Ohayou!! Kami-sama!! Quanto tempo! Que saudades de vocês anjinhos, como vocês estão? Espero muito que estejam bem!
Animados para lerem? Então, nessa!

***

A névoa em meio a uma montanha pode ser uma das mais grandiosas desgraças de alguém, pois ela é como uma venda em seus olhos que te impedem de observar aonde seus pés caminham, e por um deslize do destino você acaba caindo sobre o penhasco das desilusões.

A montanha é a minha vida incerta desde o dia que me casei com o imperador do Sul. Minha névoa era o meu amor ao qual havia morrido e o penhasco é o homem que eu amei acreditando ser o meu mais novo amor. Meu coração se encontra castigado, ferido, desafortunado e iludido.

Como o Kakashi pode ter feito isso comigo? Como ele pode fingir a sua própria morte? Quem Itachi Uchiha pensas quem é para me usar de tal forma?

Meu coração entra é fúria ao mesmo passo que permaneço de cabeça baixa refletindo sobre tudo o que acontece. Minhas mãos fecham em punhos enquanto Kakashi segura em meus ombros por trás chamando o meu nome.

Léo parece dialogar de uma forma bem ofensiva com Itachi em minha frente.

- Guarde este Manguekyou Sharingan para vossa majestade mesmo, pois eles são inúteis contra mim - retruca o elfo com um tanto autoridade em sua pronúncia.

- Meu amor... por favor - Kakashi fala ao pé do meu ouvido. - Me escute... - seu tom quase rouco tenta acariciar meus tímpanos.

Viro meu corpo rapidamente para trás e soco seu peitoral com chakra nos punhos ao qual faz sua costela soltar um barulho de como se estive quebrando-se. O platinado é lançando a dois metros na pequena sala de vassouras ao qual bate na parede fazendo uma pequena cratera e deixando os tijolos se despedaçarem ao seu redor.

- An... - ele solta um grunhado de dor em um tom grosso. Em seguida cai no chão de frente.

- Quem pensas que é para me usar deste jeito? - indago séria e com o mais profundo ódio na face.

Viro meu rosto minimamente para trás e reparo que a face tanto do elfo quanto o do Uchiha são de assustados.

- Itachi Uchiha... você usou o meu corpo, os meus sentimentos e o meu coração - viro de frente para mesmo indo até ele em uma corrida.

- Sakura, não é que o pensas. Você me ama e... - dou um impulso até ele e soco sua face o que o faz se jogado na direção do elfo com violência, mas o elfo é rápido o suficiente para desviar.

O moreno também solta um grunhado de dor longo ao bater a face em uma parede oposta a do Kakashi.

- S-Sakura... não tive nada a ver com o que eles fizeram - Léo diz um tanto baixo com uma expressão séria, mas um tom baixo. Ele dá um passo para trás guardando sua flecha na aljava enquanto o olho.

Miro meu olhar no moreno e em seguida no platinado.

- Como foram capazes de fazer isso?! - grito totalmente irada. - Eu confiei em vocês, seus desgraçados!!

A minha raiva parece ser algo sobrenatural, pois eu desejo de fato matar eles. Quero tanto fazer eles sumirem da minha frente. O ódio que habita em meu coração chega a me trazer uma euforia ao ponto de minha respiração e expiração ser feita pela boca.

- Ah! - grito de ódio.

Tento me controlar, mas parece que toda a raiva que um dia já tive está entrando em erupção como um vulcão preste a explodir. Tudo isso foi um impulso para liberar a raiva dentro de mim.

- Me perdoe... Sakura - Kakashi tenta se levantar enquanto me olha.

- Cale-se! Você foi o pior! Porque sabia que eu o amava e mesmo assim escondeu a verdade de mim!! Não confiou em mim! Menosprezou a minha capacidade de me defender e entender tudo ao meu redor!

- Não foi isso... - ele se levanta um tanto torto. - Eu só queria protegê-la... - de repente uma pequena quantidade de sangue sai de sua boca ao torci.

Sem dúvidas eu devo ter quebrado no mínimo uma costela de seu tórax.

- Só desejo que fique bem... que possa morar comigo e com os nossos filhos... eu - cai com um joelho só no chão.

Seu olhar bicolar acaricia o meu coração, enquanto seus pecados me ferem com intensidade. Eu realmente não sei como reagir a essa onda de sentimentos dentro do meu ser.

Parece que vou enlouquecer!

- Não faz ideia do desespero, da angústia e do sofrimento que passei quando você se foi... Kakashi - o olho tristemente. - Mesmo depois de sua morte eu ainda o amei. O amei tanto que mais parecia uma tortura do que um amor para mim.

