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A Falência

Ohayo! Como vão esses anjinhos? Espero que bem! ^^
Aqui vai mais um capítulo!
tenham uma ótima leitura!!!

***


Já se faz uma semana desde que o funeral do meu pai aconteceu, e os imperadores foram embora. Naruto prometeu que iria vim no próximo inverno o que demorará um pouco já que estamos na primavera ainda. Seria muito bom revê-lo novamente, em um momento menos pesado como esse. 

Irei sempre lembrar do meu pai e isso é fato, mas, tenho que seguir em frente não posso ficar nessa tristeza sem fim o tempo todo pois uma hora irei ter que me reerguer.

Pedi que Kakashi me ensina-se a como se uma boa imperatriz, o supliquei que fosse meu sensei e ele concordou com isso, parece que realmente ele não quer o lugar do meu pai no trono. Ter Kakashi como meu sensei, será algo novo para mim  

Alika uma das serva do castelo mais chegada a mim atende o meu pedido ao me acordar cedo.

— Alika, o que aconteceu com as outras servas? – a questiono ao sair do banheiro nua.

— Eu não sei princesa, muitas pessoas que trabalhavam aqui estão indo embora.

Ela me cobre com a toalha.

— Estranho... será que desistiram de trabalhar aqui? Irei perguntar ao Kakashi... quer dizer ao rei – sorrio sem graça para a serva que fica sem entender.

Coloco um vestido roxo longo um pouco justo na cintura com mangas curtas. Despenso Alika e procuro por Kakashi pelo castelo, mas ele não se encontra onde procuro nem mesmo na sala do trono.

Decido ir ao seu quarto ao qual devia ser o primeiro lugar que eu deveria procura-lo, já que é de frente ao meu quarto.

Bato em sua porta levemente.

— Kakashi sensei! – o chamo um pouco alto mas ele não atende. — Rei! - bato um pouco mais forte.

Pelos deuses... será que ele está bem? Eu não o vi em nenhum lugar, e se aconteceu algo com ele? Quando meu pai sumia é porque tinha algum mal estar e até mesmo desmaiado de repente.

Será!

Abro a porta do platinado sem está trancada.

— Kakashi! – grito por ele em seu quarto.

Kakashi cadê você, já perdi o meu pai você também...

— Kakashi! –  abro a porta do banheiro em sua procura e o encontro nu tomando banho, na banheira com uma toalha presa tampando seu rosto. — Kaka...shi – sussurro seu nome totalmente envergonhada.

Seus pés estavam apoiados em cima da banheira cruzados enquanto lia seu livro de sempre, seus braços definidos estavam para fora da banheira, seu cabelo molhado o deixava de uma forma que nunca havia o reparado... sensual era como ele estava. Seu peito com a metade para fora e outra com espuma me faziam perder o fôlego.

— Sakura? – ele ergue uma sobrancelha sem entender plenamente. - Algum problema? - ele questiona.

— Não! – fecho a porta em sua cara com o nervo a flor da pele.

Saio do seu quarto as pressas fechando a porta dele.

Encosto no corredor recuperando o fôlego e tentando associar tudo que aconteceu. Sakura você está louca? Quase você viu o Kakashi nu. A que ponto cheguei, estava com medo de perdê-lo também. Kakashi está começando a entrar na minha vida de uma maneira inexplicável. 

Demorou menos de dez minutos e lá estava o platinado saindo de seu quarto com um kimono verde.

Ele ainda com o mesmo pano no rosto me fita intensamente apoiando as costas em sua porta.

— Kakashi sensei... desculpa eu não deveria entrar no seu quarto assim... eu – abro a boca para falar mas nada sai.

— Eu estava no banho por isso não a escutei. Tem certeza que está bem? – ele se aproxima com uns pingos d'água do seu cabelo molhando seu peitoral um pouco de fora do kimono.

Será que ele não está vestido por debaixo do kimono? 

 Abaixo o olhar para o chão ainda envergonhada.

— Sakura – desvio o olhar para o rei ao me chamar. — Venha comigo.

— Hã... para onde? – questiono intrigada. 

— Você verá – vejo um leve sorriso por debaixo do seu pano. — Coloque sua roupa mais simples e me encontre no jardim debaixo da sakura –  ele da de costa e volta a entrar em seu quarto.

