Ohayo! Como vão kawais? Espero que bem! Apesar de tudo que vem acontecendo no mundo.
Aqui estou com mais um capítulo! Espero que gostem! Tenham uma ótima leitura 🎀

***

A primavera é daqui há uma semana e, todos do lado de fora do castelo estão felizes pelo meu casamento com o Sasuke. Sabem que com isso o reino voltará a ser prospero como antes, porém nunca me senti tão triste.

- Você não comeu nada, Sakura - diz Kakashi sentado ao meu lado na mesa.

- Não estou com fome... - fixo meu olhar nas frutas em meu prato.

- Se quiser desistir, sabe que pode... - corto sua fala.

- Não vou - digo firme.

Nessas semanas que se passaram, Kakashi tentou diversas vezes me fazer desestir de me casar. E admito que quase cedi. Principalmente em nossas relações íntimas que tivemos depois da minha primeira.

Sim, transei com ele mais de uma vez e foi maravilhoso, simplesmente sem palavras. Em seus braços me sentia a mulher mais feliz e desejada desse mundo.

Porém, a vida é feita de escolhas e eu fiz a minha.

- Não - ele menciona de repente. - Você não vai se casar.

- Eu vou - o olho tristonha. - Eu tenho... - seguro as lágrimas.

Suas mãos deslizam por seus cabelos rebeldes esbranquiçados.

- Sakura... como fui te amar tanto - ele parece se questionar.

- Eu o amo demais - abaixo sua máscara e o selo nossos lábios.

Suas mãos alisam minha cintura me puxando para o próprio. Seu sorriso é uma das coisas mais belas que já vi, se não for a mais.

De repente Alika aparece com uma bandeja de torradas e nos fita. Kakashi discretamente sobe sua máscara e age normalmente antes dela nos olhar. Diferente de mim que fico ainda um pouco nervosa quando alguém chega perto de nos ver juntos.

Mas, Alika parecia já desconfiar de algo, não é a primeira vez que ela nos ver tão próximos, não nos beijando é claro, porém, bem mais próximos que um sensei ficaria de sua aluna.

Ela nos serve e em seguida Kakashi a gradece tranquilamente, ela logo se reverência e saia da sala.

- Kakashi... acha que ela desconfia? - pergunto em quieta.

Apesar de confiar em Alika e, ela ser uma das minhas servas mais queridas e chegada a mim. Ela pode nos interpretar mal. O que diria de uma princesa comprometida está de carícias com o rei.

Certamente não seria algo bom a se dizer da princesa e muito menos de Sasuke saber.

- Ela já desconfia há um tempo - diz pleno ao abaixar sua máscara para comer.

- E você não estar com medo?

Ele sorrir de canto.

- Ela não contará nada, mesmo se visse algo a mais.

- Como tem tanta certeza?

- Porque eu sou o rei - diz tranquilamente. - E ela parece gostar muito de você, e gosta de lhe ver feliz.

Alika... também gosto bastante dela e sentirei sua falta quando me for.

- Tsunade virá hoje - avisa o platinado acabando de comer.

- Tsunade sama?! - exclamo alto.

Ele estranha.

- Não nos damos muito bem - cruzo os braços.

- Por que diz isso? - ele parece se interessar.

- Ela sempre me tratou como uma pirralha - admito que agora pareço uma criança fazendo birra. - Nunca se importou de eu ser uma princesa.

- E você queria ser tratada como?

Abro a boca para responder mas logo a fecho, pois sua pergunta me deixou sem resposta.

- Como uma princesa... - digo baixo.

Ele solta um som como se quiser-se rir.

- Tsunade a tratará do jeito que você é.

- Como?

- Se você agir como uma pirralha ela a tratar como uma pirralha. Se agir como uma futura imperatriz ela a tratará como uma futura imperatriz. Tsunade não é uma mulher de se submeter e se reverenciar a qualquer um, seu respeito é conquistado através dos atos das pessoas: suas atitudes, métodos e coração. Ela tratava até mesmo seu pai como um pirralho quando ele agia como um.

- Até mesmo meu pai? - fico sem acreditar.

- Sim. Com o tempo ele ganhou o respeito e acima de toda a lealdade dela, assim como você ganhará também.

- Será...?

- Você está se sacrificando pelo seu povo, quer algo mais honroso que isso para uma princesa?

