É Você Kakashi Part 2
Ohayo!! Disse que ia postar não disse??! Kkkkkkk
Vocês estão bem anjinhos? Espero muito que sim!!
Aqui vai mais um capítulo!! Tenham uma boa leitura (=^^=)
***
Meus olhos pareciam não acreditar no que viam, até parecia as miragens que são comuns de se verem nos desertos onde o imperador Gaara governa. Uma miragem da minha insanidade de querer ter Kakashi comigo novamente.
Porém, em um relance lá estava ele, com ambas mãos nos bolsos da frente para mim como de costume, enquanto apoiava seu peso todo em uma só perna. Seu único olho negro me fitava intensamente, demonstrando uma feição de feliz apesar de eu não poder ver seus lábios radiando seu lindo sorriso, apenas a marca de sua boca em forma de um sorriso discreto parece por debaixo da máscara.
— Ka...kashi... – o chamo pausadamente. Fecho os olhos fortemente tentando acreditar e ao mesmo tempo acordar com sua repentina aparição.
Porém, assim que eu os abro novamente acabo me arrependendo de tê-los fechados.
— Gomen, mas eu não sou o Kakashi – diz Hyun de frente para mim na mesma posição que o platinado costuma ficar.
O mesmo vestia uma blusa preta de mangas longas e uma calça da mesma cor, tendo apena seu cachecol verde escuro como destaque.
— N-não... você não é... – dessa vez, meus olhos fecham não querendo abrir nunca mais.
Caiu em uma profunda tristeza e amargura no exato momento. Meu coração parecia ter sido perfurado friamente por uma kunai extremamente forte e afiada. Levo ambas mãos ao rosto ao mesmo passo em que me encolho angustiada.
— Sakura – sinto o calor de Hyun em meu corpo, ao qual me entrega um abraço gentil. — Eu sinto muito por não ser ele – seu queixo repousa por cima da minha cabeça enquanto molho sua blusa.
— H-Hyun – gaguejo ao choro. — Eu o amo tanto... n-não queria que ele tivesse morrido – aumento o choro. — O que irei fazer sem o meu amor... – com poucas forças puxo sua blusa em um ato de conter as lágrimas. — Meu bebê... eu sei que tenho que ser forte por ele... mas tenho medo de falhar. Tenho medo de não conseguir... sinto como se eu estive em um poço sozinha se conseguir sair, e o Kakashi não está lá para me ajudar – lembro-me da vez em que corria atrás de um colho e cai num poço, se não fosse o Kakashi certamente não estaria viva agora.
— Você permite – sua voz soa em um tom quase rouco.
Levanto vagamente o rosto para olhá-lo.
— Você permite que eu te ajude? – ele completa a frase, seu sorriso gentil aparece entre suas marcas fofas de roxo em seu rosto.
Naquele momento, percebi que acima do poço ao qual me afogava desesperadamente tinha alguém, uma sombra alta revela que eu não estava sozinha. E, em meio a tanta angústia lá estava ele, me olhando de cima do poço determinado a estender sua mão e me tirar de lá.
Hyun, a pessoa era você.
— Hyun – o abraço fortemente. — Arigatou... – seu aroma me desperta um consolo ao qual posso me agarrar e não querer largar jamais.
Sua mão esquerda acaricia meus cabelos com ternura, sua mão direita segura em minha bochecha levantando um pouco mais meu rosto ao deixa um beijo amoroso em minha testa.
Seus dedos enxugam minhas lágrimas, com esse ato acabo lembrando dos mesmos dedos que enxugaram as minhas lágrimas quando meu pai havia falecido. Acho que nunca irei superar sua morte Kakashi, mas tentarei ser forte por você e acima de tudo por nosso filho.
Abro um leve sorriso molhado com a visão um pouco embaçada.
— Você é realmente muito linda – seu leve sorriso aparece novamente, enquanto tira uns fios molhados dos meus cabelos grudado no rosto.
Sua atitude doce e me faz lembrar como Kakashi me acolhia em momentos difíceis.
— Que tal lermos? – sugere de repente.
— Lermos? – fico surpresa.
— Tem algo que deseja ler ou coisa semelhante?
Penso em alguma coisa relacionada com o que pede e acabo me lembrando livro que, Tsunade-sama, deixou conseguir dominar o Byakugou.
— Hai – confirmo um tanto animada com a cabeça. Corro até a penteadeira e da gaveta tiro o manual. — Tsuande-sama, deixou isso para mim. Seria uma ajuda para conseguir o Byakugou. Conhece?
