O Coelho
Olá amores!!! Como vão? Espero que bem! E se não... que seu problemas venham se resolver e assim melhoras tudo ^^
Aqui vai mais um capítulo para vocês anjinhos!
Espero que gostem e tenham uma ótima leitura
***
Como esse homem consegue ser tão lindo? Ele é sempre é tão pleno, gentil e um tanto... atraente. Como ele será por debaixo daquela máscara?
— Sakura, Sakura – o rei me chama duas vezes.
Saio dos meus pensamentos pelo próprio.
— Sim! Kakashi sensei – o olho rapidamente
— Já acabou de ler o livro sobre as guerras passadas?
Engulo o seco.
— Bom... não – relaxo os ombros. — Sensei... você me deu só faz dois dias – cruzo os braços.
— E não é tempo o suficiente? – ele ergue uma sobrancelha. — Eu leio meus livros em menos de um dia.
— Mas aposto que não é sobre história – minha expressão é de total tédio. — Kakashi sensei... o que se fala esse livro que você tanto lê? – pergunto curiosa.
— É sobre a história de uma grande guerreiro – ele conclui ao ficar atrás de mim enquanto pego um livro da estante na biblioteca.
— Não foi isso que eu soube – sorrio de canto.
— E o que soube? – questiona com seu tom contínuo de tranquilidade.
— Fiquei sabendo que é um livro pervertido – abro o livro que pego no capítulo onde parei , viro de frente para o mesmo.
— E isso me faz um pervertido? – ele questiona ao se aproximar.
— Bem... não... – desvio o olhar do dele.
Apesar de que ele tocou nos meus seios um dia desses, mas foi para tentar me segurar antes que caísse. Do que estou falando? Fui eu que entrei igual uma louca no quarto dele quase o vendo nu.
— Me acha pervertido? – sinto seu peitoral roçar em meus seios de leve.
— Não sensei... – me sinto encurralada igual um gatinho por cães.
Meu corpo solta leves tremores ao qual tento controlar.
Kakashi... que poder é esse que você tem de me deixar assim?
— Ótimo! – ele sorrir ao fechar os olhos, em seguida se afasta. — Após terminar esse, tem mais dois em cima da mesa para você.
Olho para mesa e me deparo com dois livros grossos.
— Kakashi sensei – meu tom sai como reclamação.
— Sakura, não se faz uma imperatriz sem conhecimento, assim como você seu pai se esforçou muito para aprender os deveres do reino, você também terá que se esforçar.
— Está bem... – solto um longo suspiro.
— Quer ir a cidade hoje de novo? – ele parece prestar bastante atenção na minha expressão.
— Desculpa, mas, não quero ver aquelas cenas de novo – viro de costas para ele ao sentar na cadeira da mesa.
Só faz três dias que fomos lá e ainda não esqueci nada que vi, tive até sonhos relacionados a isso. Me dói ver meu povo sofrer tanto.
— Não entendo como alguns dos cidadãos podem ser tão egoístas e simples ignorar o que se passa no reino – deslizo as mãos meus cabelos cabisbaixa.
— Você pensa assim porque é boa – ela se agacha ao meu lado no meu tanho. — Suas atitudes mostraram para o povo como eles devem agir.
— Acha mesmo? – sinto esperança ao ouvir suas palavras.
— Tenho certeza – sua mão segura meu rosto.
Como não perceber que seu toque me faz querer senti-lo mais, desde do dia que ficamos pela primeira vez debaixo da árvore de sakura sentados, começo a anseia cada vez mais pelos seus toques e caricias em mim.
Eu não deveria... mas eu gosto da sua aproximação.
— Lhe mostrei apenas uma parte da cidade, não quer conhecer as outras? – ele volta a se levantar.
Sua declaração chama minha atenção.
— Tem mais? – pergunto um pouco animada.
— Você não tem mesmo noção do tamanho do seu reino – seu olhar me faz sentir envergonhada por isso. — Coloque uma roupa simples e me encontre no mesmo lugar.
