Capitulo 25 - Ofegante por você
⚠️Atenção! Nesse capítulo contém cenas de HOT 🔥. Fique a vontade em pular a leitura. ⚠️
Me encaro no espelho. Estou completamente destroçada. Eu chorei tanto que acho que acabei com todas as minhas lágrimas e a água do planeta também. Foram quarenta e cinco minutos. A crise de choro mais longa que eu já tive em toda a minha vida adulta.
Visto um vestido justo, de cor creme por cima da calcinha preta. Calço um salto baixo, e pego minha bolsa me certificando se a carteira e a chave do carro estavam ali. Eu preciso aliviar essa pressão, e o único jeito é bebendo. Mesmo eu me punindo logo depois.
Quando eu abro a porta dou de cara com Bernardo. Ele está com as roupas encharcadas, pingando por todo o tapete de bem vindo de sua porta. Seus cabelos estão tão molhados que daria para torcer e encher um copo. Seus lábios estão roxos e ele bate um dente no outro, sinal de frio.
- Por que está assim? Tão molhado? - Eu pergunto enquanto ele se vira pra abrir a porta do seu apartamento.
- Olha lá. - Ele diz, assim que abre a porta, com a voz baixa.
Eu encaro a janela que ele está apontando. Os pingos de chuvas grossos estão batendo na janela, faz até um barulho alto e forte. O céu está tão escuro que parece que está de noite, porém ainda são duas horas da tarde.
- Eu não... reparei que estava chovendo. - Eu digo e Bernardo me encara e segundos depois me avalia.
- Estava chorando? - Ele pergunta se aproximando e seu sapato faz um barulho engraçado de borracha molhada.
- Eu estou bem. É melhor trocar de roupa, tomar um banho quente, comer algo e deitar naquelas cobertas macias que você tem. - Eu digo e forço um sorriso.
- Está indo comprar bebida? - Ele pergunta cruzando os braços.
- Não é da sua conta...
- Tenho vodka e limões. Posso fazer uma caipirinha pra você. O que acha? - Ele pergunta me interrompendo.
- Uma só? - Eu pergunto depois de um tempo o olhando.
- Quantas você conseguir tomar. - Bernardo diz e sorrir.
Esse sorriso faz minhas pernas tremeram e minha temperatura evoluir. Como se tudo em mim pegasse fogo, uma tosca se acende dentro de mim e bem no meio das minhas pernas.
- Ta legal. Algumas caipirinhas até eu me senti relaxada. - Eu digo e ele abre espaço, deixando o caminho da porta livre e eu entro.
Não o ouço entrar, olho pra trás e ele está tirando as roupas no corredor. Eu fico indignada, mas ao mesmo tempo tentada a ajuda-lo a tirar aquelas roupas molhadas e deixa-lo quentinho com o calor do meu corpo...
- Anne! - Bernardo chama alto e eu volto a atenção pra seus olhos e ele sorrir malicioso. - Estava me comendo com os olhos? - Ele pergunta agora estando apenas de cueca branca, que está também molhada, mostrando seu membro que está ereto e eu creio que fiquei vermelha e hipnotizada demais pra tirar os olhos dali.
- C-claro que não! Pelo amor! Eu... O que deseja? Quero dizer, o que você quer? Na verdade, me chamou pra que? - Eu pergunto e fecho os olhos mentalizando qualquer coisa que corte esse tesão pela raiz.
- Pega aquele balde ali, branco, em cima da pia. Vou colocar minhas roupas ali pra não molhar o chão todo. - Ele diz e eu abro apenas um olho, encarando aquele membro duro que me deixa com água na boca.
Forço minhas pernas para caminharem até onde ele disse que estava o balde, eu o entrego rápido e volto pra cozinha, procurando a vodka nos armários.
- Está no armário de baixo. - Ele diz e eu me viro pra olha-lo. Me arrependendo no processo.
Eu... CASSETE! Prometi que não ia ser fraca, que não ia cair nessa tentação, que não ia desejar esse corpo esculpido pelas deusas mais atrevidas e fogosas. Eu solto o ar que estava prendendo e tento estabilizar minha respiração.
- Porta errada. - Ele diz por trás de mim.
Sinto o calor do seu corpo bem próximo ao meu. Ele guia a minha mão até o armário onde está a vodka e eu fecho os olhos apreciando o toque de suas mãos geladas que me arrepia. Abrimos o armário juntos, consigo sentir seu cheiro másculo a menos de um passo atrás de mim e eu seguro a vodka assim que eu a vejo e ele solta a minha mão.
- Eu vou tomar um banho. - Ele diz pertinho do meu ouvido. - Espero que você não saia correndo. - Ele diz e beija o meu ombro e sai em direção ao quarto.
