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Capítulo 82 I - Peles na sombra azul

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@nia_escarlate

— Me diz, por favor, me diz o que fizeram depois? — Sabrine me seguia no corredor da empresa, eu estava sorrindo, mas ela não conseguia ver.

Eu coloco as mãos no bolso clicando com a outra livre no botão do elevador e olhando ansiosamente no relógio a hora do meu encontro com a Antonella.

— Você vai mesmo me deixar assim, curiosa? — sua voz novamente surge e eu solto um sorriso de canto — Achei que eu fosse sua amiga!

Eu poderia dizer que em dois anos Sabrine tinha mudado, ou ao menos estava tentando mudar. Fizemos um acordo, se ela procurasse um psicólogo para descobrir mais sobre si mesma e sua personalidade eu procuraria um para resolver a questão com a bebida. Acabou que fomos um o ombro do outro. Nesses dois anos Sabrine tinha sido a minha melhor amiga da mesma forma que eu fui o melhor amigo dela. A acompanhei até o novo trabalho, conheci alguns dos seus namorados, segurei o seu cabelo quando ela vomitou, deixei que ela chorasse no meu ombro e dormisse com a cabeça apoiada na minha perna.

Era como se nunca tivesse tido um clima ruim entre nós. No começo não foi fácil, mas prometemos pelo Téo que íamos mudar, e realmente mudamos. Ela continuava a mesma mulher que eu conheci, com um espirito livre, bonita, engraçada e muito companheira, mas continuava com a intensidade de sempre. Onde tudo é oito ou oitenta. Era um traço da sua personalidade que não havia como mudar, apenas controlar.

Eu gostava de como ela tinha amadurecido e tinha me apoiado na maioria das minhas decisões. Começou a me dar conselhos e a me tirar de qualquer loucura que eu me enfiasse. O amor cego de Sabrine tinha finalmente sido erradicado. Agora ela tinha mais amor próprio e eu estava feliz por ela.

— Você já sabe...

— Se soubesse não estraria aqui na minha hora de almoço perguntando.

Eu encaro os azuis dos dela, que juntas as mãos em prese. Eu solto uma risada que a deixa furiosa. O elevador chega e ela passa na minha frente me impedindo de entrar.

— Ou me conta ou eu travo o elevador e você não vai onde quer ir — eu solto um suspiro e ela abre um sorriso sabendo que ia ter o que queria.

— Naquela noite só dormimos na mesma cama, acabamos com uma garrafa de vinho e ficamos deitados contando um sobre a vida do outro, nem lembro quando pegamos no sono — ela sai da porta do elevador me puxando para dentro apertando no térreo.

— Ela se declarou para você? — a curiosidade de Sabrine estava até em sua voz.

— Não exatamente...

— O que isso quer dizer? — ela me vira para ela.

— Não sei — eu coço a cabeça e ela suspira.

— Ela disse que te ama? Que gosta de você...

— Ela disse que quer o meu coração.

— Tipo um vampiro? — eu a encaro irritado.

— Vampiro gostam de sangue...

— O coração bombeia sangue...

— Foco, Sabrine!

O elevador abre e saímos dele cruzando o saguão de entrada que dar para a saída do prédio.

— Eu só... quero ajudar — ela diz sorrindo fraco.

— Sei que quer, você me levou a Paris sem que eu soubesse que a Antonella estava lá. Me fez passar todos os dias pelo mesmo caminho para ver o rosto dela num outdoor ou numa revista. Falava dela sempre que tinha oportunidade... eu sei que quer ajuda, mas ela não se declarou.

— Ainda... — ela diz espirituosa. — Ainda não. Mas vai.

— Ela conseguiu arrancar de você por que está sendo tão amigável e prestativa? — eu a paro antes que cruzemos a porta e encaro os seus olhos. — Já disse que a culpa por isso tudo não foi sua...

— Mas eu sinto que é. Eu... quero ajudar. Quando ficarem juntos eu não vou mais sentir essa culpa toda.

Eu apenas suspiro, eu não conseguia tirar essa ideia da cabeça dela. Então sempre tentava, mas no final eu só não queria a magoar novamente, enquanto deixava para lá e fingia que não via todas as suas travessuras.

— Por que não me contou que Alexia era só sua amiga, e lésbica!?

Eu abro um sorriso, e vou seguindo para a porta para o lado de fora onde o movimento de pessoas apressadas e com os seus ternos estavam. Eu almoçava sempre que possível com Sabrine já que ela se sentia muito sozinha por não ter feito nenhuma amizade duradora.

