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Capítulo 75 I - Não sou quem procura

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@nia_escarlate

Um mês já havia se passado desde aquela primeira sessão no grupo de apoio. Eu me sentia diferente a cada dia, a cada decisão diferente do habitual Antonella eu sorria. Eu estava finalmente encontrando o meu espaço, finalmente estou reagindo e melhorando cada vez mais.

Me encontrei com Verônica a menos de uma semana, eu contei a ela todo o processo que estava tendo com o grupo de apoio que ela conheceu, ela estava orgulhosa, até abriu um sorriso e disse que sabia que eu me encontraria dentro do meu mar de escuridão.

Eu não estava indo tão bem no curso quanto eu achava, porém consegui mesmo melhorar, descarreguei todo o meu orgulho e pedi ajuda para a Martina. Ficávamos mais uma hora após o curso, ela me ensinando a lição que eu tinha dificuldade. Que era justamente os desenhos. E quando ela percebeu me deu uma nova tarefa fora do curso, para ver se eu estava com alguma trava criativa. Ela disse que eu claramente sabia desenhar, mas por algum motivo não estava forte confiante de expor minhas artes por aí, ela pediu que eu desenhasse rostos de pessoas que eu gostava.

Passei uma semana inteira desenhando o rosto da minha mãe, também desenhei o rosto da Ananda, mas numa noite, eu passei a desenha-lo. Eu simplesmente não parei de colocá-lo no meu papel, eu não pensava em muita coisa a seu respeito, eu só colocava seus traços tão marcantes e vividos das minhas lembranças nas folhas. Eu escondi os desenhos, não queria mudar o foco, a lição já havia acabado a dois dias e o rosto do Bernardo pulava pelas folhas em branco.

Passei a correr no parque perto de casa, com fones de ouvido, uma música agitada para me dar ainda mais disposição e eu dava uma volta completa no parque e voltava para casa andando, isso me ajudava a deixar a mente livre de toda carga que meu passado me trazia. Após tudo isso, eu deixava uma mensagem para Ananda e me arrumava para o curso. Mas aos fins de semana eu não tinha muito o que fazer. Já tinha visitado a maioria dos pontos turísticos da Itália, era realmente tudo muito sofisticado e bonito.

Nesse fim de semana específico eu não tinha nada para fazer, depois da corrida matutina eu voltei para casa, tomei um banho e fiquei fazendo alguns rabiscos para passar a hora. Algum tempo se passou e eu já estava saturada de ficar em casa, quando estava me arrumando para sair para o shopping, aquele maldito celular que Alyssa me deu toca.

Eu engoli a saliva a seco antes de atender e ouvir voz grave de Fábio marcando um encontro com a ela. Eles tinham informações, na verdade eles tinha um endereço e eu comecei a ficar ansiosa. Eles tinham encontrado a Isabel? Eu apenas concordei em encontra-la num restaurante no centro e dali ela me levaria até o endereço da minha tia.

Antes de sai de casa eu enviei uma mensagem para James que estava me ajudando com toda essa confusão. Desde o telefonema de Fábio em Amarílis, James disse que me ajudaria. Então naquele avião que me trouxe até aqui, ele estava lá, mesmo que Alyssa não soubesse.

Eu tinha que estar sempre a um passo na frente de Fábio, e James era minha carta secreta já que estava empregado como o oficial da polícia que iria prendê-lo.

Eu estava querendo que a justiça fosse feita. Antes de vim para Itália e participar das conversas do grupo de apoio meu objetivo era me vingar de Fábio, mas isso era uma das coisas que estavam corroendo meu coração e me matando por dentro. Eu não acreditava em seu perdão tampouco em sua melhora, mas vingança só nos deixaria novamente nesse ciclo de lobo mal e chapeuzinho vermelho. Eu precisava quebrar isso e a única maneira era levando todos os crimes do Fábio a polícia e deixar que eles julguem sua sentença. Eu só queria que daqui a alguns anos eu esteja livre e bem. Que esteja completa e rodeado de quem eu amo justamente porque não há mais nenhuma ameaça a nós.