— Kakashi sensei! – dou dois passos rápidos em sua direção. Meu tom sai um pouco alto. — Isso... faz parte do treinamento...? – meu tom volta ao normal após meu rosto corar drasticamente.

Ao escutar minha voz seus passos param ainda de costas. 

— Digamos que sim – seu rosto vira minimamente apenas para me ver. — Até – ele fecha a porta. 

Porquê será que ele quer uma roupa mais simples...

Caço no meu imenso guarda-roupa de quinze portas uma das minhas roupas mais simples, mas não encontro nada. Todas minhas roupas são bordadas a mão sem contar as que tem pedras preciosas. 

Me jogo em cima das roupas ao qual lancei no chão.

— Onde vou encontrar algo simples? – suspiro frustada. — Já sei! - digo animada. 

Corro até o corredor e peço ao guarda ao qual circulava para chamar uma serva. 

Espero ansiosa no quarto até que escuto alguém bater na porta. Abro as portas desesperada e puxo a criada pela mão em um puxão. Ela me olha encabulada sem entender. 

— Prin-princesa... a senhorita mandou me chamar? - diz ao arregalar os olhos assustada.

— Sim! Preciso que faço algo – sorrio animada ao ponto dela se assustar.

— Diga... – ela levemente se reverencia.

— Preciso de suas roupas! – junto as mãos em forma de reza. 

Ela abre a boca sem entender ao ficar tão vermelha quanto um tomate. 

— Prin-princesa?! – ela exclama sem entender. 

— Por favor! Lhe dou um dos meus vestido – saio procurando um entre as pilhas de roupas no chão. 

Farei de tudo para ser uma boa imperatriz, e um vestido não é custo nenhum para mim. 

— Este! – pego um vestido longo de mangas longas azul.

O vestido era realmente muito bonito, foi bodado a mão pela maior costureira do reino. A serva Alika tinha mais ou menos minha idade, se não me engano um ano só mais velha que eu. 

— Alika chan! Gostou? – estendo em sua direção.

Seu olhar chega a brilhar ao vê-lo.

— É o vestido mais lindo que já vi na minha vida... seria um sonho meu... – ela o segura feliz como uma criança que ganhou um doce. — Mas... não posso aceitar, dou o meus vestido de bom grato a você princesa, não precisa me dá algo tão lindo assim, até porque sou uma humilde serva – seu tom é doce junto com o seu sorriso.

— Alika chan... – me comovo ao escutá-la.

— Aceite... por favor, é um presente por ser uma pessoa tão doce – sorrio ao fechar os olhos. 

— Mas...

— Por mim... – insisto.

— Muito obrigada, princesa – seus olhos se enchem de lágrimas.

Assim como o meu pai, também devo cuidar dos meus súditos nos mínimos detalhes, até mesmo em realizar um sonho de ter um bom vestido.

O vestido de Alika caiu um pouco largo em meu corpo, porém a mesma se candidatou a ajusta em mim e disse que manteria tudo o que aconteceu em segredo. O vestido de Alika era um de tom verde musgo morto, suas mangas eram até o cotovelo e batia até o pé, a gola dele era até o pescoço me sentido quase sufocada, mas por sorte estava largo também nessa área. 

Me olho no espelho após pentear os cabelos.

— Espero que isso sirva... – dou uma virada no espelho analisando a roupa.

Caminho pelos corredores e sem perceber acabo parando no corredor da sala do trono, e mais uma vez vejo a pintura dos meus pais. Minha mãe ainda estava grávida de mim, ela é realmente muito linda com seus lindos cabelos rosas.

Fico honrada em ser filha de uma rainha tão boa quanto era além de ter sido imensamente bela.

Vou até debaixo da árvore de sakura e logo encontro Kakashi, mas me surpreendo ao vê-lo. Ele vestia vestimentas de camponês e sua máscara estava surrada, aparentando bastante velha, além que no lugar de sua bandana, havia um pano em seu olho, que dava a impressão de que ele não enxergava de um olho.

— Kakashi sen...sei – digo pausadamente sem entender.

Eu suspeitava que ele poderia vim com algo simples, mas não assim.

— Essa foi a roupa mais simples que encontrou?

