreu leal ao seu reino - diz a mulher sem expressão. — Mas presenciar seu sofrimento não irá me acrescentar em absolutamente nada - levanta do trono determinada. — Responda-me esta pergunta que deixarei enterrar a cabeça do seu marido de forma digna. Onde está a princesa do Reino do Norte? - sua voz é grave.
Meu corpo paralisa com tal pergunta.
Ela veio atrás de mim? O que significa que ela perguntou isso para o Genma e ele não a respondeu. Ele morreu por minha culpa.
A lembrança da mulher me vem a memória, é a SulKage do Reino do Sul. Não sei seu nome mas lembro-me da mesma sendo apresentada com este título para um duque no dia do meu casamento com o Sasuke. Sasuke, você escolheu uma das pessoas mais fortes do seu reino para me levar de volta as suas garras.
Não! Não quero ser estrupada de novo. Não quero ser tocada daquela forma nunca mais.
Meu medo de ser levada me faz recuar dois passos para trás.
A mulher caminha até Alika calmamente e ao chegar em sua frente, ela se ajoelha e mira seu olhar na minha irmã.
— Diga-me - ela segura em seu queixo o levantando.
Os olhos de Alika já estavam completamente vermelhos e seu rosto inchado, sua expressão era o significado da palavra sofrimento.
— Diga-me onde se esconde a princesa e a deixarei sofrer com a dor da perda ao qual carrega em seus braços - olha para a cabeça de Genma. — Você não quer morrer, certo? Seu marido iria querer que você e seu filho vivessem mesmo sem um pai para ele - ela olha nos fundos dos olhos da minha irmã.
Alika tem todo o direito de dizer que eu sou a princesa de Konoha, pois ela já perdeu o amor da sua vida assim como eu perdi o Kakashi e agora pode perder o filho em sua barriga e sua própria vida.
Isso seria um fardo pesado demais para eu carregar.
Sim! O povo da a sua vida pela a família real, mas imperatrizes dão suas vidas pela vida de seu povo também.
Engulo meu medo e decido tomar a decisão certa. Vou me entregar e assim pelo menos, salvar a vida de Alika e seu filho.
Respiro fundo e abro a boca para falar.
— Eu sou... - paro de falar quando Alika levanta a voz firmemente.
— Se acha que vou entregar a minha princesa está muito enganada - diz de cabeça baixa. Ela coloca a cabeça do seu marido no chão. Alika se levanta aos poucos. — Eu sou Alika Shinarui, cidadã de Konoha! E eu prefiro morrer do que entregar a minha princesa!! - ao levanta sua cabeça seu olhar demonstra tudo o que eu não tinha naquele momento: coragem, força e ousadia.
— Quem pensas quem é para falar desse jeito? - diz a SulKage ao erguer uma sobrancelha enquanto se levanta.
— Sou a jinchuuriki de Konoha! - grita fortemente. — Jutsu do Urso do Norte: tempestade de folhas - ela faz cerca de três sinais de mãos rapidamente.
De repente um chakra verde envole Alika de uma forma impressionante ao ponto de seus cabelos levitarem. Um vento forte assombra a floresta e as árvores parecem ter vida própria ao balançarem seus galhos velozmente. Uma intensa tempestade de folhas que pareciam lâminas atingem a mulher de cabelos roxos bruscamente a jogando contra uma árvore ao qual ela passa direto a quebrando e só para na segunda árvore com brutalidade.
Sem perca de tempo Alika volta a atacar.
— Jutsus do Urso do Norte: garra da morte!
Um urso de cerca de três metros de altura na cor verde como se fosse uma alma mas com massa corporal aparece na frente de Alika, ele corre até a SulKage às pressas. A kunoichi do Sul levanta de sua queda e se prepara para lutar, o urso avança lhe dando um golpe com suas garras mostrando toda sua fúria.
Para se defender ela faz um escudo de cristal preso em seu próprio braço, o impacto do ataque é é tão intenso ao ponto de subir os grãos de terra do chã. Apesar da brutalidade do urso a SulKage consegue aguentar com excelência o ataque.
— Armadilha de Cristal - ela faz os sinais de jutsu com apenas uma das mãos.
Incrível! Precisa de muito treinamento para usar somente uma mão para conjurar um jutsu.
Inúmeras estacas de cristal saem do chão passando pelo urso e o prendendo, após um rugido intenso de ódio o urso some.
— Então você conseguiu trazer uma pequena porcentagem do espírito do grande Urso do Norte em um jutsu - diz a inimiga em um sorriso. — Foi um belo jutsu... - rir.