— Agora? – levanto da cadeira rapidamente.
— Sim – ele confirma com cabeça.
Meus olhos chegam a brilhar.
Espero muito que meu reino não seja de todo aquela pobreza, e nem só comércio com pessoas que parecem nem ligar para o próximo.
— Já vou! – caminho até a porta da biblioteca do castelo sendo bem extensa com diversas estantes de livros de todos os gêneros.
— Sakura – ele volta a me chamar.
Olho para trás.
— Esqueceu os livros – às vezes ele me irrita com essa sua tranquilidade em tudo.
Reviro os olhos e volto para pegar os que são agora três livros que inclusive são bem pesados.
— Ele acha mesmo que vou lê tudo isso nessa semana só – resmungo baixo.
— Eu te escutei, Sakura.
Olho para trás e pela milésima vez o vejo sentado lendo seu livro repetitivo.
Ninguém merece...
***
Dessa vez peço a Alika outro vestido, ela me traz um azul céu de mangas curtas até o pé, a gola é de tamanho normal, não tampando meu pescoço como o outro, peço que ela me ajude a vestir pois ele é cheio de botões atrás. Amarro meu cabelo em um amarro de cavalo alto e calço meus sapatos.
Ao chegar no local marcado debaixo da árvore de sakura, vejo me sensei e dessa vez suas roupas não são sujas como a outra, na verdade ele parecia um camponês, mas ele nem com isso deixa de usar sua máscara e o pano tampando seu olho de rubi.
Não costumo ver camponeses mas, digo com toda a certeza, que o Kakashi é o mais bonito de todos que já vi. Nem sei como ninguém estranha, Kakashi tem um corpo bem forte para um camponês referente aos exercícios e treinamentos que fazia na época de guerreiro.
— Kakashi sensei – o chamo caminhando pela câmara mas dessa vez sem dá as mãos. Admito que fiquei um pouco triste com isso... eu acho. — Em que parte vamos do reino?
— Você verá – essa é sua resposta.
Poxa, nem para dar uma dica ele fala.
Ao invés de viramos duas vezes a direita com antes, ele vira a esquerda.
— Por que pegamos um caminho diferente? – questiono intrigada.
— Essa saída é mais perto da onde queremos ir – assim conclui.
Quando ia perguntá-lo algo, uma serpente de tamanho mediano passa perto do meu pé. Solto um grito enquanto fecho os olhos, dou uns quatro passos para trás.
— Sakura – Kakashi que antes estava em minha frente volta em minha direção.
— Por favor... tira esse animal daqui – meu coração acelera, minha respiração pesa e estranhamente não consigo mexer meu corpo.
Encosto na parede enquanto a serpente se aproxima.
— Kakashi... – olho com lágrimas nos olhos implorando por socorro em um sussurro.
Se tem algo que me amedronta demais são serpentes, esses animais me dão arrepios e desencadeia um desespero em mim sem fim, chegando a ponto de me paralisar.
Quando pequena lembro-me que sai correndo da carruagem do meu pai, assim que ele parou em meio a uma floresta, enquanto eu corria a brincar, uma cobra em um tom marrom grande se enrolou em meu braço, não demorou muito e lá estava ela em meu corpo todo. Sentia como se force morrer com o seu abraço morta, se não foi meu pai que me seguirá quando corria, nem viva eu estaria.
Minha visão embaça por culpa das minhas lágrimas que saem desesperadas como as águas de uma cachoeira. Fecho os olhos fortemente ao sentir a serpente sobre o meu pé.
Ouço um barulho de lâmina mas continuo de olhos fechados.
— Sakura – o platinado me chama ao segurar meus ombros. — Sakura! Abra os olhos – ele diz firme.
Os abro lentamente.
Olho para o meu sensei e reparo uma espada dia de sangue em suas mãos que havia pego da parede, olho para a serpente e vejo seu corpo sem cabeça e mais para frente sua cabeça arrancada.
Levo minhas ambas mãos ao rosto tentando me controlar do susto.