Respiro fundo.

- Quando finalmente, estava dando uma oportunidade para o meu coração se livrar desta tortura, eu acabo sendo pega na névoa de suas mentiras - olha para Itachi que já estava se levantando.

É por isto que amei o Hyun de forma intensa, pois algumas das vezes ele era o Kakashi.

- Me perdoa, Sakura - diz Kakashi aparentemente triste.

- Eu achava que para me tornar uma imperatriz, precisaria de uma pessoa ao meu lado para ser a minha fortaleza - miro meu olhar no chão. - Por esta razão, sempre tive forças perto do Kakashi e do... Hyun.

Aperto os punhos fortemente e levanto a cabeça com seriedade.

- Eu não preciso de nenhum de vocês. Não quero mais vocês - meu tom sai com seriedade. - Estou farta de ser a protegida de vocês dois e de todos. Chega de esconder quem eu realmente sou - digo alto.

Todos me fitam discretamente surpresos, menos Itachi que se mantém sem expressão.

- Irei para o meu reino e me tornar a imperatriz! Destruirei o império do Sasuke. Ele irá pagar por suas atrocidades.

- Amor... - corto Kakashi antes que terminasse sua fala.

- Não me chame desta forma. Não posso te perdoar pelo que fez comigo - o olho fixamente de forma séria. - Quero que vocês dois fiquem bem longe da minha presença - meu tom sai firme.

Dou de costas para ambos e caminho até a porta da pequena sala.

Paro meu passo apenas para olhá-los por cima dos ombros.

- Bakas... - meu olhar é de desprezo.

Saio da sala e dou de frente com Minato sama que vinha ao meu encontro com cerca de quatro Anbus atrás do mesmo. Sua blusa de cetim bege e sua calça de pano leve, tendo um simples calçado nos pés, da a entender que ele estava preste a dormir.

Sem dúvidas, ele ouviu o estrondo de Itachi e Kakashi contra a parede.

- Sakura - ele me chama em um tom de confuso.

Paro de frente ao mesmo e olho de cabeça erguida.

- Vossa majestade sabia de toda a farsa, não é mesmo?

Seu olhar passeia por trás de mim mirando no interior da sala, pois a porta estava aberta e dava para ver perfeitamente o estrago que estava lá dentro, além do mais havia um buraco mediano na parede onde Kakashi bateu as costas.

- É por esta razão que ele lhe chamava de "Mianto sensei"? E às vezes que o tratava com seriedade e desprezo é porquê era o príncipe Uchiha - encaro as suas safiras deslumbrantes.

- Gomenasai, Sakura - diz o imperador loiro.

- Eu o via como parte da minha família, confiei em você! E na primeira oportunidade que tem de me contar a verdade decide mentir para mim - aumento meu tom.

- Não ouse levantar a voz para o nosso imperador - um dos Anbus se pronúncia dando um passo em minha direção.

Seus olhos negros me encaram por debaixo de sua máscara de Anbu com frieza, o respondo com o mesmo olhar.

- Deixei-a - Minato coloca sua mão sobre o ombro do Anbu e dá um passo se posicionando na minha frente. - Não lhe tiro o direito de ficar chateada comigo, tem todos os motivos para isso. Mas, fiz o que achei certo apesar de não concordar com esta farsa.

- O que achou "certo"? - ergo uma sobrancelha.

Seguro a fúria dentro de mim.

Respiro fundo.

- Agradeço a hospitalidade, mas irei me retirar do seu castelo ao amanhecer - passo direto por ele.

- O que pretende fazer? - questiona um tanto alto.

Paro meu caminhar ainda de costas.

- O que eu achar certo - respiro fundo.

Continuo o meu caminhar até chegar em direção ao meu quarto no castelo Leste, entro nele e em seguida fecho a porta. Caminho até o meu filho e o vejo adormecido em minha cama. Entro no meu banheiro e fecho a porta.

Encosto as minhas costas na porta e meu corpo acaba descendo até o chão onde fico sentada. Arregalo os meus olhos e puxo alguns fios dos cabelos ao tentar assimilar tudo o que acabará de acontecer. Meu coração se mantém totalmente acelerado, ao mesmo passo que minha respiração se mantém ofegante.

Eu realmente... estava começando a amar o Hyun, eu tinha decido a começar uma família com ele. Ele era a única pessoa que confiava inteiramente, independente de toda a situação, mesmo com os seus mistérios eu sabia que com ele eu poderia me abrir por completo, mas era apenas um guenjutsu ao qual a vida decidiu me prender.

- Baka, baka, baka, baka... baka - me controlo para não descontar minha raiva na porta.