Naquele momento me senti feliz, pois sei que tudo o que faço é pelo bem do reino, mesmo que isso não seja algo que eu goste.

***

- Rei Kakashi - diz Tsunade ao cumprimentá-lo de cabeça erguida.

A loira é recebida no imenso jardim do castelo.

- Não precisa de tantas formalidades entre amigos Tsunade - Kakashi a reprime em seu tom habitual.

- Você fala como o Maito.

Tsunade era uma mulher muito vivida e uma das melhores médicas dos grandes reinos. Na minha opinião ela é a melhor já que ninguém a supera. Apesar de sabemos que ela tem idade de ser uma ancião, sua aparência é como de uma jovem de vinte e um anos.

Sendo até mesmo muito cobiçada pois além da grande fama de médica ela tem um corpo escultural, acompanhando de seios que qualquer homem se derreteria de tão grandes e bonitos.

Ela sempre vestia calças e blusas longas, mas que marcavam sua cintura fina e um decote razoavelmente profundo. Certamente ela conseguiria seduzir muitos homens se não fosse sua personalidade extremamente forte.

Tsunade sama parecia agir como uma general, até mais do que Kakashi, além de ter uma força sobrenatural.

Quando eu era pequena ouvia histórias das servas que Tsunade sama, fazia tônicos para rejuvenescer e a dar a grande força que tem. Ela lutou nas grandes guerras entre os reinos
e ficou conhecida como uma das três sennins lendárias, sendo os outros sennis de outros reinos. Eles eram a força elite de seus exercito.

- Nunca serei como ele, Maito saberia fazer a coisa certa.

- Você fala como se tivesse fazendo algo extremante errado e indigno - a loira ergue uma sobrancelha. - Sendo que até agora só o vejo como um dos melhores governantes que Konoha já teve.

Ambos se fitam fixamente, até que Kakashi muda de assunto.

- É bom te rever Tsunade - conclui Kakashi.

- Digo o mesmo - por fim a loira solta um leve sorriso.

Tsuande finalmente nota minha presença ao lado do rei no jardim.

- Você cresceu bastante, Sakura.

Sinceramente eu adoraria a respondê-la mal, já que ela simplesmente me ignorou como se nem existisse.

- Sim, cresci - engulo minha raiva e a respondo com firmeza.

Se quero ser tratada como uma princesa, tenho que agir como uma.

Ela me olha com uma expressão de soberania e me fita em silêncio rapidamente.

- Você parece a cada dia mais com sua mãe... - mais uma vez ela solta um sorriso de canto, porém esse é diferente, parecia que ela estava se lembrando de algo bom e feliz para.

Kakashi a acompanha em sua mente perdida, em um possível passado da minha mãe.

- Vamos Tsunade, temos muito o que resolver - o platinado passa por mim indo em direção a loira.

- Sim - seu tom é suave bem diferente do habitual grave.

Ambos dão de costas e saem do jardim.

Acho que não entendi muito o que aconteceu, mas fico feliz em fazê-los lembrar minha mãe. Ambos tiveram um enorme privilégio que eu não pude ter, eles a conheceram e viveram com ela, mas eu não. O que me resta agora é escutar histórias sobre ela.

Não conheci minha mãe, mas sinto sua falta mais que tudo.

- Olá majestade! - diz Shizune animada com sua porquinha de estimação em mãos.

Não é algo muito normal alguém ter um porco de estimação e, se tiver geralmente eles vivem em chiqueiros e não em camas como a Tonton.

Apesar de certas pessoas repudiar a porquinha, eu sempre a achei fofa além de bem cheirosa, já que Shizune faz questão de fazer um perfume especial para Tonton.

- Olá Shizune - sorrio. - Tonton! - acaricio a cabeça da mesma, ela parece se animar e ficar feliz com o meu carinho.

- Viu Tonton. A nossa princesa gosta de você - diz a morena de cabelos curtos contente.

- Gosto mesmo - volto a sorrir.

- Princesa, posso lhe pedir um favor?

- Claro Shizune.

- Será que pode me deixar ler uns livros da biblioteca do reino? Tsunade sama só me dá livros de medicina para ler, queria algo digamos... mais romântico - vejo seu rosto levemente avermelhado.

- Sim, sim. Pode ler quantos quiser, se quiser recomendo uns para você.