Alika a olha furiosa.
— O que há? Quer um elogio para aumentar sua autoestila, Alika chan? - a mulher de cabelos roxos a olha com um grande sarcasmo.
— Morra! - a raiva da minha irmã sai em um grito.
Nunca vi minha irmã com tanta ódio como agora, mas eu não agiria diferente em seu lugar.
— Suiton: dragão de água! - lanço um dragão de água contra a inimiga do Sul, porém ela bate de frente com outro feito de cristal de jade.
Estarei com Alika.
— Jutsu do Urso do Norte: rugido explosivo! - Alika faz seus sinais de mãos com precisão.
De repente um urso aparece ao lado da Sulkage da mesma forma que antes e rugi próximo ao seu rugido esquerdo a jogando cerca de dez metros de distância, seu corpo bate nas árvores sem delicadeza nenhuma.
— Impressionante... - abro a boca pasma.
Alika está enfrentando uma Kage, nunca imaginaria que se quer ela saberia usar algum jutsu o que dirá algo desse nível.
— Como jinchuuriki do espírito do grande urso do Norte, meu dever é proteger a família real do Reino do Norte, e eu farei isso nem que custe a vida do meu filho e a minha. Esse é o meu dever, o meu propósito, a minha missão de vida - fala de costas para mim. — Agora vá! - ela vira seu rosto para mim. — Eu cuido dela - suas palavras saem com confiança.
— Alika... - mordo os lábios inferiores tentando reprimir minhas emoções. — Mas... não posso deixá-la, esta mulher é forte demais e - ela corta a minha fala.
— Confie nos shinobes de Konoha! - diz firme. — Também somos fortes e acima de tudo leais - ela sorrir para mim.
Quando penso em dá de costas e correr para o Reino Leste pedir ajuda, vejo a cena da SulKage já de frente para minha irmã.
— Você morre aqui como o seu marido - ela soca a barriga de Alika a jogando cerca de cinco metros de distância. — Nada mais leal que uma família morrendo junta - sorrir de canto.
Olho impressionada para a mulher do sul pois o ataque de Alika não causou nenhum arranhão na mesma.
— Alika! - corro até ela. Levanto meu vestido para não tropeçar.
Ela atingiu logo na barriga e isso é algo horrível para uma grávida.
— Alika! - me agacho perto dela que se encontra em grunhados de dor com a mão na barriga.
— Vocês do Norte, Leste... tanto faz... entediantes que mal duram em uma luta. Isso chega a ser decepcionante - leva a mão na cintura.
— Maldita! - grito ao olhá-la com ódio.
Indo presa para as garras do Uchiha ou não, não posso simplesmente virar as costas para a minha irmã desta forma.
— Aguente firme... - aliso seu rosto com ternura. Levanto de frente para a guerreira do sul.
— E quem é você? - pergunta a SulKage. — Se nem a jinchuuriki pode contra mim o que dirá você, ou você tem algo de especial que não sei? - ela olha curiosa para mim.
— Cale-se! Sua desgraçada! - grito.
Não vou abandonar uma companheira. Isso nunca!
Concentro chakra na mão e rasgo a saia do meu vestido até os joelhos para ter melhor mobilidade na luta que virá.
— Suiton: tornado de água - faço meus sinais de mãos rapidamente.
Um tornado de água se forma em cima da mesma a prendendo.
— Shuriken de água! - lanço cerca de dez surikens feita de pura água na minha inimiga assim que se forma em minha mão.
O tornado dá espaço para as shurikens passarem atingindo assim a SulKage.
— Técnica de cristalização de Jade - meu tornado de água se torna cristal e logo e quebrado em pequeno pedaços ao qual vem na direção de Alika e eu.
Faço uma parede de terra para nos proteger da colisão, mas o cristal passa a minha parede e rapidamente faço mais cinco paredes de terra até que o cristal fica cravado na última.
Que tipo de jutsu é esse que ultrapassa uma parede de terra? Que força extrema tem este cristal?
Essa mulher é uma Kage o que significa que nem de longe tem o mesmo nível de poder daqueles jounins que derrotei antes enviados pelo Sasuke, ela sem dúvidas tem muita experiência em lutas, melhor dizendo em guerras. Apesar de parecer ser só um pouco mais velha do que eu, ela é extremamente inteligente e estratégica, pois apesar de Alika ser uma jinchuuriki ela ainda está grávida e ao saber desta informação, a SulKage usou isso ao seu favor a atingindo bem na barriga.