Eu esperei o tempo determinado que James me pediu, para que ele chegasse primeiro em Alyssa e pudesse segui a gente sem que ela perceba. Parecia mesmo que tudo daria certo, James e sua equipe só agiriam caso eu ou Isabel estivéssemos em perigo, acaso contrários eles só tinham que analisar, filmar e investigar.

Quando eu saio de casa, o sol seco da Itália me impressionava. Me obrigando a vestir roupas mais leves e simples para não chamar tanta atenção desnecessária. Estava com um vestido vermelho escuro de alcinhas finas com um pequeno decote.

Chegando no restaurante e sentei na mesa de Alyssa que estava distraída ao celular. Não demoramos muito para sair dali já que ela estava com pressa e eu apenas calada a viagem toda tentando me controlar para não olhar no retrovisor e dar a entender que alguém nos seguia.

O caminho todo foi percorrido em silêncio perturbador, Alyssa não dizia nada, estava fria, calma e bem calculista. Ela e Fábio estavam tramando algo e eu ia ser a isca. Eu não temia a situação, tudo que eu queria eram respostas.

Ela estaciona o carro numa vaga ali na rua e fomos andando, na verdade eu a seguia calada. Ela parou numa casa de três andares verde, parecia que não havia ninguém na casa a bastante tempo. Meus olhos se encontram com os dela e ela suspira antes de dizer:

— - Esse é o endereço, entre...

— Você não espera que eu entre nesse lugar né? — minhas mãos soavam, o lugar parecia completamente suspeito.

— Está com medinho? — sua voz estava baixa e risonha.

— Seria loucura se eu não estivesse, eu não confio em nenhum dos dois, então...

Eu paro de falar quando o chiado da porta alta soa por toda a rua. Meus olhos se arregalam com a mulher de cabelos brancos que aparece com uma expressão fechada. Algo estava estranho ali, eu dou um passo para trás, mas meu corpo tomba contra algo duro. Olho para trás e segundos depois para cima observando o vazio dos olhos dele, o homem alto e loiro parecia uma pedra, por alguns segundos meus ombros se encolheram.

— As filhas de Fábio — a idosa fala descendo a pequena escada de sua casa. — Sempre rezei para que esse dia acontecesse. É um prazer enorme conhece-las...

— Quem é você? — a voz de Alyssa estava dura e firme.

— Quem se importa com detalhes insignificantes, sabemos que estão atrás de Isabel, só queremos ser receptíveis...

— Que bela recepção — era inevitável evitar o sarcasmo, eu encaro novamente o homem atrás de mim que não esboça nenhuma reação.

Onde é que Fábio tinha nos metido?

Os dois homens que estavam segurando a mim e Alyssa nos empurram para a entrada da casa, Alyssa indo primeiro e quando eu ia entrar o homem me puxa pelo braço. Eu encaro confusa, ele diz algo em italiano que eu não entendi, parecia ser um código.

— Ela está te esperando —foi tudo que ele disse com sua voz grossa.

— Ela quem? — minha voz saiu fraca, mas eu não estava com medo, apenas confusa.

Ele me guia para trás da casa, eu achando que íamos entrar pelos fundos, mas ele abre um portão de metal escondido entre os arbustos que dar para a casa ao lado. Essa parecia estar habitada. O jardim era bem cuidado, a casa era em tons claros de azul e era bem maior do que a anterior.

O homem larga o meu braço e faz um sinal para que eu entre. Eu conseguia ver ao longo do meu caminho pelo jardim que havia seguranças por todo lado. Isabel não era qualquer pessoa, ou era criminosa ou era de algum cargo importante porque era bem seguro.

A porta é aberta para mim, meus passos incertos e ansiosos me levam até um hall de entrada chique. Eu ouço saltos alto vindo em minha direção e olho para uma mulher que tinha quase a minha idade. Ela vestia um vestido roxo escuro feito à mão. Havia um broche em sua roupa, de uma rosa prata. Seus olhos eram parecidos com os meus, seus cabelos eram bem escuros.

