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Capítulo 11

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Shawn Mendes

Point of view

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- Como assim vocês se beijaram? - Aali diz do outro lado da linha surpresa. - Ela não parecia te odiar?

-Parecia, e acho que odeia. Mas mesmo assim dorme usando minha camiseta. - Digo eufórico. - Me odeia e me convidou para ir à casa dela, me serviu vinho e me beijou. E já estávamos chegando as preliminares mas a colega de quarto dela chegou.

-Eca, seu pervertido. Não preciso desses detalhes. - Ela diz com uma voz engraçada, não consigo deixar de rir. - Shawn, preciso ir. Papai está trabalhando em casa hoje e isso aqui está um inferno cheio daqueles velhos sem educação.

- Tudo bem, Aali. Se cuida, eu te amo. - Digo e nós nos despedimos. Sinto saudades da minha irmã, ela era a única que sempre estava me apoiando nos momentos complicados e eu me sentia o cara mais sortudo por tê-la na minha vida. Queria tirá-la daquela casa de alguma forma.

Penso que assim que me estabilizar aqui, posso trazê-la para cá, junto com a minha mãe. Não vai ser fácil, mas quero trazer felicidade na vida daquelas duas. São mulheres tão fortes que não mereciam nada do que o meu pai dava a elas. Preocupação e dor de cabeça. Se morassem comigo, tudo seria melhor.

- Namorada? - Jacob diz se aproximando. Provavelmente escutou a última parte da minha conversa com Aali.

- Não, minha irmã. - Esclareço enquanto ele abre a porta principal da lanchonete. Jacob parecia sempre ser o cara que abre a lanchonete e a organiza. Camila e os outros funcionários apareciam minutos depois. Sr. Lincoln era bem preciso com horário e não tolerava nenhum atraso. Eu não queria ser demitido, disso eu tinha certeza.

- Então você tem uma irmã, é da Inglaterra e o que mais? - Jacob pergunta curioso. Até gostava dessa curiosidade de Jacob. Ele não a escondia como Camila fazia, talvez para se fazer de sabe tudo ou algo assim, talvez por isso me odiava, não me conhecia, bem, isso até ontem.

- Na verdade, tenho dois irmãos. Um deles desapareceu ainda pequeno, depois de anos procurando a polícia de Londres encerrou o caso. - Digo ajudando Jacob a colocar as coisas do estabelecimento no lugar correto.

- Eu sinto muito, cara. Mas me fala sobre a Inglaterra, com o que você trabalhava? - Ele pergunta e mordo o lábio inferior. O que eu poderia dizer? Que eu trabalhava como herdeiro de uma empresa gigantesca, onde o meu pai como o filho da mãe que é roubou da família da minha mãe colocou seu sobrenome?

- Eu não trabalhava. Na verdade, quero viver da música. Então a música é meu trabalho. - Respondo, eu não estava mentindo, eu amo a música. Sou fascinado por tudo dentro dela e principalmente por tudo o que ela consegue fazer com você. Ela pode te deixar triste, pode te acalmar em momentos de desespero, ela te deixa feliz com melodias animadas, faz com que você se motive ou mantêm você focado. A música nos ajuda em muita coisa, e eu queria usá-la para também ajudar outras pessoas, eu sinto que nasci para isso.

- Bom dia. - Sr. Lincoln nos cumprimenta. A lanchonete já estava pronta para os clientes e os empregados já estavam em seus postos, com aqueles uniformes cor-de-rosa andando para lá e para cá, exceto uma pessoa, eu não a via em lugar nenhum.

-Onde está Camila? - Pergunto meio sem jeito para Jacob. Ele dá de ombros e logo tenho minha resposta vinda do Sr. Lincoln atrás de mim.

- Peter, você fica com as mesas de Camila hoje. Ela não acordou passando bem e pediu um dia de folga. - Ele diz e uma parte de mim se decepciona. Ela estava me evitando? Não queria me ver depois do que aconteceu ontem e então pediu para não trabalhar hoje? Não, ela não faria isso.