— Sim... – me olho de cima a baixo. — Bom... eu pedi um das minhas servas – cruzo os braços sem graça.

Ouço o que parece uma risada por debaixo da máscara.

— Sakura, são vestimenta de uma serva da realeza, isso pode ser simples para você mas não para o povo do lado de fora do castelo – ele abre um embrulho de papel que segura nas mãos.

— Do lado de fora do castelo? Então quer dizer que vamos sair? – fico surpresa.

— Sim – ele me entrega um tecido rosa escuro.

O pego e desdobro.

— Oh... – fixo encabulada ao ver o quê é. – Uma capa?

— Sim. Uma capa disfarça bem, principalmente um vestido como esse.

— Me desculpe... – me curvo de leve.

Ele pediu um único vestido simples e mesmo assim eu falhei. Se falho com algo tão simples assim, o que dirá como imperatriz.

Solto um pequeno suspiro ao encarar a capa.

— Sakura – ele me chama ao pegar a capa da minha mão. Levanto minha cabeça lentamente ao olha-lo. — Não se desculpe, você só viu as coisas com os olhos de uma princesa. Porém, hoje você aprenderá a ver como uma cidadã no meio do povo.

— Como?

— Um bom imperador, olha para seu reino não só como líder porém sim como um deles. É preciso conhecer as pessoas para cuidar bem delas, não acha? – ele se aproxima de mim, e coloca a capa sobre meus ombros.

— Sim... – meu pai conhecia bem o povo e o povo o amava e admirava.

— iremos nos misturar entre o povo, e você virá coisas que nunca desconfiaria – ele faz um laço nas pontas da capa, que mais pareciam duas fitas.

Como ele pode ser tão sábio? De fato tenho muito que aprender como o rei.

Faz muito tempo que não saio do castelo, na verdade sai poucas vezes e todas que sai foi com o meu pai, a caminho para outros reinos. Meu pai era bastante protetor e parecia ter bastante receio de me deixar sair sozinha.

— Kakashi sensei... eu confio no meu povo, mas admito que... bem... – me perco em palavras.

— Tem medo? – ele completa.

O olho assustada.

Como ele pode saber que iria dizer apenas com o olhar. Mas acho que isso foi fácil de perceber, meu pai me tratou como um tesouro para ele, sem ninguém tocar ou chegar muito perto com maus intenções, tanto que agora sinto medo de cosias bobas, como sair do castelo.

— Esse seu medo você terá que vencer.

— Mas, e se eu falhar?

— Você será uma imperatriz Sakura, precisa ser confiante. Eu vou lhe ajudar – suas mãos pesadas e grossas de guerreiro acariciam meu rosto leve e macio.

— O-obrigada – travo sem perceber.

Kakashi em certas situações consegue me deixa, um tanto, sem graça e me sentido uma completa boba ao olha-lo. 

— Vamos? 

Seu chamado me tira dos meus pensamentos. 

— Sim – abro um leve sorriso e o acompanho pelo jardim. 

— Kakashi sensei, não vão sentir nossa falta no castelo? – subo um pouco a capa para não esbarra em uma parte molhada do jardim. 

A medida que caminhamos acabamos entrando entre umas árvores do jardim alta e cheia de folhagem e frutos, vou tendo a leve impressão que estou descendo um morrinho entre as árvores.

— Não se preocupe com isso, pedi que Tsunade nos ajudasse nisso – ele caminha em minha frente.

— Tsunade sama! - digo surpresa ao saber que ela está nos ajudando. — Mas... – tropeço em uns galho no chão caindo de frente. 

Kakashi bem rasteiro se vira para mim ao me agarrar. Sua mão esquerda segura minha cintura e a outra segura um dos meus seios com a palma das mãos. Involuntariamente seguro em seus braços forte como apoio. 

— Desculpe senei... eu – paro com minhas desculpas ao haver suas mãos no meu seio. — Kakashi sensei... – sussurro. Sinto meu rosto queimar por total.  

— Sakura... – ela tira suas mãos de mim em um instante e me ajuda a me manter firme. — Desculpe – ouço sua voz abafada pela máscara. — Cuidado, estamos descendo um pequeno barranco. 

— Está bem... – me ajeito ainda sem graça. 

