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Capitulo 58 I - Noite das garotas

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@nia_escarlate

Estou deitada na minha cama, relembrando o quanto era bom dormir sozinha numa kingsize. Os lençóis caros e de seda estavam enroscados sobre minha pele, o tempo estava bem quente e a noite estava estrelada.Eu conseguia ver pela grande janela do meu quarto.

Eu estava ali, descansando, praticamente voltando a dormir quando a porta é aberta, eu fecho os olhos para pensarem que estou dormindo. A pessoa senta na minha cama, eu estou virada para a janela, de costas para ela e ouço um suspiro e reconheço ser Agnes.

- Para de fingir que está dormindo. - Ela diz me balançando.

- Estou dormindo. Cai fora. - Respondo mal humorada.

- Se tivesse dormindo não responderia.

O tom debochado dela me faz abrir os olhos só para revira-lo. Sinto que mais alguém entrou no quarto e se senta ao lado de Agnes, elas cochicham algo bem baixinho e eu volto a fechar os olhos, se eu realmente pegar no sono elas desistem.

- Anne... É a noite das garotas. - Ananda diz alisando a minha perna.

Droga!

- Caiam fora! Eu não vou sair daqui. - Eu digo mais alto.

Mais uma pessoa entra no quarto, e pelo palavrão na voz grossa eu me levanto rapidamente. Meus olhos encaram os dela com ódio e ela solta uma risadinha.

- Sai logo dessa cama ou eu te interno de novo! - Jane diz pausando a gravação que é da voz de Bernardo.

Como é que ela conseguiu aquilo?

Eu resmungo alto e me jogo na cama novamente, sentindo que deveria as expulsar a ponta pés. O que elas querem? Eu voltei do cemitério tem três horas e elas querem encher a cara de bebida logo hoje?

- Acho que agora é sua vez. - Jane diz com a voz divertida.

- Levanta agora dai, Antonella.

Meu corpo se move para cima rapidamente, eu fico sentada na cama encarando seus olhos chocada. O que ela faz aqui?

- Se não sai dai agora eu juro que te coloco na clínica psiquiátrica e jogo a chave fora! - Veronica diz e vira as costas, eu olho para Ananda e Agnes tentando entender o que está acontecendo.

Eu tiro rapidamente os lençóis das minhas pernas apressadamente e sigo para fora do quarto indo atrás de Veronica. Ela para na sala, olhando um porta-retrato, eu paro na sua frente tentando entender o porquê dela está aqui.

- Não me olha com essa cara, vai se arrumar. - Ela diz me empurrando para o lado voltando a olhar melhor o porta-retrato.

A imagem é antiga. É a única foto que tenho com minha mãe. Ela me encara novamente, como se eu não tivesse entendido.

- Vai logo fazer o que eu mandei...

- Se você não se lembra, eu não posso beber por causa da medicação nova...

- Eram vitaminas. - Ela diz e eu tenho certeza que minha boca foi ao chão. - Eu troquei, porque a sua próxima fase é ficar um ano sem beber, e bem, você vai querer tomar um último porre. Então anda logo. - Ela diz e eu olho para as três que estão ali atrás.

- O que vocês estão aprontando? - Eu as pergunto e todas elas disfarçam muito mal.

- Nada que você não vai gostar... - Ananda diz e me puxa pelo braço. - Coloca aquele vestido vermelho nada comportado que você nunca teve a chance de usar. - Ela diz e eu travo os pés no chão.

- Vamos para a melhor boate de Amarílis, se prepara para rebolar a noite inteira. - Agnes diz e abre um sorriso. - Está falando com a dona...

- Dona?

- Você me disse para usar a herança do meu pai, então eu comprei a boate a algumas horas. E aquela festa de inauguração, vai ser hoje e bem, somos vips. Agora vai logo porque eu quero estreia minha boate.

- Gente rica é debochada...

- Sou bilionária, é diferente. - Ela diz sebosa me mandando beijos no ar e eu reviro os olhos rindo e vou para o quarto me arrumar.

➶➶➶➶➶

Provavelmente eu estava muito tempo sem vim numa boate. Meu corpo estava se sentir estranho, como se fosse a primeira vez que eu estava indo num lugar daqueles.

As luzes coloridas deixam minhas pupilas dilatadas, a música eletrônica estava tão alta que meus ouvidos não estavam captando nada além dos ruídos e meu corpo sentia as vibrações que as caixas de som faziam no local, tudo estava tão familiarizado na minha mente, mas o meu corpo estava parecendo receber isso tudo agora.

- Vamos para o bar. - Agnes diz bem no meu ouvido, praticamente gritando e me puxa para o bar onde todos nós sentamos nos bancos sofisticados.