Ela tinha que confirmar a si mesma que coisas assim não se planejam, apenas acontece. Como o meu beijo com Antonella. Só de lembrar todo o meu corpo fica arrepiado. Já havia se passado uma semana, mas eu ainda sentia seus lábios quentes nos meus.

— Terra chamando Bernardo!

Eu encaro Sabrine que cruza os braços.

— Aprenda a disfarçar quando está pensando dela, fica com essa cara boba...

— Falando assim pensaria até que está com ciúmes.

Ela me dar o dedo do meio e sai andando na frente. Eu sorrio colocando as mãos no bolso e caminhando para o restaurante que sempre comíamos.

A tarde parecia que se arrastava, só porque eu estava ansioso para vê-la. Praticamente não nos vimos a semana toda, ela ficou fazendo os desenhos porque tinha um prazo para cumprir, eu estava atolado no trabalho com todas as mudanças que tinha feito.

Depois que ela foi embora eu não preenchi a sua vaga. Fiquei com os dois trabalhos, me mantendo ainda mais focado e por dentro da empresa que agora não tinha mais chances de ir para o buraco.

Quando a última reunião acabou eu fiquei frustrado com o horário. Sabrine já tinha ido buscar Téo na casa de Eduardo, hoje era a noite dela. Eu fui para a mansão de Valentina e enquanto eu caminhava devagar pelo jardim eu a vi.

Antonella estava sentada no balanço do jardim, ela se balançava devagar, o vento balançava os fios do seu cabelo. Eu me aproximei e sentei no balanço ao seu lado.

— Achei que já estaria dormindo...

— Mandei o esboço dos três desenhos para a prévia, se eles gostarem...

— Eles vão gostar — ela abre um sorriso.

— Eu sei que vão, não estou mais preocupada com isso.

— Então, o que está te preocupando?

— Tenho uma reunião amanhã com o presidente da Martinez Cosmético sobre o meu primeiro desfile ser lá e não se se ele autorizaria — seus olhos intensos observam o meu e eu sorrio.

— Um desfile? Você conseguiu um desfile?

Eu me levanto empolgado e ela se levanta também me abraçando. Eu a rodo ouvindo o som da sua risada. Coloco os seus pés novamente no chão, e ela ajeita o cabelo, ainda sorrindo. Nossos olhos se encontram novamente, ela desvia o olhar colocando a mão no bolso do seu vestido.

— Consegui, eles vão produzir as três prévias e se tudo der certo o desfile vai ser daqui a quatro meses.

— Parabéns, você merece!

— Eu nunca tinha sentindo isso, essa ansiedade misturada com medo. Eu sinto que sou capaz, que posso fazer um desfile nesse pouco tempo, mandar todos os esboços para ser confeccionado com os melhores tecidos, encontrar patrocinadores...

— Você não está sozinha — eu cruzo suas mãos nas minhas e sorrio. — Eu estou aqui.

Ela abre um sorriso mais lindo que eu já havia visto. Antonella tinha mudado, isso estava evidente e fixo nela. Ela sorria constantemente, dizia não tão claramente o que sentia, mas já não era um mistério ou uma confusão. Eu a sentia ali comigo, ao meu lado. Saudável, bem e diria até que satisfeita de como as coisas tem se saído.

— Você ainda está com fome? — ela morde os lábios me olhando.

— Desculpa não ter chego a tempo da reserva...

— Ainda podemos ir, eu... reservei a noite inteirinha para gente.

— Então vamos.

Ela troca de roupa colocando um vestido verde escuro justo ao corpo, o decote nas costas me permitiu que meus dedos roçassem sobre sua pele quente o caminho todo antes de chegarmos ao meu carro.

Ela colocou no gps o endereço do lugar e em meia hora chegamos onde ela tinha reservado.

— Aqui não parece um restaurante...

— Uma coisa que você não sabe sobre mim porque eu descobrir recentemente — ela sai do carro e eu faço o mesmo. — Eu amo aquários e aluguei uma parte para que possamos jantar.

Eu paro de andar, ela alugou uma parte do aquário?

— Você está surpreso.

— Não, não estou...

— Eu não perguntei — ela segura a minha mão e apoia a cabeça no meu ombro. — Eu sabia que ia te impressionar com isso. E é só nosso a noite todinha.

Eu me faço minhas pernas acompanharem o ritmo dela. Um homem nos aguardava na entrada, ele abriu a porta para nós e adentramos o lugar. O espaço era escuro no começo, mas ao longe eu conseguia ver a sombra azul no chão.