Escuto Alika agoniar de dor atrás de mim.
Que desgraça!
Não posso curar Alika pois estou em uma luta. Não posso desbloquear meu Byakugou pois não tenho armazenado chakra o suficiente e não posso chamar por ajuda pois ainda estou numa luta. Tudo parece só piorar.
Desfaço minha parede de terra ao manter contanto visual com a inimiga, ela sorrir de canto.
— Cerra de Cristal - de sua mão sai uma pequena cerra giratória que ao percorrer no ar até mim se torna uma cerra de cerca de três metros de altura que agora percorre o chão.
Não posso deter esta cerra! O cristal é muito resistente.
Pego Alika no colo rapidamente e subo para o galho de uma árvore do lado oposto da onde a cerra atinge. Sem perda de tempo a SulKage faz cinco kuanis de cristal uma após a outra e as jogas rapidamente em nossa direção.
Sem opção fujo pulando de galho em galho com Alika no colo.
Como posso lutar com algo que nem meus estilo água e terra conseguem conter, se eu ao menos conseguisse chegar perto dela poderia atacá-la com minha lâmina mortal pois mesmo meu jutsu não estando finalizado ele causaria grandes danos na mesma. Porém, o que não sai da minha cabeça é o fato de após receber golpes tão violentos quantos os de Alika ela não recebeu nenhum dano físico.
Isso pode levar ao fato dela fazer uma espécie de armadura de cristal em volta de seu corpo, e é por isso que ela não recebe nenhum dano externo pois o seu cristal é extremamente resistente.
Vou pulando de galho em galho até que a mesma aparece na minha frente no mesmo galho que eu.
— Gomen, mas não gosto dessas brincadeiras de pega-pega - seu tom é sério. — Vou perguntá-la uma única vez, onde está a princesa de Konoha?
Ela não me reconhece por conta da máscara e dos meus cabelo platinados.
Fico a menos de um palmo de distância da minha inimiga.
Coloco Alika no meu ombro esquerdo e pulo para trás e faço meus sinais de mãos, mas antes que eu pudesse fazer o último a SulKage aparece com um ataque de taijutsu, acabo revidando pois já treinei muito esta técnica com Hyun. Mas, ela é mais rápida e após escapar de todos os meus golpes ainda no ar ela pega pelo braço e me joga contra uma árvore.
Alika escapa de meu ombro enquanto somos lançadas, porém antes que ela batesse de barriga no chão eu a pego no colo e consigo pegar equilíbrio para cair de pé.
Fico ofegante com todo o rápido ocorrido.
— Dos três shinobes que matei do Leste, você é a mais esperta até o momento - ela cai em pé a minha frente mas com cerca de três metros de distância de mim.
Coloco Alika deitada encostada em uma árvore e tiro minha capa colocando sobre ela.
— Você irá pagar pela morte de Genma e dos demais - meu coração se completa em cede de justiça.
Esta mulher destruiu a vida da Alika e ainda matou mais dois jounins destruindo outras famílias, ela não pode escapar ilesa dessas ações, mas em meio a isso tudo sei que vencê-la não será uma tarefa fácil. Porém, se a Alika não cogitou ao se sacrificar por mim, não farei ao contrário.
— Doton: deslizamento de terra - faço as posições de mãos rapidamente.
Uma cratera se abre debaixo da SulKage a sugando para baixo, mas ela ao fazer seus sinais de mãos toca toca no chão e o que era cratera se torna um piso de cristal.
— Vamos ver até aonde você consegue ir - ela diz audaciosa. — Espinhos de cristal! - ao estender ambas mãos e minha direção ela lança inúmeros espinhos do material que conduz.
— Doton: parede de terra suprema! - faço uma parede de terra ao qual tinha a grossura de três metros para proteger Alika e eu. Sabendo que talvez meu jutsu não aguente, tento outra coisa após. — Suiton: jutsu da névoa oculta - faço uma névoa bastante densa para atrapalhar sua visão. — Doton: buraco da toupeira- um buraco é aberto no chão ao qual entra Alika e eu.
Nunca havia lançando três jutsus de uma só vez em um intervalo de tão pouco tempo, mas pelo menos consegui. A parede de terra falhou, mas nos deu tempo de nos esconder no solo e a névoa camuflou nossa saída.
Lembre-se Sakura, Léo e Hyun te ensinaram a ler seu inimigo antes de um ataque.