Eu observo a boate, as paredes escuras com um brilho bem ao fundo. Sofás estilosos num canto mais afastado. A pista de dança estava a todo vapor com pessoas completamente desconhecidas uma sarando na outra.

- Isso é um teste, não é? - Eu me debruço no balcão apoiando meus cotovelos no mármore frio só para olhar nos olhos dela.

Seus cabelos estão meio presos, e com alguns cachos soltos no restante do comprimento. Ela está com um vestido violeta que mostra a parte toda do seu colo, deixando um pouco dos ombros a mostra e salto alto preto. Seus olhos estão bem marcados pelo delineador preto e seus lábios estão pintados de bege.

- Só aproveita a noite enquanto estou sendo boazinha. - Ela diz praticamente gritando.

Eu encaro Jane que está ao seu lado. Com desespero de informações que estão faltando. Ela dar de ombros e eu suspiro. Ela está com um vestido azul escuro bem formal para uma balada. Ele tem um decote bem discreto, seus cabelos ruivos estão soltos e bem lisos. Ela não passou nenhuma maquiagem, deixando a pele natural e nos lábios um batom vermelho bem clarinho, parecendo ser um tom da sua boca.

- Relaxa, Anto, e aproveita que a sargentona está de boas. - Agnes diz sorrindo grande para mim.

Agnes tem um estilo bem peculiar. Mas não posso negar que ela é atraente. Ela está com um body preto de couro, o decote e bem grande, deixando seus peitos bem a mostra, a ainda tem duas aberturas na barriga, nas laterais, expondo ainda mais pele. Uma calça de couro bem aperta está deixando suas pernas torneada. Ela fez tranças laterais, deixando os cabelos jogados para o ombro esquerdo. Nos lábios um batom bem vermelho.

- Eu ouvi isso, Sra. Dolores...

- Hoje é só Agnes, coroa. - Ela diz para Veronica que revira os olhos.

- Boa noite garotas. O que vão querer? - O barman pergunta.

Todas nós olhamos para o moreno, alto e musculoso a nossa frente. Ele está com o uniforme da boate, e uma toalha no ombro esquerdo. Seus olhos azuis escuros são notados por aquela área está mais iluminada.

Eu sempre tive um fraco por olhos azuis em barman, geralmente era os únicos que eram gentis comigo, mas minha interpretação de boa educação para flete na altura de três martinis duplo e quase uma garrafa inteira de vodca estava ausente.

- Você está incluso nas bebidas? - Agnes pergunta e eu a encaro chocada.

Ela é bi afinal.

- Para a dona qualquer pedido é uma ordem. - O rapaz diz abrindo um sorriso de molhar qualquer calcinha.

- Gostei dele. - Jane diz sorrindo.

- Para começa, shot de tequila para todas. - Veronica diz mais rude.

- É para já. - O homem diz e se vira para pegar a tequila.

Ele era um bom barman, divertia a gente e nunca deixava nossos copos vazios. Eu sei que já tinha pedido três shot de tequila, dois matinis e para finalizar tinha bebido pela primeira vez um drink chamado de daiquiri. Composto por rum, suco de limão e açúcar.

A bebida era tão doce que só senti o efeito quando me levantei e tudo girou. Eu não estava bêbada ainda, mas ficar tanto tempo sem beber deixou o meu organismo desacostumado.

- Vamos para a pista de dança. - Agnes grita puxando todas nós.

Ela era sem dúvidas a mais animada. Ela estava curtindo aquilo com toda intensidade. Mas eu sabia bem o que elas estavam comemorando. A minha alta e eu deveria curtir também.

Eu já estava com bebida suficiente no organismo para só me arrepender das coisas que eu fizer amanhã e isso era o que estava começando a me deixar animada.
A letra da música não chegava em mim, mas eu senti cada ritmo que o dj estava tocando. Meu corpo começou a se mover e tudo parecia congelado para mim, mas meu corpo não parava.

Eu fechei os olhos para sentir tudo melhor, eu precisava tirar das minhas costas o peso de tudo que estava passando e nada melhor que dançando para tirar tudo de dentro de mim.

Eu dancei cada música como se fosse a última. Algumas estávamos dançando em sincronia, outras eu já estava pulando como uma louca, e bem teve também as que eu dancei para o meu bel prazer. Eu precisava dançar com a sensualidade porque aquilo sempre me pertenceu e eu não podia de jeito nenhum ignorar todas as sensações que meu corpo queria e precisava sentir.

- Oh meu Deus! - Ananda diz segurando o meu braço, falando bem próximo ao meu ouvido com a fala já enrolada. Ela não era muito de beber, na verdade ela não gostava e estava fazendo isso por mim. - É a sua música...

O Dj interrompe a música, deixando apenas os graves da música destacados, ele pega o microfone, agitando todos que estavam parados por ele ter cortado a música.