- Não sabia que a princesa gostava de ler.

- Eu gosto sim, principalmente romances... mas ultimamente Kakashi só tem me colocado para ler livros sobre guerras e histórias das grandes nações - faço uma expressão de tédio.

Ela solta um sorriso encolhido.

- É a mesma coisa com Tsunade sama, só leio sobre ervas, porções e assim vai. Porém, ela parece viciada em um manuscrito que um velho amigo lhe mandou. Parece que o livro deve ser muito bom, pois ela está preso a ele.

- Temos dois senseis iguais. Kakashi sempre ler os mesmos livros do mesmo autor e quando lança outro ele logo tem em mãos. Queria saber quem é esse escritor, apesar dele só ler coisas indecentes... - sussurro as últimas palavras.

Ambas rimos baixo.

- Queria saber o escritor amigo de Tsunade sama também, talvez um dia descobrimos.

- Tomará - coloco a mão na cintura. - Vamos te levo a biblioteca.

Saímos do jardim em direção ao local pretendido.

- A princesa está animada com o seu casamento? É o maior assunto das nações.

A olho surpresa.

Assunto maior do reino eu já sabia, mas das nações? É algo além.

- Será um bom casamento... - digo tentando não aparentar meu desânimo.

- Será um ótimo casamento sim! Vocês se gostam e será ótimo para o reino.

A olho fixamente assim que ela fala a palavra "gostar".

- Como num conto, dois lindos jovens se casam - ela parece animada.

- É... como num conto...

***

Shizune e eu conversamos durante um bom tempo sobre livros e contos. A recomendei pelo menos uns nove livros e me segurei para não dizer mais, temos gostos comuns em relação a isso. Ela me recomendou um livro maravilhoso e meio crichê.

Também a recomendei um novo que estou lendo, fala de uma menina que era apaixonada por uma menino arrogante de cabelos escuros ao qual sempre ignorou ela. E quando ele foi embora de sua vida, destruiu o coração dela. Com o passar do tempo ela acabou o esquecendo, quando o seu coração foi reconstruído por seu sensei com cabelos platinados. Tendo assim um perigoso amor.

Eu falaria que tem um pouco haver comigo, a protagonista era sentimental e se sentia fraca como eu me sentia antes de conhecer o Kakashi. Mas, é apenas um conto, não pode ter nada haver comigo e na vida real.

Sorrio de canto com o livro na mão.

- Já terminou de ler esse? - diz Shizune ao olhar o livro em minhas mãos de capa vermelha com o título Perigoso Amor.

- Não, ainda não - fixo meu olhar no livro.

- Mas ele é bom?

Penso antes de respondê-la.

- Não sei... quando eu acabar de ler eu digo e lhe empresto. Mas, o início faz você querer bater na protagonista - sorrio de olhos fechados e por algum motivo me sinto envergonhada ao falar sobre esse livro.

Algo quebra o nosso clima de leitura dentro da biblioteca, uma discussão é escutada nos corredores e pude jurar que ouvi a voz do meu amigo loiro de olhos azuis.

- Será ele? - me questiono baixo ao olhar para a porta. - Irei ver - caminho até ela.

- Princesa, melhor não - Shizune segura minha mão enquanto Tonton fica em minha frente. - E se for um inimigo? Fique aqui!

Tonton se posiciona valente como se quisesse me proteger, Shizune logo faz o mesmo.

- Sakura chan! Sakura chan! Me deixe falar com ela! - os gritos aumentam e batidas fortes é escutada na porta.

- Príncipe, por favor, não pode entrar desse jeito na presença da princesa de Konoha - reconheço a voz do guarda Genma.

Algo de inusitado acontece.

A porta se abre e vejo Naruto cair no chão toda desajeitado com cerca de cinco guardas em cima dele que logo caiem também.

- Kami-sama - diz Shizune inusitada.

- Mas! O quê? - os olhos sem entender. - Naruto! O que acha está fazendo? - coloco o livro em cima da mesa e ponho ambas mãos na cintura.

- Sakura chan! Você não pode se casar com o Sasuke! - com apenas a cabeça para fora da pilha de soldados caídos em cima dele, o loiro grita sem para escandalosamente. - Sakura chan!!!

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Iai kawais gostaram? Espero que sim!!
Muito obrigada por ler essas história! Até a próxima ^^