— Hai – diz normalmente.
Até ele conhecia o Byakugou e eu não...
— Para obter o Byakugou irá precisar de um treinamento um tando rígido – senta no batente da janela onde eu estava antes.
— Eu sei – respiro fundo. — Irei dar o meu melhor – digo confiante.
Suas esmeraldas oculares me fitam pensativas durantes uns instantes.
— Posso ajudá-la a controlar seu chakra, pois imagino que não saiba.
Acabo corando envergonhada de não saber algo tão simples.
— Não se sinta culpada, geralmente mulheres da família real não precisam saber coisas do gênero. Mas, parece que você uma das exceções – sorrir levemente de canto.
Já ouvi isso antes.
— Muitas vezes tenho medo de começar – revelo meus pensamentos.
— Não tenha. Você é mais capaz do que imagina – as palavras de Hyun me animam a cada instante.
Caminho com um sorriso leve até o mesmo. Deixo o livro em seu colo e fico de frente para Hyun, apoio minhas mãos em seus joelhos já que está sentado de frente para mim, inclino um pouco o corpo para frente ainda apoiada.
— Não acredito que irá me ajudar nisso! O Byakugou parece ser minha única esperança e... – paro minha fala ao ver seus olhos intensamente para mim.
Acabo percebendo que suas esmeraldas escuras fitam um decote da minha camisola que se faz ao inclinar meu corpo para ele. Uma parte dos meus seios aparecem, tendo uma visão privilegiada que apenas Kakashi e Sasuke tiveram.
Logo a realidade caiu como uma flecha lançada do topo de uma torre. Eu estou de camisola perante a um homem que nunca me tocou. Uma vermelhidão cobre meu rosto.
Ao perceber minha reação ele desvia o olhar com calma e pega o livro, paro de me apoiar em seu corpo e mantenho a coluna ereta ainda de frente para o mesmo, cruzo os braços ao virar o rosto para o lado um tanto sem jeito.
Enquanto Hyun ler o livro em suas primeiras páginas, algo me se sobe, um sentimento complexo de ser entendido, um sentimento misturado entre uma vergonha suprema e uma sensação inexplicável de está ainda mais perto do mais velho. Por uma lado queria fugir de seus olhos penetrantes em meu corpo, porém, por um outro os queria ainda mais. Pois, por um momento novamente, senti como se fosse o olhar do platinado para mim.
— Parece que esta técnica irá ser necessário muito controle de seu chaka mais do que imaginava – seu tom muda para um sério levemente. — Tsunade foi bem sábia ao deixar este manual com você – ele se levanta ficando a menos de uma palmo de distância de mim.
Involuntariamente viro meu rosto para o mesmo, sem perceber acabo encarando seus lábios avermelhados um tanto finos desejando tê-los em toque ao meus.
Sakura! Desperte... ele não é o Kakashi. Não é o amor da sua vida.
Brigo comigo mesma mentalmente tentando deixar as coisas mais claras que as águas de uma riacho, mas elas acabam ficando tão embaças quanto em um nevoeiro.
— Posso lhe ensiná-la – seu tom me traz um arrepio das pernas aos braços, ao mesmo passo em que uma tremedeira me sobe vagamente.
— Quer ser meu sensei? – engulo o seco já perdida por seu encanto.
— Posso? – com mais um passo de sua parte, volto a sentir seu aroma masculino, porém, desta vez, parece que algo diferente me sobe.
As costas de sua mão alisa meu rosto, enquanto me olha de cima abaixo. Confusa, perdida, e sem saber o que acontece acabo me entregando.
Sua aproximação me faz arfar enquanto fito seu peitoral forte, sua mãos desce pelo meu corpo, alisando meu: rosto, pescoço e por fim ombro ao qual aperta levemente em forma de ternura. Deslizando suavemente sua mão por meu braço ele alcança minha mão ao entrelaça com a dele, ele a caricia enquanto sua outra mão segura meu queixo me aproximando mais uma vez de seu rosto.
— Serei seu sensei, Sakura – quase como em sussurro sua voz sai.
Arfo ao fechar os olhos. Abro eles novamente e o fito.
— Sensei, me ensine – me achego ao seus lábios hipnotizada.
Um sorriso sagaz acaba escapando do mais velho.
— Irei ensiná-la – ao largar minha mão o mesmo segura minha cintura com astúcia, fazendo o pano da camisola subir até minha virilha.
— Ka... – preste a citar o nome do meu amor.