Ele estende sua para mim. Fito sua mão de imediato se entender, depois logo me vem o motivo na cabeça. Ele quer me guiar para caso eu caia.

- Obrigada – seguro sua mão ao sorrir. 

Ele reverencia sua cabeça de leve. Ao caminhamos de mãos dadas, evitei de cair umas três vezes e sinceramente fico impressionada o quanto distraída sou. 

— Chegamos - ele para perante uma espécie de porão no chão.

Eram duas portas de madeira quase que escondidas em meio a vegetação morta sobre elas. Ele de primeiro tira o mato e abre as portas que por incrível que pareça não estavam emperradas, como se alguém a tivesse usando frequentemente.

— Eu nem sabia que isso existia - digo intrigada. 

— É da época de seu bisavô. Durante o início da guerra ele mandou construir essa passagem caso o castelo fosse invadido, a família real deve ser protegida não importa o que aconteça - ele me olha de canto e depois volta a olhar a passagem. 

— Meu pai nunca me contou...

— Ele iria contar quando se tornasse imperatriz... acho que só adiantei um pouco as coisas.

Kakashi pega um pano do bolso da calça e amarra em um galho que havia no chão, em seguida  ele pega um pedaço de ferro que tinha um formato oval escondido atrás de umas pedras, ele bate uma pedra no ferro em cima do pano, e depois de umas duas tentativas se há fogo no tecido. Ele ergue uma agora tocha em suas mãos. 

 — Venha – ele volta a estende a mão.

Olho para o mais que parece um buraco no chão com uns degraus. Que cena de terror, nem a luz do sol que é ofuscada pelas árvores iluminam o início da passagem.

Dou uns passos para trás.

— Kakashi eu... – engulo o seco.

Não Sakura! É um treinamento que precisa ser cumprido. 

— Tudo bem – digo firme ao segura em sua mão. 

Ele me puxa para dentro da passagem subterrâneo descendo uns degraus um pouco grandes, a tocha ilumina pouca coisa, até que ele para.

— Dê um passo para trás – em meio ao breu eu o obedeço largando sua mão.

Vejo que a tocha em encostada em um que parece mini corredor colocado ao lado da parede, e ao fazer isso de ambos lados o fogo percorre até o fim da passagem chegando a fazer voltas para outros corredores que havia mais a frente. 

Olho para as paredes e vejo que são de tijolos bem reforçadas e forte, algumas armas de batalhas se ver presas a parede como; espadas, lanças, arco e flechas... 

— Esse câmara não só protege, como também disponibiliza inúmeras armas no percurso dela que servem para lutar caso o inimigo o siga até aqui. A câmara leva a mais de oito lugares diferentes além dos quatro grandes reinos, e uma dessas passagens levam até uma parte do seu reino princesa. Vamos.

Fico mais que impressionada e Kakashi repara isso.

 — Seu bisavó pensou em tudo.

— Mais que tudo... – abro um sorriso admirada. 

Kakashi coloca a tocha em um guincho ao qual parece que foi feito para isso. A câmara estava toda iluminada a cada canto pelas chamas. 

— Como é possível o fogo ainda está aceso, sensei?

— No batente onde o fogo está, tem uma grande quantidade de óleo por isso o fogo não apaga tão facilmente. 

Então quando o óleo acabar o fogo apagará também... interessante.

Seguimos um extenso corredor largo e viramos umas duas vezes a direita tendo várias direções como opção. Kakashi parece conhecer esse lugar nas palmas das mãos.

— Kakashi sensei... como sabe andar tão bem aqui? – questiono intrigada. 

Ouço sua risada de leve a minha frente.

— Seu pai e eu usamos esse caminho para ir as tavernas que há no reino, já que sou avô não gostava de bebidas no castelo.

— Por que não saíram pela frente? Na verdade por que nós não saímos também? – caminho rápido em sua direção ao ficar do seu lado. 

— Apesar do reino ter muitas pessoas boas, também há pessoas ruins Sakura. Já parou para pensar no que uma pessoa com más intenções fariam com a princesa fora do castelo? O reino tem muitos inimigos por causa da guerra e de outras situações. Como eu disse antes, a vida da família real deve ser protegida custe o que custar – ele para de frente a uma pequena escada que levava para cima. — É aqui - ele usa seus fortes braços para abrir a porta que dessa vez parecia bem pesada. — Bem-vinda ao seu reino – diz após abrir a porta.