- Desgraçados, eu já não sei mais quem amo. Não! Eu não posso amar ninguém... - deixo algumas lágrimas saírem de raiva. - Não... não quero nunca mais chorar por estes infelizes, chega de chorar... é o fato de eu ser tão frágil emocionalmente que eles fizeram isto comigo.

Minha cabeça parece ter ganhado uma tonelada de tão pesada que está. Uma dor afligi minha cabeça bruscamente.

- Não... - me levanto do chão. - Tenho que ser forte. Não só pelo meu filho ou o meu reino, mas também por mim mesma. Daqui para frente, o nome Sakura Haruno será reconhecido por todos e temido pelos meus inimigos - fecho os punhos e levanto a cabeça confiante.

***

Após me banhar rapidamente, coloco uma blusa preta de mangas longas até os pulsos e uma calça da mesma cor, uma bota até os joelhos de couro negro e amarro o cadarço nela. Ajeito meu cabelo os deixando solto sobre os ombros, preparo uma bolsa tira-colo de pano com comida e algumas poucas roupas do meu filho e apenas duas muda de roupas minhas, juntamente com os nossos sapatos.

Olho pela janela e vejo o sol querendo raiar timidamente no horizonte.

- Chegou a hora - penso alto.

Caminho até a cama onde se encontra o meu pequeno e sento ao seu lado, acaricio os seus cabelos negros desbotado para o branco.

- Meu bebê... - aproximo a minha boca do seu ouvido. - Acorde - beijo sua testa.

Ele mexe seus olhos lentamente e depois leva ambos punhos sobre eles os esfregando.

- Mãe... - seus olhos verdes cansadinhos despertam aos poucos. - Já vamos acordar? - diz enquanto boceja e olha pela janela. - O sol mal chegou...

- Gomen meu filho - digo gentilmente com um sorriso. - Mas, precisamos ir até a casa da mamãe.

- Sua casa? - ele fica surpreso.

Me fita sem entender com um olhar de sono.

- Hai. Minha casa e sua também - acaricio sua bochecha com o meu polegar. - Terá que trocar de roupa para irmos logo.

Pego uma blusa verde musgo de mangas curtas e uma calça preta e dou para ele.

- E o papai onde está? Ele já está pronto? - ele tira sua blusa e coloca a que dei.

O ajudo a se vestir.

Engulo o seco.

- Seu pai não irá - meu tom muda para um sério automaticamente.

Ele para de colocar a blusa e me olha pasmo.

- Por quê?

Que infelicidade... como digo para o meu filho o que aconteceu de verdade? Como dizer que estou abandonado o seu pai... como irá ficar a mente dele quando perceber isso. Kami-sama, me de forças.

- É que... ele - acabo me embolando nas palavras. Abaixo a cabeça perdida em pensamentos sobre a desgraça que me aconteceu.

- Mamãe... - ele segura minha mão.

Levanto a cabeça rapidamente o olhando em nervosismo.

- Gomenasai, mas seu pai irá depois, pois esta viagem iremos fazer sozinhos. Logo ele virá - forço um sorriso gentil.

Não tenho coragem de dizer isto pare ele, não agora. Ser mãe é mesmo uma tarefa difícil.

- Confie na mamãe - beijo sua cabeça.

- Sempre confiarei em você, mama - diz com o tom de voz semelhante ao teu pai de origem, mas um pouco mais fino.

***

Não demorou muito e o meu filho já estava pronto. Coloco a bolsa de lado e o meu filho nas costas. Carrego comigo a katana dele na cintura, ele insistiu para que eu a levasse, ele sonha um dia em usá-la.

Sair do castelo no foi uma tarefa muito complexa, mesmo com a fortificada segurança de guardas, consegui passar por eles e sair pela porta dos fundos do castelo sem ser vista.

Parece que as minhas habilidades furtivas estão aguçadas, isso me diz que estou me tornando uma kunoichi ainda mais forte e competente. Isso sim, me traz satisfação.

Após sair do castelo, caminho até a direção norte do reino para chegar na trilha entre as montanhas de sakuras que levam ao Reino Norte. Graças as habilidades ao qual aprendi com Kakashi e Hyun, consegui sair pelos portões sem levantas suspeitas dos guardas de plantão na saída para o caminho das montanhas.

Quando estava preste a entrar em tal trajeto ouço uma voz masculina chamar meu nome atrás de mim. Respiro fundo e decido virar meu rosto para olhar o mesmo.

Admito ficar um tanto surpresa com quem eu vejo, mas minha expressão contínua séria. Tiro meu filho das costas e o deixo no chão.

- Não esperava pela sua presença - digo.