Hyun chega meu corpo um pouco para o lado e passa por mim, sem acreditar fico parada na mesma posição de costas para ele.
— Hyun! – viro rapidamente para trás imaginando que o mesmo iria embora, mas ele caminha até a cama e pega meu hobby de cetim lilás com um palmo maior que minha camisola.
— Vista-se – me entrega a peça de roupa.
— Por quê? – assim que pergunto acabo me arrependendo. É óbvio que tenho que me vestir com algo apropriado, afinal de contas ele não é o meu marido muito menos meu amor.
— Gomenasai, Sakura – suas mãos vão até ambos bolsos da calça. — Sou um homem e tenho limites, e vê-la dessa forma me faz querer ultrapassar eles – de forma direta e calma me responde.
Coro de uma forma brusca ao ponto de sentir meu rosto ferver.
— H-hai – ponho me hobby rapidamente. — Gomenasai – me reverencio levemente como uma forma formal de desculpas.
— Sente-se na cama – o obedeço sem questionar. — Repita este sinal – com as mãos ele faz um sinal de jutsus.
— Hai! – o imito.
— O nome desse sinal é tigre, ele será o seu condutor de chakra daqui por diante. Dentro de você há uma fonte de chakra como em qualquer pessoa desse mundo, porém, como você nunca o despertou ele nunca apareceu para você. Quero que se concentre enquanto faz o sinal tigre e libere o chakra dentro de si.
— Uhum... – fecho os olhos e tento encontrar meu chakra, até que depois de uns minutos sinto algo me envolvendo. Abro os olhos e vejo meu chakra azul fazendo uma espécie de manto pelo meu corpo. — Hyun...
— Continue concentrada, se não o chakra se perderá. Encontre dentro de você a fonte e tente fazer outra ao qual você colocar seu chakra lentamente nela.
O obedeço e dentro de mim vejo uma imensa fonte de chakra como se fosse uma rio, e ao lado dele um outro rio paralelo ao do chakra, mas vazio. Tento fazer um canal que conecta um ao outro e ao ter exido nisso, faço que um pouco do meu chakra vá para o rio vazio.
Para que tudo isso ocorra faço um esforço jamais feito antes. Sinto minha cabeça doer como se ganhasse marteladas enquanto minhas veias parece soltarem e minha respiração pesa toneladas.
— Ah... – resmungo do esforço.
— Sakura, chega! – Hyun me segura pelos ombros.
Abro os olhos ofegantes sentindo uma imensa cansaço pelo corpo, seguro em seus ombros me apoiando ao ponto de sentir meu corpo fraco.
— Como imaginei, um grande esforço deve ser feito – me encara. — Então, vá com calma.
— Eu consegui... foi bem pouco... mas consegui – falo enquanto recupero o fôlego.
— Hai, conseguiu – beija minha testa.
Sorrio feliz com o meu pequeno passo.
Após cerca de três horas em treinamento sinto uma grande exaltam ao qual me faz perder os sentidos rapidamente caindo de frente para o chão, ao acordar em questão de segundos Hyun me segura ao me agarra pelos braços.
O mesmo me deita na cama apoiando minha cabeça no travesseiro, em seguida me cobre com o lençol.
— Já basta por hoje – alisa meus cabelos. — Amanhã voltarei – ao me fita durante uns instantes, ele da de costas indo até a janela.
— Hyun... – o chamo baixo preste a me render ao cansaço.
Ele me olha por cima dos ombros e solta um leve sorriso em seguida some.
***
Sinto uma mão sobre meus seios ao qual me desperta do meu sono. Olho para o lado e vejo meu marido dormindo de bruços sem camisa com ambas mãos sobre meu corpo, parece que dormi em um sono tão profundo que nem senti sua presença quando deito-se na cama.
Tiro suas mãos pesadas de mim e sento na cama sentindo um pouco de cansaço ainda. Um aroma fresco e doce sobre em minhas narinas, ao segui-lo com o nariz vejo que vem do Uchiha, cheiro seu pescoço e logo percebo que é perfume de mulher.
— Parece que a tal Aimi conseguiu te seduzir, Sasuke Kun – olho para o moreno.
Quem será de fato essa mulher? Será mesmo tão bonita quanto dizem.
Saio da cama e vou para um banho longo na banheira, após meia hora saio do banheiro e troco de roupa. Minha barriga está tão grande ao mesmo tempo tão kawai.
Acaricio ela.
Já tenho cinco meses e logo terei seis. O tempo passa tão rápido. Rezarei a kami-sama que meu filho nasça bem e saudável.
