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Capítulo 16

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Camila Cabello

Point of view

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Você também já teve a sensação de que algo era evidentemente feito pra você, mas algo insistia em te dizer de que aquilo ali na verdade não era pra você. Isso era Peter pra mim. Eu não sei exatamente o que acontecia quando o assunto era ele e a música que ele fez para mim e cantou na última noite. A chamada Imagination falava justamente dessas cordas que o prendiam dizer a verdade para aquela pessoa amada e eu, coincidentemente, trabalhava em algo parecido. 

Eu não sei o que têm me dado, mas essa aproximação de Peter está me trazendo drásticas consequências. Sonhos. Isso mesmo, sonhos em que estamos nos beijando, rindo, dançando - que inclusive ele é um péssimo dançarino-, sonhos onde estamos saindo para encontros românticos, com direito a carruagem, e além de tudo isso, fazendo amor na minha cama, sala, cozinha e até no banheiro. Outros sonhos são aqueles onde estou sentindo ciúmes dele com outras garotas, não espera, isso não é um sonho, está acontecendo agora.

- Então, se estiver precisando de ajuda em casa, esse é o meu número. - A ruiva entrega um pedaço de guardanapo com uma mancha de seu batom vermelho e alguns números. Peter a olha ir embora com um sorriso malicioso no rosto, que canalha. Me aproximo fingindo um sorriso no rosto e esbarrando na sua mão e ''acidentalmente'' o tal guardanapo nas suas mãos cai dentro do balde com a água suja em que Jade estava usando para limpar a lanchonete.

- Putz, Peter, eu sinto muito. - Digo fingindo surpresa e algum sentimento de arrependimento. - Eu sou uma desastrada, era muito importante aquele papel? - Pergunto e ele abre um sorriso tímido em seus lábios. Ele afunda os dedos em seu topete bagunçado os puxando para trás. Ai eu adorava quando ele fazia isso. Era tão Peter. Eu podia ver claramente as veias de seu pescoço saltarem, as bochechas levemente rosadas e aqueles lábios, uau, o que aqueles lábios poderiam fazer. 

- Não, na verdade era só um guardanapo sujo de uma cliente. Não se preocupe. - Ele diz me tirando no meu leve surto hipnótico onde Peter estava apenas existindo esbanjando toda a sua beleza em um dia normal de trabalho. - Quer ajuda? - Ele aponta para as bandejas vazias nas minhas mãos.

- Não, obrigada. São as últimas e então vou poder ir para casa. - Agradeço me afastando do cheiro inebriante de Peter, seu cheiro de menta não me deixava pensar direito. Isso era ruim, muito ruim. 

Eu preciso admitir, ainda não tirei Peter Michaels do meu sistema. Ele ainda estava lá vivíssimo como a luz do sol. Eu sei, nós sempre repetíamos o mesmo ''somos apenas amigos'', mas para mim não era assim, Peter não era apenas meu amigo. Ele me deixava louca e algo em mim gostava disso, mesmo não podendo. Que clichê, eu detestava clichês.

- E então gente, ainda vamos ao barzinho? - Jade perguntava enquanto nos aproximávamos do balcão, Jacob também se une à nós três. 

- Acho que não. Quero aproveitar o final de semana pra compor e não sei fazer isso com uma daquelas ressacas. - Digo guardando as bandejas vazias e agora limpas. E era verdade, eu estava inspirada, essa era uma das únicas coisas boas que o ''somos só amigos'' de Peter me proporcionavam. Sim, era ótimo ser amiga de Peter, mas uma parte de mim queria mais, mesmo sabendo que Peter era um mulherengo que não se prendia à compromissos.

- Pior pra você, hoje vai ser incrível. Fiquei sabendo que esse bar servem as melhores bebidas de toda Miami. - Peter comentava e Jacob concorda com ele, abrindo um sorriso animado.

- Eu topo, mas vou chamar algumas amigas. Elas me fizeram prometer que se tivessem alguma chance de sair com Peter, mesmo que em grupo, eu precisava chamar elas. - Ela tira sarro das suas amigas, o que faz os dois rapazes rirem. 