— Calma – o platinado me envolve em seu abraço.
Acho que o ocorrido de quando pequena me fez ter um trauma de cobras.
— Eu fiquei com tanto medo – os soluços atrapalham minha fala.
— Tudo bem – sua mão alisa meu ombro. — Lugares desse aspecto é normal encontrar serpentes, mas por essa área a maioria desses animais não são venenosas.
O abraço fortemente encostando meu rosto em seu peito. Amo me sentir segura em seus braços.
— Vamos – ele diz após se afastar.
Sua mão é estendida mais uma vez para mim, a seguro me acalmando aos poucos.
— Não se preocupe, eu cuido de você – sua marca de sorriso aparece ao fechar os olhos.
Não demorou muito e logo chegamos a saída que ele queria, essa saída não tinha uma porta e nem degraus, para sair por ela tínhamos que subir um pequeno barranco seco que dava a um buraco para a superfície. Kakashi sensei sobe na frente e em seguida me ajuda a subir.
Me deparo numa floresta com árvores grandes cheia de folhas, a grama era verdinha em um tom claro e de longe vejo um servo passear pelo local.
— Onde estamos? – questiono ao limpar um pouco de terra no meu vestido.
— Floresta do Elfen. Se quiser ir para o oeste irá para o reino dos Hyuuga – ela informa. — Mas, se seguir reto iremos chegar no seu reino, princesa.
Sem perceber ignoro um pouco o Hatake ao olhar ao redor, a procura por alguma serpente por perto. Não quero passar por aquilo de novo.
— Sakura – ao chamar ele faz minhas esmeraldas o fitar. — Fique perto de mim.
Confirmo com a cabeça e me aproximo do rei, seguro em seu braço enquanto caminhamos pela floresta.
Fico deslumbrada ao ver tantos animais, tantas borboletas e diversos pássaros, cervos, alguns cavalos selvagens, esquilos nas tocas das árvores e inúmeros coelhos.
— Posso chegar mais perto deles? – admito está louca para pegar um coelho no colo.
— Depois, pois já chegamos.
Com o olhar focado na floresta atrás de mim nem percebi o que havia em minha frente. Uma outra parte da cidade, com uma escola grande onde as crianças saim as pressas assim que o sinal tocava, um ancião sendo cercado pelos pequenos ao vender doces para os menores. Mais para frente havia o grande e respeitado hospital de Konoha. Vejo Shizune chan entrando com um papéis nas mãos no hospital.
— Que parte é essa, sensei?
— Essa é área da cidade onde se contra ajuda.
O olho encabulada sem entender.
— Como assim?
— É aqui que temos os abrigos para os cidadãos sem casa dormirem, orfanatos, escola, hospital... tudo financiado pela família real e por alguns cidadãos com condições boas de vida.
Fico sem acreditar no que escuto.
Isso quer dizer que há pessoas boas no reino, disposta a ajudar outras.
— Infelizmente – ele contínua. — Esses lugares já estão cheios e muitas pessoas ainda vivem em maus condições. Tsunade faz o possível para cuidar da saúde de todos do reino mas não há mais vagas no hospital. Reformas precisam ser feitas entre outras coisas, por isso não pouparei esforços para reergue o reino. Não irei permitir a falência, nunca – suas palavras são cuspidas com determinação.
— Kakashi... – sussurro ao olha-lo.
Não importa o que aconteça, lutarei pelo bem do meu reino.
Passeamos por essa parte do reino quase toda. No caminho Kakashi fez questão de comprar uns dangos que uma ancião vendia.
— Eu te conheço... – a ancião ajeita os óculos forçando sua vista, ela encara fortemente o Hatake após da os espetos.
— Suponho que não – ele diz pleno ao pegar os dangos.
— Você me lembra um menininho que eu o ajudava há anos, ele era tão bom, muito bonito e usava uma... – ela é interrompida.
— Obrigado senhora – ele se curva levemente e ele volta a segurar minha mão ao da de costas.
— Divirtam-se meus jovens – a ancião sorrir para nós e eu a respondo do mesmo jeito ao olhar para trás.