Talvez, se eu atacasse ela de surpresa a possível armadura dela não seria capaz de protegê-la, já que para isso precisá-se de muita concentração de chakra.
— Ah... - Alika geme de dor deitada em meu colo dentro do buraco que estamos.
—Juro pela minha vida que você sairá viva - beijo sua testa.
Tenho que tentar deter ela ao mesmo passo em que peço ajuda aos outros.
— Suiton: gêiser múltiplo - após meus sinais de mãos faço a água quente do subterrâneo subir para a terra em cerca de cinco buracos de uma forma brusca.
Se essa água quente atingir a SulKage desprevenida pode lhe causar um ferimento extremamente grave e mesmo isso falhando, a pressão da água indo para cima será visto por pelo menos uma parte do Reino Leste.
É isto, desistir não é uma opção. Eu serei imperatriz!
***
No Reino do Sul um vento gelado dançava pela aquela terra chuvosa ao qual um imperador severo dominava. Enquanto os cidadãos jantavam e outros dormiam bem aconchegados em suas devidas casas, no castelo do Sul a pequena princesa saia correndo pelos corredores as altas horas da noite.
Ela corria depressa imaginando em um dia ser uma kunoichi tão forte quanto a mãe dela, pois Itachi um de seus pais contava histórias da rosada maior quando ia ver a menor. O relógio tocava na praça principal e até os lugares mais estremos do reino escutava, ele anunciava que às 22:00 horas já era decretada naquele lugar.
Mesmo assim, a princesa ainda vestia a sua roupa de ocasiões de dia, seu vestido rosa de mangas curtas até os joelhos, seus cabelos estavam amarrados em dois coques ao qual pediu para Tenten fazer. Haru sai às pressas atrás de seu pai o imperador do Reino do Sul.
Ela chega no quarto do mesmo e ver dos guardas fazendo a proteção dos aposentos, a pequena sabia que eles não a deixariam entrar sem questionar ao seu pai primeiro, mas a intenção da rosadinha era surpreender seu pai com um susto.
Até que sua mente infantil tem uma ideia ao qual parece ser incrível.
— Socorro! - ela para ofegante em frente aos guardas.
Ambos ficam preocupados.
— A cozinha do castelo está pegando fogo! Boom! - faz barulho de explosão para dar ênfase.
— Pela grande Serpente do Sul! - exclama um dos soldados.
— Rápido! Uma das kengas do meu pai estava com o cabelo pegando fogo! - arregala os olhos.
— Kami-sama! Vamos - ambos saem correndo em direção a cozinha.
Assim que eles viram no outro corredor a pequena cai em risadas.
— Bakas! - rir.
A menor chuta ambas portas dos aposentos de seu pai, um estrondo se faz com as portas batendo do lado de dentro da parede.
— Papai! - ela entra correndo no quarto.
Lá ela se depara com Sasuke sentando a mesa de estar da sala dos aposentos com Danzoou e Orochimaru de frente para ele, tudo indicava ser uma reunião importante e um tanto secreta pelo fato de não ser na sala do trono.
— Papai! Eu vim assustar você - diz enquanto rir. — Lembra que hoje à noite íamos brincar de pega-pega no seu quarto e... - ela para de falar com todos a olhando.
— Haru eu não ordenei que viesse neste momento - Sasuke a olha seriamente.
— Mas... o senhor disse que iríamos brincar de pega-pega... - sua animação diminui aos poucos.
— Não tenho tempo para isso agora, vá para seu quarto e antes de dormir tome um banho pois esta com os cabelos todos despenteados.
A forma hostil de suas palavras ferem os doces sentimentos da inocente rosada.
— Mas... você prometeu-me - engole o choro.
— Quem devia cuidar de você nesses momentos era sua mãe mas ela... - diz alto ao imitir irá em sua face. — Maldito Hyun! - passa sua mão pelos seus cabelos negros.
— Sasuke kun... não se perturbe com isto logo ele estará morto e Sakura de volta aos seu poder - completa o médico do reino enquanto sorrir de canto.
— E enfim o Reino do Norte será nosso - completa Danzoou. — Porém, isso não é assunto para crianças - o mesmo olha a princesa de forma séria.
— Hai - concorda Sasuke. — Saia daqui Haru, tenho assuntos complexos para tratar - ignora a menina.
— Papai... - diz em soluços de choro.
— Vá! - ele ordena novamente.
A menina corre às pressa para fora dos aposentos do pai. Seus passos nunca foram tão rápidos, seu coração acelera como um cavalo de corrida e seus olhos se assemelham a uma tempestade ao qual perturba a terra do Sul.