- O que ela tem? - Jacob pergunta preocupado ainda com os olhos na tela do computador, atendendo alguns dos clientes.

- Ela não explicou direito, algo como enxaqueca? - O mais velho supõe e eu já tenho a confirmação que eu precisava. Essa era a desculpa mais esfarrapada que já criaram para quando alguém quer evitar outra. Mas eu não deixaria que isso acontecesse, não mesmo. Ela me beijou, alimentou minha fantasia, ela não iria me afastar dessa forma no dia seguinte.

Mal consegui me concentrar no trabalho, quando eu menos esperava meus pensamentos eram levados até Camila. Como ela estaria nesse momento? Deitada na cama com a minha camiseta? Ou assistindo televisão despreocupada enquanto a usava. Ela estaria pensando em mim como estou pensando nela? Teria fantasiado sobre ontem antes de dormir como eu fiz?

Por que eu tenho me preocupado tanto com ela? Eu não tenho uma resposta para essa pergunta, mas eu iria descobrir a resposta para as outras. Assim que meu expediente acaba, refaço o caminho até seu apartamento. Era uma sexta-feira à noite, era muito difícil ela estar em casa, apesar de que ela não estava passando bem hoje.

Depois de subir todas aquelas malditas escadas, bato levemente na típica porta de madeira de seu apartamento. Ela demora um tempo, então bato novamente. Depois de minutos sem nenhuma resposta do outro lado, me dou por vencido. Ela não estava lá.

E então, a porta se abre, revelando Camila. Da forma como imaginei, pés descalços e minha camiseta, seus cabelos estavam escorridos hoje, parecia estar se arrumando para sair, o que respondia mais uma das minhas perguntas, ela estava me evitando, por isso não foi ao trabalho hoje, mas eu precisava ter certeza.

- Por que está me evitando? - Pergunto. Uma parte de mim não queria saber a resposta, já a outra está com raiva pelo fato dela estar me afastando depois de ontem. Eu senti algo, não acredito que ela não sentiu nada. O que seria, mais uma noite para a senhorita que partia corações em boates? Ela iria atrás de outro otário?

- Eu não estou te evitando. - Ela diz abrindo espaço para que eu entrasse em seu apartamento. Estava tudo como ontem à noite. Mas, havia um livro em cima da sua mesinha de centro. 50 tons de cinza. Ela estava lendo 50 tons depois da noite de ontem? - Eu apenas não dormi muito bem.

Ela guarda o livro rapidamente na estante que ficava acima do sofá. Ela não dormiu por causa da noite de ontem e então leu 50 tons pensando em mim? Por favor, não me decepcione universo, me diga que foi isso. Eu não sabia o que fazer agora, a raiva foi embora, em partes, me dando borboletas no estômago. O que eu sou agora? Uma garotinha do fundamental vendo o garoto que gostava passar pelo corredor da escola?

- Eu fiquei preocupado. Pensei que você estava me evitando por ontem à noite. - Digo coçando a nuca meio sem jeito.

- Não se ache tanto, você não é tão importante assim. Não faltaria ao trabalho por um homem. - Ela diz cruzando os braços, e foi nesse momento que percebi que ela não usava sutiã. Ah, Camila. Não faça isso comigo, não depois você de dizer que não sou importante. Me pergunto se ela estava nua por debaixo da minha camiseta.

- E agora vai sair? Vai incorporar a Senhorita? - Pergunto tentando não transparecer o ciúmes que caia sobre mim. Ela estava tão bonita e adivinha, não era para mim. Na verdade, duvido que ela havia se arrumado para um homem. Ela não parecia ser assim.

- Primeiro, não é da sua conta. - Ela diz e não nego, doeu. E lá estava a garota que me odiava. Ela estava certa, não era da minha conta. - Segundo, eu fui a um festival de música que fizeram na praia. Estava tão bom que quase não volto para casa. - Ela completa fascinada. Ela também era apaixonada pela música, como eu. Pelo menos dividimos alguma paixão.