De dois espetos de dangos Kakashi me dá um.
— Coma, você vai gostar.
— São apenas dangos Kakashi sensei, sempre os comi no castelo - pego e encaro o espeto.
— Esses serão diferentes.
— Hã... - faço uma careta e como a primeira bolinha de cor rosa.
Minha boca contempla um sabor indescritível, maravilhoso. Em toda minha vida nunca comi algo tão gostoso quanto esses dangos, nem mesmo o cozinheiro do reino fazia dangos tão gostosos como estes no castelo. Aquela ancião tem as mãos abençoadas pelos deuses.
Os como um atrás do outro, ate que paro por um instante com eles dentro da boca e fecho os olhos contemplando seu delicioso sabor. Esses dangos são tão bons que aposto que nem o Kakashi vai se controlar em comê-los.
Espera! Será agora que verei seu rosto?
Ao abrir os olhos para espiar vejo que ele já tinha comido todos os seus dangos.
— Mas... você? – abro a boca o olhando confusa.
Não fez nem cinco segundos que fechei os olhos.
— Algum problema, Sakura? – pergunta tranquilamente com as mãos nos bolsos.
— Não... – cerro meu olhar no mesmo ao cruzar os braços.
Vejo um sorriso de leve por debaixo de sua máscara.
Voltamos a andar por Konoha, e acabo parando para olhar uns kimonos lindos a venda numa barraquinha. Eu tenho muitos kimonos de diferentes cores e estilos, mas esses são lindos demais, porém o tecido para ser um pouco inferior aos meus. Reparo em um muito belo verde escuro com vários símbolos de Konoha, certamente Kakashi iria gostar.
— Kaka... – o procuro e quando ia chamá-lo o vejo com uma bela mulher.
Ela tinha cabelos negros abaixo dos seios lisos, um corpo escultural com curvas e seus olhos eram um pouco grandes, deixando ainda mais bonita. Ela dialoga bem perto do platinado como se tivessem muita intimidade um com o outro.
Será que é alguma amiga dele? Ou coisa a mais?
Não deveria me sentir assim... desanimada com essa cena e desmotivada, eu deveria até ficar feliz se esse for o caso. Mas porquê estou me sinto assim?
Solto um suspiro ao pesar os ombros.
— É bonito esses kimono – um rapaz se aproxima de mim ao olhar para o kimono masculino verde em minhas mãos. — A bela dama irá levar?
Um jovem com aparência de uns vinte e cinco anos para em minha frente, ele vestia roupas simples de camponês, seus olhos eram castanhos claros e seus cabelos da mesma cor.
— Hã... eu acho que não - olho o tecido. — Me desculpe... – entrego em sua mão.
— Tudo bem – ele rir de leve. Ele pega o kimono e me olha. — Bom, obrigado me ajudou bastante.
— Como? – o olho sem entender.
— Eu não sabia qual kimono levar, e você escolheu um muito bonito mesmo que não fosse pensando em mim, porém me ajudou, obrigado – ele se curva de leve.
— Não, não... – sorriu gentilmente.
— Você é mesmo uma garota muito bonita – ele se aproxima ao fitar meus olhos.
— Obrigada... – dou uma passo para trás. — Desculpe... tenho que ir.
Dou de costas até que o sinto segurar meu braço, o olho rapidamente assustada.
— Espere! – ele se pronúncia mais uma vez.
— Eu preciso ir – o respondo.
— Mas... – ele para sua fala assim que uma mão segura seu braço fazendo soltar o meu.
— Sensei... – vejo Kakashi o encará-lo.
— Não é assim que se trata uma mulher – suas palavras saem sérias. — Não se aproxime mais dela.
O rapaz fita o Kakashi por cima durante uns instantes.
Kakashi solta o rapaz e segura em minha mão, sem falar nada me leva para distante do moço. Ele para voltando o caminho ao qual viemos passando pela escola.
— Você está bem? Ele não lhe machucou não é? – o Hatake analisa meu braço com o seu olhar.
