Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 86 II - As condições do resgate

Me sigam no Instagram. Lá eu posto sempre que tem atualização do livro.

@nia_escarlate

A primeira coisa da qual eu fiz quando retomei a consciência foi colocar a mão na cabeça. Doía e queimava, eu abri os olhos após tocar em alguma coisa pegajosa. Era o meu próprio sangue, eu me levanto sentido dor na minha perna esquerda e acabo caindo no chão, mas minha mão fica presa e eu vejo que estou algemada na cama.

Eu tento puxar, mas a cama era pesada demais e acaba deixando o meu pulso avermelhado. As lembranças rapidamente vêm, me deixando zonza. Eu lembro do parque, de Valentina e James que são os meus... pais. De Felipe atirado em Valentina que é jogada no chão por James que toma o tiro caindo no chão.

Eu fecho os olhos repreendendo as lágrimas e torcendo para que ele esteja bem. Valentina estava em choque pressionando o ferimento e Felipe aproveitou para me tirar dali sem que eles percebessem para onde ele estava me levando.

Observo devagar o quarto com paredes cinzas descascadas, uma janela aberta bem ao fundo do quarto que era possível ver o céu de onde eu estava, isso só significava que eu estava de um lugar alto e fugir por ali não daria certo sem auxilio.

Só tinha a cama ali e uma cadeira perto da porta, sem outras mobílias, sem quadros, sem qualquer outra coisa além da cama e cadeira. Logo a porta pesada de madeira é aberta fazendo um ruido alto que me faz tampar os ouvidos.

— Que bom que acordou, fedelha...

A voz dele não me causava mais calafrios, me causava uma raiva explosiva, mas eu me mantive serena. O desespero alimentava ainda mais Felipe e eu não ia dar tão facilmente o que ele queria, seja lá o que fosse.

— Nós tínhamos um combinado...

— Disse bem, tínhamos — ele coloca cadeira próximo à onde estou. — Você não me disse sobre Isabel...

— Eu não sei do que está falando, ela está morta, você mesmo me disse isso.

— Me fez de idiota! — ele joga a cadeira na parede que se quebra toda e eu apenas fecho os olhos pelo impacto. — Você me fez procurar por uma mulher morta por causa de um câncer!

— Eu não sabia...

— Mentira.

— Eu juro que não sabia! Tínhamos um acordo sólido, por que acha que eu ia quebra-lo por uma Tia que eu nunca vi na vida?

— Mentirosa igual a sua mãe!

Meu rosto se vira ao ser golpeado por sua mão. Eu jogo os cabelos para trás com a minha mão livre e me levanto.

— Como soube que eu era o Felipe?

— Eu lembrei do dia do Aquário... De você perseguindo o meu pai e a mim... eu lembrei dos seus olhos e de quão medo e raiva eu senti.

Ele passa a mão pelo queixo, na sua barba já grande. Eu continuo respirando fundo, eu precisava manter essa versão, e esconder a qualquer custo a verdade. Eu sabia pelo seu olhar raivoso e frio que eu não sou mais tão importante. Ele vai me matar na primeira oportunidade, assim que descobrir o que quer.

— Eu lembro da sua cara assustada, você ficou com tanto medo que se mijou inteira. Porque é uma fraca...

— Eu era fraca. Uma criança inocente e que não tinha nada a ver com as loucuras dos adultos que me rodeavam. Isso só te torna mais perverso, maltratando e assustando criancinhas.

Outro tapa é deferido contra a minha face, eu solto uma risada e cuspo o sangue em seu rosto.

— Eu não tenho mais medo de você! Você é um merda e eu tenho pena de você. Pena.

Ele ia bater outra vez, mas uma sombra o faz olhar para trás. Ela Alyssa, eu sabia que ela estava por aqui, eu imaginei que ela agora não ia desgrudar dele.

— Acabei de descobrir que não somos irmãs, que pena.

— Do que ela está falando, pai? — Alyssa pergunta confusa.

— Oh Meu Deus, você não contou a ela titio?

— Cala a boca...

— Esse aqui, não é o Fábio. É o irmão merda dele...

