🥂| Capítulo 11|🥂
O pedido de tempo que o avião decolava para a ilha que ambos fariam a viagem, Seoho aproveitava aquele tempo para ficar em carinho e conversas com Keonhee. claro que sua mente estava confusa, não entendia se tudo o que ele estava fazendo, fazia parte do falso namoro ou estava começando a crescer algum sentimento entre eles.
Claro que Seoho já estava começando a confundir a cabeça, nem tanto, já não estava mais conseguindo esconder que seus olhos se atraíram por Lee Keonhee, e que seus sentimentos estavam começando a ficar confusos. Keonhee o tratava tão bem que nem sabia se era tudo tão falso ou tão real. E isso despertava em si sentimentos que nunca achava poder ter, ou pelo menos sentir por alguém que fosse muito diferente de si. E se tudo fosse ilusão estava com medo, estaria ele ferindo seu coração.
Seus pensamentos foram cortados, quando uma voz feminina, representando a aeromoça trazendo uma bandeja com um copo de suco de uva estava a oferecer a Seoho. O menor sentou direito na poltrona pegando das mãos dela.
— Obrigado. — Levou aos lábios o líquido, que estava suavemente cheiroso, bebeu com todo o cuidado, como se saboreasse aquele suco com gosto. — É natural?
— Sim, 100% natural. Está bom de açúcar?— A mesma pergunta e ele acena levemente com a cabeça, concordando que estava perfeito. Após entregar o copo, ele agradece e volta a se concentrar e a mesma se afastando suspirava nervosa, ela sabia o que tinha cometido e não seria nada bom quando descobrissem a verdade.
A viagem chegou ao fim, e o pouso do avião fora tranquilo, Keonhee soltou o sinto que prendia ele quando percebeu que deu namorado estava estranho, estava mais pálido que o comum de sua pele. E suspirava com uma certa dificuldade, suas mãos pousavam sobre o estômago.
— Seoho? Está tudo bem?— Tocou em seu ombro, e mesmo com todas as vestes presente sobre o jovem, era nítido perceber que ele estava febril. — Seoho?
— Está doendo o meu estômago. — Sua voz saiu fraca, Keonhee confuso o ajudou a se soltar do sinto e o ajudou a se levantar, mas estava começando a ficar com medo, já que o estado do jovem não estava muito bem.
Em passos devagar, desceram do avião, e seguiram para pegar as malas, Seoho gemia baixo, parecia que a dor era muito forte, e Keonhee nunca tinha visto esse tipo de dor. Pegou a mão dele e o guiou para pegarem um táxi e irem direto para o hotel. Porém, durante o percurso chamou um médico particular, para visitar o quarto deles e saber o que estava deixando o jovem daquela forma.
Chegando sobre o hotel, pediu seu quarto e avisou sobre a chegada do médico, ambas concordaram e eles subiram de elevador para o quarto. Seoho segurava tão forte a barriga que parecia que ia cair de seu corpo. A dor era pior que uma cólica e tinha um queimor que fazia ferver em sua garganta. Quando sentiu que precisava vomitar, correu para o vaso e colocou tudo que comeu para fora, e isso incluía toda a bebida que tinha ingerido.
Mas, o susto estava maior quando entre o vômito estava o sangue, ele deu um berro que assustou Keonhee, o mesmo entrou dentro do banheiro a toda e ficou mais assustado ao ver o sangue sobre o vaso. Ajudou Seoho a se erguer do chão, fraco como estava. E o guiou para a cama devagar.
— O que está acontecendo? — Se perguntou, limpando a boca do jovem, sentiu que ia perder o menor, parecia que ele estava morrendo devido a aparecia e cuspindo sangue para fora. Keonhee nunca tinha sentido medo em toda sua vida, mas naquele momento estava tão assustado, estava com medo de perder o ser ao qual estava apaixonado. Quando o quarto ecoou a batida da porta. — Entre.
O médico entrou logo em seguida, carregando com sigo uma mala cheia de aparelhos, pela descrição de Keonhee sobre o telefone ele imaginava que pegaria o menor em estado crítico. E vendo o garoto estava correto em seus detalhes.
Sem delongas, afastou Keonhee, e começou com todo o processo de purificação sanguínea de Seoho, cada detalhe naquele momento era único, já que o garoto estava a beira da morte sobre uma cama. Quando passou mais de três horas ali dentro, fazendo todo o processo que precisava, colocou sobre as veias do jovem um soro e remédio para o estômago. Sobre a testa um adesivo em gel para a febre, e colocou vários curativos onde havia tirado sangue e visto que o veneno estava retirado de seu sangue.
— Por favor, não me deixa aflito. O que estava acontecendo?— Keonhee queria entender tudo que viu, claro que agora estava mais calmo, por ver Seoho medicado e dormindo como um anjo, já em sua cor de pele natural.