— Não... e não entendi bem o que aconteceu, porém me assustei com a reação dele – cruzo os braços segurando em seus cotovelos.
— Que bom que estar bem – suas mãos vão para o bolso de sua calça.
— Obrigada – sorriu meigamente.
— Kakashi... – o chamo ao desviar o olhar. — Quem era aquela mulher, ao qual estava conversando?
Prefiro continuar a olhar para outra direção sem ser seus olhos, pois sei que fui entrometida nessa área.
— Ela só estava tentando me oferecer algo, mas neguei – ele é direto.
— Posso saber o que era? – após essa pergunta sinto com uma imensa culpa. — Me desculpe, não tenho que me meter nisso – viro de costa e volto a caminhar ao entrar na floresta.
— Sakura – ele segura minha mão de leve. Com o impulso viro de frente e o olho. — Não se desculpe, ela só se ofereceu.
Será uma prostituta?
— Mas, você pareceu ser bem gentil com ela... - inclino um pouco a cabeça para baixo.
— Só porque ela se ofereceu, não quer dizer que vou tratá-la com indiferença. Não sabemos o motivo por qual ela escolheu esse caminho, por isso tenho que reerguer o reino e ajudar pessoas como ela. Nossas posições não mostram quem somos e sim nossas escolhas – ele solta minha mão com delicadeza.
Kakashi é tão mente aberta e respeitoso, se fosse outro aposto que iria a tratá-la como nada.
— Você ainda quer ver os coelhos? – ele questiona.
— Sim – abro um sorriso.
Ao entramos na floresta a procura dos animais, o pôr do sol se deslumbra no céu.
— Coelhos são criaturas noturnas, foi realmente uma surpresa vê-los de dia. Eles costumam sair mais ou menos esse horário para procurar alimentos – o platinado olha para o céu, em seguida procura entre pé de uma árvore. — Eles geralmente vivem em tocas e ou em buracos.
— Então se eu encontrar uma toca, eles vão estar ela? - dou uns pulinhos animada.
— Sim... porém - paro de escutá-lo ao sair as pressas pela floresta.
Pelos deuses! Esse lugar é tão lindo, quantas flores e animais belos. Corro sorrindo como se tivesse sido liberta de uma prisão. Meu pai me manteve no castelo durante toda a minha vida, nunca pude de fato conhecer meu reino, e agora que conheço sinto vontade de está em cada canto desse lugar.
Paro minha corrida ao recuperar o fôlego, acho que nunca corri tanto em toda minha vida e isso é muito bom, essa sensação é algo tão novo para mim. Sinto a brisa no meu rosto enquanto ela balança de leve os galhos das árvores frágeis. Fico apaixona por uma árvores com flores roxas, ao qual me aproximo.
Dou um passo para trás ao ver um coelho mediano branco dos olhos rubis, saindo de trás da árvore.
— Kakashi! Eu encontrei um! – grito para o platinado distante.
— Sakura! Espere! – ouço sua voz.
Vejo o coelho ir embora em saltos altos.
— Kakashi ele está indo embora! – corro atrás do coelho.
O coelho chega ser bem mais rápido que eu.
— Espere! Eu só quero lhe vê mais de perto – falo em meio aos sorrisos.
Como pode uma criatura ser tão fofa.
Levanto a barra do vestido ao pisar numa área com uma grande quantidade de folhas mortas caídas.
— Sakura! Fique onde está – olho para trás e vejo Kakashi correndo em minha direção.
Olho para frente vejo o coelho parado entre as folhas que cobriam basicamente o chão todo.
— Ele está logo ali, sensei! – caminho devagar até a criatura.
Fico a um passo do animal.
— Eu juro que não lhe vou machucar – sorrio.
O coelho parece me fitar por um instante e logo volta a saltitar.
— Espere! – ao dá um passo o chão coberto pelas folhas se desmorona. — Ah! – caio de uma profundida grande.
Me sinto toda molhada e quando percebo vejo que estou numa espécie de poço fundo cheio d'água.