— Olá Antonella.

— Você é...

— Me chamo Marisol, sou filha da sua tia Isabel.

Meus olhos se arregalam e não consigo expressar minha surpresa. Eu tinha outra prima, além de Bernardo. Eu tinha uma família maior do que imaginei.

Ela faz um sinal para que seguisse ela, eu fico calada e ela também. Eu tinha que confirmar essa situação, eu não poderia confiar em todos, ainda mais que Fábio está na minha cola e ainda tem Alyssa do outro lado.

— Minha mãe morreu de câncer do colo do útero quando eu tinha vinte anos — sua voz estava calma mesmo que melancólica. — Parece que essa doença persegue a nossa família.

Ela para enfrente a uma porta de madeira simples, meus olhos vão para os dela confusa. O que estava acontecendo? Eram informações demais para associar e aceitar.

— Alguns anos atrás minha mãe recebeu uma ligação muito estranha, ela não me contou quem era, apenas disse que você Antonella precisava saber de coisas que só ela sabia. Depois disso ela montou esse quatro — Marisol entrega a chave nas minhas mãos com um sorriso triste. — Ela me disse antes de morrer que eu precisava fazer essa chave chegar até você...

— Mas por que eu? O que tem ali dentro? Do que eu preciso saber...

— Eu sei que são muitas dúvidas, mas minha mãe nunca foi enigmática ou me escondeu algo do seu passado, mas nessa zona ela disse que era mais seguro para mim simplesmente não saber e confiar nela.

Eu suspiro fundo, meus olhos se encontram com os de Marisol, ela me parecia ser uma mulher honesta e gentil. Ela me passava confiança e segurança, e eu sentia que deveria confiar nela, essa afinal era a chance que eu tinha de descobrir finalmente a verdade de uma vez por todas.

— Obrigada...

— Não me agradeça ainda, eu vou deixar dois dos meus seguranças aqui, eu preciso ir para o senado italiano.

Eu observei sua postura se alinhar mais, ela era realmente importante e eu estava feliz que era para algo do bem. Afinal, a parte podre da nossa família era apenas Fábio. Gabriela, Antônia e Isabel eram boas, era gentis e infelizmente não pudera viver tanto quanto mereciam.

Eu puxei todo o ar que meus pulmões permitiam naquele momento e sorrir para ela.

— Seja a força que precisamos nesse momento, Antonella.

Ela beija o meu rosto e me dar um abraço apertado que eu faço questão de retribuir. Ela me dar uma última olhada e sai seguida por três dos seus seguranças. Eu olho para trás, e lá estava ele, parado, me encarando.

Eu suspiro após dar um sinal de que iria entrar. Só noto que minhas mãos estão tremulas depois que as chaves trepidam na minha mão. Assim que eu entro no pequeno quarto eu procuro pelo interruptor e quando eu acho acendo as luzes.

O local era bem cuidado, havia algumas fotos num quadro da parede, eu me aproximo de lá com atenção. Havia fotos minhas na adolescência, da Antônia, do Fábio, mas o curioso era que em cima do seu nome estava escrito, Felipe.

Eu guardei essa informação e me sentei numa poltrona que estava perto de uma tela grande presa na parede. Do lado havia um pen drive e um computador sem senha. Eu estava curiosa e muito nervosa mais segui as instruções que ali tinham e algo surgiu na tela.

Era uma mulher de cabelos castanhos escuros, como o de Marisol, seus olhos eram parecidos com o de Antônia, mas só tive certeza quando ela diz:

— Olá, Antonella. Finalmente eu, sua Tia Isabel vou poder te contar tudo o que Felipe esconde de você... você deve conhece-lo por Fábio, mas fiquei tranquila, vou ajudar você a entender tudo.

Eu respiro fundo olhando para a mulher refletida na tela, ela gravou vídeos, e essa é a chance que eu tenho de acabar com todo esse pesadelo. E dessa vez, eu estava mesmo a um passo na frente dele.  

Não revisado.

Continua!

Soltei a bomba e sai correndo...

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