Ele sorrir e me fita com gentilmente.

- Sair sem se despedir não é muito elegante para uma princesa, sabia majestade? - o elfo mira sua rubi ocular nas minhas esmeraldas.

- Não se trata mais de ser elegante ou não. E sim de seguir o meu próprio caminho. - Como me achou?

Será que não fui discreta o suficiente ao sair do castelo? Se for este o caso Kakashi e todos sabem onde estou neste momento. Muitas teorias se fazem na minha mente até que o elfo decide abrir sua boca.

- Eu sou o único não se preocupe, executou bem o seu papel de kunoichi.

Respiro aliviada.

- Quer que eu vá com você nesta jornada? - vem em minha direção.

- Não - respondo de forma direta.

- Mesmo? - fica a cerca de uma braço de distancia de meu ser.

Léo é uma ótima pessoa e seria muito bom tê-lo ao meu lado para me ajudar a combater os inimigos que podem me aparecer até enquanto vou ao meu reino, mas eu não quero ser mais dependente de ninguém.

Demoro uns instantes para responder, então ele me surpreende levando suas mãos sobre meus ombros aproximando sua boca ao pé da minha orelha.

- Sabe o que é o muito lindo, mais que o infinito... e inocente como uma flor? - sussurra com seu tom grave em meu tímpano.

- Não... - respondo um tanto arrepiada em tom baixo.

- O meu amor por você - sua mão acaricia meus cabelos com gentileza.

Meu corpo permanece imóvel enquanto meu coração dispara tão rápido quanto uma estrela candente passando pelo céu.

Ele da uma passo para trás e volta a ficar a menos de uma braço de distancia do meu ser.

- Sei que quer começar essa nova etapa da sua vida sozinha como uma lua no céu, mas não se esqueça que ao redor dela tem milhares de estrelas para lhe fazer companhia. E, eu serei a mais próxima de você - põe sua mão sobre minha bochecha.

Seus olhos vermelhos são como um guenjutsu infinito ao qual qualquer mulher cairia sem ter alguém para levantá-la.

Que sensação é essa? É como se algo começasse a aquecer meu peito esquerdo.

- Léo... - travo minha fala quando ele decide conversar com o meu pequeno.

- Ohayou - sorrir para o menor.

- O-ohayou... - Fuyu parece levemente corado.

- Eu me chamo Léo, mas pode me chamar de senpai se preferir - seus dentes retos e brancos aparecem em perfeita sintonia com o seu sorriso. Ele se agacha do tamanho do meu bebê.

- Suas orelhas são pontudas... - Fuyu as olhas com curiosidade.

- É que sou diferente de você, mas não quer dizer que sou ruim. O diferente pode ser bom dependendo de como ele é.

Meu pequeno sorrir timidamente.

- Ah... vim para lhe trazer isto - de seu bolso ele tira uma kunai de madeira. - Quando fui vê-los no quarto, eu encontrei ela jogada ao chão, então imaginei que iria a querer novamente - entrega a criança.

- Minha kunai! - Fuyu a pega em plena felicidade.

Hyun fez esta kunai a mão para Fuyu enquanto estávamos escondidos no país da Neve.

- Arigatou! - agradece.

- Léo... - o chamo e ele me olha. Logo se levanta. - Como me achou?

- Você está com a minha pedra, lembra? - sorrir de canto.

Ele tem razão, eu trouxe a pedra ao qual me deu na minha bolsa.

- Continue com ela que assim como o navio encontra o farol no porto eu irie te encontrar. Só não esqueça ela como fez da última vez, pois talvez eu não tenha tanta sorte de lhe encontrá-la.

Fico sem ter o que dizer após ouvir suas palavras. Ele realmente se importa comigo.

- Agora vá. Faça o seu próprio caminho que eu mesmo irei fazer uma rota para entrar nele - sorrir novamente.

Em seguida dá um sinal de "até mais" com a mão e dá de costas voltando ao Reino Leste.

- Arigatou, Léo... - sussurro para mim mesma.

Ele foi o primeiro a acreditar na minha independência, arigatou.

Não será fácil, mas não irei desistir.

- Venha meu bebê - pego em sua mão e assim caminhamos. - Vamos para casa.

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Iai! Gostaram meus anjinhos?! Me deem um feedback ai que estou bem ansiosa, amo muito escrever e principalmente para vocês!! Que Felicidade imensa de está com vocês!!!

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Chegamos a 80k de leituras!! UhulllllMuito obrigada por lerem e recomendarem, vocês são mesmo incríveis!! Até mais!Ah... vai ter festinha dessa comemoração no meu insta de autora, então me sigam lá!!!