Sua visão embaça com as lágrimas e acaba tropeçando no chão de um corredor que levava para as masmorras, logo levanta e volta a correr. Seu pai Sasuke havia magoado seus sentimentos friamente mais uma vez como kunais em seu coração, então ela corria para os braços da pessoa que mais amava naquele castelo, Itachi seu pai.
Ela para exalta decorrente a correria, com cuidado entra em uma sala já esquecida por muitos do castelo onde se guardava vassouras, nesta sala havia uma mesa ao qual já estava suja de teias de aranhas, debaixo da mesa tinha uma portinha com tranca. Haru pega a chave dentro de seu vestido e abre a portinha. Itachi fez questão de fazer Haru memorizar aos poucos um mapa, esse mapa tinha desenhos de todas as saídas e entradas do castelo do Sul.
Ao entrar ela procura por seu outro pai.
— Papai! Papai! O pai Sasuke brigou comigo... eu acho que ele não me ama - fala enquanto anda pela a masmorra.
O local era separado por grandes corredores feito de tijolos iluminados por tochas nas paredes, pois era usado frequentemente por Itachi e Haru. Os corredores sempre ligavam a uma sala no final deles, e na sala onde Itachi dormia em uma cama de solteiro, Haru ao chegar lá não ver o seu pai apenas se depara com um quarto vazio iluminado por um lampião.
— Papai... - chama novamente só que em seu tom normal.
Em cima da cama tinha uma carta ao qual estava escrito:
"Gomenasai minha filha, mas tive que ir até sua mãe e seu onii-chan. Não demorarei como antes, prometo."
Haru ver um bichinho de pelúcia sobre a cama em forma de urso na cor marrom. A serpente é um espírito do Reino do Sul como a Kurama era do Reino do Leste, mas o espírito do Reino do Norte era o grande Urso do Norte.
A menor abraça o urso fortemente ao seu peito e se senta na cama encolhida.
— Papai... quero logo viver com a mamãe meu onii-chan e você - diz em choro.
A rosada chora amargamente a dor de não ter um pai e uma mãe presente todos os dias.
Já nos aposentos do imperador Uchiha a reunião não tão mais secreta contínua.
— Guren está a procura da imperatriz, tem certeza que ela irá trazer sua esposa? - Danzoou questiona desconfiado. — Precisamos da princesa do Norte para dominarmos aquela terra.
— Guren é suficientemente competente. Até mais do que imagina caro Danzoou - diz Orochimaru. — Eu mesmo a treinei e hoje ela é a SulKage deste reino - rir em deboche como sua aluna.
— O que acho uma escolha deplorável - o conselheiro demonstra desprezo.
— Diz isto porque queria o irmão gêmeo de Guren em seu lugar como o SulKage - decreta Sasuke.
— Hai. Hiromi é superior a Guren em tudo, não há absolutamente nada que ele não faça melhor do que ela - Danzoou fala com convicção.
— Hiromi é imprevisível, diferente de Guren ele não se controla em certas situações - explica Sasuke.
— Como naquele ocasião que era para ele trazer o criminoso vivo para o tribunal e ele nos entregou um braço dizendo que era a única coisa que restava dele - o médico do reino sorrir.
— Inimigo bom é inimigo morto - completa Danzoou.
— Mas, era um que tinha informações importantes sobre outras nações - completa Sasuke. — Porém, se Hiromi completar a missão de trazer Itachi de volta ao Reino do Sul, farei questão de torná-lo o próximo SulKage como havia prometido antes.
— Ele irá - Danzoou com sua voz extremamente grave confirma com um olhar frio como o inverno.
***
Iai!! Animados?! Porque eu estou muito! Eu esperei tanto por este marco da história que vocês não tem noção galera!
Será que a Guren leva a Sakura e o Hiromi leva o Itachi?
♡♡♡
Hoje venho pedir uma ajudinhas a vocês! Sabem aquela pessoa ou grupo que talvez possa gostar dessa história? Então, você poderiam indicar para eles, por favor? Estou precisando de uma ajudinha na divulgação dessa fic, então se quiser ajudar a autora-chan aqui eu super agradeço!!
Pode me mandar no pv o nome dos grupos que vocês conhecem que posso divulgar esta fic.
♡♡♡
Estou me esforçando bastante para dá o melhor para vocês! Estou aproveitando minhas férias dos estudos para escrever mais e essa semana tem mais um capítulo!!
Até meus anjinhos!!
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