- Eu gostaria de saber se tem alguma boss bitch presente? - Ele diz e eu encolho os meus ombros.

- O que é uma boss bith? - Veronica pergunta e eu me encolho mais me afastando com cuidado.

- Aqui. Ela é. - Agnes grita e eu a olho de cara feia. - Ela é a chefona fodastica. - Ela diz para Veronica que solta um "ah" de entendimento.

- É ela aqui. - Veronica grita junto com Jane e eu as encara assustada.

- Me ajuda... - Eu digo para Ananda que agarra o meu braço.

- Desculpa... - Ela diz baixinho, quase que não escuto. - Ela é a boss bith! - Ananda grita chamando atenção do Dj e o refletor vira na minha direção e eu encolho o olho para conseguir enxergar as minhas traidoras.

- Como se chama? - O dj pergunta e eu balanço a cabeça que não.

- Antonella! - Veronica diz por mim e eu sou praticamente forçada a ir para o palco junto com outras duas mulheres que provavelmente estavam sendo forçadas pelas amigas loucas a passar essa vergonha.

- Posso pegar o microfone por um segundo? - Eu pergunto ao dj assim que subo no palco.

- Fique à vontade. - Ele diz sorrindo.

- Oi, boa noite. - Eu digo a todos chamando a atenção. - Eu me chamo Antonella e vim para essa boate com a nova dona Agnes Cornélio, minha melhor amiga Ananda, minha psicóloga Jane e minha psiquiatra Veronica. Elas são loucas, e eu acabei de ter alta do hospício, ainda querem que eu dance? - Eu pergunto a eles que começam a gritar.

Uns dizem sim, outros gritam gostosa e eu achando que esse povo gostava das centradas. Mas estão bêbados demais para notar a sanidade mental de alguém.

- Veronica, - Eu a chamo antes de entregar o microfone ao dj. - Boss bitch significa chefe vadia. - Eu digo a ela abrindo um sorriso convencido.

O dj começa a fazer um mix com a música boss bitch da Doja Cat. Mas logo depois deixa a música rolar ao seu natural. Eu já tinha ouvido antes, mas nunca tinha a dançado. Porém se eu subi no palco eu vou me fazer dança.

A música já estava na altura do refrão quando eu comecei a me movimentar. Eu não vou mentir eu adorava atenção e ainda mais por uma coisa que eu infelizmente gostava de me intitular por aí. Então eu não podia perder a oportunidade.
Eu me entreguei a música, até cantando eu estava. Todos estavam gritando o meu nome, e eu estava completamente suada, bêbada, mas estava estranhamente feliz.

- I'm a bitch, I'm a boss. - Eu vibrava junto com todos que estavam ali curtindo suas vidas. - I'am a bitch anda boss I shine like gloss.

Eu estava livre como um passarinho.

Eu desci do palco após ganhar o maldito concurso de boss bitch ainda ganhei três garrafas de tequilas que seriam muito bem aproveitadas.

Meu corpo não para de se mexer quando a próxima música tocava. Porém meus olhos são direcionados para os que estão não só me observando, ele estava me comendo com os olhos do jeito que sabia bem fazer.

Podia ser alucinação do efeito da bebida, mas eu estava pouco me fodendo para aquilo. Eu continuo a dançar, eu estava dançando para ele, ele estando ali ou não. Com a mandíbula cerrada, os punhos cerrados de raiva e as veias do pescoço saldadas era como estava Bernardo me encarando.

Eu queria que ele me pegasse e me intitulasse sua, me puxasse pela cintura do jeito que eu gostava e me arrastasse para o banheiro para me foder enquanto sussurrava no meu ouvido que eu era apenas dele. O meu corpo todo ficou quente e arrepiado de ansiedade, porém quando eu abro os olhos e o vejo virando as costas.

Minha mente demora um pouco para tomar uma decisão. Mas assim que é tomada eu tiro os saltos dando na mão de Ananda que fala alguma coisa que não consigo ouvi e corro atrás dele. Passando pelas pessoas soadas, empurrando todos para chegar nele mais rápido.

A brisa gelada da madrugada faz meus cabelos soltos e molhados de suor se moverem. Eu olho para todos os lados com o peito subindo e descendo numa velocidade ofegante. Minha vontade era de gritar por ele, mas eu não podia fazer isso, não ali no meio da rua.

Ouço uma buzina ao longe, bem baixa pelos ruídos da música alta que ainda estão dificultando minha visão e eu olho para trás vendo o carro vindo com o farol alto em minha direção e meu corpo todo congela e se prepara para a batida, porém sou puxada com força para a calçada e os olhos furiosos de Bernardo é a primeira coisa que vejo quando abro os olhos.

- Mas que porra você está fazendo? - Foram suas palavras com a voz grossa e irritada.

Não revisado.

Continua...

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