- Estúpido. Se quisessem sair comigo era só me falar que eu mesmo fazia o convite. - Peter joga aquele seu charme com o sorriso brilhante e perfeitamente alinhado. Grr, como eu o detestava quando fazia isso.

 - Ótimo, vão adorar sair com você. O que elas veem de tão interessante em você? - Jade ironiza se apoiando no balcão. Eu não queria e nem precisava escutar Peter se gabar por motivos que eu já estava cansada de saber. Eu começaria pelo seu rosto, o cabelo, o pescoço, o senso de humor, a boca, aquela língua... É, esses motivos.

- Eu vou indo, pessoal. - Digo retirando rapidamente o avental e pegando minha bolsa que estava ao lado do banco onde Jacob se sentava. - Boa festa pra vocês. 

Eu já estava quase chegando na porta quando duas pessoas parecem no lugar, pessoas que para mim não teriam importância nenhuma, principalmente a loira, se não fosse o que ela falou e em que ela se atirou assim que entrou.

- Meu amor, estava com saudades. - A loira diz e logo depois deixa um beijo no rosto de Peter, marcando seu rosto com o seu batom, que inclusive estava pálido como uma folha de papel e surpreso quase tanto quanto eu.

- Eai cara, quanto tempo. Nem deu uma chegada lá em casa antes de sair. - A outra visita de Peter se aproximou dele e bateu em seu ombro, ele era moreno, alto, um castanho escuro ardente em seus olhos, e tinha um aspecto relaxado. Ele usava uma bermuda branca e uma camiseta florida, tênis brancos.

- Cam, muito tempo, o que vocês estão fazendo aqui? - Ele perguntava olhando para os dois. 

- É assim que recebe o amigo e a namorada, cara? - O moreno pergunta fingindo que estava magoado. 

- Namorada? - Deixo escapar em um sussurro, não tão baixo assim, já que todos me olharam com atenção. Eu estava chorando? Me diga qualquer coisa, menos que eu estava chorando na frente de todos por causa da namorada de Peter. 

- Sim, algum problema? - A loira que vestia um vestido preto e colado no corpo, acompanhado com saltos de tira e uma bolsa branca de Gucchi que parecia valer todo o aluguel do apartamento onde eu morava, pergunta e eu nego com a cabeça baixa, como um rato procurando seu esconderijo.

- E então, quem é esse pedaço de mal caminho aqui? - ''Cam'', se esse era seu nome se aproxima passando os braços ao redor do meu ombro, ele não tinha um cheiro bom como Peter tinha, pelo contrário, seu odor era de cigarro e bebida, do tipo Whisky.

Quem era Peter, afinal? 

''Meu amor?'' Quem chegava assim em alguém se não fosse a namorada do outro alguém? Minha mente explodiu, eu era só um brinquedo de Peter enquanto ele estava por aqui, longe da sua namorada loira, alta, bonita e aparentemente rica. 

- Se afaste, Cameron, ela não é pra você. - Peter se levanta deixando se segurar o quadril da namorada, eu nem se quer havia reparado que ele estava com a mão ali.

- Deixe com eu me divirta, cara. - Cameron diz achando graça da reação de seu amigo. Ah por Deus, eu não precisava disso.

- Então venha conosco ao bar esta noite. - Jade sugere com um sorriso no rosto e aqueles olhos verdes penetrantes e sapecas. - Você também está convidada, loira. 

- Hailey Baldwin. Me chamo Hailey. - A namorada do cara que eu supostamente estava me apaixonando se apresenta. Como eu estava odiando aqueles últimos minutos. 

- E eu, Camila, preciso ir. Se me der licença. - Digo me referindo ao braço atrevido de Cameron que ainda estava em volta dos meus ombros. - Nos vemos por aí. 

Eu só queria me jogar em uma pilha de cobertas, junto à chocolates e filmes que provavelmente retratariam o mesmo ''somos apenas amigos'' que eu tanto tenho detestado ouvir.



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