Olho para o lado, para ela que estava me olhando.

— Eu te impressionei mesmo...

— Sim, amor, impressionou — eu beijo a sua mão agarrada a minha e ela solta um sorriso vitorioso.

— Eu gosto quando me chama assim...

— De amor? — eu paro de andar e ela me encara.

— É, você me chama assim desde que eu voltei. Antes era só Anne.

Eu fico calado observando-a levemente. Eram poucas vezes que eu a vi desse jeito, geralmente quando vinha a calmaria logo atrás vinha uma tempestade impetuosa. Mas ela estava assim desde que voltou, com algo dentro dela. Algo muito bem resolvido, com ela mesma. Era isso que estava a mantendo calma.

Eu estava gostando dessa Antonella.

— Vamos jantar frutos do mar? Seria uma ofensa com os animais aquáticos aqui presentes.

Ela solta uma risada e eu observo quando estávamos cobertos por um túnel. Tanto o teto quanto suas laterais eram em vidro e conseguíamos ver os peixes tranquilos nadando ali. Tanto animais aquáticos que nem todos eu sabia os nomes, Antonella encarava tudo com admiração nos olhos. Ela gostava mesmo disso e era algo novo.

— Boa noite, Sr. e Sra. Martinez — eu e ela nos entreolhamos e eu seguro mais firme sua mão para que ela não me escapasse essa noite. — Serei o garçom de vocês essa noite.

Um homem vestido adequadamente nos diz e apenas o cumprimentando. Logo depois que sentamos numa mesa redonda e ele coloca nossas entradas e enche nossas taças ele se retira nos deixando a sós.

— Quando descobriu que gostava de aquários? — eu estava distraído enquanto cortava a Bruschetta.

O seu silencioso me fez mastigar devagar enquanto a avaliava. Era um assunto delicado e para uma outra hora.

— Então um menu italiano, gostou mesmo da Itália. Teria alguma chance de você me trocar por ela?

Ela esboça um sorriso molhando os lábios com sua língua. Eu não poderia negar que sob essa sombra da água, nesse tom azulado, Antonella ficava ainda mais bonita e sexy. Eu conseguia sentir o meu membro estourando a calça de tão duro.

Me recordo das suas novas tatuagens, as duas do pé direito, uma na bunda e outra bem na entrada da buceta o que me deixava ainda mais excitado.

— Eu nunca te trocaria por lugar nenhum, não mais — ela mastigava bem devagar, provavelmente estava me provocando.

— Quais são as chances de derrubarmos tudo em cima dessa mesa e fodermos nela? — ela se mexe na cadeira sorrindo maliciosamente.

— Essa sua boca...

— Que até onde eu me lembro de você sempre gostou — eu me aproximo um pouco mais da mesa. — Gostava quando minha língua pressionava o seu clitóris enquanto meus dedos entravam e saem de você.

Ela solta um gemido. Me levanto rápido indo em sua direção, ela se levanta também e se encosta na parede de vidro. Eu fico bem na sua frente, parado, tentando controlar todos os meus instintos, desejos e vontade de rasgar o seu vestido e a foder bem aqui.

Ela segura o meu paletó, seus dedos tremiam de ansiedade, eu me aproximo dela, beijando o seu pescoço, eu conseguia ouvir os seus gemidos abafados por minha mão em sua boca. Eu encaro novamente os seus olhos, eles estavam pedindo por mim, imploravam com charme.

— Ainda não... precisamos passar por esse desejo... carnal tão intenso, picante e quente — sua voz saiu baixa e eu a puxo pela cintura.

— Como quiser, amor — eu puxo o seu lábio e a pressiono com a minha ereção. — Você sabe que uma hora vamos mandar o nosso autocontrole pular de uma ponte enquanto fodemos em qualquer lugar que estejamos.

— Mas não agora. Vamos jantar, conversar como amigos e nos masturbar no fim da noite cada um debaixo do chuveiro da sua casa, combinado?

— Depende — seus olhos acompanham o meu. — Vou poder ligar para você, para ouvir você gemendo o meu nome?

— Quer saber? — ela me empurra suspirando forte. — Essa é uma ótima ideia, sexo por ligação. Agora.

— Agora...

— Agora!

Eu sorrio para ela, enquanto ela agarra a minha mão e saímos dali apressadamente para fazermos sexo por ligação.

Não revisado.

Continua...

Ah esses dois... digo é nada. 

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