— Sakura! – olho para cima e vejo o platinado.
— Ka... – volto para debaixo do poço escuro sem querer.
Agarro na lateral do poço que é de barro ao qual cravo meus dedos para dá impulso e colocar a cabeça para fora.
— Kakashi! Não sei nadar! – digo aos gritos desesperada.
O barro se desfaz e volto para o fundo do poço. Faço a mesma coisa ao cravar as unhas dessa vez na lateral do poço, mas do outro lado agora.
Coloco minha cabeça para cima de novo, porém não vejo mais o Hatake.
— Kakashi! Por favor não me deixa! – choro amedrontada. — Kakashi! – do meu último grito ao cair para o fundo novamente.
Tento sair dá água mas já não consigo mais segurar das laterias que são lisas demais, chego numa profundidade ao ponto de não ver mais nada.
Será esse meu fim? Já não consigo mais prender a respiração.
Sinto um movimento forte na água e duas mãos puxarem meus braços para cima. Ao ficar submersa vejo o Kakashi com o que parecia ser um cipo amarrado em sua cintura enquanto usa suas pernas para subir pelas laterais. Suas mãos fortes me seguram no colo enquanto isso.
Torso sem parar ao colocar a água que engoli do poço para fora.
Ao sair por completo do poço, o platinado senta no chão com minha cabeça em seu colo.
— Sakura! Você está bem? – pergunta rapidamente preocupado.
Tento recuperar o fôlego que perdi na água antes de respondê-lo. Olho para o platinado que já não está mais com o seu pano tampando o olho, me perco em seus bicolares admirando seu rubi enquanto as batidas do meu coração diminuem aos poucos.
— Kakashi sensei... – toco em seu rosto por cima da máscara.
Reparo algo que passou batido por mim, ele estava sem camisa com o peitoral todo para fora.
— Sensei! - sento rapidamente corada de costas para o mesmo.
— Sakura, desculpe, achei que iria querer pelo menos uma roupa seca para se vestir – ele se levanta.
— Me desculpe você, foi culpa minha – me curvo ainda sentada de frente pare ele. — Eu deveria tê-lo escutado – olho para cima e o vejo ainda sem camisa. Fecho os olhos fortemente corada.
Ah! Kakashi me deixa sem graça só de olha-lo.
— Vamos – abro os olhos e o vejo agachado em minha direção, ele estende sua mão para mim.
Seguro e me levanto.
— Só não saia correndo da próxima vez, como você pode ver essa floresta esconde algumas armadilhas da própria natureza. Em relação ao coelho, ele é um animal selvagem e não está acostumado com a presença de humanos, ele deve ter se assustado quando você correu até ele.
Coitadinho, ele deveria estar morrendo de medo.
Cruzo os braços a sentir o forte vento da noite que já se faz presente, as folhas no chão dançam com a companhia do vento que as fazem voarem.
— Já está bem tarde – Kakashi olha ao redor. — Temos que ir logo.
— Uhum – concordo com a cabeça ao bater os dentes uns com os outros por causa do frio.
— Você está com alguma roupa por baixo? – ele pega sua blusa no chão. — Além das peças íntimas.
— N-não – não sei se estou tremendo por causa do frio ou pela presença do rei sem camisa molhado.
— Até chegar ao castelo, você irá sofre com o frio e os fortes ventos. Tire seu vestido e vista minha blusa, ela é grande e irá caber até suas coxas.
— Tira minha roupa? – arregalo os olhos.
— Sim, se não ficará doente – ele me entrega sua blusa.
Engulo o seco ao segurá-la.
Olho para o platinado e o vejo de costas.
Terei que ficar semi nua nessa floresta com o meu sensei? Nunca pensei que isso iria acontecer isso.
***
Iai gostaram meus anjos? ^^
Para aqueles que voltaram as aulas sejam na escola ou faculdade, que esse ano seja um ano acadêmico repleto de amizades, superação e alegria para todos.
Obrigada por lerem!!!
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