Eu passo a língua pelos lábios e solto um gemido. Parece que a presença de Bernardo ainda está aqui, me fazendo ficar ainda mais arrepiada. Eu seguro a vodka firme, quero sair dali, me trancar no meu apartamento, mas a essa altura, meu corpo já está tomado pelo desejo.
Começo a me movimentar pela cozinha, para fazer a caipirinha, preciso de álcool. Vejo que Bernardo não tem quebrando de gelo e eu resolvo ir rapidamente ao meu apartamento buscar e quando eu volto vejo Bernardo apenas de toalha olhando pra mim, ou era pra porta?
- Achei que tinha ido embora. - Ele diz abrindo um sorriso digno de molhar qualquer calcinha.
- Sentiu a minha falta né? - Eu pergunto batendo a porta e indo pra cozinha.
- Eu sinto a sua falta desde a nossa transa...
- Bernardo! - Eu o corto rindo e ele fica parado a poucos metros de mim. - Esse assunto está encerrado. - Eu digo e ele rir.
- Pausado. - Ele menciona e sorrir. - Pausado até eu me livrar daquela certa pedra no sapato. - Bernardo diz e eu o encaro.
Seus olhos azuis me avaliam, me sinto tão quente. Poderia ser febre e se eu fosse ao médico agora, a recomendação seria: Transe com Bernardo.
- Vou me vestir. - Ele diz cortando o contato visual.
Ele sai, e eu volto para a preparação da bebida. Depois que Bernardo voltou, ele me ajudou a finalizar a caipirinha. Ele leva a bebida pra sala enquanto eu pego uns saco de batatas e logo depois sento ao seu lado no sofá.
- Vou colocar uma música. - Ele diz sem me olhar e levanta para mexer no rádio que ele vinculou com o celular.
Sons começam a sair das caixas de som, algo dançante e divertido. Bernardo se joga ao meu lado e pega os copos, um ele me dar e se segura o outro e se vira pra me olhar.
- Sem assuntos estranhos após essa bebida. - Ele diz e eu concordo brindando com ele.
Esse brinde vai ser o problema de hoje. Quatro doses depois, ou mais ou menos isso, se duvidar foi mais, eu e Bernardo estávamos dançando no meio da sala. Empurramos os móveis para um canto para termos mais espaço pra dançar, pegamos os edredons macios e grandes dele e colocamos no chão e junto com quatro travesseiros aquilo ali virou uma cama e também uma pista de dança.
A faixa musical mudou, a música ficou mais lenta, ainda com o ritmo acelerado para poder dançar. Paramos de pular e encaramos um ao outro. Os olhos de Bernardo estão tão azuis, tão lindos e brilhantes. O som das nossas risadas foi diminuindo enquanto meus batimentos cardíacos estavam triplicado e acredito que os de Bernardo também.
Nos aproximamos um do outro, ao mesmo tempo. Ele estende sua mão, e eu a pego e começamos a dançar juntos. Suas mãos estavam no lugar certo, sem tocar demais e sem tocar de menos. Nossos ritmos estão sincronizados, nossos olhos ainda mantém o contato visual intenso, eu desvio o olhar apenas por alguns segundos encarando a boca avermelhada de Bernardo.
Encaro os seus olhos novamente, não precisamos dizer nada. Com uma absoluta certeza iremos transar, culparemos a bebida e tudo vai voltar ao normal, é um bom plano na teoria.
Seus lábios tocam os meus, ferozmente. Suas mãos vão para a minha nuca e ele sobe um pouco e segura firme os meus cabelos, me prendendo a ele. Eu puxo o seu corpo para o meu, me unindo a ele e sinto sua língua roçar em minha boca e eu fecho os olhos sentindo como o meu corpo reage com esse simples movimento.
Eu o empurro, meu peito sobe e desce freneticamente. Não o ar falha e consigo me escutar respirando e soltando o ar pela boca, como se fossem gemidos. Eu mordo os lábios me repreendendo por não conseguir me controlar, ainda sinto o peito nu de Bernardo nas minhas mão e sua respiração também está errática.
- Bernardo eu...
Eu digo abrindo os olhos para encarar os dele que parecem que me chamam para a dança mais quente e alucinante da minha vida.
- Dissemos que não íamos falar sobre assuntos estranhos. - Ele pontua e solta um sorriso.
É sim. É aquele sorriso safado que me deixa com a perna bamba, que deixa minha calcinha tão encharcada e me arrepia da cabeça aos pés. Ele me deixa tão excitada e ao mesmo tempo tão nervosa.
- Não podemos. - Eu digo e ele alarga ainda mais o sorrio.