Ao procurar no guarda-roupa um vestido enrolada em uma toalha de banho, vejo que mais nenhuma roupa cabe em mim por conta da barriga, portanto, terei que pedir a costureira do reino para que faça mais vestidos. Coloco um vestido preto de mangas longas até os pés que é o único que cabe em mim perfeitamente, pois os restante apertam minha barriga e seios deixando-me desconfortada.
Após pentear os cabelos, coloco um par de brincos de perolas e, por fim, meus sapatos, saio do quarto. Mas, antes, algo me intriga, Sasuke ainda está dormindo sendo que ele acorda mais cedo do que eu para seus afazeres como imperador. Certamente deve ter bebido sem controle ontem anoite com sua amante.
Reviro os olhos e fecho a porta.
Caminho pelos corredores do castelo indo para a ala leste onde fica a sala da costureira real, a caminho de lá me deparo com uma pessoa que jamais acharia encontrar novamente. Vejo a mulher em que um dia Kakashi e eu encontramos em Konoha, quando formos passear de cavalo.
Era aquela mulher que toca um instrumento musical enquanto cantava, e que roubou os olhares de todos os homens no local com sua beleza, incluindo os de Kakashi, que a encarou como se já se conhece-se antes.
— O que faz aqui? – a questiono rapidamente.
— Princesa de Konoha – de seus lábios surge um sorriso sarcástico.
Ela vestia uma blusa vermelha com um profundo decote e uma calça justa preta, seus longos cabelos verde escuro até a cintura lisos eram radiantes. Seu corpo era realmente muito sensual, com belas curvas, seios fartos e quadris definidos, um sapato levemente alto a deixa com uma pose de empoderada. Seus olhos âmbar eram deslumbrantes.
Ela estava com uns traços diferentes da primeira vez que a vi, estando ainda mais bela.
— Sou uma convidada do imperador – vem até mim.
— Convidada? Como assim... – paro minha fala ao lembrar do nome Aimi. — Você é a Aimi? – a olho seriamente.
— Hai. Não sabia quem eu era?
— Não. Achei que era outra mulher – sou direta.
— Ah sim, então Kakashi não falou de mim – para de frente para mim.
— Por que ele falaria algo de você? E quem te deu esse direito de chamá-lo pelo nome, ele era o rei de Konoha!
— O chamo de Kakashi porquê somos íntimos, eramos no caso – fala confiante como se fosse algo normal.
Uma imensa raiva me sobe.
— Mentirosa!
— Por que tanta raiva princesa? Afinal você é uma mulher casada, não precisa se irá ao saber que eu dormia na cama do rei de Konoha – ao sorrir de leve, vejo que isso começa de fato a me irritar. — Ah... verdade – leva sua mão a cabeça como se estivesse lembrando de algo. — Vocês tinham um caso também.
— Cala a boca! – fecho os punhos fortemente. — Nos amávamos, era diferente!
— Eu não sou ciumenta, mas pelo visto você é, não me importava de dividir o Kakashi com você.
— Vagabunda! – explodo de raiva.
— Saiba que o dividi por muito pouco tempo, pois quando se casou foi na cama dele que fiquei.
Lanço um tapa em sua face, mas ela segura minha mão com uma reflexo esplendido.
— Não a julgo por se apaixonar por ele, Kakashi sabe seduzir uma mulher tão bem quanto eu seduzo os homens.
— Você não passa de uma vagabunda mentirosa! Kakashi, volto para este castelo na intenção de me salvar! De viver comigo! Para sermos felizes juntos! – grito descontrolada.
— Você vive em um conto de fadas, princesa. Mesmo se ele a conseguisse salvar e até mesmo se casar com você, ele ainda iria me procurar na madrugada para ter o prazer de uma mulher e não de uma criança mimada.
— Kakashi nunca me trairia com você nem com nenhuma outra mulher.
— Por que não? Você estava na cama com outro, nada justo dele fazer o mesmo, certo?
Não é possível... você fez mesmo isso, Kakashi?
***
Iai gostaram?! Por favor, digam suas opiniões fofos, tem sido cansativo minha rotina ultimamente, então cada opinião de vocês é super válida para mim, sejam elas boas ou ruins pois amo escutar vocês!!
Desculpem algum erro de português ou outra coisa, prometo rever sempre que posso!
Daqui para frente vamos ter um salto bem legal na história! Vamos enfim ver a cerejeira florescer e revelações acontecerem!
Até lá... fiquem bem e até a próxima anjinhos (=^^=)
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