Um imenso raio de sai machuca meus olhos. Subo as escadas na frente de Kakashi e me deparo a um que parecia ser um bosque, olho para trás e após Kakashi sair ele fecha aporta e a esconde com uma cortina de cipó que caia de uma grande árvore e praticamente bloqueava a visão da porta. 

— Eu já passei aqui de carruagem com o meu pai quando pequena, lembro-me que insisti para brincamos aqui, mas ele não permitia por nada – reparo em casa canto do bosque.

— Esse é o bosque de Konoha, ou Bosque do rei do Norte como também é conhecido.

— É lindo – fico de boca aberta ao ver tantas espécies de flores nas árvores e no chão. 

— Vamos, a cidade fica um pouco a frente.

— Vamos! – digo animada. 

Seguro sua mão o que faz me fitar um pouco intrigado. 

— Desculpa... – olho para seu peito evitando contato visual.

— Tudo bem – ele a acaricia com o seu polegar.

Em troca de seu cuidado, sorrio gentilmente. 

Não demorou muito e já estávamos no centro do reino. Havia comércio para todo o canto vendendo; roupas, sapatos, capas, frutas, verduras, mel, temperos... Nunca havia visto tantas coisas à venda de tão perto.

Lindas mulheres vestiam vestidos iguais aos meus, uns guardas flertavam com lindas donzelas que sorriam sem parar. Um homem passará com um tabuleiro de pães que me fez ir as alturas só com o aroma. 

Lindas árvores de sakuras se posicionavam em meio as ruas do reino, floridas totalmente deslumbrantes. Havia uma ancião que vestia um kimono preto com flores em vermelho que parecia dá visões do futuro para as pessoas, já um lindo rapaz tocava uma flauta de bambum no meio da praça animando todos que passavam. A movimentação parecia ser um atrativo que queria ter cada vez mais.

Quando dou por mim já estava indo numa barraquinha de roupa, até que Kakashi me puxa levemente com nossas mãos juntas. 

— O que achou? – ele questiona.

— É lindo demais! – exclamo alto. — Nunca pensei que seria tão lindo o reino – olho ao redor mais uma vez. 

— Que bom que gostou, agora vamos conhecer outra  parte.

— Sim! - sigo alegre com o mesmo de mãos dadas.

De um cenário deslumbrante vou me deparando com um sombrio e desgastado.

— Kakashi sensei – fico quase que colada em seu corpo, largando sua mão e agarrando em seu braço. 

As ruas de limpas e vivas davam a uma suja e morta, algumas pessoas dormiam na rua mesmo como se fosse algo bem comum, algumas crianças com roupas suja e rasgadas pediam esmolas na rua, uma cena que fez meu coração se quebrar em pedaços como uma porcelana que acabará de cair. 

Mas, algo foi ainda mais forte perante meus olhos, uma garota que aparentava ter a mesma idade que eu, tinha as pernas inválidas e estava se arratando no chão sujo até chegar a uma balde de esterco que dividia com um porco. 

Levo minhas mãos a boca enquanto minhas lágrimas passeiam pelo rosto. 

— O que é isso...? – minha voz sai tremula. 

— É o seu reino, Sakura – diz plenamente. 

— Mas... do outro lado tinhas aquelas pessoas felizes, enquanto aqui... – me distraio com uma briga que surge. 

Dois adolescentes vestindo trapos com os cabelos sujam brigam por um pedaço de pão, ao qual está quase que preto de tão sujo.

— Kakashi... por que isso? Por que tanta miséria? Por que ninguém os ajuda? – olho o mesmo. — Você é o rei, porque não ordena que dê comida e roupas para eles? – o olho um pouco nervosa. 

— Eu daria da minha boca por eles, Sakura. Mandei que cortassem metade da comida do reino para que possam dá para eles, além de roupas que mandei fazer. 

— Se fez tudo isso, então porquê eles estão assim ainda? – digo alterada.

— Sakura – ele solta um longo suspiro que passa pela sua máscara, ao ponto de eu sentir. — Você é inocente demais e não percebe o que acontece em sua volta.

— O que quer dizer com isso?

