Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

37 - TRÉGUA

— Você não se lembra de nada? — Pergunta Pedro Vieira, o delegado.

— Já falei... eu não me recordo de nada. — Victor Nabuco repete arrastando as palavras.

O rapaz encontra-se deitado na cama de um dos apartamentos particulares da Familia Nabuco, no Hospital do Recife.

— O que me recordo é acordando numa escuridão sem fim... o cheiro de terra molhada misturada com a podridão me deixaram transtornado... Foi então que percebi, depois que minha visão retornou ou se acomodou, que havia sido enterrado vivo.

— Vivo? — Pergunta Adriano. — Você estava mortinho da silva, meu filho. Eu e seu avô participamos da sua autópsia.

— Errado. Não participamos. Você saiu antes... não se lembra? Pensei que o velho aqui fosse eu.

— Eu vi o corpo entrando para ser autopsiado!

— Adriano, mas não vimos o corpo sair. Nós dois não participamos da autópsia.

— A acusação que os dois estão fazendo, talvez mesmo sem querer, é grave. — Avisa o delegado.

— Eu sei que é grave! Ou como o senhor delegado, me explicaria meu neto bem vivo, aqui bem na nossa frente?

— Sr. Austrageliso, isso é o que vamos verificar quando meu legista chegar.

— Legista? Chegar?

Pergunta Adriano Nabuco.

— Sim! Preciso saber se o legista que estava de plantão no dia que o corpo do seu filho chegou, fez ou não fez a autópsia.

— Mas, delegado... — Austrageliso Nabuco puxa o lençol que cobre Victor. — Vide por si mesmo! Não há cicatrizes no corpo do meu neto! Não deixarei nenhuma outra pessoa fazer o que quer que seja no corpo dele.

A voz do patriarca é forte e ameaçadora.

— Vocês esqueceram que estou aqui? Escutando tudo? Também não vou autorizar... eu estou vivo.

Victor, lembra a todos que está bem presente naquela discussão.

— Desculpa, meu neto. Até algumas horas atrás estávamos no seu enterro, e agora estamos com você bem vivo aqui na nossa frente.

Austrageliso Nabuco, apoia-se com todo o corpo sucumbido à velhice na sua nova bengala.

— Só quero descansar... não foi fácil cavar mais de 2 metros para sair daquele inferno... e depois caminhar não sei quantos quilômetros, subir não sei quantos degraus, depois escalar não sei quantas paredes... para chegar até vocês.

— Escalar paredes? — Pergunta o Delegado. — Poderia explicar melhor?

— O senhor não escutou meu neto, delegado Pedro Vieira? Ele precisa descansar! Por favor volte outra hora em que Victor esteja mais lúcido. Eu insisto.

O delegado prefere recuar, aceitado a sugestão do patriarca da Família Nabuco.

Os três saem do quarto e Adriano fecha a porta atrás de si.

O delegado, despede-se do pai e do filho e vai na direção do elevador do Hospital.

Depois que o delegado some da vista dos dois, Adriano diz:

— Meu pai, o senhor participou da autópsia!

— Eu sei Adriano. Entrei com o corpo do meu neto e vi o legista tirar os órgãos que foram para doação.

— E como pode ser isso?

— O médico da nossa família está chegando para fazer um teste de DNA. Sei que parece loucura, mas, loucura é o de menos que temos visto nas últimas setenta e duas horas.

— Verdade.

— Meu filho, sei que eu e você estamos em guerra... um contra o outro, mas, precisamos de uma trégua!

— Eu sei disso. Realmente tudo isso merece mais do que nossa atenção.

— Se aquela pessoa que se encontra deitado ali, for realmente Victor Nabuco, meu neto, o que de fato eu vi naquela autópsia?

— Eu sei! Eu sei! Também não paro de pensar nisso. Eu li o laudo também! Esqueceu? O morto ali era meu filho... por mais que o quisesse morto, era meu filho, caralho!

— Então... até sair o DNA toda cautela é imprescindível. Teodoro, já foi para o cemitério confirmar a versão da pessoa que se diz meu neto?

— Falando no diabo...

Adriano, mostra o nome TEODORO aparecendo na tela do Iphone.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro