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Capítulo 52 II - Vamos protege-la

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@niaescarlate

Estou aprendendo... Aprendendo a deixar ela ir. Não posso ficar do jeito que fiquei quando ela sumiu. Fica bêbado, irritado, quebrar coisas, bater no saco de pancadas até as mãos ficaram machucadas ou correr até me sentir cansado demais, não vai trazer ela de volta.

Tenho que aceitar. Ela ama ele, e me afastar é para o meu bem. Quanto mais eu repito isso, mas sem sentido fica. Eu e ela tivemos algo. Ainda temos algo. Mas nada se compara ao que ela sente por ele. Então eu resistir.

Eu resisti por alguns segundos, talvez minutos, mas eu resistir em olhar para ela. Ela estava com um vestido branco, colocado ao seu corpo, demarcado cada curva que ela tem. Um ziper em suas costas era convidativo, e infelizmente não fui só eu que percebi.

Gregorio Karmel.

Eu o observei a reunião inteira, eu estava a algumas cadeiras atrás de Antonella, ao lado de Valentina que também notou os olhares descarados que ele direcionada a ela. Aquilo me subiu uma raiva, mas Valentina me controlava, me segurava a cadeira dizendo para ter calma.

Quando a reunião acabou, Antonella saiu em disparada para algum lugar da mansão. Eu pensei em ir atrás dela, minhas pernas a seguiram até a porta que dar aos jardins, mas eu fui travado por Jane.

A mulher baixa com os olhos afetuosos e cabelos ruivos me segurou pelo braço, me levando até o salão de jantar, onde estavam servindo alguns comes e bebes, mas não consegui comer nada.

Meu estômago ainda estava embrulhado só de pensar que aquele projeto de cara ia chegar perto da Anne para machuca-la, emocionalmente e agora que eu sei que ela já tem grandes problemas, vou evitar a todo custo.

— Ela precisa lutar sozinha agora, Bernardo.

Foi a última coisa que Jane me disse, e a coisa que mais me doeu. Porque ela tinha que lutar sozinha? Ela tem pessoas ao seu lado, que podem ao menos a orientar o caminho certo. A proteger de certos males.

— Essa guerra não é sua.

Foi o que Eduardo disse, batendo em meu ombro após ouvir toda a conversa. Ele estava sendo um bom suporte, me colocando nos trilhos certos, mesmo não sendo exemplo para ninguém. Ele sempre dizia:

— Faça o que eu não faria.

E foi isso que eu fiz. Me sentei após achar a janela que dava a visão perfeita de uma Antonella quebrada e em choque. Ela estava sendo um alvo claro do Karmel, e eu não posso deixar que algo de ruim aconteça com ela que já tem inúmeros demônios dentro de si.

Eu não posso!

Eu me prontei para o jantar, com um terno preto e uma gravata preta com pequenas listas brancas. Abotoaduras que eram do meu pai, com a sigla B.M. Eu sentia falta dele essas horas, ele sempre me divertia nesses eventos, onde Valentina brilhava por todos os lados, e ele só queria passar um pouco mais de tempo comigo.

Ao sair do quarto, me debaro com Gabriel. Ele estava com com vestimentas apropriadas para o jantar. Ele me esperava, com as mãos no bolso, e quando me viu seguiu até onde eu estava parado.

Uma raiva me consumiu. Queria muito dar um soco no seu rosto, mas o que eu ganharia com isso? Desprezo de Antonella, talvez. Isso será o suficiente para não bater nele?

— Temos que protege-la.

Quando ele disse, toda a minha raiva sumiu. De alguma forma, ele queria a minha ajuda para proteger Anne. Era estranho o jeito que ele falava dela, como se fossem apenas amigos. Ele não demonstrava mais ciúmes, ou implicava comigo, ou até mesmo sugerir que eu ficasse longe.

Eu vi eles no baile. Vi o sorriso da Anne enquanto corria com ele em direção ao jardim. Por um segundo, eu sorrir. Ela estava mesmo feliz, se divertindo.

E eu percebi que estava sendo um idiota com tudo aquilo. Agindo como se Antonella fosse uma propriedade, coisa que ela nunca seria. Era tudo uma paixão desenfreada e possessiva. Eu gostava de dizer que ela era minha, mas ela nunca foi.

Ela é e sempre foi livre.

— Como posso ajudar? — Eu perguntei a ele que olha para cada lado do corredor.

Ele olha para os dois lados novamente se certificando de que não tinha ninguém além de nós. Ele tira da parte de trás do quadril um revólver. Eu o encaro, não assustado, mas surpreso. Porque será que ele trouxe uma arma para um evento desse?

— Você sabe atirar? — Ele me pergunta e eu encaro o seu rosto.

— Por que trouxe uma arma para cá? — Eu o pergunto, ainda surpreso e ele suspira.

— Não posso dizer. Mas eu tenho porte de armas e sei atirar muito bem. — Ele diz com convicção.

Lembro do Eduardo dizendo que ele foi para o Exército. Valentina também me disse que ele foi mandando para o Afeganistão e eu presumo que aquele lugar seja cruel. Ele me encara novamente, sabendo que preciso que me diga algo, que me faça concordar em ajudá-lo.

Ele não precisa saber que eu ajudaria Anne sem hesitar. Em qualquer situação.

— Você notou os olhares de Karmel nela...

— Claro que notei. E não gostei nenhum pouco! — Eu digo a ele que suspira com raiva.

— Àquele desgraçado assediou mais mulheres do que tem dedos na mão. — Gabriel diz com raiva. — Se ele encostar em um fio de cabelo dela, eu estouro a cabeça dele. — Ele diz dando as costas e colocando a arma novamente na parte de trás do quadril.

— Não entendi como posso te ajudar. Parece que você já tem um plano, bem ruim, mas é um plano. — Eu digo a ele colocando as mãos no bolso.

— Preciso de alguém que vá tirá a Ella de lá antes que eu aperte o gatilho. — Ele diz se virando para me encarar. — Isso vale para você também. — Ele diz com a voz mais grave.

Ele está me ameaçando?

— Eu nunca machucaria ela!

— Se você não cuidar dela, eu mato você. — Ele diz virando agora o corpo todo em minha direção. — Tudo bem para você?

— Antes disso acontecer eu quebro a sua cara se for embora. — Eu digo a ele, que me encara abrindo um sorriso de canto.

— Acho justo. — Ele diz dando de ombros. — Vai ajudar ou não? — Ele pergunta e eu começo a caminhar em sua direção.

Ele continua parado na dele, com as mãos no bolso. Rosto sério e centrado.

— Não precisava nem pedir. — Eu digo passando por ele, e descendo as escadas.

Tenho certeza que somos uma dupla perigosa.

➶➶➶➶➶

O plano de Gabriel era só ameaçar o velho. Colocar medo o suficiente pro cara nunca mais encostar em nenhuma mulher. Mas quando vimos os dois seguranças dele travando a porta de saída sentimos que precisamos rever melhor o plano.

O elemento surpresa era do que precisávamos. E eu sabia bem quem poderia fazer isso melhor do que ninguém.

Eduardo.

Eu só pedi para ele manter a atenção de todas as pessoas por cinco minutos. Era o bastante para Gabriel e eu saímos pelos fundos. Poucos minutos depois Eduardo estava em cima do palco, cantando para as mulheres casadas, solteiras... atraindo a atenção de todos ali presentes.

Ele sabia bem como chamar atenção. Mas eu não consegui acreditar que ele escolheu justo um striptease para entreter a todos. Gabriel atraiu a minha atenção, dizendo que conseguiu achar uma maneira de sair.

Havia uma porta que dava aos fundos da casa, e demos a volta pelo jardim. Indo para onde escutavamos a voz dela. Tudo em minha vista ficou nublado de ódio. Ele estava tão perto dela, mas Gabriel segurou firme o meu braço, me alertando do segurança que estava ao longe, observando tudo.