- Vou te perguntar algo e a cada não que você disser eu me afasto e se eu chegar a menos de cinco passos daquele sofá eu te deixo ir, caso contrário você é minha hoje e eu vou te dar prazer até mesmo depois que você gritar o meu nome enquanto tiver gozando. - Ele diz apontando para o sofá e volta a me encarar.
O peso de suas palavras sexys e confiantes me deixam tonta de prazer. Eu preciso responder não em todas, caso contrário eu vou transar com ele e não vou me arrepender disso e sim de prometer algo que está fora do meu controle controlar.
Não consigo controlar essas vontades fortes, palpáveis e constante de me entregar ao Bernardo todas as vezes que ele abre esse sorriso lindo e diz essas palavras sacanas.
- E não vale mentir. - Ele afirma e eu rio. - Você está pensando em outra pessoa sem ser eu agora? - Ele pergunta e eu estranho.
- Não, não estou. - Eu afirmo e ele da um passo pra trás.
- Você não para de pensar no sexo que tivemos? - Ele pergunta e eu rio.
- Não, não paro. - Eu digo e ele da mais um passo pra trás.
- Você não odeia dizer que não sente saudade do nosso sexo? - Ele pergunta e eu o encaro bem tentando ver onde é que ele quer chegar com isso.
- Não, não odeio. - Eu digo com sinceridade e sorrio quando ele dar mais um passo pra trás. - Achei que faria as perguntas pra me fazer dizer sim. - Eu digo e ele rir.
- Suas respostas só provam que não importa o quão longe eu estou, vai está sempre pensando em mim. No que fizemos naquele quarto, no quanto suamos, no quanto nos entregamos um pro outro. - Ele diz e eu fico calada ainda absorvendo as palavras sinceras dele.
- Anne não adianta ficarmos longe um do outro se ainda vamos estar pensando em como nos encaixando bem juntos. Isso é cansativo e não vai nos levar a nada. - Bernardo diz e sorrio.
- Você gostou de transar comigo? - Ele pergunta e eu forço pra não rir.
- Sim. Eu gostei. - Eu digo e ele dar um passo pra frente.
- Você está ofegante e sedenta por mim? - Ele pergunta e eu rio.
- Sim, estou. - Eu digo e ele anda mais pra frente.
- Você gosta do jeito que seu corpo reage quando estou perto? - Ele pergunta.
- Não. - Eu digo rindo e ele sorrir quando eu começo a andar na direção dele.
- Não vou mais inflar o seu ego. Você vai ficar insuportável demais. - Eu digo e me agarro a ele. - Nesse momento, os sim ou não, realmente não importa. - Eu digo e aproximo os meus lábios do dele.
Minhas mãos tocam suas costas, e eu pressiono meus dedos ali enquanto meus lábios se movimentam junto com os de Bernardo. Os movimentos são calmos porém quentes e saborosos. Suas mãos vão subindo pelas minhas pernas deixando um rastro de fogo até ele levantar o meu vestido e segurar firme a minha bunda me fazendo soltar um gemido.
- Como eu sentir falta de ouvir esse som fora da minha imaginação. - Ele diz e me ergue do chão e começa a caminhar para onde está as cobertas.
Ele me deita ali ficando por cima de mim, movimentando o quadril arrastando no meu corpo sua ereção que me faz abrir um pouco mais as pernas pra senti onde devo sentir. Nossos lábios se separam, seus olhos me encaram, seu sorriso se abre lentamente enquanto sua mão tira alguns fios de cabelo do meu rosto e seus dedos acariciam meu rosto suavemente.
Seus lábios me tocam novamente, porém no pescoço me fazendo gemer de puro desejo. Ele sabe que meu corpo já é dele, já estou totalmente entregue aos seus encantos e malícias e o dele também é meu. Nesse momento, o corpo dele é apenas meu. Eu arranho suas costas e ele solta um gemido rouco que me relaxa ainda mais, que me faz deseja-lo ainda mais.
Ele se levanta um pouco para tirar meu vestido me deixando apenas de calcinha. Ele me observa por um instante, debaixo desse olhar eu não me sinto envergonhada e sim com mais tesão, parece que eu estou pegando fogo. Bernardo fica de joelhos enquanto eu me apoio nos cotovelos pra conseguir ve-lo melhor. Ele está sem blusa, com o peitoral exposto, um short azul escuro, provavelmente sem cueca já que consigo ver o volume satisfatório em sua bermuda.
Ele pega a camisinha debaixo de uma das cobertas. Ele já sabia que íamos transar e eu não o culpo, porque desde que eu pisei aqui, em seu apartamento, com aquele convite simples para beber uma caipirinha, eu já sabia que ia ser possuída por ele.
Ele segura a camisinha com a boca e tira sua bermuda me fazendo gemer apenas de olhar pra ele totalmente nu. Eu relaxo mais, sentindo que a qualquer momento, eu estarei olhando os olhos azuis de Bernardo em cima de mim enquanto nossos corpos se movimentam em sincronia.