- Festival? - Pergunto me sentando no seu sofá junto a ela.

- Sim, um dos melhores festivais de música que já assisti. Não tem festivais na Inglaterra? - Ela pergunta apoiando o seu cotovelo no braço do sofá, parecia interessada pela Inglaterra.

- Não fico muito em Londres, então não posso dizer com tanta certeza. - Respondo com sinceridade. - Mas adoraria ir a um festival.

- O aniversário de Ariana está chegando, se você quiser aparecer por lá, está convidado. Será na Street Lincoln's mesmo. - Ela diz com um sorriso. Ela estava sendo gentil, e ainda tinha um sorriso no rosto.

- Eu trabalho lá, então. Acho que já vou estar lá. - Zombo e ela revira os olhos. Pode me chamar de maluco, mas gostava quando Camila revirava seus olhos. Me dava acesso a uma parte pervertida da minha cabeça, que eu não explorava com muita frequência. Não constumo me comportar dessa forma com mulheres, nunca estive em um relacionamento de verdade, de fato. E também, nunca deixei que uma mulher me consumisse por tanto tempo, como Camila fazia.

- E lá se vai minha tentativa de ser legal com você. - Ela diz se levantando do sofá. - Está com fome?

Sim, eu estava e precisava apenas de você pra saciá-la. Minha mente responde mas sou apenas capaz de assenti. Camila passa por mim. Ela rebolava enquanto andava e a forma como suas nádegas balançavam me davam a certeza de que ela não usava nada além da minha camiseta, como eu queria tirar aquela camiseta dela.

- Quer ajuda? - Pergunto afastando aqueles pensamentos impuros da minha cabeça. Ela assente já na cozinha. Não consigo evitar de sorrir ao vê-la na frente da pia de costas para mim, aquilo me lembrava da noite anterior, quando eu a coloquei sentada ali e a beijei. Quando eu tinha a cabeça enterrada no seu decote.

Assim que me levanto começamos a arrumar a cozinha. Decidimos fazer macarrão ao molho, Camila disse que adora e era o seu prato preferido. Gostava da sua simplicidade, ela era prática e gostava de coisas básicas. Apesar do seu apartamento ser coberto de livros e mais estantes de livros.

- Quando estava no orfanato. Toda sexta-feira faziam macarrão ao molho. Eu batizei a sexta-feira como ''sexta do macarrão''. Era divino, parecia ser feito por anjos. - Ela começa a falar enquanto faz um tempero para o molho do macarrão.

- Orfanato? - Pergunto. Ela esteve em um orfanato?

- Sim, logo depois que acordei me deram alta e me colocaram em um orfanato, já que eu era de menor e meus pais haviam falecido. Nunca fui adotada de fato, sempre ficava indo de um lar adotivo para o outro, mas nunca encontrei uma família que estivesse disposta a cuidar de mim. - Ela diz e consigo ver uma lágrima cair até sua bochecha, me apresso em limpá-la com o meu polegar. - É a cebola, não se preocupe. - Ela diz afastando minha mão e mostrando a cebola picada no tábua de cortar. - Depois que fiz dezoito, sai do orfanato e comecei minha vida. Foi difícil mas tive sorte em encontrar o Sr. Lincoln.

- É, ele também me ajudou bastante quando cheguei. - Comento e ela então joga o tempero dentro da panela à minha frente. - Acredite, mas ele até me ''emprestou'' a moto do filho dele.

Assim que as palavras saem da minha boca, Camila me olha surpresa.

- Aquela é a moto de Adam?

-Quem é Adam?

-Meu ex. Quer dizer, filho mais velho do Sr. Lincoln. - Camila se atrapalha com as palavras enquanto mexe na panela com uma colher vermelha.

- Então, você teve algo com o filho do chefe? - Pergunto me apoiando no balcão.

Eu tentava, mas não importava o quanto eu tentasse, algo dentro de mim se revirava ao saber de outros caras com quem Camila já esteve. Ela tinha razão em uma coisa, não era da minha conta. Mas por quê eu me importava tanto?

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