Tivemos que assistir ainda, tudo o que aquele canalha tarado estava fazendo. Fomos nós aproximando com cuidado, nos escondendo na parede, meu coração dentro do meu peito não parava de pular.

Quando Gabriel deu o sinal, eu fui, com toda a raiva que eu estava, fiquei na frente dela e o acertei o seu rosto com um soco tão forte que ele cambaleou para trás. Ele me encarou com ódio, ia falar algo, mas Gabriel o surpreendeu por trás, encostando a ponta da arma em sua cabeça.

— Se ele der mais um passo você está morto! — Gabriel diz com a voz fria, e olhando para o segurança ao longe que jogou sua arma para perto de nós.

Gabriel segura a arma com o pé, e pega bem forte no pescoço do velho que reclama de dor.

— Você gosta então de assediar as mulheres...

— Eu quero a gravação! — Ele grita e eu ouço a arma ser destravada ainda apostada para sua cabeça.

Eu sinto as mãos geladas de Antonella me rodear. Ela encosta seu corpo no meu e eu seguro firme suas mãos.

Você não está mais sozinha, Antonella. Eu queria dizer isso a ela, mas não saiu nenhuma palavra, porque o ódio estava no controle.

— Talvez quando ele te matar, no seu velório colocamos a gravação. — Eu digo, segurando ainda mais firme as mãos de Antonella.

Eu a puxo para a lateral do meu corpo, envolvendo seu corpo com o meu braço direito. Ela esconde o rosto ali. Ela está tremendo tanto...

— Seus filhos da...

— Vou te dar uma lição, para nunca mais encostar os dedos numa mulher! — Eu rosno para ele que sorrir me encarando.

— Se encostar novamente os dedos em mim eu te prendo por agressão. — Ele diz gargalhando.

— Os dedos não podem, mas não disse nada sobre arma. — Gabriel diz batendo a arma em sua nuca tão forte que consegui ouvir o barulho. Karmel cai no chão desmaiado e mole. — Acho melhor você arrumar uma desculpa pro seu chefe está desmaiado ou a gravação vai ser exposta. — Gabriel diz mais alto para o segurança que está ao longe nos olhando com raiva.

Eu puxo Antonella para fora dali, Gabriel vem logo atrás, olhando todos os cantos. Seu corpo ainda treme, suas pernas estão moles e ela fica tropeçando nos próprios pés. Eu a pego no colo e ela se agarra fortemente no meu pescoço e consigo escutar seu choro. Gabriel abre a porta que entramos, passamos direto para o quarto dela, ele abre a porta e a tranca.

— Você está bem? — Eu pergunto a ela, tentando a colocar na cama, mas ela não solta o meu pescoço.

— Eu... Não to. — Ela diz baixinho me segurando ainda mais forte.

Eu me viro para Gabriel, que pega um papel e e escreve algo. Ele levanta o papel para eu ler, está escrito: Cuida dela e não saiam daqui. Eu volto. Eu o encaro confuso, me perguntando o que ele ia fazer, mas ele apenas amassou o papel enquanto caminhava em nossa direção.

Ele beija o topo da cabeça dela e se vira no mesmo instante em direção a porta sem dizer nada, sem olhar para trás. Antes de sair, ele deixa a arma dentro de um vaso de flores vazio.

Eu me sento na cama, com Antonella ainda em meu colo, com os braços rodeando o meu pescoço. Depois de um tempo ali, alisando suas costas, ela me encara. Seus olhos vermelhos e seu nariz também. Eu tiro alguns fios do seu rosto, ela olha dentro dos meus olhos, e eu sinto que ela quer dizer algo, mas não diz nada.

Apenas sai do meu colo, tirando os sapatos quieta, entrando no banheiro, me deixando ali parado, confuso, preocupado e irritado.


Não revisado.

Continua...

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