Ele se aproxima de mim, ainda de joelhos. Segura em cada lado da minha calcinha a tirando e toca no meu ponto mais sensível me fazendo soltar outro gemido. Ele mexe os dedos, aliviando a pressão por contato me fazendo abrir mais as pernas pra ele. Eu mordo os lábios quando ele tira a camisinha da boca e sem perder o contato visual se abaixa para me tocar com os lábios.
Vou sentindo cada movimento que Bernardo faz com essa língua maravilhosa me deixando ainda mais quente. Ele segura na minha cintura, bem forte, e acelera seus movimentos ágeis com a boca e eu solto um gemido alto segurando a coberta bem firme quanto gozo em sua boca minutos depois.
Ele beija minha coxa enquanto coloca a camisinha, ele sorrir pra mim, e lambe os lábios apreciando o meu gosto. Ele se posiciona para se encaixar em mim e o gemido prazeroso que soltamos juntos é inexplicável.
Nossos olhos se encontram e Bernardo começa a se movimentar conforme a batida da música que toca. Me deixando ainda mais excitada, se for possível. Seus olhos dizem que não precisamos ser rápidos, e também dizem que precisamos aproveitar ao máximo esse momento porque parece que o mundo lá fora irá ruir.
Suas mãos vão acariciando meu corpo, tocando em toda a parte. As minhas seguram firme seus braços e depois o seu rosto quando eu o puxo para um beijo, seus movimentos ficam cada vez mais rápidos, fortes, intensos e fogosos como o tocar de nossos lábios.
Eu inverto a posição, ficando sentada em cima de Bernardo. Minhas mãos estão em seu peito suado e as dele vão para a minha cintura me pressionando cada vez mais contra ele.
- Diz que precisa de mim. - Eu peço entre gemidos iniciando os movimentos que nos deixa ainda mais próximos.
- Você sabe que sim. - Ele diz segurando ainda mais forte minha cintura e a outra mão desce para minha bunda a apertando também.
- Eu quero ouvir de você. - Eu digo.
Eu rebolo mais lentamente e ele revira os olhos jogando a cabeça pra trás e apertando ainda mais minha cintura que me faz soltar um gemido alto.
Ele me tira do seu colo, com os olhos pegando fogo. E parece que já fizemos isso tantas vezes que eu já sabia o que fazer. Me posiciono de quatro e ele se encaixa em mim segundos depois me fazendo gemer. Ele da um tapa bem firme na minha bunda enquanto a outra mão segura forte minha cintura que me faz revirar os olhos.
- Eu preciso de você, Antonella. - Ele diz com a voz grave aumentando o ritmo do vai e vem de nossos corpos.
Ele tira a mão da minha bunda após outro tapa e segura meu cabelo me puxando pra cima e para perto do seu sem nos desgrudar. Sinto seus lábios na minha orelha, consigo escutar o som da sua respiração ofegante e do som dos nossos corpos colidindo.
- Você sabe que eu só preciso de você, Anne. - Ele diz e viro a cabeça pra olhar diretamente pros seus olhos.
- Só de mim? - Eu pergunto ofegante.
- Só de você. - Ele afirma e solta o meu cabelo me posicionando de quatro novamente.
Ele volta a segurar minha cintura, agora de leve e recomeça seus movimentos dentro de mim, bem mais rápido, forte, prazeroso, que faz eu gemer cada vez mais alto. Sinto meu corpo queimando, empino mais para o sentir ainda mais.
- Goza pra mim, Ella. - Ele diz com a voz grossa bem perto do meu ouvido.
Parece que meu corpo queria ouvir isso, e eu sinto todo o sentimento vir de uma vez só, me fazendo revirar os olhos de tanto desejo repreendido sendo liberto. Ouço o gemido alto e rouco de Bernardo se misturar com os meus e essa é a melhor sensação do mundo.
Me sinto exausta, Bernardo me puxa para deitar em seu peito após tirar e jogar fora a camisinha. Suas mãos alisão de leve minhas costas, num ritmo calmo e perfeito. Minha mão fica em cima do seu peito que sobe e desce bem rápido e sinto a pulsação acelerada do seu coração.
Ele deixa um beijo carinhoso no topo da minha cabeça e eu relaxo ainda mais colocando a minha perna em cima da dele. É como se eu precisassem comprovar para mim mesma que isso não foi um sonho erótico e que se foi, eu não quero sair dele nunca.
Meus olhos estão pesados, e eu não forço pra mante-los abertos. Sinto o calor do corpo de Bernardo que me faz sentir tão segura que me acalma ainda mais e eu adormeço.
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