— O reino do Norte está a beira da falência - ele declara.

Fico chocada ao ouvir essa frase. 

— Fa-falência? – gaguejo lentamente. — Mas... meu pai ele – Kakashi me interrompe.

— Seu pai foi um incrível homem, mas ao assumir o cargo de imperador ele pegou o reino a um passo da pobreza – o platinado faz um instante de silêncio. — Seu avô não soube lidar bem com as finanças do reino durante a guerra, devido a pressão de perder as constantes batalhas. Maito, seu pai, tentou restabelecer o reino porém, não teve muito progresso. 

— Como? – fico sem acreditar ainda. 

— Esse foi um dos motivos para me tornar rei também, ele achou que seria responsabilidade demais para você, e de fato é – suas mãos vão ao bolso da calça. — Infelizmente, o reino de Konoha vive por aparência. Estou me esforçando para mudar isso, prometi ao seu pai,  e antes de você se tornar imperatriz irei mudar esse quadro de Konoha. Não vou permitir que você passe por isso - sua voz muda para uma séria. 

— Kakashi sensei... – me aproximo do mesmo. 

— Prometo que cuidarei de você – seus dedos deslizam pelo meu rosto limpando minhas lágrimas. 

— Obrigada – quando dou por mim já estou o abraçando fortemente.

Ele me corresponde com uma das mãos e apoiando seu queixo em minha cabeça. 

***

Após chegar ao castelo ao cair da tarde, Kakashi me leva até a porta do meu quarto discretamente. São poucos servos que há no castelo agora, muitos foram mandados embora por falta de dinheiro no reino. Assim diz Kakashi com dor em suas palavras.  

— Desculpe se fui duro hoje Sakura – ele abre a porta para eu entrar. 

— Você fez o certo – entro ao olha-lo nos olhos. 

— Sakura – ele segura minha mão. — Não é culpa sua, isso se deve há muito antes de você e até mesmo de mim. Essa guerra existe desde da época de seu bisavô. 

Mordo os lábios segurando minha tristeza. 

— Eu... eu... eu achei que não estava pronta antes mas ao vê isso, percebo que não estou preparada para mais nada. Meu reino espera por mim, mas o que posso fazer. 

— Já disse que não vou deixá-la assumir isso do jeito que está.

— Mas o que vai fazer?! – meu tom sai um pouco alto. 

Seu silêncio mostra sua resposta, Kakashi também não sabe o que fazer, e isso nem deveria ser responsabilidade dele.

— Eu não sei o que vou fazer – ele ergue a cabeça. — Porém, prometo a você que irei erguer esse reino antes de se tornar imperatriz.

Kakashi sempre está a cuidar de mim, não sei como ele me ver mas seu extinto protetivo me deixa segura demais. 

Pego sua mão e a aliso em meu rosto como sinal de carinho. Prometo para mim mesma que vou compensar tudo o que Kakashi está fazendo por mim, não é obrigação dele mas mesmo assim ele faz.

O platinado segura meu queixo fazendo nossos olhares assim se encontrarem. Naquele momento meu coração queimou com um sentimento forte, de querer está com ele, querer abraçá-lo e por incrível que pareça beijá-lo.

No que estou pensando, ele é o Kakashi Hatake de Konoha e eu uma jovem princesa saindo para o mundo agora. Pelos deuses, nunca estive tão confusa em toda minha vida. 

Seu rosto se aproxima do meu aumentado as batidas do meu coração como um cavalo sem controle, seu único olho amostra me fita intensamente sem expressão. Ele irá me beijar? Será? 

— Sakura... – sua voz em um tom quase rouco me arrepia dos pés a cabeça. — Durma bem – ele beija minha testa por cima da máscara.

O platinado da de costas e entra em seu quarto na frente do meu. Vejo ele fechando a porta de costas para mim.

Fecho a porta do meu quarto em seguida, encosto minha cabeça nela.

Devo está louca! Onde Kakashi iria me beijar... Sakura você está ficando completamente insana com tudo isso.   

— Ai ai... que os deuses me ajudem – suspiro forte.

***

Gostaram meus anjos? ^^
Como tinha dito antes, aqui está um capítulo por semana, mas irei melhorar isso.
Muito obrigada por acompanharem essa história ~(=^^=)~

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