— Seu namorado foi envenenado. Ele tomou uma substância líquida que estava o matando por dentro. Como havia me chamado a tempo, eu consegui fazer todo o processo de limpeza, e o menor já não possui mais o líquido no corpo. Uma bela noite de sono agora vai o deixar bem melhor amanhã. Eu venho de manhã cedo retirar as agulhas dele e por mais alguns curativos. Você só fecha aqui. — Mostrou ao mesmo. — que aí não sobre o sangue para o caminho ok?— Keonhee concordou.
— Muito obrigado doutor. — Apertou sua mão. — Foi muito boa sua ajuda. Estava quase tendo um treco em ver ele daquela forma.
— Eu entendo senhor Lee. Mas, devia vasculhar bem o que pode ter envenenado o jovem. Pelo visto foi um veneno forte e fatal se tivesse demorado segundos podíamos ter perdido ele.
— Eu acho que a única coisa que ele ingeriu foi um copo de suco dado no avião ao qual viemos. — Pensou analisando bem se era mesmo aquele momento. — Parando para perceber, a aeromoça havia ficado a espera de Seoho terminar a bebida, e suas mãos tremiam como vara verde.
— Devia mandar a polícia investigar o avião que vistes senhor. Não é bom deixar um caso desse sair em pune. — Explicou o mais velho e logo estendeu a mão. — Eu vou seguir senhor Lee. Amanhã de manhã estarei cedo para ajudar seu namorado.
— Claro. Obrigado doutor. E até amanhã. — Apertou a mão do mais velho e se despediu do mesmo. Ficando somente ele e Seoho dentro do quarto. Suspirando, caminhou devagar até o pequeno, que estava a dormir, segurando sua mão ficou ali o observando.
Seu coração tinha aquela louca vontade de falar, de dizer a Seoho que não queria mais mentir, que queria que tudo fosse verdadeiro, queria sentir aqueles lábios convidativos e sentir o sabor dele. Mas, temia tanto que o menor não sentisse o mesmo e estivesse apenas fazendo o seu trabalho como um bom namorado falso.
Soltou um suspiro, querendo não alimentar as pequenas esperanças que estava crescendo dentro de si, temer que o outro não o responderia com os mesmo sentimentos fazia aquelas esperanças sumirem. Porém, a vontade de tocar, de sentir, de fazer Seoho ser dele não morria, quem sabe era por estar ao lado dele, e quando se afastasse tudo sumiria. Mas não, não era bem assim. Não ia sumir. Era um sentimento que se estalou no peito de Keonhee, aquele sentimento ao qual achou que nunca mais teria em si.
Sera que ele estava engolindo suas palavras, levou a mão aos lábios tampando eles, negando em desespero, não podia ser que estava começando a ficar apaixonado. Engoliu em seco, como se aquilo fosse surreal. Procurou a água que repousavam no criado mudo ao lado da cama de casal que Seoho estava deitado. E bebeu o líquido para tirar a secura de sua boca.
— Devo estar ficando louco. — Ditou pra si, afastando de novo aquela palavra de sua cabeça, mas não tinha como, já estava de fato engolindo a seco cada palavra que proferirá em sua empresa. — Como pode eu estar amando depois de tudo?— se perguntou olhando Seoho. — O que você fez comigo?— Como aquela dúvida queimava seu coração, Seoho mesmo dormindo tinha um pouco de culpa naquele cartório. Ele estava amando Keonhee, e isso estava respondendo a ambos sentimentos que nem se quer sabiam ser possível estar novamente em si.
Keonhee resolveu parar de se alto questionar, se pondo de pé e indo para o banheiro trocar de roupa e ajeitar algumas coisas para então poderem dormir. Se deitou depois de tudo ao lado de Seoho, sentiu a temperatura já estar ambiente sobre o corpo do menor. Se ajeitou tranquilo na cama, por que teriam a noite de sono mais calma depois de tudo. E por questão de segundos que pode fechar os olhos seu corpo relaxou e já pode dormir tranquilamente.
Na sala de jantar, os pais de keonhee jantavam, porém os mais velhos estavam um pouco confusos de o casal não ter descido, e somente Hwanwoong estar ali comendo com um olhar de pouco amigos. Se olharam confusos, pensando que poderia ter acontecido algo entre eles. Leedo que também tinha ido nessa viagem acompanhado de seu noivo, suspirou.
— O que foi amor?— O menor perguntou, fazendo os olhos do amado irem em sua direção.
— Pelo visto Keonhee não desceu, e temo que foi por que Seoho estava passando mal. — O jovem Dongju olhou pasmo, ele ao ver o jovem Seoho mais cedo estava super bem. O que podia ter acontecido naquele avião.
— Você acha que ele ingeriu algo que o fez ficar doente?— Leedo acenou positivo, fazendo Dongju olhar pasmo para o namorado. — Agora estou com medo de comer algo e passar por isso. — Leedo tocou em suas mãos fazendo um carinho para o acalmar.
— Está tudo bem amor. Tenho certeza que foi proposital e não que fosse o alimento. — Dongju olhou nos olhos de Leedo temendo que realmente era o que estava a pensar, que realmente alguém ali tinha tentado um envenenamento em Seoho.
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