Dessa vez ele me dar um soco e eu caio sentada na cama. Ele fica em cima de mim com as mãos no meu pescoço, me apertando. As veias de sua testa começaram a saltar, ele estava vermelho e eu arranhava o seu braço com as duas mãos mesmo uma delas estando presa.

— O que está fazendo, precisamos dela! — Alyssa o tira de cima de mim e eu só consigo rir.

Minha gargalhada soa alta e eles dois me olham.

— Você é um merda mesmo! — eu debocho da sua cara. — Você não consegue admitir que eu finalmente estou a um passo na sua frente.

Eu cuspo o sangue que restava na minha boca e arrumo o cabelo abrindo um sorriso, o mais falso e destemido que eu conseguia dar no momento.

— Agora que já descontou um pouco da sua raiva, vamos concentrar no que importa — ele me encarava com ainda mais raiva. — Eu sou quem precisa, e também sei onde estão os diários que tanto quer. Mas se encostar o dedo em mim novamente, eu não falo mesmo que me torture. Agora me solta.

Eu balanço a mão que estava um pouco machucada. Alyssa olha pra Felipe que apenas concorda e vira as costas passando a mão pelos cabelos nervosamente. Depois que ela me solta eu aperto o meu pulso dolorido e encaro suas costas.

— Sou eu quem tem as informações, mas ninguém sabe. Eu garanti isso. Então se me machucar, nunca vai colocar as mãos sujas nele.

— Vadia...

— Obrigada pelo elogio. Estou com fome, e me traz também uma caixa de curativos.

Ele me encara e até dar um passo na minha direção, mas recua saindo. Não antes de dizer para Alyssa providenciar tudo e não tirar os olhos de mim.

— Você é burra ou o que? — eu pergunto a ela assim que eu alcanço a porta. — Você é só mais uma peça no jogo sórdido dele, o que ainda está fazendo ao lado dele?

— Não me venha com esse papinho, Antonella. Sou tão necessária quanto você.

— Você viu o que ele faz com pessoas que acham necessárias né?

— Ele nunca encostaria o dedo em mim...

— Ele ainda não fez, mas vai fazer. É da natureza dele. Espero que esteja preparada para a apunhalada que vai tomar nas costas do seu papaizinho.

Eu me sento na cama e ela me observa e diz que vai buscar as coisas. Assim que ela sai eu fecho os olhos repreendendo as lágrimas de caírem. Meu corpo doía, minha perna doía, meu pescoço e o meu pulso doía. Mas eu precisava fingir que era tão durona quanto ele.

Até eu consegui fugir daqui. Que não podia demorar tanto.

Eu olho para o meu pulso, Felipe tinha tirado o relógio que Bernardo tinha me dado. Eu suspiro vendo que tudo mudou. Eu estava bem ao seu lado, o amando sem nenhuma amarra. Eu toco a minha barriga, eu ainda posso estar grávida e com Felipe sendo agressivo desse jeito eu posso... o perdê-lo.

Precisava fugir, o mais rápido possível.

***

Depois que Alyssa trouxe tudo que eu pedi e eu comi e me limpei. Eles me trancaram no quarto e era impossível fugir pela janela. Comecei a andar de um lado para o outro, eu precisava sair dali, mas não conseguia pensar em nada.

A única forma de sair dali era se Alyssa acordasse desse sonho de princesa e me ajudasse. Mas como? Não tinha nenhuma maneira de isso acontecer sem que Felipe a traísse, ou a machucasse.

Quando anoiteceu, Felipe retornou ao quarto visivelmente mais controlado, mas ele era como uma bomba. Qualquer mínima perturbação explodiria.

O bom é que ele sabia que eu não o temia mais, ao menos mostrei isso de uma maneira bem convincente. Vai levar uns dias para que essa farsa se disfarça e estou contanto que ou eu saia antes ou alguém me tire daqui.

— Vou te dar uma única chance de me dizer a verdade.

Eu encarei seus olhos, querendo ou não eu saber de coisas que ele provavelmente não sabia, o incomodava. Tudo que eu tinha que fazer era continuar um passo à sua frente.

— Vou te dizer tudo que eu sei, porém tenho certeza que o pouco que eu sei, você também sabe. Esse era o nosso acordo.

— Você é tão mentirosa quanto sua mãe...

— Quando descobriu isso? — eu o questiono, mesmo essa história não me agradando, era tudo que eu tinha no momento para o enrolar.

— Eu tenho um informante muito bem informado. Ele me contou e eu só usei na hora certa.

Eu fico em silêncio, não me interessava quem tinha o dito. Só que Valentina escondeu isso de mim, isso me magoava, me machucava.

— Antônia estar viva.

Eu me fiz cara de raiva, eu precisava explodir como os velhos tempos. Eu precisava protegê-la. E eu ia.

— Não... Eu a vi morrer! Ela morreu nos meus braços porque você a matou!

Eu ia avançar para cima dele, mas ele me trava pelos ombros me segurando firme.

— Ela está sim viva!

— É mentira sua! Não bastou o que fez? De como a machucou e a matou? Ainda precisa me ferir com isso?

— Eu não a matei...

— Você só está se sentindo culpado! Você a matou, Felipe. Você a matou. Você não vai violar a imagem da minha mãe, não vai!

Ele se levanta nervoso, então eu tinha sido convincente. Menos mal.

Ele pega o celular no bolso, eu acompanho os seus movimentos e ele disca um número e se vira para me encarar. Eu o olhava confusa, até ele dizer o nome.

— Olá, genro. Vamos negociar o resgate agora?

Eu sentia todo o meu corpo pálido. Ele abre um sorriso tenebroso para mim. Ele vem caminhando na minha direção, ele agarra o meu cabelo forte.

— Fala alguma coisa, querida.

Eu o encaro, eu sentia os meus olhos cheios de lágrimas ao ouvir a voz de Bernardo ao celular quando Felipe coloca no meu ouvido o aparelho.

— Meu amor, me diz por favor que você está bem?

— Eu to bem. Não faz nada que ele...

Ele me empurra e eu caio derrubando a bandeja que Alyssa me trouxa a comida.

— Se você encostar em um filho de cabelo dela seu filho...

— Deixe os elogios para o dia do resgate, genro — ele diz frio e pressiona o meu machucado da perna com sua bota e eu grito de dor. — Vamos negociar agora ou você quer ouvir ela sofrer mais?

— O que você quer? — eu ouvia a voz brava dele.

— É até simples. Me traga Antônia que eu devolvo a Antonella. Me enrola e eu a machuco. E você viu como eu não meço esforço quando o assunto é machuca-la.

— É impossível trazer uma pessoa morta...

— Boa tentativa, mas eu sei que ela está viva. E eu vou te dar um mês. Se não me trazer Antônia, vou começar a te ligar com os gritos de dor dela. Já ia me esquecendo, aquele gps, foi uma boa ideia. Mas eu sou mais esperto. E nem adianta rastrear a chamada, vamos sair desse... local, ainda hoje. Faça o que eu mandei, sem gracinhas e todos saíram felizes nessa situação.

Ele desliga antes mesmo de ouvir a resposta de Bernardo. Eu me levanto tentando correr para a porta, mas ele me pega pelo braço e me empurra pra a parede forçando meu rosto contra a parede fria.

— Se tentar me controlar de novo, eu mato a Ananda — ele ameaça.

Eu me mexo novamente, me debatendo e ele pressiona ainda mais o meu rosto contra a parede.

— Se ousar mentir para mim de novo, eu mato a Valentina. E se tentar fugir, vou adorar machucar o seu amado na sua frente. Estamos entendidos, fedelha?

Eu rosno com raiva e ele agarra firme o meu pescoço.

— Você entendeu, Antonella?

— Entendi.

Ele me larga e ajeita a jaqueta.

— Que bom que conversamos, filha. Não ia gostar de mudar os meus planos só para te colocar na linha de novo. Agora vamos, estamos de saída.

— Para onde?

— Um lugar bem mais seguro que esse até que o dia do resgate aconteça. Agora vamos, teremos uma longa viagem de família. Eu, você e Alyssa.

Ele me empurra em direção a porta, eu respiro fundo. Ele estava blefando, eu sabia bem disso, mas não colocaria a vida de ninguém em risco. Eu ia escapar sozinha, eu ia tentar até conseguir.  

Não Revisado. 

Será que Antonella vai consegui fugir sozinha? 

A tensão só aumenta. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro